Destaques do livro de: Primeiro dos Reis | Leitura da Bíblia: 1 Reis

Destaques da leitura da Bíblia: 1 Reis | textos explicado e lições práticas


REIS, LIVROS DOS


Livros das Escrituras Sagradas que narram a história de Israel, desde os últimos dias do Rei Davi até a libertação do Rei Joaquim da prisão em Babilônia.
Os dois livros dos Reis constituíam originalmente um só rolo, chamado “Reis” (hebr.: Mela•khím), e, na Bíblia em hebraico da atualidade, ainda são contados como um só livro, o quarto na seção conhecida como Profetas Anteriores. Na Septuaginta grega, os Livros dos Reis foram chamados de Terceiro e Quarto Reinos, tendo os Livros de Samuel sido chamados de Primeiro e Segundo Reinos. Na Vulgata latina, estes livros eram juntos conhecidos como os quatro livros dos Reis, porque Jerônimo preferiu o nome Regum (Reis), em harmonia com o título hebraico, à tradução literal do título da Septuaginta, Regnorum (Reinos). A divisão em dois livros, na Septuaginta, tornou-se prática porque a tradução para o grego, com vogais, exigia quase que o dobro do espaço do hebraico, em que não se empregavam vogais até a segunda metade do primeiro milênio da Era Comum. A divisão entre Segundo Samuel e Primeiro Reis nem sempre tem sido feita no mesmo lugar nas versões gregas. Luciano, de sua parte, em sua recensão da Septuaginta, fez essa divisão de modo que Primeiro Reis começasse com o que é 1 Reis 2:12 em nossas Bíblias atuais.

DESTAQUES DE PRIMEIRO REIS


Resumo conciso da história tanto do reino de Judá como do reino de Israel, desde os últimos dias de Davi até a morte de Jeosafá.
Originalmente, o primeiro livro dos Reis fazia parte de um só rolo junto com Segundo Reis.
Salomão é conhecido pela notável sabedoria no início de seu governo, mas acaba apostatando.
Natã, numa ação decisiva, frustra a tentativa de Adonias de se tornar rei de Israel; Salomão é entronizado. ( 1:5-2:12)
Quando Jeová lhe pergunta o que deseja, Salomão pede sabedoria; concede-se-lhe adicionalmente riquezas e glória. (3:5-15)
A sabedoria divinamente concedida se evidencia na maneira em que Salomão lida com o caso de duas prostitutas, ambas afirmando ser a mãe dum mesmo bebê do sexo masculino. (3:16-28)
O Rei Salomão e Israel sob seu governo prosperam; a sabedoria sem paralelo do rei fica mundialmente famosa. (4:1-34; 10:14-29)
Salomão constrói o templo de Jeová, e, mais tarde, um conjunto palacial; depois todos os anciãos de Israel se reúnem para a inauguração. (5:1-8:66)
Jeová santifica o templo, assegura Salomão da permanência da linhagem real, mas adverte contra a infidelidade. (9:1-9)
A rainha de Sabá vem ver pessoalmente a sabedoria e a prosperidade de Salomão. (10:1-13)
Na velhice, Salomão é influenciado por suas muitas esposas estrangeiras e vai atrás de deuses estrangeiros. (11:1-8)
A nação se divide em dois; institui-se a adoração de bezerros para impedir que os habitantes do reino setentrional subam a Jerusalém.
Devido à apostasia de Salomão, Jeová prediz a divisão da nação. (11:11-13)
Após a morte de Salomão, seu filho Roboão ameaça impor um jugo mais pesado ao povo; dez tribos se revoltam e fazem de Jeroboão rei. (12:1-20)
Jeroboão estabelece a adoração de bezerros de ouro no reino setentrional para impedir seus súditos de ir a Jerusalém para adorar e assim talvez passarem a desejar a reunificação do reino. (12:26-33)
O reino meridional, Judá, tem reis tanto bons como maus.
Roboão e Abijão, depois dele, permitem a detestável adoração falsa. (14:21-24; 15:1-3)
Asa, filho de Abijão, e seu filho Jeosafá, promovem ativamente a adoração verdadeira. (15:9-15; 22:41-43)
O reino setentrional, Israel, é maculado por lutas pelo poder, assassinatos e idolatria.
Nadabe, filho de Jeroboão, torna-se rei; Baasa o assassina e apodera-se do trono. (15:25-30)
Elá, filho de Baasa, sucede ao trono e é assassinado por Zinri; Zinri comete suicídio ao ver-se derrotado por Onri. (16:6-20)
A vitória de Onri leva a guerra civil; Onri finalmente triunfa, torna-se rei, e mais tarde constrói Samaria; seus pecados são ainda piores do que os de reis anteriores. (16:21-28)
Acabe torna-se rei e se casa com a filha de Etbaal, rei dos sidônios; ele introduz a adoração de Baal em Israel. (16:29-33)
Guerras entre Judá e Israel terminam em aliança.
Jeroboão trava guerras tanto contra Roboão como contra Abijão; Baasa luta contra Asa. (15:6, 7, 16-22)
Jeosafá faz aliança com Acabe. (22:1-4, 44)
Jeosafá e Acabe batalham juntos contra Ramote-Gileade; Acabe é morto. (22:29-40)
Atividade profética em Israel e Judá.
Aijá prediz que dez tribos serão tiradas da casa de Davi; mais tarde, ele proclama o julgamento de Jeová contra Jeroboão. (11:29-39; 14:7-16)
Semaías transmite a palavra de Jeová de que Roboão e seus súditos não devem lutar contra as dez tribos que se rebelaram. (12:22-24)
Um homem de Deus anuncia o julgamento de Jeová contra o altar para a adoração do bezerro em Betel. (13:1-3)
Jeú, filho de Hanani, pronuncia o julgamento de Jeová contra Baasa. (16:1-4)
Elias prediz uma longa seca em Israel; durante a seca, ele aumenta milagrosamente o suprimento de alimentos duma viúva e ressuscita o filho dela. (17:1-24)
Elias propõe uma prova no monte Carmelo para determinar quem é o Deus verdadeiro; quando Jeová é provado verdadeiro, os profetas de Baal são mortos; Elias foge para não ser morto por Jezabel, esposa de Acabe, mas Jeová envia Elias para ungir Hazael, Jeú e Eliseu. (18:17-19:21)
Micaías prediz a derrota de Acabe em batalha. (22:13-28)

SEMANA DE 22 DE JUNHO: Leitura da Bíblia: 1 Reis 1-2


(1 REIS 1:1)

“Ora, o Rei Davi era idoso, avançado em dias; e cobriam-no com vestes, mas não se aquecia.”

*** it-1 p. 22 Abisague ***
Abisague
Jovem virgem da cidade de Suném, ao N de Jezreel e do monte Gilboa, no território de Issacar. (Jos 19:17-23) Ela era “extremamente bela”, e foi escolhida pelos servos de Davi para se tornar a enfermeira e companheira do rei durante seus últimos dias. — 1Rs 1:1-4.
Davi tinha então cerca de setenta anos (2Sa 5:4, 5), e por estar debilitado, tinha pouco calor corporal. Abisague o servia durante o dia, sem dúvida alegrando o ambiente com seu viço e sua beleza juvenis, e, à noite, ela ‘deitava-se ao peito do rei’ para aquecê-lo, mas “o próprio rei não teve relações com ela”. Todavia, a atitude posteriormente manifestada por Salomão a respeito dela indica que Abisague era considerada como tendo a posição de esposa ou concubina de Davi. Como tal, segundo uma regra no antigo Oriente, ela se tornaria propriedade do herdeiro de Davi, por ocasião da morte dele.

(1 REIS 1:2)

“Disseram-lhe, pois, os seus servos: “Procure-se uma moça, uma virgem, para meu senhor, o rei, e ela terá de assistir diante do rei, tornando-se sua enfermeira; e terá de deitar-se ao teu seio, e meu senhor, o rei, certamente se aquecerá.””

*** it-1 p. 22 Abisague ***
Abisague
Jovem virgem da cidade de Suném, ao N de Jezreel e do monte Gilboa, no território de Issacar. (Jos 19:17-23) Ela era “extremamente bela”, e foi escolhida pelos servos de Davi para se tornar a enfermeira e companheira do rei durante seus últimos dias. — 1Rs 1:1-4.
Davi tinha então cerca de setenta anos (2Sa 5:4, 5), e por estar debilitado, tinha pouco calor corporal. Abisague o servia durante o dia, sem dúvida alegrando o ambiente com seu viço e sua beleza juvenis, e, à noite, ela ‘deitava-se ao peito do rei’ para aquecê-lo, mas “o próprio rei não teve relações com ela”. Todavia, a atitude posteriormente manifestada por Salomão a respeito dela indica que Abisague era considerada como tendo a posição de esposa ou concubina de Davi. Como tal, segundo uma regra no antigo Oriente, ela se tornaria propriedade do herdeiro de Davi, por ocasião da morte dele.

(1 REIS 1:3)

“E foram procurar uma moça bela em todo o território de Israel, e por fim acharam Abisague, a sunamita, e trouxeram-na então para dentro ao rei.”

*** it-1 p. 22 Abisague ***
Abisague
Jovem virgem da cidade de Suném, ao N de Jezreel e do monte Gilboa, no território de Issacar. (Jos 19:17-23) Ela era “extremamente bela”, e foi escolhida pelos servos de Davi para se tornar a enfermeira e companheira do rei durante seus últimos dias. — 1Rs 1:1-4.
Davi tinha então cerca de setenta anos (2Sa 5:4, 5), e por estar debilitado, tinha pouco calor corporal. Abisague o servia durante o dia, sem dúvida alegrando o ambiente com seu viço e sua beleza juvenis, e, à noite, ela ‘deitava-se ao peito do rei’ para aquecê-lo, mas “o próprio rei não teve relações com ela”. Todavia, a atitude posteriormente manifestada por Salomão a respeito dela indica que Abisague era considerada como tendo a posição de esposa ou concubina de Davi. Como tal, segundo uma regra no antigo Oriente, ela se tornaria propriedade do herdeiro de Davi, por ocasião da morte dele.

(1 REIS 1:4)

“E a moça era extremamente bela; e ela veio a ser a enfermeira do rei e servia-o, e o próprio rei não teve relações com ela.”

*** it-1 p. 22 Abisague ***
Abisague
Jovem virgem da cidade de Suném, ao N de Jezreel e do monte Gilboa, no território de Issacar. (Jos 19:17-23) Ela era “extremamente bela”, e foi escolhida pelos servos de Davi para se tornar a enfermeira e companheira do rei durante seus últimos dias. — 1Rs 1:1-4.
Davi tinha então cerca de setenta anos (2Sa 5:4, 5), e por estar debilitado, tinha pouco calor corporal. Abisague o servia durante o dia, sem dúvida alegrando o ambiente com seu viço e sua beleza juvenis, e, à noite, ela ‘deitava-se ao peito do rei’ para aquecê-lo, mas “o próprio rei não teve relações com ela”. Todavia, a atitude posteriormente manifestada por Salomão a respeito dela indica que Abisague era considerada como tendo a posição de esposa ou concubina de Davi. Como tal, segundo uma regra no antigo Oriente, ela se tornaria propriedade do herdeiro de Davi, por ocasião da morte dele.

(1 REIS 1:5)

“Entrementes se erguia Adonias, filho de Hagite, dizendo: “Eu é que reinarei!” E ele passou a mandar fazer para si um carro, com cavaleiros e cinqüenta homens correndo na sua frente.”

*** w05 1/7 p. 28 Destaques do livro de Primeiro dos Reis ***
1:5 — Por que Adonias tentou usurpar o trono, estando Davi ainda vivo? A Bíblia não responde. No entanto, parece razoável concluir que, visto que os irmãos mais velhos de Adonias — Amnom, Absalão e provavelmente Quileabe — já estavam mortos e por ser o filho mais velho ainda vivo de Davi, Adonias pensou que tivesse direito ao trono. (2 Samuel 3:2-4; 13:28, 29; 18:14-17) Por ter obtido o apoio de Joabe, o poderoso chefe do exército, e de Abiatar, o influente sumo sacerdote, Adonias talvez tenha ficado confiante de que seu plano daria certo. A Bíblia não revela se Adonias sabia que Davi tinha intenção de dar o trono a Salomão, mas ao providenciar um ‘sacrifício’ ele não convidou nem Salomão nem outras pessoas leais a Davi. (1 Reis 1:9, 10) Isso sugere que Adonias encarava Salomão como um rival.

(1 REIS 1:41)

“E Adonias e todos os convidados que estavam com ele chegaram a ouvi-lo quando eles mesmos acabaram de comer. Quando Joabe chegou a ouvir o som da buzina, disse imediatamente: “Que significa o alarido da vila em alvoroço?””

*** it-2 p. 222 Giom ***
Giom foi depois o lugar em que Salomão foi ungido rei, às ordens de Davi. O desfile ruidoso que se seguiu, quando as pessoas acompanhavam alegremente a Salomão de volta à cidade, embora não fosse visível desde a fonte chamada En-Rogel, uns 700 m distante de Giom, podia facilmente ser ouvido pelo presunçoso Adonias e seus convivas, enquanto se banqueteavam em En-Rogel. — 1Rs 1:9, 10, 33-41.

*** it-2 p. 524 Jerusalém ***
A distância entre os dois pontos era suficientemente curta (c. 700 m) para Adonias e seus co-conspiradores ouvirem o ruído da buzina e das celebrações em Giom. — 1Rs 1:5-9, 32-41.

(1 REIS 1:52)

“A isto disse Salomão: “Se ele se tornar um homem valente, não cairá nem sequer um cabelo seu por terra; mas, se se achar nele o que é mau, então terá de morrer.””

*** it-1 p. 387 Cabelo ***
‘Nenhum cabelo de sua cabeça perecerá (ou cairá)’ é uma declaração que garante plena e completa proteção e segurança. (Lu 21:18; 1Sa 14:45; 2Sa 14:11; 1Rs 1:52; At 27:34)

(1 REIS 2:10)

“Davi deitou-se então com os seus antepassados e foi enterrado na Cidade de Davi.”

*** it-1 p. 818 Enterro, lugares de sepultamento ***
Todavia, a freqüente expressão ‘deitar-se, ou ser enterrado, com os antepassados’ não necessariamente subentende compartilhar a mesma sepultura, porque esta frase é usada a respeito de homens que claramente não foram enterrados no mesmo lugar que seus antepassados. (Gên 15:15; De 31:16; 32:50; 1Rs 2:10; At 13:36) Portanto, deve referir-se a sua entrada comum no Seol (Hades), a sepultura comum da humanidade.

*** it-1 p. 820 Enterro, lugares de sepultamento ***
Primeiro Reis 2:10 diz que Davi foi enterrado “na Cidade de Davi”, e, pelo visto, este tornou-se o lugar costumeiro de sepultamento de reis posteriores de Judá. Doze dos 20 reis que se seguiram a Davi são mencionados diretamente como sepultados na Cidade de Davi, embora nem todos fossem colocados “nas sepulturas dos reis” — Jeorão, Joás (Jeoás) e Acaz sendo mencionados especificamente como não enterrados ali. (2Cr 21:16, 20; 24:24, 25; 28:27) Em vez de tratar-se de um só túmulo comum, com muitas câmaras, as “sepulturas dos reis” talvez fosse uma área específica dentro da Cidade de Davi, onde se encontravam os túmulos memoriais dos reis. O Rei Asa foi sepultado na “grandiosa sepultura que escavara para si na Cidade de Davi” (2Cr 16:14), e de Ezequias se diz que foi enterrado “na subida às sepulturas dos filhos de Davi”. (2Cr 32:33) O leproso Rei Uzias foi enterrado “com os seus antepassados, mas no campo de inumação pertencente aos reis, porque disseram: ‘Ele é leproso.’” Isto parece indicar o sepultamento do seu infeccionado corpo no solo, em vez de num túmulo escavado na rocha. — 2Cr 26:23.

(1 REIS 2:15)

“E ele continuou: “Tu mesma bem sabes que o reinado ia tornar-se meu e que foi em mim que todo o Israel fixou a sua face para eu me tornar rei; mas o reinado mudou de rumo e veio a ser de meu irmão, porque era da parte de Jeová que se tornou seu.”

*** it-1 p. 53 Adonias ***
No entanto, depois da morte de Davi, Adonias acercou-se de Bate-Seba e a induziu a agir como sua agente perante Salomão, para solicitar por esposa a Abisague, a jovem enfermeira e companheira de Davi. A declaração de Adonias, de que “o reinado ia tornar-se meu e que foi em mim que todo o Israel fixou a sua face para eu me tornar rei”, indica que ele achava ter sido privado do seu direito, muito embora professasse reconhecer a mão de Deus neste assunto. (1Rs 2:13-21) Embora a sua solicitação talvez se baseasse inteiramente no desejo de obter alguma compensação pela perda do reino, sugeria fortemente que as chamas da ambição continuavam acesas em Adonias, visto que, segundo uma regra no antigo Oriente, as esposas e as concubinas dum rei só se tornariam as do seu sucessor legal. (Compare isso com 2Sa 3:7; 16:21.) Salomão encarou assim tal solicitação, feita mediante sua mãe, e ordenou a morte de Adonias, ordem que prontamente foi executada por Benaia. — 1Rs 2:22-25.

(1 REIS 2:17)

“E ele prosseguiu, dizendo: “Por favor, dize a Salomão, o rei, (pois ele não fará a tua face voltar atrás,) que me dê Abisague, a sunamita, por esposa.””

*** w05 1/7 pp. 28-29 Destaques do livro de Primeiro dos Reis ***
1:49-53; 2:13-25 — Por que Salomão mandou que Adonias fosse morto depois de tê-lo perdoado? Apesar de Bate-Seba não ter reconhecido isso, Salomão percebeu o verdadeiro motivo por trás do pedido de Adonias, feito por meio dela, para dar-lhe Abisague como esposa. Embora Davi não tenha tido relações com ela, a linda Abisague era considerada sua concubina e, segundo os costumes da época, ela seria propriedade apenas do herdeiro legal de Davi. Adonias talvez achasse que, ao tomar Abisague por esposa, ele poderia tentar de novo empossar-se do trono. Ao interpretar o pedido de Adonias como um indício de que ainda tinha ambições ao trono, Salomão anulou o perdão.

*** it-1 p. 22 Abisague ***
O relato sobre Abisague vem logo antes do relato da tentativa de obtenção da coroa por parte de Adonias, aquele que provavelmente era o filho sobrevivente mais velho de Davi, e parece ter sido colocado ali para esclarecer a ação subseqüente de Adonias durante o reinado de Salomão. Após ascender ao trono, Salomão concedera a Adonias um perdão condicional. Depois, Adonias persuadiu a mãe de Salomão, Bate-Seba, a pedir a Salomão que lhe desse Abisague por esposa. Salomão, convicto de que a solicitação de Adonias não era somente devida à beleza de Abisague, mas, antes, indicava um esforço sutil de fortalecer as pretensões de Adonias ao trono, reagiu de forma irada, revogou o perdão concedido a Adonias e ordenou a morte dele. (1Rs 2:13-25)

*** it-1 p. 53 Adonias ***
No entanto, depois da morte de Davi, Adonias acercou-se de Bate-Seba e a induziu a agir como sua agente perante Salomão, para solicitar por esposa a Abisague, a jovem enfermeira e companheira de Davi. A declaração de Adonias, de que “o reinado ia tornar-se meu e que foi em mim que todo o Israel fixou a sua face para eu me tornar rei”, indica que ele achava ter sido privado do seu direito, muito embora professasse reconhecer a mão de Deus neste assunto. (1Rs 2:13-21) Embora a sua solicitação talvez se baseasse inteiramente no desejo de obter alguma compensação pela perda do reino, sugeria fortemente que as chamas da ambição continuavam acesas em Adonias, visto que, segundo uma regra no antigo Oriente, as esposas e as concubinas dum rei só se tornariam as do seu sucessor legal. (Compare isso com 2Sa 3:7; 16:21.) Salomão encarou assim tal solicitação, feita mediante sua mãe, e ordenou a morte de Adonias, ordem que prontamente foi executada por Benaia. — 1Rs 2:22-25.

(1 REIS 2:22)

“Então respondeu o Rei Salomão e disse à sua mãe: “E por que pedes Abisague, a sunamita, para Adonias? Pede também para ele o reinado (porque é meu irmão mais velho do que eu), sim, para ele, e para Abiatar, o sacerdote, e para Joabe, filho de Zeruia.””

*** it-1 p. 22 Abisague ***
O relato sobre Abisague vem logo antes do relato da tentativa de obtenção da coroa por parte de Adonias, aquele que provavelmente era o filho sobrevivente mais velho de Davi, e parece ter sido colocado ali para esclarecer a ação subseqüente de Adonias durante o reinado de Salomão. Após ascender ao trono, Salomão concedera a Adonias um perdão condicional. Depois, Adonias persuadiu a mãe de Salomão, Bate-Seba, a pedir a Salomão que lhe desse Abisague por esposa. Salomão, convicto de que a solicitação de Adonias não era somente devida à beleza de Abisague, mas, antes, indicava um esforço sutil de fortalecer as pretensões de Adonias ao trono, reagiu de forma irada, revogou o perdão concedido a Adonias e ordenou a morte dele. (1Rs 2:13-25)

*** it-1 p. 53 Adonias ***
Embora a sua solicitação talvez se baseasse inteiramente no desejo de obter alguma compensação pela perda do reino, sugeria fortemente que as chamas da ambição continuavam acesas em Adonias, visto que, segundo uma regra no antigo Oriente, as esposas e as concubinas dum rei só se tornariam as do seu sucessor legal. (Compare isso com 2Sa 3:7; 16:21.) Salomão encarou assim tal solicitação, feita mediante sua mãe, e ordenou a morte de Adonias, ordem que prontamente foi executada por Benaia. — 1Rs 2:22-25.

*** it-1 p. 538 Concubina ***
Depois que o Rei Salomão foi entronizado, Adonias, irmão mais velho de Salomão, que já havia tentado conseguir o reinado, dirigiu-se à mãe de Salomão, Bate-Seba, dizendo: “Tu mesma bem sabes que o reinado ia tornar-se meu”, e então pediu que ela solicitasse a Salomão Abisague, a sunamita, que parece ter sido encarada como esposa ou concubina de Davi. Salomão respondeu irado: “Pede também para ele o reinado”, e então ordenou que Adonias fosse morto, indicando que encarava a solicitação de Adonias como esforço para conseguir o reino. — 1Rs 1:5-7; 2:13-25.

(1 REIS 2:26)

“E a Abiatar, o sacerdote, o rei disse: “Vai para Anatote, para os teus campos! Pois mereces a morte; mas neste dia não te entregarei à morte, porque carregaste a arca do Soberano Senhor Jeová diante de Davi, meu pai, e porque foste atribulado durante todo o tempo que meu pai foi atribulado.””

*** it-1 pp. 17-18 Abiatar ***
Em vista da sua atuação fiel em suportar muitas dificuldades na companhia de Davi, durante o tempo em que este era fugitivo de Saul, e, novamente, durante a rebelião de Absalão, e considerando-se que gozava da confiança, da amizade e do favor de Davi durante cerca de quatro décadas, é surpreendente verificar que Abiatar se ligou a outro filho de Davi, Adonias, numa conspiração posterior pelo trono. Embora tal trama também tivesse o apoio de Joabe, chefe do exército, ela falhou; Salomão foi designado rei, o sacerdote leal, Zadoque, realizando a unção, segundo as instruções de Davi. (1Rs 1:7, 32-40) Jonatã, filho de Abiatar, que previamente servira como correio de novas para Davi durante a insurreição de Absalão, agora foi avisar Adonias da frustração da trama. O Rei Salomão não tomou medidas imediatas contra Abiatar, mas, quando a evidência indicava que a trama ainda estava latente, ordenou a morte de Adonias e de Joabe, e baniu o sacerdote Abiatar de Jerusalém, dizendo: “Vai para Anatote, para os teus campos! Pois mereces a morte; mas neste dia não te entregarei à morte, porque carregaste a arca do Soberano Senhor Jeová diante de Davi, meu pai, e porque foste atribulado durante todo o tempo que meu pai foi atribulado.” (1Rs 2:26)

*** it-1 p. 18 Abiatar ***
No entanto, 1 Reis 2:26 mostra que Salomão enviou Abiatar para os seus campos em Anatote, e, embora Anatote não fosse longe de Gibeão, a ordem de Salomão indica que Abiatar estava sendo removido de qualquer participação ativa no sacerdócio.

*** it-1 p. 128 Anatote ***
Foi para Anatote que Salomão baniu Abiatar, assim pondo fim à linhagem de sumos sacerdotes da casa de Eli. (1Rs 2:26)

(1 REIS 2:27)

“Portanto, Salomão expulsou a Abiatar do serviço de sacerdote de Jeová, para cumprir a palavra de Jeová, que ele havia falado contra a casa de Eli, em Silo.”

*** it-1 p. 18 Abiatar ***
Zadoque foi então designado para substituir Abiatar em sua posição sacerdotal, e, com isto, o cargo de sumo sacerdote passou de novo para a linhagem de Eleazar, filho de Arão; e a linhagem sacerdotal da casa de Eli terminou completamente, em cumprimento da profecia de 1 Samuel 2:31. — 1Rs 2:27; 1Sa 3:12-14.

(1 REIS 2:34)

“Então subiu Benaia, filho de Jeoiada, e lançou-se sobre ele e entregou-o à morte; e ele foi enterrado em sua própria casa, no ermo.”

*** it-1 p. 819 Enterro, lugares de sepultamento ***
O lugar talvez fosse perto da casa da pessoa, possivelmente num jardim (1Sa 25:1; 1Rs 2:34; 2Rs 21:25, 26); a expressão “na sua casa” não significa dentro do prédio, conforme mostra a comparação de 2 Crônicas 33:20 com 2 Reis 21:18.

(1 REIS 2:39)

“E sucedeu, ao fim de três anos, que dois escravos de Simei puseram-se a fugir para Aquis, filho de Maacá, rei de Gate; e pessoas vieram contar isso a Simei, dizendo: “Eis que os teus escravos estão em Gate.””

*** it-2 p. 182 Gate ***
Durante o reinado de Davi, Gate e suas aldeias dependentes passaram para mãos israelitas. (1Cr 18:1) Alguns homens de Gate tornaram-se apoiadores leais de Davi, e quando Davi fugiu de Absalão, havia 600 geteus entre os que o acompanhavam. (2Sa 15:18) Mas, durante o domínio de Salomão, Aquis ainda é mencionado como rei de Gate. (1Rs 2:39-41) Evidentemente, Aquis era príncipe vassalo, e não rei no sentido costumeiro. (Veja SENHORES DO EIXO.) Roboão, sucessor de Salomão, reconstruiu e fortificou Gate. — 2Cr 11:5-8.

SEMANA DE 29 DE JUNHO: Leitura da Bíblia: 1 Reis 3-6


(1 REIS 3:1)

“E Salomão passou a formar uma aliança matrimonial com Faraó, o rei do Egito, e a tomar a filha de Faraó e a trazê-la à Cidade de Davi, até que acabou de construir a sua própria casa e a casa de Jeová, bem como a muralha de Jerusalém, em toda a volta.”

*** w11 15/12 p. 10 pars. 12-13 Ele serve de bom exemplo ou de alerta? ***
Ele fez “uma aliança matrimonial com Faraó, o rei do Egito, e [tomou] a filha de Faraó e a [trouxe] à Cidade de Davi”. (1 Reis 3:1) Será que essa mulher egípcia adotou a adoração verdadeira, como fez Rute? Nada indica que ela o tenha feito. Em vez disso, com o tempo Salomão construiu uma casa para ela (e talvez para as serviçais egípcias dela) fora da Cidade de Davi. Por quê? Segundo as Escrituras, ele fez isso porque não era apropriado que uma praticante da religião falsa morasse perto da arca do pacto. — 2 Crô. 8:11.
13 Salomão talvez tenha visto vantagens políticas em se casar com uma princesa egípcia, mas poderia justificar isso? Muito antes, Deus proibira o casamento com cananeus pagãos, até mesmo alistando alguns desses povos. (Êxo. 34:11-16) Será que Salomão raciocinou que o Egito não era uma dessas nações alistadas? Mesmo que pensasse assim, seria válido esse raciocínio? Na verdade, esse proceder não levou em conta o claro risco que Jeová havia mencionado — o de um israelita ser desviado da adoração verdadeira para a falsa. — Leia Deuteronômio 7:1-4.

(1 REIS 3:9)

“E tens de dar ao teu servo um coração obediente para julgar teu povo, para discernir entre o que é bom e o que é mau; pois, quem pode julgar este difícil povo teu?””

*** w07 15/6 p. 27 par. 6 Jeová preza muito a nossa obediência ***
6 O que nos ajuda a ser obedientes? É apropriado que cada um de nós peça a Deus “um coração obediente”, como fez o Rei Salomão. Ele pediu isso para poder “discernir entre o que é bom e o que é mau”, a fim de julgar o seu povo. (1 Reis 3:9) Temos de ter “um coração obediente” para discernirmos entre o bem e o mal num mundo dominado pelo espírito de desobediência. Deus nos provê a Bíblia e publicações relacionadas, reuniões cristãs e anciãos interessados no nosso bem-estar — tudo isso para que cultivemos “um coração obediente”. Estamos aproveitando bem essas amorosas provisões?

*** w98 15/7 pp. 29-31 É o seu um “coração obediente”? ***
É o seu um “coração obediente”?
QUANDO se tornou rei do antigo Israel, Salomão não se sentiu adequado para o cargo. Portanto, pediu sabedoria e conhecimento a Deus. (2 Crônicas 1:10) Ele também orou: “Tens de dar ao teu servo um coração obediente para julgar teu povo.” (1 Reis 3:9) Se tivesse um “coração obediente”, Salomão seguiria leis e princípios divinos, e receberia as bênçãos de Jeová.
Um coração obediente não é um fardo, mas uma fonte de alegria. O apóstolo João escreveu: “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos; contudo, os seus mandamentos não são pesados.” (1 João 5:3) Sem dúvida, devemos obedecer a Deus. Afinal, Jeová é o nosso Grandioso Criador. A ele pertencem a Terra e tudo o que há nela, incluindo toda a prata e todo o ouro. De modo que, na verdade, não podemos dar nada a Deus em sentido material, embora ele permita que usemos nossos recursos financeiros para expressar amor por ele. (1 Crônicas 29:14) Jeová espera que nós o amemos e humildemente andemos com ele, fazendo sua vontade. — Miquéias 6:8.
Quando perguntaram a Jesus Cristo qual era o maior mandamento da Lei, ele disse: “Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente. Este é o maior e primeiro mandamento.” (Mateus 22:36-38) Um modo de expressar esse amor é obedecer a Deus. Portanto, cada um de nós deve orar para que Jeová lhe dê um coração obediente.
Eles tinham um coração obediente
A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que tinham um coração obediente. Por exemplo, Jeová mandou que Noé construísse uma grande arca para a preservação de vidas. Essa era uma tarefa enorme que durou uns 40 ou 50 anos. Mesmo com todas as ferramentas elétricas modernas e outros equipamentos hoje disponíveis, seria uma façanha de engenharia construir uma enorme estrutura igual a essa que pudesse flutuar. Além disso, Noé tinha de avisar as pessoas, que sem dúvida zombavam dele e o ridicularizavam. Mas ele obedeceu nos mínimos detalhes. A Bíblia diz: “Fez exatamente assim.” (Gênesis 6:9, 22; 2 Pedro 2:5) Noé demonstrou amor a Jeová obedecendo fielmente a ele durante muitos anos. Que exemplo excelente para todos nós!
Lembre-se também do patriarca Abraão. Deus lhe disse que deveria se mudar da próspera Ur dos Caldeus para uma terra desconhecida. Abraão obedeceu sem questionar. (Hebreus 11:8) Pelo resto da vida, ele e sua família moraram em tendas. Depois de muitos anos vivendo como residente forasteiro na terra, Jeová o abençoou, bem como sua esposa obediente, Sara, concedendo-lhes um filho, chamado Isaque. Como Abraão, então com 100 anos, deve ter amado esse filho da sua velhice! Alguns anos depois, Jeová pediu que Abraão sacrificasse Isaque como oferta queimada. (Gênesis 22:1, 2) A simples idéia de fazer isso deve ter afligido Abraão. Contudo, ele obedeceu porque amava a Jeová e tinha fé que a semente prometida viria através de Isaque, mesmo que Deus tivesse de levantá-lo dos mortos. (Hebreus 11:17-19) Quando Abraão estava para matar seu filho, porém, Jeová o impediu e disse: “Agora sei deveras que temes a Deus, visto que não me negaste o teu filho, teu único.” (Gênesis 22:12) Devido à sua obediência, Abraão, um homem temente a Deus, veio a ser conhecido como “amigo de Jeová”. — Tiago 2:23.
Jesus Cristo é o nosso melhor exemplo de obediência. Durante sua existência pré-humana, ele se alegrou de prestar serviço obediente ao seu Pai no céu. (Provérbios 8:22-31) Como humano, Jesus obedeceu a Jeová em tudo; sempre gostou de fazer a vontade Dele. (Salmo 40:8; Hebreus 10:9) De modo que Jesus podia corretamente dizer: “Não faço nada de minha própria iniciativa; mas assim como o Pai me ensinou, estas coisas eu falo. E aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou só, porque faço sempre as coisas que lhe agradam.” (João 8:28, 29) Por fim, para vindicar a soberania de Jeová e resgatar a humanidade obediente, Jesus voluntariamente entregou sua vida, sofrendo a morte mais humilhante e dolorosa. De fato, “quando se achou na feição de homem, humilhou-se e tornou-se obediente até à morte, sim, morte numa estaca de tortura”. (Filipenses 2:8) Que ótimo exemplo de manifestar um coração obediente!
Não basta obediência parcial
Nem todos os que afirmam ser obedientes a Deus realmente o são. Veja o caso do Rei Saul, do antigo Israel. Deus o instruiu a aniquilar os perversos amalequitas. (1 Samuel 15:1-3) Embora Saul os destruísse como nação, ele poupou seu rei e preservou parte das ovelhas e do gado. Samuel perguntou: “Por que é que não obedeceste à voz de Jeová?” Em resposta, Saul disse: “Mas eu obedeci à voz de Jeová . . . O povo [de Israel tomou] do despojo ovelhas e gado vacum, os mais excelentes deles . . . , para sacrificar a Jeová.” Destacando a necessidade de obediência total, Samuel replicou: “Tem Jeová tanto agrado em ofertas queimadas e em sacrifícios como em que se obedeça à voz de Jeová? Eis que obedecer é melhor do que um sacrifício, prestar atenção é melhor do que a gordura de carneiros; pois a rebeldia é igual ao pecado da adivinhação, e avançar presunçosamente é igual ao uso de poder mágico e terafins. Visto que rejeitaste a palavra de Jeová, ele concordemente rejeita que sejas rei.” (1 Samuel 15:17-23) Como Saul saiu perdendo por não ter um coração obediente!
Até mesmo o sábio Rei Salomão, que orara pedindo um coração obediente, não continuou a obedecer a Jeová. Contrário à vontade divina, ele casou-se com mulheres estrangeiras que o fizeram pecar contra Deus. (Neemias 13:23, 26) Salomão perdeu o favor divino porque não continuou a ter um coração obediente. Um bom aviso para nós.
Isso não quer dizer que Jeová exija perfeição de seus servos humanos. Ele “lembra-se de que somos pó”. (Salmo 103:14) Com certeza, todos nós cometeremos erros de vez em quando, mas Deus pode ver se, no coração, desejamos agradá-lo. (2 Crônicas 16:9) Se errarmos devido à imperfeição humana, mas nos arrependermos, poderemos pedir perdão com base no sacrifício resgatador de Cristo, com a confiança de que Jeová “perdoará amplamente”. (Isaías 55:7; 1 João 2:1, 2) Talvez seja necessária também a ajuda de amorosos anciãos cristãos para que nos recuperemos espiritualmente e tenhamos uma fé sã e um coração obediente. — Tito 2:2; Tiago 5:13-15.
Sua obediência é total?
Como servos de Jeová, a maioria de nós sem dúvida acha que tem um coração obediente. Talvez raciocinemos: Não estou participando na obra de pregação do Reino? Não permaneço fiel quando surgem grandes questões, como a da neutralidade? E não assisto regularmente às reuniões cristãs, conforme o apóstolo Paulo incentivou? (Mateus 24:14; 28:19, 20; João 17:16; Hebreus 10:24, 25) De fato, no geral o povo de Jeová demonstra obediência de coração nessas questões importantes.
Mas que dizer da nossa conduta nos assuntos cotidianos, em questões aparentemente pequenas? Jesus declarou: “Quem é fiel no mínimo, é também fiel no muito, e quem é injusto no mínimo, é também injusto no muito.” (Lucas 16:10) Cada um de nós deveria, portanto, se perguntar: Tenho um coração obediente em coisas pequenas ou em assuntos dos quais outros talvez nem saibam?
O salmista mencionou que mesmo dentro de casa, onde outros não o podiam ver, ele ‘andava na integridade do seu coração’. (Salmo 101:2) Sentado em casa, você talvez ligue o televisor para ver um filme. Nessa ocasião, sua obediência pode ser provada. O filme talvez se torne imoral. Continuará a vê-lo, racionalizando que hoje em dia os filmes são assim mesmo? Ou será que seu coração obediente o moverá a seguir a ordem bíblica de ‘nem mesmo mencionar a fornicação e a impureza’? (Efésios 5:3-5) Desligará a TV, mesmo que o enredo seja interessante? Ou, se um programa se tornar violento, mudará de canal? “O próprio Jeová examina tanto o justo como o iníquo”, cantou o salmista, “e Sua alma certamente odeia a quem ama a violência”. — Salmo 11:5.
Um coração obediente traz bênçãos
Naturalmente, há muitos aspectos da vida em que seria bom se nos examinássemos para ver se de fato obedecemos a Deus de coração. Nosso amor a Jeová deve mover-nos a agradá-lo e a fazer o que ele nos diz em sua Palavra, a Bíblia. Um coração obediente nos ajudará a manter uma boa relação com Jeová. De fato, se formos plenamente obedientes, ‘as declarações da nossa boca e a meditação do nosso coração serão agradáveis diante de Jeová’. — Salmo 19:14.
Jeová nos ensina a obediência para o nosso próprio bem, porque nos ama. E nós nos beneficiamos muito por prestar atenção de todo o coração ao ensino divino. (Isaías 48:17, 18) Portanto, aceitemos alegremente a ajuda que nosso Pai celestial nos fornece através de sua Palavra, seu espírito e sua organização. Somos tão bem ensinados que é como se ouvíssemos uma voz atrás de nós dizendo: “Este é o caminho. Andai nele.” (Isaías 30:21) À medida que Jeová nos ensina através da Bíblia, das publicações cristãs e das reuniões congregacionais, prestemos atenção, apliquemos o que aprendemos e sejamos “obedientes em todas as coisas”. — 2 Coríntios 2:9.
Um coração obediente resultará em grande alegria e muitas bênçãos, além de paz mental, por sabermos que estamos agradando a Jeová Deus e alegrando seu coração. (Provérbios 27:11) Um coração obediente nos protegerá quando formos tentados a fazer o que é errado. Assim, por certo, devemos obedecer ao nosso Pai celestial e orar: ‘Dá ao teu servo um coração obediente.’

(1 REIS 4:2)

“E estes eram os príncipes que ele tinha: Azarias, filho de Zadoque, o sacerdote;”

*** it-1 p. 282 Azarias ***
4. Um dos príncipes de Salomão. (1Rs 4:2) Ele é chamado de filho do sacerdote Zadoque; pode ter sido o irmão de Aimaás. — 1Cr 6:8.

(1 REIS 4:4)

“e Benaia, filho de Jeoiada, estava sobre o exército, e Zadoque e Abiatar eram sacerdotes;”

*** it-1 p. 18 Abiatar ***
Ao passo que mais adiante no registro, em 1 Reis 4:4, de novo se refere a “Zadoque e Abiatar” como sacerdotes no reinado de Salomão, é provável que Abiatar seja alistado somente de forma honorífica, ou num sentido histórico. Alguns peritos sugerem que Salomão, depois de remover Abiatar, então o designou para servir como auxiliar de Zadoque, e que, ao passo que um oficiava no monte Sião, onde se mantinha a Arca, o outro servia no tabernáculo, que continuava em Gibeão, antes da construção do templo. (Veja 1Cr 16:37-40.) No entanto, 1 Reis 2:26 mostra que Salomão enviou Abiatar para os seus campos em Anatote, e, embora Anatote não fosse longe de Gibeão, a ordem de Salomão indica que Abiatar estava sendo removido de qualquer participação ativa no sacerdócio.

(1 REIS 4:12)

“Baana, filho de Ailude, em Taanaque e em Megido, e em toda a Bete-Seã, que está ao lado de Zaretã, abaixo de Jezreel, desde Bete-Seã até Abel-Meolá, até a região de Jocmeão;”

*** it-2 p. 580 Jocmeão ***
2. Região que beirava o território sob a jurisdição de Baana, filho de Ailude, e um dos 12 prepostos de Salomão. (1Rs 4:12) Talvez se trate de Jocneão.

*** it-2 p. 580 Jocneão ***
Em 1 Reis 4:12, “Jocmeão” talvez seja erro de grafia de “Jocneão”.

(1 REIS 4:20)

“Judá e Israel eram muitos, em multidão, iguais aos grãos de areia junto ao mar, comendo e bebendo, e alegrando-se.”

*** w98 1/2 p. 12 par. 15 Jeová é um Deus de pactos ***
Na época do filho de Davi, Salomão, um terceiro aspecto do pacto abraâmico já se havia cumprido. “Judá e Israel eram muitos, em multidão, iguais aos grãos de areia junto ao mar, comendo e bebendo, e alegrando-se.” — 1 Reis 4:20.

*** w98 15/10 pp. 9-10 pars. 9-11 Jerusalém, “a cidade do grande Rei” ***
9 A nação de Israel usufruía paz enquanto dava apoio de todo o coração à adoração de Jeová, centralizada em Jerusalém. Descrevendo belamente esta situação, as Escrituras dizem: “Judá e Israel eram muitos, em multidão, iguais aos grãos de areia junto ao mar, comendo e bebendo, e alegrando-se. . . . E a própria paz veio a ser [de Salomão] em cada região dele, em toda a volta. E Judá e Israel continuaram a morar em segurança, cada um debaixo da sua própria videira e debaixo da sua própria figueira.” — 1 Reis 4:20, 24, 25.
10 Descobertas arqueológicas apóiam este relato sobre o reinado próspero de Salomão. O Professor Yohanan Aharoni, no seu livro The Archaeology of the Land of Israel (A Arqueologia da Terra de Israel), declara: “A riqueza que afluía à corte real de todas as direções e a prosperidade do comércio . . . produziram uma revolução rápida e notável em todos os aspectos da cultura material. . . . A mudança na cultura material . . . é discernível não somente em itens de luxo, mas também, em especial, na cerâmica. . . . A qualidade da louça de barro e seu cozimento melhoraram, ficando além de todo reconhecimento.”
11 De forma similar escreveu Jerry M. Landay: “Sob Salomão, a cultura material israelita progrediu mais em três décadas do que durante os duzentos anos precedentes. Encontramos em estratos salomônicos as ruínas de construções monumentais, de cidades grandes com muralhas maciças, a proliferação de bairros com agrupamentos bem-construídos de residências dos abastados, um salto significativo no progresso tecnológico do oleiro e dos seus processos manufatureiros. Encontramos, também, vestígios de artefatos representando artigos fabricados em lugares longínquos, sinais de vigorosos negócios e comércio internacionais.” — The House of David (A Casa de Davi).

*** gm cap. 4 p. 46 Pode-se crer no “Antigo Testamento”? ***
Outra Evidência em Apoio
18 De fato, muitas descobertas arqueológicas demonstram a exatidão histórica da Bíblia. Por exemplo, a Bíblia relata que, depois de o Rei Salomão ter assumido o reinado de seu pai, Davi, Israel usufruiu grande prosperidade. Lemos: “Judá e Israel eram muitos, em multidão, iguais aos grãos de areia junto ao mar, comendo e bebendo, e alegrando-se.” (1 Reis 4:20) Em apoio dessa declaração, lemos: “A evidência arqueológica revela que houve uma explosão populacional em Judá durante e depois do décimo século a.C., quando a paz e a prosperidade trazidas por Davi tornaram possível construir muitas cidades novas.”10

(1 REIS 4:21)

“Quanto a Salomão, mostrou ser o governante sobre todos os reinos, desde o Rio até a terra dos filisteus e até o termo do Egito. Traziam presentes e serviam a Salomão todos os dias da sua vida.”

*** gl p. 16 Israel nos dias de Davi e de Salomão ***
DEUS prometeu dar aos descendentes de Abrão a terra que ia “desde o rio do Egito até . . . o rio Eufrates”. (Gên 15:18; Êx 23:31; De 1:7, 8; 11:24) Depois que Josué entrou em Canaã, levou uns quatro séculos para que a Terra Prometida alcançasse essa extensão.
O Rei Davi derrotou o reino arameu de Zobá, que ia até o Eufrates no norte da Síria. Ao sul, as vitórias de Davi contra os filisteus estenderam as fronteiras de Israel até o Egito. — 2Sa 8:3; 1Cr 18:1-3; 20:4-8; 2Cr 9:26.
De modo que Salomão reinou “desde o Rio [Eufrates] até a terra dos filisteus e até o termo do Egito”, prefigurando o governo pacífico do Messias. (1Rs 4:21

(1 REIS 4:23)

“dez cabeças de gado vacum cevado e vinte cabeças de gado vacum de pasto, e cem ovelhas, além de alguns veados, e gazelas, e corços, e cucos cevados.”

*** it-1 p. 622 Cuco ***
Cuco
[hebr., plural: bar•bu•rím].
Na Bíblia, este nome ocorre apenas uma vez, em 1 Reis 4:23, onde a lista das provisões diárias de alimentos para a corte de Salomão inclui “cucos [bar•bu•rím]”. (BJ; NM) Ao passo que outras versões (Al, ALA, MC) rezam aqui “aves”, bar•bu•rím parece referir-se a um tipo específico de ave, em vez de simplesmente ser um termo geral. Embora alguns a tenham identificado com o capão, com a galinha d’angola ou com o ganso, o lexicógrafo W. Baumgartner (Hebräisches und Aramäisches Lexikon zum Alten Testament [Léxico Hebraico e Aramaico do Velho Testamento], Leiden, 1967, p. 147) sugere o “cuco”, e isto parece ser indicado pelo nome árabe desta ave, abu burbur.
Tanto o cuco comum (Cuculus canorus) como o cuco-rabilongo (Clamator glandarius) passam pela Palestina na sua migração para o N, chegando ali no começo de março. O cuco é uma ave de tamanho moderado, parecendo-se a um pequeno gavião, com bico ligeiramente curvo, afiado e pontudo. Os cucos costumam ter cor inconspícua, tal como cinza-claro, ou de marrom-claro a marrom-avermelhado, ou preta. As partes inferiores freqüentemente são esbranquiçadas, com estreitas listras pretas.
Ao passo que alguns consideram o cuco como ave um tanto pequena para ser usada no cardápio de Salomão, deve-se notar que mesmo pardais depenados eram antigamente vendidos nos mercados do Oriente Médio. (Mt 10:29) Além disso, esses cucos eram “cevados”, e sobre esses diz The American Cyclopædia (A Ciclopédia Americana): “No outono estão gordinhos e são muito apreciados como alimento; os antigos eram grandes apreciadores deles, e supunha-se que a carne deles tinha valiosas propriedades medicinais.” (1883, Vol. V, p. 557) Sabe-se que os romanos comiam cucos recheados, e diz-se que, até hoje, os cucos são considerados uma iguaria na Itália e na Grécia.
O cuco não come carniça, nem é ave de rapina, mas é valioso insetívoro. Era legalmente “puro” e próprio para uso na mesa real de Salomão. Embora “o cuco” esteja incluído na versão Almeida, revista e corrigida, entre as aves impuras, em Levítico 11:16 e em Deuteronômio 14:15, tal tradução (da palavra hebraica shá•hhaf) não é mais considerada aceitável. — Veja GAIVOTA.

(1 REIS 4:24)

“Pois mantinha tudo em sujeição deste lado do Rio, desde Tifsa até Gaza, sim, todos os reis deste lado do Rio; e a própria paz veio a ser sua em cada região dele, em toda a volta.”

*** it-1 p. 747 Éber ***
Em hebraico, a expressão para “além do Rio” (hebr.: ʽé•ver han•na•hár) é às vezes usada para se referir à região ao O do Eufrates. (Ne 2:7, 9; 3:7) Em 1 Reis 4:24, a mesma expressão hebraica é traduzida por “deste lado do Rio” (NM) ou “a oeste do rio Eufrates”. (BLH)

(1 REIS 4:25)

“E Judá e Israel continuaram a morar em segurança, cada um debaixo da sua própria videira e debaixo da sua própria figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão.”

*** w03 15/5 p. 24 Cada um se sentará debaixo da sua figueira ***
Cada um se sentará debaixo da sua figueira
É DIFÍCIL encontrar sombra no verão quente nas terras do Oriente Médio. Qualquer árvore que proteja contra os raios solares é muito bem-vinda, especialmente quando ela cresce perto de casa. A figueira, com as suas folhas grandes e largas e sua copa ampla, oferece uma sombra melhor do que quase qualquer outra árvore da região.
Segundo o livro Plants of the Bible (Plantas da Bíblia), “diz-se que a sombra [da figueira] é mais agradável e refrescante do que a de uma tenda”. As figueiras à beira de vinhedos, no Israel antigo, ofereciam aos vinhateiros lugares ideais para um breve descanso.
Ao fim de um dia longo e quente, os membros duma família podiam sentar-se debaixo da sua figueira e ter uma agradável associação. Além disso, a figueira recompensa o seu dono com abundantes frutos nutritivos. Portanto, desde o tempo do Rei Salomão, o fato de a pessoa se sentar debaixo da sua figueira significava paz, prosperidade e abundância. — 1 Reis 4:24, 25.

*** w98 15/10 pp. 9-10 pars. 9-11 Jerusalém, “a cidade do grande Rei” ***
9 A nação de Israel usufruía paz enquanto dava apoio de todo o coração à adoração de Jeová, centralizada em Jerusalém. Descrevendo belamente esta situação, as Escrituras dizem: “Judá e Israel eram muitos, em multidão, iguais aos grãos de areia junto ao mar, comendo e bebendo, e alegrando-se. . . . E a própria paz veio a ser [de Salomão] em cada região dele, em toda a volta. E Judá e Israel continuaram a morar em segurança, cada um debaixo da sua própria videira e debaixo da sua própria figueira.” — 1 Reis 4:20, 24, 25.
10 Descobertas arqueológicas apóiam este relato sobre o reinado próspero de Salomão. O Professor Yohanan Aharoni, no seu livro The Archaeology of the Land of Israel (A Arqueologia da Terra de Israel), declara: “A riqueza que afluía à corte real de todas as direções e a prosperidade do comércio . . . produziram uma revolução rápida e notável em todos os aspectos da cultura material. . . . A mudança na cultura material . . . é discernível não somente em itens de luxo, mas também, em especial, na cerâmica. . . . A qualidade da louça de barro e seu cozimento melhoraram, ficando além de todo reconhecimento.”
11 De forma similar escreveu Jerry M. Landay: “Sob Salomão, a cultura material israelita progrediu mais em três décadas do que durante os duzentos anos precedentes. Encontramos em estratos salomônicos as ruínas de construções monumentais, de cidades grandes com muralhas maciças, a proliferação de bairros com agrupamentos bem-construídos de residências dos abastados, um salto significativo no progresso tecnológico do oleiro e dos seus processos manufatureiros. Encontramos, também, vestígios de artefatos representando artigos fabricados em lugares longínquos, sinais de vigorosos negócios e comércio internacionais.” — The House of David (A Casa de Davi).

*** it-1 p. 653 O reinado de Salomão ***
[Fotos na página 653]
Durante o reinado de Salomão, Judá e Israel moravam em segurança — figurativamente, cada um debaixo da sua própria videira e da sua própria figueira. (1Rs 4:25)

*** it-2 p. 129 Figo ***
Uso Figurado e Profético. A figueira e a videira são mencionadas juntas em muitos textos, e as palavras de Jesus em Lucas 13:6 mostram que as figueiras muitas vezes eram plantadas em vinhedos. (2Rs 18:31; Jl 2:22) A expressão ‘sentar-se cada um debaixo da sua própria videira e figueira’ simbolizava condições pacíficas, prósperas e seguras. — 1Rs 4:25; Miq 4:4; Za 3:10.

(1 REIS 4:26)

“E Salomão veio a ter quarenta mil baias para cavalos, para os seus carros, e doze mil cavaleiros.”

*** it-1 p. 474 Cavalo ***
De Salomão Até o Retorno do Exílio. Entretanto, Salomão, filho e sucessor de Davi, começou a acumular milhares de cavalos. (1Rs 4:26 [aqui, “quarenta mil baias para cavalos”, segundo geralmente se crê, é erro de escriba, devendo ser “quatro mil”]; compare isso com 2Cr 9:25.)

(1 REIS 4:31)

“E ele era mais sábio do que qualquer outro homem, [mais] do que Etã, o ezraíta, e Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e veio a ter fama em todas as nações ao redor.”

*** it-1 p. 400 Calcol ***
Calcol
[Aperfeiçoado].
Alguém cuja sabedoria, embora grande, foi excedida pela do Rei Salomão (1Rs 4:31); possivelmente o mesmo que o descendente de Judá por meio de Zerá. — 1Cr 2:4, 6.

*** it-2 p. 57 Etã ***
1. Um de quatro homens, cuja sabedoria, embora grande, era superada pela de Salomão. (1Rs 4:31) Este Etã talvez fosse o escritor do Salmo 89, porque o cabeçalho identifica Etã, o ezraíta, como escritor. Em 1 Crônicas 2:6, Etã, Hemã, Calcol e Dara são todos chamados de filhos de Zerá, da tribo de Judá, e possivelmente são os mesmos homens mencionados em Primeiro Reis. Etã é chamado de pai de Azarias. — 1Cr 2:8; veja EZRAÍTA.

*** it-2 p. 97 Ezraíta ***
Ezraíta
[Nativo].
Designação aplicada a Etã (1Rs 4:31; Sal 89:cab.) e a Hemã (Sal 88:cab.), ambos famosos pela sua sabedoria. Etã e Hemã são identificados em 1 Crônicas 2:3-6 como descendentes de Judá através de Zerá. De modo que a designação “ezraíta” parece ser outra palavra para “zeraíta”. (Núm 26:20) O Targum de Jonatã interpreta “ezraíta” como “filho de Zerá”.

*** it-2 p. 763 Maol ***
Maol
[duma raiz que significa “dança; giro”; ou, possivelmente, duma raiz que significa “tocar flauta”].
Homem cujos filhos tinham grande sabedoria, mas não tão grande como a do Rei Salomão. (1Rs 4:31) Alguns acham que a designação “filhos de Maol” se refira a uma associação de músicos ou dançarinos. — Veja Sal 150:4, onde a mesma palavra hebraica é traduzida “dança de rodas”.

(1 REIS 4:34)

“E vinham de todos os povos para ouvir a sabedoria de Salomão, sim, de todos os reis da terra que tinham ouvido [falar] da sua sabedoria.”

*** it-1 p. 653 O reinado de Salomão ***
Até mesmo governantes de outras terras vinham para ouvir a sua sabedoria. (1Rs 4:34; 10:1)

(1 REIS 5:11)

“E Salomão, da sua parte, deu a Hirão vinte mil coros de trigo como mantimentos para os da sua casa e vinte coros de azeite batido. Era isto o que Salomão dava a Hirão de ano em ano.”

*** it-1 p. 285 Azeite (óleo) ***
Importante Mercadoria e Alimento. O azeite de oliva tornou-se mercadoria importante na Palestina, por causa da sua abundância ali. Anualmente, Salomão dava ao Rei Hirão, de Tiro, “vinte coros [4.400 l] de azeite batido”, como parte do pagamento dos materiais de construção do templo. (1Rs 5:10, 11)

(1 REIS 5:13)

“E o Rei Salomão fazia subir de todo o Israel os recrutados para trabalho forçado; e os recrutados para trabalho forçado somaram trinta mil homens.”

*** w05 15/2 p. 23 ‘Se for obrigado a prestar serviço’ ***
Quanto aos israelitas empregados em projetos de construção, 1 Reis 5:13, 14 diz: “O Rei Salomão fazia subir de todo o Israel os recrutados para trabalho forçado; e os recrutados para trabalho forçado somaram trinta mil homens. E ele os enviava ao Líbano em turnos de dez mil por mês. Continuavam por um mês no Líbano e por dois meses nos seus lares.” Certo erudito disse: “Não há dúvida de que reis israelitas e judeus usavam a corvéia como meio de garantir que tanto suas construções como o trabalho nas terras da Coroa fossem feitas por trabalhadores não remunerados.”

(1 REIS 5:16)

“além dos prepostos principescos de Salomão, que estavam sobre a obra, três mil e trezentos capatazes sobre o povo que se empenhava na obra.”

*** w05 1/12 p. 19 Destaques do livro de Segundo das Crônicas ***
2:18; 8:10 — Esses versículos mostram que o número de prepostos que serviam como encarregados e capatazes sobre os trabalhadores era de 3.600 mais 250, ao passo que 1 Reis 5:16; 9:23 mostra esse número como sendo de 3.300 mais 550. Por que essa diferença? A diferença parece estar na forma em que os prepostos eram classificados. Pode ser que Segundo das Crônicas diferencie os 3.600 prepostos não-israelitas e os 250 prepostos israelitas, ao passo que Primeiro dos Reis distingue os 3.300 capatazes dos 550 chefes de posição mais elevada. Nos dois casos, o número total dos que serviam como prepostos era de 3.850.

(1 REIS 6:1)

“E sucedeu no quadringentésimo octogésimo ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no quarto ano, no mês de zive, que é o segundo mês, depois de Salomão se ter tornado rei sobre Israel, que ele passou a construir a casa a Jeová.”

*** g 5/12 p. 17 A Bíblia — Um Livro de Profecias Exatas — Parte 1 ***
[Quadro na página 17]
CRONOMETRAGEM EXATA
Um exemplo do valor da cronometragem exata da Bíblia pode ser observado em 1 Reis 6:1, que fala do tempo em que o Rei Salomão começou a construir o templo em Jerusalém. Lemos: “No ano quatrocentos e oitenta [479 anos completos] depois que saíram da terra do Egito os filhos de Israel, no quarto ano do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de Zive, que é o segundo mês, começou-se a edificar a casa de Jeová.” — Versão Brasileira.
Segundo a cronologia bíblica, o quarto ano do reinado de Salomão corresponde a 1034 AEC. Contando 479 anos completos antes dessa data, chegamos a 1513 AEC como o ano do êxodo de Israel.

*** si p. 47 par. 5 Livro bíblico número 7 — Juízes ***
5 Que período abrange o livro de Juízes? Pode-se calcular isto tomando por base 1 Reis 6:1, que diz que Salomão começou a edificar a casa de Jeová no quarto ano de seu reinado, que era também o “quadringentésimo octogésimo ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito”. (“Quadringentésimo octogésimo” é um número ordinal que representa 479 anos inteiros.) Os conhecidos períodos incluídos nos 479 anos são: 40 anos no ermo, sob a liderança de Moisés (Deut. 8:2), 40 anos do reinado de Saul (Atos 13:21), 40 anos do reinado de Davi (2 Sam. 5:4, 5) e os 3 primeiros anos inteiros do reinado de Salomão. Subtraindo este total de 123 anos dos 479 anos, de 1 Reis 6:1, obtemos o resultado de 356 anos, que abrangem o período entre a entrada de Israel em Canaã e o início do reinado de Saul. Os eventos relatados no livro de Juízes, que ocorreram em grande parte desde a morte de Josué até o tempo de Samuel, abrangem cerca de 330 anos deste período de 356 anos.

*** it-1 p. 615 Cronologia ***
Foi no “quadringentésimo octogésimo ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito”, no quarto ano do reinado de Salomão, que foi iniciada a construção do templo em Jerusalém. (1Rs 6:1) “Quadringentésimo octogésimo” é número ordinal, representando 479 anos inteiros, mais algum tempo adicional, neste caso, um mês. Contar 479 anos desde o Êxodo (em nisã de 1513 AEC) leva-nos a 1034 AEC, iniciando-se a construção do templo no segundo mês, zive (correspondendo a parte de abril e parte de maio). Visto ter sido este o quarto ano (outro número ordinal) do governo de Salomão, seu reinado começou três anos inteiros antes, em 1037 AEC. Seu governo de 40 anos evidentemente se estendeu de nisã de 1037 a nisã de 997 AEC, ocorrendo a divisão do reino neste último ano.

(1 REIS 6:18)

“E [a] madeira de cedro na casa, por dentro, tinha esculturas de ornamentos em forma de bagas e grinaldas de flores. Tudo era de cedro; não se via pedra.”

*** it-1 p. 301 Bagas ***
Os ornamentos em forma de bagas (hebr.: peqa•ʽím), que adornavam o mar de fundição e os painéis de cedro no interior do templo de Salomão talvez fossem redondos como o fruto da colocíntida. — 1Rs 6:18; 7:24; 2Cr 4:3.

(1 REIS 6:23)

“Além disso, fez no compartimento mais recôndito dois querubins de madeira de oleastro, cada um tendo a altura de dez côvados.”

*** it-1 p. 222 Árvore oleaginosa (oleastro) ***
A versão Almeida e a do Pontifício Instituto Bíblico mencionam madeira de oliveira em 1 Reis 6:23, e sugere-se que os querubins talvez fossem feitos de diversas peças juntadas, visto que o tronco curto da oliveira não fornece madeira de grande comprimento. Todavia, o fato de a oliveira ser mencionada como distinta da árvore oleaginosa (oleastro) em Neemias 8:15 parece excluir esta sugestão.

(1 REIS 6:38)

“e no décimo primeiro ano, no mês lunar de bul, isto é, no oitavo mês, a casa estava acabada no que se referia a todos os seus pormenores e todo o seu plano; de modo que levou sete anos para construí-la.”

*** it-1 p. 381 Bul ***
Depois do Êxodo do Egito, bul tornou-se o oitavo mês no calendário sagrado, e foi durante este mês que Salomão completou a construção do templo em Jerusalém. (1Rs 6:38) Jeroboão, fundador do separatista reino setentrional de Israel, arbitrariamente fez deste mês um mês festivo, como parte do seu plano de desviar a atenção do povo de Jerusalém e das festividades ali. — 1Rs 12:26, 31-33.

SEMANA DE 6 DE JULHO: Leitura da Bíblia: 1 Reis 7-8


(1 REIS 7:2)

“E ele passou a construir a Casa da Floresta do Líbano, sendo seu comprimento cem côvados, e sua largura cinqüenta côvados, e sua altura trinta côvados, sobre quatro fileiras de colunas de cedro; e havia barrotes de cedro sobre as colunas.”

*** it-1 p. 457 Casa da floresta do Líbano ***
A Casa da Floresta do Líbano tinha 100 côvados (44 m) de comprimento, 50 côvados (22 m) de largura e 30 côvados (13 m) de altura. Parece ter tido paredes de pedra (1Rs 7:9), tendo vigas de cedro, cujas extremidades estavam inseridas nas paredes e que eram adicionalmente apoiadas por quatro fileiras de colunas (“quatro”, no texto hebraico; “três” na Septuaginta grega). Acima das colunas havia, evidentemente, aposentos revestidos de cedro. Algumas reconstituições sugeridas desta casa apresentam três níveis de aposentos acima das colunas, e estes dão para um pátio aberto no meio do prédio.

*** it-1 p. 457 Casa da floresta do Líbano ***
Surge um problema quanto ao número de fileiras de colunas, já mencionadas. Pois o texto hebraico diz que havia quatro fileiras, e, mais tarde, menciona 45 colunas, e então diz: “Eram quinze por fileira.” (1Rs 7:2, 3) Alguns pensam que o texto se aplica neste caso aos aposentos em três níveis, 15 aposentos por fileira, e que pode ter havido um número maior de colunas colocadas nas quatro fileiras. Outros preferem a leitura da Septuaginta, de “três” fileiras de colunas. Diversas traduções alteram a versão do texto para que o número “quarenta e cinco” se refira às vigas, em vez de às colunas ou pilares eretos. — Veja ALA, NE, NAB, AT, AS.

*** it-1 p. 476 Cedro ***
“A Casa da Floresta do Líbano”, construída mais tarde, foi provavelmente chamada assim por causa das suas 45 colunas de cedro. (1Rs 7:2, 3)

(1 REIS 7:3)

“E estava forrada de madeira de cedro acima das traves que havia sobre as quarenta e cinco colunas. Eram quinze por fileira.”

*** it-1 p. 457 Casa da floresta do Líbano ***
A Casa da Floresta do Líbano tinha 100 côvados (44 m) de comprimento, 50 côvados (22 m) de largura e 30 côvados (13 m) de altura. Parece ter tido paredes de pedra (1Rs 7:9), tendo vigas de cedro, cujas extremidades estavam inseridas nas paredes e que eram adicionalmente apoiadas por quatro fileiras de colunas (“quatro”, no texto hebraico; “três” na Septuaginta grega). Acima das colunas havia, evidentemente, aposentos revestidos de cedro. Algumas reconstituições sugeridas desta casa apresentam três níveis de aposentos acima das colunas, e estes dão para um pátio aberto no meio do prédio.

*** it-1 p. 457 Casa da floresta do Líbano ***
Surge um problema quanto ao número de fileiras de colunas, já mencionadas. Pois o texto hebraico diz que havia quatro fileiras, e, mais tarde, menciona 45 colunas, e então diz: “Eram quinze por fileira.” (1Rs 7:2, 3) Alguns pensam que o texto se aplica neste caso aos aposentos em três níveis, 15 aposentos por fileira, e que pode ter havido um número maior de colunas colocadas nas quatro fileiras. Outros preferem a leitura da Septuaginta, de “três” fileiras de colunas. Diversas traduções alteram a versão do texto para que o número “quarenta e cinco” se refira às vigas, em vez de às colunas ou pilares eretos. — Veja ALA, NE, NAB, AT, AS.

(1 REIS 7:4)

“Quanto a janelas encaixilhadas, havia três fileiras, e havia uma abertura de iluminação defronte de [outra] abertura de iluminação, em três fileiras sobrepostas.”

*** it-1 p. 457 Casa da floresta do Líbano ***
Diz-se que os aposentos possuíam uma “abertura de iluminação defronte de outra abertura de iluminação, em três fileiras sobrepostas”. Isto parece significar que, voltadas para o pátio, havia aberturas ou grandes janelas que davam para as janelas correspondentes nos aposentos do lado oposto do pátio. Ou, possivelmente significa que em cada aposento havia uma janela que dava para o pátio, e uma que dava para o lado externo. As entradas (provavelmente os vãos de portas que davam para os aposentos e talvez entre eles) “formavam retângulo com a guarnição”. Assim, não tinham forma de arco, nem eram abobadadas. As janelas tinham formato similar. — 1Rs 7:2-5.

(1 REIS 7:5)

“E todas as entradas e as ombreiras formavam retângulo [com a] guarnição, e também a parte dianteira da abertura de iluminação defronte de [outra] abertura de iluminação, em três fileiras sobrepostas.”

*** it-1 p. 457 Casa da floresta do Líbano ***
Diz-se que os aposentos possuíam uma “abertura de iluminação defronte de outra abertura de iluminação, em três fileiras sobrepostas”. Isto parece significar que, voltadas para o pátio, havia aberturas ou grandes janelas que davam para as janelas correspondentes nos aposentos do lado oposto do pátio. Ou, possivelmente significa que em cada aposento havia uma janela que dava para o pátio, e uma que dava para o lado externo. As entradas (provavelmente os vãos de portas que davam para os aposentos e talvez entre eles) “formavam retângulo com a guarnição”. Assim, não tinham forma de arco, nem eram abobadadas. As janelas tinham formato similar. — 1Rs 7:2-5.

(1 REIS 7:9)

“Todas estas eram [de] pedras caras, segundo as medidas, lavradas, serradas com serras de pedra, por dentro e por fora, e desde o alicerce até à cumeeira, e fora, até o pátio grande.”

*** it-1 p. 457 Casa da floresta do Líbano ***
A Casa da Floresta do Líbano tinha 100 côvados (44 m) de comprimento, 50 côvados (22 m) de largura e 30 côvados (13 m) de altura. Parece ter tido paredes de pedra (1Rs 7:9), tendo vigas de cedro, cujas extremidades estavam inseridas nas paredes e que eram adicionalmente apoiadas por quatro fileiras de colunas (“quatro”, no texto hebraico; “três” na Septuaginta grega).

(1 REIS 7:13)

“E o Rei Salomão passou a mandar buscar Hirão, desde Tiro.”

*** it-2 p. 334 Hirão ***
2. O artesão perito que fez grande parte da mobília do templo de Salomão. Seu pai era tírio, mas a mãe era uma viúva “da tribo de Naftali” (1Rs 7:13, 14), “dos filhos de Dã”. (2Cr 2:13, 14) Esta aparente diferença é resolvida quando adotamos o conceito, segundo alguns peritos, de que ela nasceu na tribo de Dã, ficou viúva do primeiro marido da tribo de Naftali e depois se casou de novo com um tírio.
Hirão, rei de Tiro (N.° 1), enviou este Hirão para supervisionar a construção especial para Salomão, por causa da sua habilidade e experiência em trabalhar com materiais tais como ouro, prata, cobre, ferro, pedra e madeira. Hirão era também extraordinariamente perito em tingir, em gravar e em projetar todo tipo de dispositivos. Sem dúvida, desde a infância, parte deste treinamento técnico nas artes industriais daqueles tempos ele recebera do seu pai tírio, que era um consumado artífice em trabalhos de cobre. — 1Rs 7:13-45; 2Cr 2:13, 14; 4:11-16.

(1 REIS 7:14)

“Era filho duma mulher enviuvada da tribo de Naftali e seu pai tinha sido um homem de Tiro, que trabalhava em cobre; e estava cheio de sabedoria, e de entendimento, e de conhecimento para fazer todo tipo de obra de cobre. Por conseguinte, ele veio ter com o Rei Salomão e começou a fazer toda a sua obra.”

*** w05 1/12 p. 19 Destaques do livro de Segundo das Crônicas ***
2:14 — Por que a linhagem do artesão descrita nesse texto difere da encontrada em 1 Reis 7:14? O Primeiro dos Reis se refere à mãe do artesão como “mulher enviuvada da tribo de Naftali”, porque ela havia se casado com um homem daquela tribo. Mas ela era da tribo de Dã. Depois da morte de seu marido, casou-se com um homem de Tiro, e o artesão descendia desse casamento.

*** it-2 p. 334 Hirão ***
2. O artesão perito que fez grande parte da mobília do templo de Salomão. Seu pai era tírio, mas a mãe era uma viúva “da tribo de Naftali” (1Rs 7:13, 14), “dos filhos de Dã”. (2Cr 2:13, 14) Esta aparente diferença é resolvida quando adotamos o conceito, segundo alguns peritos, de que ela nasceu na tribo de Dã, ficou viúva do primeiro marido da tribo de Naftali e depois se casou de novo com um tírio.
Hirão, rei de Tiro (N.° 1), enviou este Hirão para supervisionar a construção especial para Salomão, por causa da sua habilidade e experiência em trabalhar com materiais tais como ouro, prata, cobre, ferro, pedra e madeira. Hirão era também extraordinariamente perito em tingir, em gravar e em projetar todo tipo de dispositivos. Sem dúvida, desde a infância, parte deste treinamento técnico nas artes industriais daqueles tempos ele recebera do seu pai tírio, que era um consumado artífice em trabalhos de cobre. — 1Rs 7:13-45; 2Cr 2:13, 14; 4:11-16.

(1 REIS 7:15)

“Ele fundiu então as duas colunas de cobre, dezoito côvados sendo a altura de cada coluna, e um cordão de doze côvados media a circunferência de cada uma das duas colunas.”

*** it-1 p. 430 Capitel ***
Capitel
A parte superior e a decoração de remate duma coluna dum edifício. Capitéis maciços encimavam Jaquim e Boaz, as colunas situadas na frente do templo de Salomão. (2Cr 3:15-17) Esses capitéis, e as colunas sobre as quais se assentavam, foram feitos sob a direção do artífice Hirão, por ocasião da construção do templo (1034-1027 AEC), e sobreviveram mais de 400 anos, até que Jerusalém foi saqueada pelos babilônios em 607 AEC. (2Cr 4:11-13; Je 52:17, 22) Em todas as referências a esses capitéis, exceto em uma, usa-se a palavra hebraica ko•thé•reth. Deriva da raiz ka•thár (‘cercar’; Jz 20:43) e é aparentada com ké•ther (“toucado”; Est 1:11). A palavra hebraica para “capitel”, que ocorre em 2 Crônicas 3:15 (tsé•feth), deriva do verbo radical tsa•fáh, que significa “recobrir”. — Êx 25:11.
As próprias colunas eram de cobre fundido, com cerca de 1,70 m de diâmetro e 18 côvados (8 m) de altura. Além disso, os capitéis tinham 5 côvados (2,20 m) de altura. (1Rs 7:15, 16) Em vista das passagens que indicam que os capitéis tinham cinco côvados de altura, diversos peritos concluíram que a referência a “três côvados”, em 2 Reis 25:17, é um erro de escriba. Este é o motivo de algumas traduções da Bíblia (por exemplo: BJ, PIB) substituírem “três côvados” com “cinco côvados”. Visto que as colunas eram ocas, com paredes de uns 7,5 cm de espessura, é razoável supor-se que os capitéis eram de construção similar e também foram fundidos em moldes de argila “no Distrito do Jordão”. — 2Cr 4:17; Je 52:21.

(1 REIS 7:16)

“E fez dois capitéis para serem postos no topo das colunas, fundidos de cobre. Cinco côvados era a altura de um capitel e cinco côvados era a altura do outro capitel.”

*** it-1 p. 430 Capitel ***
Capitel
A parte superior e a decoração de remate duma coluna dum edifício. Capitéis maciços encimavam Jaquim e Boaz, as colunas situadas na frente do templo de Salomão. (2Cr 3:15-17) Esses capitéis, e as colunas sobre as quais se assentavam, foram feitos sob a direção do artífice Hirão, por ocasião da construção do templo (1034-1027 AEC), e sobreviveram mais de 400 anos, até que Jerusalém foi saqueada pelos babilônios em 607 AEC. (2Cr 4:11-13; Je 52:17, 22) Em todas as referências a esses capitéis, exceto em uma, usa-se a palavra hebraica ko•thé•reth. Deriva da raiz ka•thár (‘cercar’; Jz 20:43) e é aparentada com ké•ther (“toucado”; Est 1:11). A palavra hebraica para “capitel”, que ocorre em 2 Crônicas 3:15 (tsé•feth), deriva do verbo radical tsa•fáh, que significa “recobrir”. — Êx 25:11.
As próprias colunas eram de cobre fundido, com cerca de 1,70 m de diâmetro e 18 côvados (8 m) de altura. Além disso, os capitéis tinham 5 côvados (2,20 m) de altura. (1Rs 7:15, 16) Em vista das passagens que indicam que os capitéis tinham cinco côvados de altura, diversos peritos concluíram que a referência a “três côvados”, em 2 Reis 25:17, é um erro de escriba. Este é o motivo de algumas traduções da Bíblia (por exemplo: BJ, PIB) substituírem “três côvados” com “cinco côvados”. Visto que as colunas eram ocas, com paredes de uns 7,5 cm de espessura, é razoável supor-se que os capitéis eram de construção similar e também foram fundidos em moldes de argila “no Distrito do Jordão”. — 2Cr 4:17; Je 52:21.

(1 REIS 7:21)

“E ele passou a erigir as colunas pertencentes ao pórtico do templo. Erigiu, pois, a coluna à direita e a chamou pelo nome de Jaquim, e então erigiu a coluna à esquerda e a chamou pelo nome de Boaz.”

*** it-1 p. 371 Boaz, II ***
Boaz, II
[possivelmente: Em Força].
A mais setentrional das duas enormes colunas de cobre, erguidas diante do pórtico do glorioso templo de Salomão, era chamada Boaz, que possivelmente significa “Em Força”. A coluna meridional era chamada Jaquim, significando “Que [Jeová] Estabeleça Firmemente; [Jeová] Estabeleceu Firmemente”. Assim, juntando-se as duas, e lendo-se da direita para a esquerda, encarando-se o L, transmitiria a idéia: ‘Que [Jeová] estabeleça firmemente [o templo] em força.’ — 1Rs 7:15-21; veja CAPITEL.

(1 REIS 7:23)

“E passou a fazer o mar de fundição, dez côvados de uma borda à sua outra borda, circular em volta; e tinha a altura de cinco côvados, e requeria um cordel de trinta côvados para circundá-lo em toda a volta.”

*** it-2 p. 771 Mar de fundição (mar de cobre) ***
Mar de fundição (mar de cobre)
Quando se construiu o templo durante o reinado de Salomão, um “mar de fundição” substituiu a bacia de cobre portátil usada no tabernáculo anterior. (Êx 30:17-21; 1Rs 7:23, 40, 44) Construído por Hirão, hebreu-fenício, evidentemente foi chamado de “mar” por causa da grande quantidade de água que podia conter. Este vaso, também de cobre, media “dez côvados [4,5 m] de uma borda à sua outra borda, circular em volta; e tinha a altura de cinco côvados [c. 2,2 m], e requeria um cordel de trinta côvados [13,4 m] para circundá-lo em toda a volta”. — 1Rs 7:23.
Circunferência. A circunferência de 30 côvados é evidentemente um número redondo, porque, mais precisamente, seria de 31,4 côvados. Neste respeito, Christopher Wordsworth cita certo Rennie como fazendo esta interessante observação: “Até o tempo de Arquimedes [terceiro século AEC], a circunferência dum círculo era sempre medida em linhas retas pelo raio; e Hirão descreveria naturalmente o mar como tendo trinta côvados de circunferência, medindo-o, como era então invariavelmente costumeiro, pelo seu raio, ou semidiâmetro, de cinco côvados, que, sendo aplicado seis vezes em volta do perímetro, ou ‘borda’, daria os trinta côvados declarados. Não havia, evidentemente, nenhuma intenção no trecho senão a de dar as dimensões do Mar na linguagem costumeira para que todos entendessem, medindo a circunferência do modo como todos os trabalhadores peritos, como Hirão, costumavam medir os círculos naquele tempo. Ele, naturalmente, porém, devia saber perfeitamente bem que, visto o hexágono poligonal assim circunscrito pelo seu raio ter trinta côvados, a verdadeira circunferência curva era um pouco maior.” (Notes [Notas] sobre a King James Version [Versão Rei Jaime], Londres, 1887) Assim, parece que a proporção de três por um (isto é, a circunferência tendo o triplo do diâmetro) era a maneira costumeira de expressar isso, visando-se que a medida fosse entendida como apenas aproximada.

(1 REIS 7:24)

“E havia ornamentos em forma de bagas abaixo da sua borda ao redor, circundando-o, dez por côvado, rodeando o mar em toda a volta com duas fileiras de ornamentos em forma de bagas, fundidos na sua fundição.”

*** it-1 p. 301 Bagas ***
Os ornamentos em forma de bagas (hebr.: peqa•ʽím), que adornavam o mar de fundição e os painéis de cedro no interior do templo de Salomão talvez fossem redondos como o fruto da colocíntida. — 1Rs 6:18; 7:24; 2Cr 4:3.

(1 REIS 7:26)

“E tinha a grossura da largura da mão; e sua borda era do trabalho da borda dum copo, uma flor de lírio. Continha [a medida de] dois mil batos.”

*** w08 1/2 p. 15 Você Sabia? ***
Qual era o tamanho do mar de fundição no templo de Salomão?
O relato em 1 Reis 7:26 diz que o mar continha “a medida de dois mil batos” de água que era usada pelos sacerdotes, ao passo que o relato paralelo de 2 Crônicas 4:5 diz que ele continha “a medida de três mil batos”. Isso tem levado alguns a afirmar que essa diferença foi um erro de cópia no relato de Crônicas.
No entanto, a Tradução do Novo Mundo nos ajuda a entender como esses dois textos podem ser harmonizados. O Primeiro dos Reis 7:26 diz: “Continha a medida de dois mil batos.” Note que 2 Crônicas 4:5 diz: “Como receptáculo, podia conter a medida de três mil batos.” Assim, 2 Crônicas 4:5 refere-se à capacidade máxima da bacia do templo, isto é, o que ela podia conter, ao passo que 1 Reis 7:26 menciona a quantidade de água que geralmente era colocada na bacia. Em outras palavras, ela nunca era enchida por completo. Parece que era costume enchê-la apenas até dois terços de sua capacidade.

*** w05 1/12 p. 19 Destaques do livro de Segundo das Crônicas ***
4:5 — Qual era a capacidade total do mar de fundição? Quando cheio, o mar podia conter a medida de três mil batos, ou cerca de 66 mil litros. O nível normal, porém, provavelmente era de cerca de dois terços de sua capacidade. Primeiro dos Reis 7:26 diz: “[O mar] continha a medida de dois mil batos [44 mil litros].”

*** it-2 pp. 771-772 Mar de fundição (mar de cobre) ***
A borda do mar assemelhava-se a uma flor de lírio. Visto que a grossura deste vaso grande era “da largura da mão [7,4 cm]”, pode ter pesado perto de 27 toneladas métricas. (1Rs 7:24-26) Esta enorme quantidade de cobre procedeu dos suprimentos que o Rei Davi havia obtido nas suas conquistas na Síria. (1Cr 18:6-8) A fundição foi feita em molde de argila, na região do Jordão, e foi deveras uma façanha notável. — 1Rs 7:44-46.
Capacidade. O relato de 1 Reis 7:26 menciona o mar como ‘contendo a medida de dois mil batos’, ao passo que o relato paralelo de 2 Crônicas 4:5 fala dele como ‘contendo a medida de três mil batos’. Alguns afirmam que a diferença é o resultado dum erro de escriba no relato de Crônicas. Todavia, embora o verbo hebraico para “conter”, em cada caso, seja o mesmo, há certa margem permissível na sua tradução. Portanto, algumas traduções vertem 1 Reis 7:26 no sentido de que o vaso “levava” ou “continha” 2.000 batos, e traduzem 2 Crônicas 4:5 para rezar que ele tinha a “capacidade” ou “podia conter” 3.000 batos. (Al, NM) Isto dá a entender que o relato em Reis especifica a quantidade de água costumeiramente armazenada no recipiente, ao passo que o relato em Crônicas fornece a capacidade real do vaso, quando enchido até a borda.
Existe evidência de que o bato antigamente era igual a 22 l, de modo que, se enchido até dois terços da sua capacidade, o mar conteria normalmente cerca de 44.000 l de água. Para ter a capacidade indicada, seus lados não devem ter sido retos, mas bojudos, dando ao vaso o formato dum bulbo. Um vaso de tal forma e com as dimensões já mencionadas podia conter até 66.000 l. Josefo, historiador judeu do primeiro século EC, descreve o mar como tendo “a forma dum hemisfério”. Ele indica também que a localização do mar era entre o altar da oferta queimada e o edifício do templo, um pouco para o sul. — Jewish Antiquities (Antiguidades Judaicas), VIII, 79 (iii, 5); VIII, 86 (iii, 6).

(1 REIS 7:38)

“E ele passou a fazer dez bacias de cobre. Cada bacia continha [a medida de] quarenta batos. Cada bacia era de quatro côvados. Havia uma só bacia sobre cada carrocim, para os dez carrocins.”

*** it-1 p. 300 Bacia ***
Cada uma das dez bacias de cobre (pias, Al; ALA; IBB) que Hirão fez para uso no templo podiam conter “a medida de quarenta batos”, ou cerca de 880 l de água. Caso essas bacias tenham tido forma hemisférica, isto significa que tinham um diâmetro de talvez 1,8 m. Naturalmente, se fossem bojudas e se estreitassem um pouco nas bordas, as medidas seriam outras, e é preciso observar que a Bíblia não fornece informações pormenorizadas sobre o seu feitio, embora diga que “cada bacia era de quatro côvados”. Cada bacia era colocada num carrocim de quatro rodas, habilmente feito com trabalho ornamental e gravuras, colocando-se cinco à direita e cinco à esquerda da casa. — 1Rs 7:27-39.

(1 REIS 7:46)

“Foi no Distrito do Jordão que o rei os fundiu em molde de argila, entre Sucote e Zaretã.”

*** si p. 65 par. 4 Livro bíblico número 11 — 1 Reis ***
A arqueologia confirma igualmente muitas das declarações do livro. Por exemplo, em 1 Reis 7:45, 46, lemos que foi “no Distrito do Jordão . . . entre Sucote e Zaretã” que Hirão fundiu os utensílios de cobre para o templo de Salomão. Os arqueólogos, escavando o local da antiga Sucote, desenterraram evidência de atividades de fundição ali.

(1 REIS 7:50)

“e as bacias, e os apagadores, e as tigelas, e as taças, e os porta-lumes, de ouro puro, e os encaixes para [os batentes da] porta da casa interior, isto é, o Santíssimo, e para [os batentes da] porta da casa do templo, de ouro.”

*** it-1 p. 150 Apagadores ***
Apagadores
A palavra hebraica, mezam•mé•reth, traduzida de forma variada como “espevitadeiras” (PIB, ALA), “facas” (CBC) e “apagadores” (NM), deriva duma raiz (za•már) que significa “aparar; podar”. Por isso, alguns crêem que se refira a utensílios parecidos a tesouras, destinados a aparar as mechas de lamparinas. No entanto, tudo o que se sabe de definitivo sobre tais utensílios é que eram feitos de ouro ou de cobre, e eram usados em conexão com os serviços no templo. — 1Rs 7:50; 2Rs 12:13; 25:14; 2Cr 4:22; Je 52:18.

(1 REIS 8:1)

“Naquele tempo Salomão passou a congregar os anciãos de Israel, todos os cabeças das tribos, os maiorais dos pais, dos filhos de Israel, ao Rei Salomão em Jerusalém, para que fizessem a arca do pacto de Jeová subir da Cidade de Davi, isto é, Sião.”

*** it-1 p. 669 Davi, Cidade de ***
Do Reinado de Salomão em Diante. Salomão transferiu a Arca para o recém-construído templo no planalto mais espaçoso ao N da Cidade de Davi. A expressão de que ‘fizeram a arca do pacto de Jeová subir da Cidade de Davi’ mostra que a área do templo ficava numa elevação maior, sendo o monte Moriá mais alto do que o espigão meridional. (1Rs 8:1)

(1 REIS 8:8)

“Mas os varais eram compridos, de modo que as pontas dos varais eram visíveis desde o Santo na frente do compartimento mais recôndito, mas não eram visíveis de fora. E ali continuam até o dia de hoje.”

*** w01 15/10 p. 31 Perguntas dos Leitores ***
Perguntas dos Leitores
Em que posição ficavam os varais para carregar a arca do pacto, visto que 1 Reis 8:8 indica que era possível vê-los desde o Santo?
Quando Jeová deu a Moisés o projeto do tabernáculo no ermo, uma das particularidades principais era a arca do pacto. Esta caixa retangular, coberta de ouro, continha as tábuas da Lei e outros objetos. Era guardada no compartimento mais recôndito, no Santíssimo. Na tampa da Arca havia dois querubins de ouro com asas estendidas. De cada lado da Arca havia argolas para que ela pudesse ser carregada com dois varais feitos de madeira de acácia, recobertos de ouro. É lógico que os varais passavam pelas argolas e por toda a extensão da Arca. De modo que, com a Arca no seu lugar no Santíssimo do tabernáculo, cuja frente dava para o leste, os varais estavam posicionados no sentido norte-sul. O mesmo se deu mais tarde quando a Arca estava no templo construído por Salomão. — Êxodo 25:10-22; 37:4-9; 40:17-21.
Uma cortina separava o Santíssimo do Santo (o compartimento externo). Os sacerdotes no Santo não podiam olhar para dentro do Santíssimo e ver a Arca, sobre a qual Deus se apresentava. (Hebreus 9:1-7) De modo que 1 Reis 8:8 pode parecer intrigante: “Os varais eram compridos, de modo que as pontas dos varais eram visíveis desde o Santo na frente do compartimento mais recôndito, mas não eram visíveis de fora.” O mesmo ponto é mencionado em 2 Crônicas 5:9. Como podia alguém que estivesse no Santo do templo ver os varais?
Alguns têm imaginado que os varais tocavam na cortina, fazendo saliências visíveis. Mas isso não se daria se os varais estivessem posicionados no sentido norte-sul, com a cortina em paralelo com os varais. (Números 3:38) Há uma explicação mais razoável. Os varais talvez pudessem ter sido vistos se houvesse uma pequena abertura entre a cortina e a parede do templo, ou quando o sumo sacerdote tinha de entrar no Santíssimo. A cortina impedia qualquer vista da própria Arca, mas os varais estendidos para cada lado talvez pudessem ser vistos pela abertura. Embora esta explicação seja plausível, não podemos ser dogmáticos a respeito dela.
É evidente que há muitos pormenores que ainda podemos aprender. O apóstolo Paulo mencionou alguns aspectos na sua carta aos hebreus. Comentou então: “Agora . . . não é ocasião para se falar destas coisas em pormenores.” (Hebreus 9:5) A vindoura ressurreição dos fiéis deve oferecer uma estimulante oportunidade para aprender algo de homens tais como Moisés, Arão, Bezalel e outros, que estavam pessoalmente familiarizados com o projeto e o funcionamento do tabernáculo. — Êxodo 36:1.
[Nota(s) de rodapé]
Os varais não deviam ser removidos das argolas, nem mesmo quando a Arca estava no seu lugar no tabernáculo. Conseqüentemente, os varais não podiam ser usados para outros fins. Tampouco seria necessário tocar na Arca; se os varais tivessem sido retirados das argolas, cada transporte dela teria exigido manejar a Arca sagrada para reinserir os varais nas argolas. O comentário em Números 4:6, sobre ‘colocar os varais’, pode referir-se a se ajeitarem ou se ajustarem os varais para o transporte da caixa pesada para um novo acampamento.

(1 REIS 8:9)

“Não havia nada na Arca a não ser as duas tábuas de pedra que Moisés tinha depositado ali em Horebe, quando Jeová fizera um pacto com os filhos de Israel ao saírem da terra do Egito.”

*** it-1 p. 181 Arca do pacto ***
A Arca servia de arquivo sagrado para a segura conservação das sagradas advertências, ou testemunho, seu principal conteúdo sendo as duas tábuas do testemunho, ou os Dez Mandamentos. (Êx 25:16) Um “jarro de ouro com o maná e a vara de Arão, que brotara”, foram adicionados à Arca, porém, foram mais tarde removidos, algum tempo antes da construção do templo de Salomão. (He 9:4; Êx 16:32-34; Núm 17:10; 1Rs 8:9; 2Cr 5:10)

(1 REIS 8:19)

“Apenas tu mesmo não construirás a casa, mas teu filho, que sai dos teus lombos, é quem construirá a casa ao meu nome.’”

*** it-2 p. 714 Lombos ***
Lombos
Região abdominal e área em volta dos quadris. A Bíblia usa as duas palavras hebraicas hhala•tsá•yim (lombos) e moth•ná•yim (quadris) para se referir a esta parte do corpo. (Is 5:27; 2Rs 4:29) A palavra grega o•sfýs também é aplicada no sentido comum para descrever que João, o Batizador, usava um cinto de couro em volta dos lombos. — Mt 3:4.
A parte do corpo designada pela palavra “lombos” contém os órgãos reprodutivos; de modo que se diz que a prole ‘sai dos lombos’. (Gên 35:11; 1Rs 8:19; At 2:30)

(1 REIS 8:27)

““Porém, morará Deus verdadeiramente na terra? Eis que os próprios céus, sim, o céu dos céus, não te podem conter; quanto menos, então, esta casa que construí!”

*** it-1 p. 488 Céu, I ***
Salomão, construtor do templo em Jerusalém, declarou que os “céus, sim, o céu dos céus”, não podem conter a Deus. (1Rs 8:27) A posição de Jeová, como Criador dos céus, é muito acima de todos eles, e “só o seu nome é inalcançavelmente elevado. Sua dignidade está acima da terra e do céu”. (Sal 148:13) Jeová mede os céus físicos com a mesma facilidade que um homem mediria um objeto por estender os dedos, para que o objeto ficasse entre a ponta do polegar e a do mindinho. (Is 40:12) A declaração de Salomão não significa que Deus não tenha um lugar específico de residência. Tampouco significa que ele seja onipresente, no sentido de literalmente estar em toda a parte e em tudo. Isto se pode ver em Salomão falar também de Jeová como ouvindo “desde os céus, teu lugar estabelecido de morada”, isto é, os céus do domínio espiritual. — 1Rs 8:30, 39.

(1 REIS 8:30)

“E terás de escutar o pedido de favor da parte do teu servo e do teu povo Israel com que orarem em direção a este lugar; e que tu mesmo ouças no lugar em que moras, nos céus, e terás de ouvir e perdoar.”

*** g 4/11 p. 28 Deus está em todo lugar? ***
O Conceito da Bíblia
Deus está em todo lugar?
MUITAS pessoas acreditam que Deus é onipresente, ou seja, que ele está literalmente em todo lugar e em tudo. No entanto, o sábio Rei Salomão fez o seguinte pedido a Jeová em oração: “Que tu mesmo ouças desde os céus, teu lugar estabelecido de morada.” (1 Reis 8:30, 39) Portanto, segundo a Bíblia, Jeová Deus tem um lugar de morada. Salomão se referiu a esse lugar como “os céus”. Mas o que isso significa?
Às vezes, a Bíblia usa as palavras “céu” e “céus” para se referir ao espaço físico ao redor de nosso planeta. (Gênesis 2:1, 4) Mas, visto que Deus criou todas as coisas, é lógico concluir que seu lugar de morada existia antes da criação do Universo. Assim, Deus habita um domínio que não está relacionado a coisas materiais. Por isso, quando a Bíblia fala do céu como o lugar de morada de Jeová Deus, ela não está se referindo a um lugar no céu físico ou no espaço, mas a um domínio espiritual.

(1 REIS 8:39)

“então, que tu mesmo ouças desde os céus, teu lugar estabelecido de morada, e terás de perdoar e agir, e dar a cada um segundo todos os seus caminhos, porque conheces o seu coração (porque somente tu conheces bem o coração de todos os filhos da humanidade);”

*** g 4/11 p. 28 Deus está em todo lugar? ***
O Conceito da Bíblia
Deus está em todo lugar?
MUITAS pessoas acreditam que Deus é onipresente, ou seja, que ele está literalmente em todo lugar e em tudo. No entanto, o sábio Rei Salomão fez o seguinte pedido a Jeová em oração: “Que tu mesmo ouças desde os céus, teu lugar estabelecido de morada.” (1 Reis 8:30, 39) Portanto, segundo a Bíblia, Jeová Deus tem um lugar de morada. Salomão se referiu a esse lugar como “os céus”. Mas o que isso significa?
Às vezes, a Bíblia usa as palavras “céu” e “céus” para se referir ao espaço físico ao redor de nosso planeta. (Gênesis 2:1, 4) Mas, visto que Deus criou todas as coisas, é lógico concluir que seu lugar de morada existia antes da criação do Universo. Assim, Deus habita um domínio que não está relacionado a coisas materiais. Por isso, quando a Bíblia fala do céu como o lugar de morada de Jeová Deus, ela não está se referindo a um lugar no céu físico ou no espaço, mas a um domínio espiritual.

(1 REIS 8:43)

“que tu mesmo ouças desde os céus, teu lugar estabelecido de morada, e terás de fazer segundo tudo aquilo pelo qual o estrangeiro te invocar; para que todos os povos da terra conheçam o teu nome para te temer assim como teu povo Israel faz, e a fim de que saibam que o teu próprio nome tem sido invocado sobre esta casa que construí.”

*** w11 1/8 p. 27 Deus mora em todos os lugares? ***
Na verdade, a Bíblia diz que Deus tem um lugar específico de morada — os céus. Ela registra uma oração do Rei Salomão na qual ele clamou a Deus: “Que tu mesmo ouças desde os céus, teu lugar estabelecido de morada.” (1 Reis 8:43) Quando ensinou seus discípulos a orar, Jesus Cristo disse a eles para dirigir suas orações ao “Nosso Pai nos céus”. (Mateus 6:9) Depois de sua ressurreição, Cristo entrou ‘no próprio céu, para aparecer perante a pessoa de Deus’, diz a Bíblia. — Hebreus 9:24.
Esses versículos indicam claramente que Jeová Deus mora apenas no céu, não em todos os lugares. É claro que “os céus” mencionados nesses textos não se referem à atmosfera ao redor da Terra nem à vasta expansão do espaço sideral. Os céus físicos não podem conter o Criador do Universo. (1 Reis 8:27) A Bíblia diz que “Deus é Espírito”. (João 4:24) Ele reside nos céus espirituais, num domínio à parte do Universo físico. — 1 Coríntios 15:44.

(1 REIS 8:64)

“Naquele dia, o rei teve de santificar o centro do pátio que há diante da casa de Jeová, porque tinha de ofertar ali o sacrifício queimado e a oferta de cereais, e os pedaços gordos dos sacrifícios de participação em comum, pois o altar de cobre que havia diante de Jeová era pequeno demais para conter o sacrifício queimado e a oferta de cereais, bem como os pedaços gordos dos sacrifícios de participação em comum.”

*** it-1 p. 96 Altar ***
Apesar de abranger uma área de mais de 79 m2, este altar de cobre mostrou-se pequeno demais para a imensa quantidade de sacrifícios oferecidos então, de modo que se santificou uma parte do pátio para este fim. — 1Rs 8:62-64.

SEMANA DE 13 DE JULHO: Leitura da Bíblia: 1 Reis 9-11


(1 REIS 9:4)

“E tu, se andares diante de mim assim como andou Davi, teu pai, com integridade de coração e com retidão, fazendo segundo tudo o que te ordenei, e se guardares os meus regulamentos e as minhas decisões judiciais,”

*** w12 15/11 p. 7 par. 18 “Ensina-me a fazer a tua vontade” ***
18 Embora tenha sido exemplar em muitos sentidos, Davi cometeu vários pecados graves. (2 Sam. 11:2-4, 14, 15, 22-27; 1 Crô. 21:1, 7) No curso de sua vida, porém, ele se arrependia quando pecava. Davi andava perante Deus “com integridade de coração”. (1 Reis 9:4) Por que podemos dizer isso? Porque Davi procurava agir em harmonia com a vontade de Jeová.

*** w07 15/8 p. 12 ‘Ó Jeová, põe-me à prova’ ***
Por causa de suas fraquezas, Davi cometeu vários erros graves, mas, mesmo assim, ‘andou com integridade de coração’. (1 Reis 9:4) Como? Por aceitar repreensão e corrigir seu proceder. Com isso, Davi mostrou que realmente amava a Jeová. Ele tinha total devoção a Deus.

*** w97 1/5 p. 5 Digno de confiança num mundo imperfeito ***
O Rei Davi, de Israel, cometeu muitos erros, entre os quais o bem-conhecido caso do seu adultério com Bate-Seba. (2 Samuel 11:1-27) As muitas faltas de Davi serviram para salientar que ele não era perfeito. Mas o que Jeová via nele? Falando a Salomão, filho de Davi, Jeová disse: “[Anda] diante de mim assim como andou Davi, teu pai, com integridade de coração e com retidão.” (1 Reis 9:4) Jeová reconheceu que, apesar dos seus muitos erros, Davi era basicamente digno de confiança. Por quê?
Davi deu a resposta ao dizer a Salomão: “Jeová sonda todos os corações e discerne toda inclinação dos pensamentos.” (1 Crônicas 28:9) Davi errava, mas era humilde e queria fazer o que era certo. Ele sempre aceitava repreensão e correção. Aliás, até pedia isso. “Examina-me, ó Jeová, e põe-me à prova; refina-me os rins e o coração”, foi seu pedido. (Salmo 26:2) E Davi foi refinado. As más conseqüências do seu pecado com Bate-Seba, por exemplo, duraram até o fim da sua vida. Ainda assim, Davi nunca tentou justificar sua transgressão. (2 Samuel 12:1-12) O mais importante é que ele nunca se desviou da adoração verdadeira. Por esse motivo, e por causa do genuíno e sincero arrependimento de Davi, Jeová estava disposto a perdoar seus pecados e aceitá-lo como homem íntegro. — Veja também o Salmo 51.

(1 REIS 9:11)

“(tendo o próprio Hirão, rei de Tiro, auxiliado Salomão com madeiras de cedro e com madeiras de junípero, e com ouro tanto quanto lhe agradou,) que o Rei Salomão, naquele tempo, passou a dar a Hirão vinte cidades na terra da Galiléia.”

*** w05 1/7 p. 29 Destaques do livro de Primeiro dos Reis ***
9:10-13 — O presente de 20 cidades da Galiléia que Salomão deu ao rei Hirão, de Tiro, estava em harmonia com a Lei mosaica? A Lei descrita em Levítico 25:23, 24 pode ter sido interpretada como se aplicando apenas a uma área ocupada pelos israelitas. É possível que Salomão tenha dado a Hirão as cidades habitadas por não-israelitas, embora fizessem fronteira com a Terra Prometida. (Êxodo 23:31) A atitude de Salomão também pode ter sido um indício de que ele não seguiu de perto a Lei, assim como quando ‘aumentou cavalos para si’ e tomou muitas esposas. (Deuteronômio 17:16, 17) Seja qual for o caso, Hirão não ficou satisfeito com o presente. Talvez os habitantes pagãos não cuidassem bem das suas cidades, ou pode ser que elas não tivessem uma boa localização.

(1 REIS 9:13)

“Por isso ele disse: “Que tipo de cidades são estas que me deste, meu irmão?” E elas vieram a ser chamadas de Terra de Cabul até o dia de hoje.”

*** it-1 p. 389 Cabul ***
2. Nome dado a um distrito de 20 cidades, dadas por Salomão ao Rei Hirão, de Tiro, presente possivelmente motivado pelo apreço de Salomão pela ajuda de Hirão no seu programa de construções. Hirão, porém, ao inspecionar essas cidades, não as achou “bem direitas aos seus olhos”, dizendo a Salomão: “Que tipo de cidades são estas que me deste, meu irmão?” Depois disso, vieram a ser chamadas de “Terra de Cabul”. — 1Rs 9:10-13.
Segundo Josefo, as cidades “não estavam longe de Tiro”. (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], VIII, 142 [v, 3]) A Galiléia é chamada por Isaías (9:1) de “Galiléia das nações”, e há peritos que consideram provável que as 20 cidades fossem habitadas por uma população pagã. Não parece provável que Salomão as entregasse a um rei estrangeiro se fossem habitadas por israelitas, e elas talvez se encontrassem mesmo fora das fronteiras realmente habitadas por Israel, embora ainda estivessem dentro dos limites da região originalmente prometida por Deus a Israel e conquistada pelo pai de Salomão, Davi. (Êx 23:31; 2Sa 8:1-15) A correção desta ação de Salomão tem sido questionada, devido à lei de Deus, em Levítico 25:23, 24. Esta lei talvez tenha sido considerada como se aplicando apenas à região realmente ocupada pelo povo pactuado de Deus, caso em que o presente de Salomão não teria sido incorreto. Se não foi assim, então isso era um exemplo adicional de sua falha em aderir inteiramente ao conselho divino, como no caso de ter multiplicado cavalos e também de ter tomado muitas esposas dentre as nações estrangeiras. — Compare De 17:16, 17, com 1Rs 4:26; 11:1-8.
O relato não fornece o motivo de Hirão não ter ficado satisfeito com as cidades. Alguns sugerem que os habitantes pagãos as mantinham em péssimas condições; outros sugerem que sua localização geográfica era indesejável. De qualquer modo, seu desagrado com elas resultou em receberem o nome de “Terra de Cabul”. O significado de Cabul, neste texto, tem sido tema de considerável discussão. Josefo (como citado acima) diz que Cabul, “na língua fenícia, é interpretado como significando ‘não agradável’”, mas peritos modernos não encontram nenhuma outra evidência para apoiar tal interpretação. Os lexicógrafos em geral aventam a sugestão de que está envolvida uma forma de trocadilho, Cabul sendo usado no sentido da frase hebraica de som similar, kevál, que significa “o mesmo que nada”.

*** it-2 p. 421 Irmão ***
“Irmão” é também aplicado aos que estão unidos numa causa geral, com propósitos e objetivos similares. Por exemplo, o Rei Hirão, de Tiro, chamou o Rei Salomão de irmão, não simplesmente porque ele era igual em categoria e em posição mas também talvez devido a interesses mútuos em suprir madeiras e outros itens para o templo. (1Rs 9:13; 5:1-12)

(1 REIS 9:14)

“No ínterim, Hirão enviara ao rei cento e vinte talentos de ouro.”

*** w08 1/11 p. 22 Você Sabia? ***
Quanto ouro o Rei Salomão tinha?
As Escrituras dizem que Hirão, rei de Tiro, enviou 4 toneladas de ouro a Salomão, que a rainha de Sabá lhe deu uma quantidade similar, e que a frota de Salomão trouxe mais de 15 toneladas de ouro de Ofir. “O peso do ouro que chegou a Salomão num só ano”, diz o relato, “ascendeu a seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro”, ou mais de 25 toneladas. (1 Reis 9:14, 28; 10:10, 14) Será que isso é possível? Qual era o tamanho das reservas de ouro da realeza nos tempos antigos?
Uma inscrição antiga que os eruditos consideram autêntica diz que o Faraó Tutmés III, do Egito, (segundo milênio AEC) deu cerca de 13,5 toneladas de ouro ao templo de Amon-Rá em Karnak. Durante o oitavo século AEC, o rei assírio Tiglate-Pileser III recebeu mais de 4 toneladas de ouro como tributo de Tiro, e Sargão II deu de presente a mesma quantidade de ouro aos deuses de Babilônia. Relata-se que o Rei Filipe II, da Macedônia, (359-336 AEC) extraía mais de 28 toneladas de ouro por ano das minas de Pangeu, na Trácia.
Quando o filho de Filipe, Alexandre, o Grande, (336-323 AEC) capturou a cidade persa de Susa, ele supostamente levou umas 1.180 toneladas de ouro dali e quase 7 mil toneladas de toda a Pérsia. Portanto, quando comparada com essas informações, a descrição da Bíblia a respeito do ouro que o Rei Salomão tinha não é exagerada.

*** it-2 p. 333 Hirão ***
Ao fim dos vinte anos de construção de Salomão, este deu a Hirão 20 cidades, mas elas mostravam ser bem indesejáveis aos olhos de Hirão. (1Rs 9:10-13; veja CABUL N.° 2.) Não há certeza se Hirão devolveu estas mesmas cidades a Salomão ou lhe deu outras. (2Cr 8:1, 2) Nem se sabe ao certo se Hirão deu a Salomão 120 talentos de ouro (US$46.242.000) depois de receber o presente das cidades, ou se isto de algum modo fazia parte da transação. — 1Rs 9:14.

(1 REIS 9:15)

“Ora, este é o relato sobre os recrutados para trabalho forçado, que o Rei Salomão recrutou para construir a casa de Jeová, e a sua própria casa, e o Aterro, e a muralha de Jerusalém, e Hazor, e Megido, e Gezer.”

*** it-1 p. 206 Arquitetura ***
Entre as ruínas mais impressionantes descobertas encontram-se os portões idênticos de cidades, da antiga Megido, de Hazor e de Gezer, que se pensa terem sido construídos no tempo de Salomão. (1Rs 9:15) Em cada caso, os muros externos de 20 m de comprimento foram feitos de pedras cuidadosamente talhadas. Dentro da passagem do portão havia três sucessivos pares de umbrais ou pilastras salientes, formando assim seis câmaras reentrantes flanqueando a passagem, nas quais se podiam fazer transações ou das quais soldados podiam hostilizar quaisquer tropas que tentassem forçar a passagem através dos portões. (Veja PORTA, PORTÃO.)

*** it-2 p. 159 Fortificações ***
Além de edificar o magnífico templo de Jeová em Jerusalém, ele reforçou as muralhas de Jerusalém e construiu extensas fortificações em Hazor, Megido e Gezer. Os arqueólogos se guiaram na sua escavação destas fortificações pela declaração da Bíblia em 1 Reis 9:15: “Ora, este é o relato sobre os recrutados para trabalho forçado, que o Rei Salomão recrutou para construir a casa de Jeová, e a sua própria casa, e o Aterro, e a muralha de Jerusalém, e Hazor, e Megido, e Gezer.” Verificaram que os portões destas três cidades mencionadas por último foram todos construídos segundo um único plano, cada um tendo a largura de 17 m, com uma entrada flanqueada em ambos os lados por torres quadradas e que dava para um vestíbulo de 20 m de comprimento, com três câmaras em cada lado. Eram de certo modo similares à descrição dos portões do templo da visão de Ezequiel. — Ez 40:5-16.

*** it-2 pp. 294-295 Hazor ***
Num período posterior, Hazor, igual a Gezer e Megido, foi fortificada pelo Rei Salomão. (1Rs 9:15) Achados arqueológicos indicam que os portões dessas três cidades eram de construção similar. Relatando sobre as escavações em Hazor, Yigael Yadin, na sua obra The Art of Warfare in Biblical Lands (A Arte de Guerra em Terras Bíblicas; 1963, Vol. II, p. 288), escreve: “Ao passo que os primeiros indícios do portão desta muralha começaram a emergir do pó e da terra, removidos com cuidado, ficamos impressionados com a sua similaridade com o ‘Portão de Salomão’, que havia sido descoberto em Megido. Antes de prosseguirmos com a escavação, fizemos marcações provisórias no solo, seguindo nosso cálculo da planta do portão à base do portão de Megido. E então dissemos aos trabalhadores que prosseguissem com a remoção dos escombros. Quando eles tinham terminado, olharam para nós com espanto, como se fôssemos mágicos ou adivinhos. Porque ali, diante de nós, estava o portão, cujos contornos havíamos marcado, uma réplica do portão de Megido. Isto não somente provou que ambos os portões tinham sido construídos por Salomão, mas também que ambos tinham seguido uma única planta-mestra.”

(1 REIS 9:16)

“(O próprio Faraó, rei do Egito, tinha subido e então capturado Gezer, e a tinha queimado com fogo, e ele matara os cananeus que moravam na cidade. De modo que a deu como presente de despedida à sua filha, a esposa de Salomão.)”

*** it-1 p. 778 Egito, egípcio ***
Não se declara exatamente quando este faraó não-identificado conquistou Gezer, então oferecida à sua filha como presente de casamento e de despedida, ou como dote. (1Rs 9:16)

(1 REIS 9:22)

“E a nenhum dos filhos de Israel constituiu Salomão em escravo; pois eram os guerreiros, e seus servos, e seus príncipes, e seus ajudantes-de-ordens, e os chefes dos seus condutores de carros e dos seus cavaleiros.”

*** it-1 p. 76 Ajudante-de-ordens ***
Depois de mencionar que nenhum dos filhos de Israel foi constituído escravo por Salomão, 1 Reis 9:22 declara: “Pois eram os guerreiros, e seus servos, e seus príncipes, e seus ajudantes-de-ordens, e os chefes dos seus condutores de carros e dos seus cavaleiros.” Comentando este texto, C. F. Keil declara que o termo sha•li•shím (plural), usado nesta passagem, pode ser entendido como “ajudantes-de-ordens reais”. — Commentary on the Old Testament (Comentário Sobre o Velho Testamento), 1973, Vol. III, 1 Reis, p. 146.

(1 REIS 9:23)

“Estes eram os chefes dos prepostos que estavam sobre a obra de Salomão: quinhentos e cinqüenta, os capatazes sobre o povo que se empenhava na obra.”

*** w05 1/12 p. 19 Destaques do livro de Segundo das Crônicas ***
2:18; 8:10 — Esses versículos mostram que o número de prepostos que serviam como encarregados e capatazes sobre os trabalhadores era de 3.600 mais 250, ao passo que 1 Reis 5:16; 9:23 mostra esse número como sendo de 3.300 mais 550. Por que essa diferença? A diferença parece estar na forma em que os prepostos eram classificados. Pode ser que Segundo das Crônicas diferencie os 3.600 prepostos não-israelitas e os 250 prepostos israelitas, ao passo que Primeiro dos Reis distingue os 3.300 capatazes dos 550 chefes de posição mais elevada. Nos dois casos, o número total dos que serviam como prepostos era de 3.850.

(1 REIS 9:24)

“No entanto, a própria filha de Faraó subiu da Cidade de Davi para a sua própria casa que ele havia construído para ela. Foi então que construiu o Aterro.”

*** it-1 p. 669 Davi, Cidade de ***
Depois de se casar com a filha de Faraó, Salomão a estabeleceu na Cidade de Davi. (1Rs 3:1) Mas, ao terminar uma residência nova, mais perto da área do templo, ele a mudou da Cidade de Davi, porque esta era encarada como sagrada, visto a Arca ter ficado ali. (1Rs 9:24; 2Cr 8:11)

(1 REIS 9:25)

“E Salomão continuou a oferecer três vezes ao ano sacrifícios queimados e sacrifícios de participação em comum sobre o altar que tinha construído a Jeová, e fazia-se fumaça sacrificial sobre ele, que estava perante Jeová; e ele terminou a casa.”

*** it-1 p. 98 Altar ***
A declaração em 1 Reis 9:25, com respeito a Salomão ‘oferecer sacrifícios sobre o altar’, refere-se claramente a ele fazer com que isso se realizasse através do sacerdócio autorizado. — Veja 2Cr 8:12-15.

(1 REIS 9:28)

“E eles passaram a ir a Ofir e tomar de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro, e vieram trazê-lo ao Rei Salomão.”

*** w08 1/11 p. 22 Você Sabia? ***
Quanto ouro o Rei Salomão tinha?
As Escrituras dizem que Hirão, rei de Tiro, enviou 4 toneladas de ouro a Salomão, que a rainha de Sabá lhe deu uma quantidade similar, e que a frota de Salomão trouxe mais de 15 toneladas de ouro de Ofir. “O peso do ouro que chegou a Salomão num só ano”, diz o relato, “ascendeu a seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro”, ou mais de 25 toneladas. (1 Reis 9:14, 28; 10:10, 14) Será que isso é possível? Qual era o tamanho das reservas de ouro da realeza nos tempos antigos?
Uma inscrição antiga que os eruditos consideram autêntica diz que o Faraó Tutmés III, do Egito, (segundo milênio AEC) deu cerca de 13,5 toneladas de ouro ao templo de Amon-Rá em Karnak. Durante o oitavo século AEC, o rei assírio Tiglate-Pileser III recebeu mais de 4 toneladas de ouro como tributo de Tiro, e Sargão II deu de presente a mesma quantidade de ouro aos deuses de Babilônia. Relata-se que o Rei Filipe II, da Macedônia, (359-336 AEC) extraía mais de 28 toneladas de ouro por ano das minas de Pangeu, na Trácia.
Quando o filho de Filipe, Alexandre, o Grande, (336-323 AEC) capturou a cidade persa de Susa, ele supostamente levou umas 1.180 toneladas de ouro dali e quase 7 mil toneladas de toda a Pérsia. Portanto, quando comparada com essas informações, a descrição da Bíblia a respeito do ouro que o Rei Salomão tinha não é exagerada.

(1 REIS 10:1)

“Ora, a rainha de Sabá ouvira as notícias a respeito de Salomão em conexão com o nome de Jeová. Por isso ela veio para pô-lo à prova com perguntas difíceis.”

*** w99 1/7 p. 30 Uma visita muito recompensada ***
Observe, porém, que a rainha ouviu falar sobre a fama de Salomão “em conexão com o nome de Jeová”. Assim, aquela não foi apenas uma viagem de negócios. Tudo indica que o objetivo principal da viagem da rainha era ouvir a sabedoria de Salomão, talvez até para aprender algo a respeito de seu Deus, Jeová. Uma vez que ela provavelmente era descendente de Sem ou de Cã, que haviam sido adoradores de Jeová, pode ter ficado curiosa sobre a religião de seus ancestrais.
Perguntas difíceis, respostas satisfatórias
Ao se encontrar com Salomão, a rainha começou a testá-lo com “perguntas difíceis”. (1 Reis 10:1) A palavra hebraica usada aqui pode ser traduzida “enigmas”. Mas isto não quer dizer que a rainha envolveu Salomão em jogos banais. É interessante que a mesma palavra hebraica é usada no Salmo 49:4 para descrever assuntos sérios referentes a pecado, morte e redenção. Assim, é provável que a rainha de Sabá tenha conversado com Salomão sobre assuntos complexos, que testaram a profundidade da sabedoria dele.

*** w99 1/7 p. 30 Uma visita muito recompensada ***
Fizeram a Vontade de Jeová
Uma visita muito recompensada
A VIAGEM de Sabá até Jerusalém deve ter sido exaustiva para a rainha. Ela estava acostumada a viver em luxo. Agora, fazia uma viagem de 2.400 quilômetros, a passo de camelo, cuja maior parte era através de um deserto abrasador. Calcula-se que ela teria levado cerca de 75 dias apenas para fazer a viagem de ida.
Por que esta rainha rica deixou todo o conforto que tinha em Sabá e fez uma viagem árdua como essa?
Notícias intrigantes
A rainha de Sabá foi a Jerusalém após ‘ouvir as notícias a respeito de Salomão em conexão com o nome de Jeová’. (1 Reis 10:1) Não se diz exatamente o que a rainha ouviu falar. Mas sabemos que Jeová abençoou Salomão com uma sabedoria fora do comum, além de riquezas e prestígio. (2 Crônicas 1:11, 12) Como a rainha ficou sabendo disso? Visto que Sabá era um centro comercial, pode ser que ela tenha ficado sabendo da fama de Salomão por meio dos mercadores que iam ao seu país. Alguns deles poderiam ter estado em Ofir, um país com o qual Salomão fazia consideráveis negócios. — 1 Reis 9:26-28.

*** g94 22/4 p. 25 Iêmen: um país cheio de surpresas ***
O reino de Sabá, que segundo se crê ficava no que é agora a parte oriental do Iêmen, veio a dominar a rota de caravanas. Ficou famoso por negociar com olíbano, mirra, ouro, pedras preciosas e marfim. (Isaías 60:6) Nos dias de Salomão, a rainha de Sabá viajou dos “confins da terra” para ouvir pessoalmente a sabedoria desse rei. (Mateus 12:42) Segundo o histórico relato bíblico, ela foi a Jerusalém “com um séquito bem impressionante, camelos carregando óleo de bálsamo, e muitíssimo ouro e pedras preciosas”. (1 Reis 10:1, 2) Essa antiga rainha ainda é lembrada pelos iemenitas hoje. Embora ela não seja mencionada por nome no Alcorão, a tradição islâmica chama-a de Bilquis — nome que aparece em muitos produtos comerciais no Iêmen.

(1 REIS 10:2)

“Por fim chegou a Jerusalém com um séquito bem impressionante, camelos carregando óleo de bálsamo, e muitíssimo ouro e pedras preciosas; e entrando, foi ter com Salomão e começou a falar-lhe sobre tudo o que lhe veio a ser achegado ao coração.”

*** w99 1/7 p. 30 Uma visita muito recompensada ***
De qualquer modo, a rainha chegou a Jerusalém “com um séquito bem impressionante, camelos carregando óleo de bálsamo, e muitíssimo ouro e pedras preciosas”. (1 Reis 10:2a) Alguns dizem que o “séquito bem impressionante” incluía uma escolta armada. Isso seria compreensível, levando-se em conta que a rainha era uma poderosa dignitária e que levava em sua bagagem objetos avaliados em dezenas de milhões de dólares.

*** w99 1/7 p. 30 Uma visita muito recompensada ***
De acordo com o antigo geógrafo grego, Estrabão, o povo de Sabá era extremamente rico. Ele diz que os sabeus usavam o ouro de maneira generosa na mobília, nos utensílios, e até nas paredes, portas e telhados de suas casas.

*** g94 22/4 p. 25 Iêmen: um país cheio de surpresas ***
O reino de Sabá, que segundo se crê ficava no que é agora a parte oriental do Iêmen, veio a dominar a rota de caravanas. Ficou famoso por negociar com olíbano, mirra, ouro, pedras preciosas e marfim. (Isaías 60:6) Nos dias de Salomão, a rainha de Sabá viajou dos “confins da terra” para ouvir pessoalmente a sabedoria desse rei. (Mateus 12:42) Segundo o histórico relato bíblico, ela foi a Jerusalém “com um séquito bem impressionante, camelos carregando óleo de bálsamo, e muitíssimo ouro e pedras preciosas”. (1 Reis 10:1, 2) Essa antiga rainha ainda é lembrada pelos iemenitas hoje. Embora ela não seja mencionada por nome no Alcorão, a tradição islâmica chama-a de Bilquis — nome que aparece em muitos produtos comerciais no Iêmen.

*** it-1 p. 169 Arábia ***
Por causa da grande superioridade do camelo sobre o jumento nas longas viagens pelo deserto, considera-se que sua domesticação tenha resultado em algo parecido a uma revolução econômica para a Arábia, contribuindo para o desenvolvimento dos chamados “Reinos das Especiarias” da Arábia do Sul.
Caravanas de camelos, procedentes do S mais fértil, serpenteavam pelas rotas desérticas que corriam paralelas ao mar Vermelho, avançando de um oásis para outro, e de um poço para outro, até que alcançavam a península do Sinai, ponto do qual podiam desviar-se em direção ao Egito ou continuar a subir até a Palestina ou Damasco. Além de suas altamente prezadas especiarias e resinas aromáticas, tais como o olíbano e a mirra (Is 60:6), talvez transportassem ouro e madeira de algum de Ofir (1Rs 9:28; 10:11), e pedras preciosas, como fez a rainha de Sabá em sua visita ao Rei Salomão. (1Rs 10:1-10, 15; 2Cr 9:1-9, 14)

(1 REIS 10:5)

“e o alimento da sua mesa, e a maneira de se assentarem os seus servos, e o serviço à mesa dos seus garçons e o vestuário deles, e suas bebidas e seus sacrifícios queimados que oferecia regularmente na casa de Jeová, então se mostrou não haver mais espírito nela.”

*** w99 1/7 p. 30 Uma visita muito recompensada ***
A rainha de Sabá ficou tão impressionada com a sabedoria de Salomão e com a prosperidade de seu reino, que “se mostrou não haver mais espírito nela”. (1 Reis 10:4, 5) Alguns entendem que esta frase quer dizer que a rainha ficou “sem fôlego”. Um erudito sugere até que ela tenha desmaiado. Seja como for, a rainha ficou atônita com o que viu e ouviu.

(1 REIS 10:8)

“Felizes são os teus homens; felizes são estes servos teus que estão constantemente de pé diante de ti, escutando a tua sabedoria!”

*** w99 1/11 p. 20 Quando há bastante generosidade ***
Pasmada com o que ouviu e viu, a rainha replicou humildemente: “Felizes são os teus homens; felizes são estes servos teus que estão constantemente de pé diante de ti, escutando a tua sabedoria!” (1 Reis 10:4-8) Ela não disse que os servos de Salomão eram felizes por estarem cercados pela opulência — embora o estivessem. Antes, os servos de Salomão eram abençoados por poderem ouvir constantemente a sabedoria que Salomão recebeu de Deus. Que belo exemplo a rainha de Sabá é hoje em dia para os do povo de Jeová, que se comprazem com a sabedoria do próprio Criador e com a do seu Filho, Jesus Cristo!

(1 REIS 10:9)

“Que Jeová, teu Deus, venha a ser bendito, aquele que se agradou de ti, pondo-te no trono de Israel; porque Jeová ama a Israel por tempo indefinido, de modo que te designou como rei para fazer decisões judiciais e justiça.””

*** w99 1/11 p. 20 Quando há bastante generosidade ***
É também digno de nota o próximo comentário da rainha a Salomão: “Que Jeová, teu Deus, venha a ser bendito.” (1 Reis 10:9) Pelo visto, ela notou a mão de Jeová na sabedoria e na prosperidade de Salomão. Isto está em harmonia com o que Jeová prometera antes a Israel. ‘Guardarem os meus regulamentos’, disse ele, “é sabedoria da vossa parte e entendimento da vossa parte diante dos olhos dos povos que ouvirão falar destes regulamentos, e eles certamente dirão: ‘Esta grande nação é indubitavelmente um povo sábio e entendido.’” — Deuteronômio 4:5-7.

(1 REIS 10:10)

“Então ela deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e muitíssimo óleo de bálsamo, e pedras preciosas. Nunca mais veio óleo de bálsamo como este em quantidade tal como a que a rainha de Sabá deu ao Rei Salomão.”

*** w08 1/11 p. 22 Você Sabia? ***
Quanto ouro o Rei Salomão tinha?
As Escrituras dizem que Hirão, rei de Tiro, enviou 4 toneladas de ouro a Salomão, que a rainha de Sabá lhe deu uma quantidade similar, e que a frota de Salomão trouxe mais de 15 toneladas de ouro de Ofir. “O peso do ouro que chegou a Salomão num só ano”, diz o relato, “ascendeu a seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro”, ou mais de 25 toneladas. (1 Reis 9:14, 28; 10:10, 14) Será que isso é possível? Qual era o tamanho das reservas de ouro da realeza nos tempos antigos?
Uma inscrição antiga que os eruditos consideram autêntica diz que o Faraó Tutmés III, do Egito, (segundo milênio AEC) deu cerca de 13,5 toneladas de ouro ao templo de Amon-Rá em Karnak. Durante o oitavo século AEC, o rei assírio Tiglate-Pileser III recebeu mais de 4 toneladas de ouro como tributo de Tiro, e Sargão II deu de presente a mesma quantidade de ouro aos deuses de Babilônia. Relata-se que o Rei Filipe II, da Macedônia, (359-336 AEC) extraía mais de 28 toneladas de ouro por ano das minas de Pangeu, na Trácia.
Quando o filho de Filipe, Alexandre, o Grande, (336-323 AEC) capturou a cidade persa de Susa, ele supostamente levou umas 1.180 toneladas de ouro dali e quase 7 mil toneladas de toda a Pérsia. Portanto, quando comparada com essas informações, a descrição da Bíblia a respeito do ouro que o Rei Salomão tinha não é exagerada.

*** w99 1/7 p. 30 Uma visita muito recompensada ***
Em seguida, deu ao rei presentes caríssimos, sendo que somente o ouro, em valores atuais, totalizou uns 40 milhões de dólares.

*** w99 1/11 p. 20 Quando há bastante generosidade ***
A Bíblia nos diz que o presente dela incluiu 120 talentos de ouro “e muitíssimo óleo de bálsamo, e pedras preciosas”. Pelo preço atual, somente o ouro valia uns 40.000.000 de dólares. O óleo de bálsamo, aromático e medicinal, era classificado como o ouro qual mercadoria preciosa. Embora a Bíblia não diga quanto óleo a rainha deu a Salomão, ela nos diz que o seu presente não tinha igual. — 1 Reis 10:10.

*** g92 22/12 p. 3 Dar presentes — uma fonte de alegria ***
A Bíblia cita muitos exemplos de pessoas que deram presentes, às vezes até em abundância. Quando a rainha de Sabá viu com os seus próprios olhos a sabedoria do Rei Salomão, “ela deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e muitíssimo óleo de bálsamo, e pedras preciosas”. (1 Reis 10:10) Só o ouro valia mais de 46 milhões de dólares em valores atuais!

(1 REIS 10:11)

“E a frota de navios de Hirão, que carregavam ouro de Ofir, também trouxeram de Ofir madeira de algum em quantidade muito grande, bem como pedras preciosas.”

*** it-1 p. 83 Algum ***
Algum
[hebr.: ʼal•gum•mím (2Cr 2:8; 9:10, 11); ʼal•mug•gím (1Rs 10:11, 12)].
Árvore incluída por Salomão na sua solicitação a Hirão, de Tiro, de lhe prover madeira para a construção do templo, e da qual se fizeram escadarias e escoras, bem como harpas e outros instrumentos de cordas.
A árvore chamada algum, deste relato, não pode ser identificada com certeza. Sugere-se tradicionalmente que se trata do sândalo-vermelho (Pterocarpus santalinus) agora encontrado na Índia e em Sri Lanka, embora alguns favoreçam o sândalo-branco (Santalum album), talvez por causa da declaração de Josefo, de que é similar à madeira de pinho, “mas . . . mais branca e mais lustrosa”. (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], VIII, 177 [vii, 1]) O sândalo-vermelho atinge a altura de uns 7,5 a 9 m e tem madeira dura, de fino grão e cor castanho-avermelhada, que aceita um alto grau de polimento. Sugere-se que é própria para instrumentos musicais do tipo mencionado no relato bíblico. A madeira é fragrante e é muito resistente a insetos.
O sândalo-vermelho não cresce atualmente no Líbano. Entretanto, o registro não define se as árvores de “algum” eram nativas do Líbano ou não. De qualquer modo, Hirão, mais tarde, achou por bem trazê-las de Ofir, e mesmo assim, a madeira talvez fosse importada até em Ofir, visto que este estava em condições de atuar como centro mercantil de contatos com a Índia, o Egito e outros lugares na África. (1Rs 10:11, 22) A raridade e a preciosidade da madeira entregue por Hirão são indicadas pela declaração de que “madeira de algum semelhante a esta nunca mais entrou nem se viu até o dia de hoje”. — 1Rs 10:12.

(1 REIS 10:12)

“E o rei passou a fazer da madeira de algum escoras para a casa de Jeová e para a casa do rei, bem como harpas e instrumentos de cordas para os cantores. Madeira de algum semelhante a esta nunca mais entrou nem se viu até o dia de hoje.”

*** it-1 p. 83 Algum ***
Algum
[hebr.: ʼal•gum•mím (2Cr 2:8; 9:10, 11); ʼal•mug•gím (1Rs 10:11, 12)].
Árvore incluída por Salomão na sua solicitação a Hirão, de Tiro, de lhe prover madeira para a construção do templo, e da qual se fizeram escadarias e escoras, bem como harpas e outros instrumentos de cordas.
A árvore chamada algum, deste relato, não pode ser identificada com certeza. Sugere-se tradicionalmente que se trata do sândalo-vermelho (Pterocarpus santalinus) agora encontrado na Índia e em Sri Lanka, embora alguns favoreçam o sândalo-branco (Santalum album), talvez por causa da declaração de Josefo, de que é similar à madeira de pinho, “mas . . . mais branca e mais lustrosa”. (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], VIII, 177 [vii, 1]) O sândalo-vermelho atinge a altura de uns 7,5 a 9 m e tem madeira dura, de fino grão e cor castanho-avermelhada, que aceita um alto grau de polimento. Sugere-se que é própria para instrumentos musicais do tipo mencionado no relato bíblico. A madeira é fragrante e é muito resistente a insetos.
O sândalo-vermelho não cresce atualmente no Líbano. Entretanto, o registro não define se as árvores de “algum” eram nativas do Líbano ou não. De qualquer modo, Hirão, mais tarde, achou por bem trazê-las de Ofir, e mesmo assim, a madeira talvez fosse importada até em Ofir, visto que este estava em condições de atuar como centro mercantil de contatos com a Índia, o Egito e outros lugares na África. (1Rs 10:11, 22) A raridade e a preciosidade da madeira entregue por Hirão são indicadas pela declaração de que “madeira de algum semelhante a esta nunca mais entrou nem se viu até o dia de hoje”. — 1Rs 10:12.

(1 REIS 10:13)

“E o próprio Rei Salomão deu à rainha de Sabá tudo do seu agrado que pediu, além do que lhe deu segundo a liberalidade do Rei Salomão. Depois ela se virou e foi para a sua própria terra, ela junto com os seus servos.”

*** w99 1/7 p. 31 Uma visita muito recompensada ***
Alguns entendem que isso quer dizer que a rainha teve relações sexuais com Salomão. Algumas lendas dizem até que eles tiveram um filho, mas não há evidências que apóiem essas idéias.

*** w99 1/7 pp. 30-31 Uma visita muito recompensada ***
Salomão também a presenteou, dando à rainha “tudo do seu agrado que [ela lhe] pediu”. — 1 Reis 10:6-13.

(1 REIS 10:14)

“E o peso do ouro que chegou a Salomão num só ano ascendeu a seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro,”

*** w08 1/11 p. 22 Você Sabia? ***
Quanto ouro o Rei Salomão tinha?
As Escrituras dizem que Hirão, rei de Tiro, enviou 4 toneladas de ouro a Salomão, que a rainha de Sabá lhe deu uma quantidade similar, e que a frota de Salomão trouxe mais de 15 toneladas de ouro de Ofir. “O peso do ouro que chegou a Salomão num só ano”, diz o relato, “ascendeu a seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro”, ou mais de 25 toneladas. (1 Reis 9:14, 28; 10:10, 14) Será que isso é possível? Qual era o tamanho das reservas de ouro da realeza nos tempos antigos?
Uma inscrição antiga que os eruditos consideram autêntica diz que o Faraó Tutmés III, do Egito, (segundo milênio AEC) deu cerca de 13,5 toneladas de ouro ao templo de Amon-Rá em Karnak. Durante o oitavo século AEC, o rei assírio Tiglate-Pileser III recebeu mais de 4 toneladas de ouro como tributo de Tiro, e Sargão II deu de presente a mesma quantidade de ouro aos deuses de Babilônia. Relata-se que o Rei Filipe II, da Macedônia, (359-336 AEC) extraía mais de 28 toneladas de ouro por ano das minas de Pangeu, na Trácia.
Quando o filho de Filipe, Alexandre, o Grande, (336-323 AEC) capturou a cidade persa de Susa, ele supostamente levou umas 1.180 toneladas de ouro dali e quase 7 mil toneladas de toda a Pérsia. Portanto, quando comparada com essas informações, a descrição da Bíblia a respeito do ouro que o Rei Salomão tinha não é exagerada.

*** w98 15/5 p. 3 Um rei rico e sábio ***
Note, por exemplo, o que se declara no versículo 14: “O peso do ouro que chegou a Salomão num só ano ascendeu a seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro.” Isso equivale a 25 toneladas de ouro. Hoje em dia, valeria bem mais de 200 milhões de dólares!

*** w96 15/10 pp. 8-9 Exagera-se a riqueza do Rei Salomão? ***
Exagera-se a riqueza do Rei Salomão?
“O peso do ouro que chegou a Salomão num só ano ascendeu a seiscentos e sessenta e seis talentos.” — 1 Reis 10:14.
DE ACORDO com esse versículo da Bíblia, o Rei Salomão adquiriu mais de 25 toneladas de ouro em um único ano! Isto equivaleria hoje a US$ 240.000.000. Corresponde a quase duas vezes mais ouro do que o minado em todo o mundo no ano de 1800. É isso possível? O que revela a evidência arqueológica? Ela sugere que o registro da Bíblia, a respeito da riqueza de Salomão, certamente é plausível. A revista Biblical Archaeology Review diz:
□ O Rei Tutmés III, do Egito (segundo milênio AEC), doou cerca de 13,5 toneladas de objetos de ouro ao templo de Amon-Rá, em Carnac — e esta foi apenas parte da doação.
□ Inscrições egípcias registram doações no total de aproximadamente 383 toneladas de ouro e prata, feitas aos deuses pelo Rei Osorkon I (começo do primeiro milênio AEC).
Além disso, o volume Classical Greece da série Great Ages of Man (Grécia Clássica/Grandes Eras do Homem) relata:
□ As minas de Pangeu, na Trácia, produziram mais de 37 toneladas de ouro por ano para o Rei Filipe II (359-336 AEC).
□ Quando o filho de Filipe, Alexandre, o Grande (336-323 AEC) capturou Susa, a capital do império persa, encontraram-se ali tesouros num montante bem superior a 1.000 toneladas de ouro. — The New Encyclopædia Britannica.
Portanto, a descrição bíblica da riqueza do Rei Salomão não é inverossímil. Lembre-se, também, de que Salomão era “maior em riquezas e em sabedoria do que todos os outros reis da terra” naquela época. — 1 Reis 10:23.
Como usava Salomão a sua riqueza? Seu trono estava revestido de “ouro refinado”, seus vasos para beber eram “de ouro” e ele possuía 200 escudos grandes e 300 broquéis de “liga de ouro”. (1 Reis 10:16-21) Acima de tudo, o ouro de Salomão foi usado para o templo de Jeová, em Jerusalém. Os candelabros e os utensílios sagrados do templo, tais como garfos, tigelas, bilhas e bacias, eram de ouro e de prata. Os querubins de 4,5 metros de altura, no Santíssimo, o altar de incenso e até mesmo todo o interior da casa estavam recobertos de ouro. — 1 Reis 6:20-22; 7:48-50; 1 Crônicas 28:17.
Que dizer dum templo revestido de ouro? É interessante notar que tal uso de ouro de forma alguma era incomum no mundo antigo. A Biblical Archaeology Review menciona que Amenófis III, do Egito, “honrou em Tebas o grande deus Amon com um templo ‘totalmente revestido de ouro, com o piso adornado com prata [e] todos os portais com electro’” — uma liga de ouro e prata. Além disso, Esar-Hadom, da Assíria (sétimo século AEC), revestiu as portas e recobriu de ouro as paredes do santuário de Assur. Com respeito ao templo de Sin, em Harã, Nabonido, de Babilônia (sexto século AEC), registrou: “Revesti suas paredes de ouro e prata, e as fiz brilhar como o sol.”
De modo que os registros históricos sugerem que o relato bíblico sobre a riqueza do Rei Salomão não é exagerado.

(1 REIS 10:16)

“E o Rei Salomão foi fazer duzentos escudos grandes de liga de ouro (passou a pôr em cada escudo grande seiscentos [siclos] de ouro)”

*** it-1 p. 190 Armas, armadura ***
O “escudo” menor ou “broquel” (hebr.: ma•ghén) era costumeiramente usado por arqueiros e usualmente é associado com armas leves, tais como o arco. Por exemplo, era usado pelos arqueiros benjaminitas da força militar do Rei Asa, de Judá. (2Cr 14:8) O escudo menor costumava ser redondo e era mais comum do que o escudo grande, provavelmente sendo usado principalmente no combate de corpo a corpo. Que o tsin•náh e o ma•ghén hebraicos diferiam consideravelmente em tamanho parece ser indicado pelos escudos de ouro feitos por Salomão, sendo que o escudo grande era revestido com quatro vezes mais ouro do que o escudo menor, ou broquel. (1Rs 10:16, 17; 2Cr 9:15, 16) O ma•ghén, assim como o tsin•náh, parece ter constituído parte duma expressão geral para armas de guerra. — 2Cr 14:8; 17:17; 32:5.

*** it-1 p. 457 Casa da floresta do Líbano ***
Depois de Salomão ter terminado a casa, colocou nela 200 escudos grandes de liga de ouro, cada um revestido de 600 siclos de ouro (no valor de c. US$ 77.000), e 300 broquéis de liga de ouro, cada um revestido de três minas de ouro (no valor de c. US$ 19.300). Isto seria ouro no valor de mais de 21 milhões de dólares americanos nos escudos e nos broquéis. Além disso, havia um número não especificado de vasos de ouro usados na casa. (1Rs 10:16, 17, 21; 2Cr 9:15, 16, 20) Esses escudos de ouro foram levados pelo Rei Sisaque, do Egito, durante o reinado do filho de Salomão, Roboão.

(1 REIS 10:17)

“e trezentos broquéis de liga de ouro (passou a pôr em cada broquel três minas de ouro). O rei os colocou então na Casa da Floresta do Líbano.”

*** it-1 p. 190 Armas, armadura ***
O “escudo” menor ou “broquel” (hebr.: ma•ghén) era costumeiramente usado por arqueiros e usualmente é associado com armas leves, tais como o arco. Por exemplo, era usado pelos arqueiros benjaminitas da força militar do Rei Asa, de Judá. (2Cr 14:8) O escudo menor costumava ser redondo e era mais comum do que o escudo grande, provavelmente sendo usado principalmente no combate de corpo a corpo. Que o tsin•náh e o ma•ghén hebraicos diferiam consideravelmente em tamanho parece ser indicado pelos escudos de ouro feitos por Salomão, sendo que o escudo grande era revestido com quatro vezes mais ouro do que o escudo menor, ou broquel. (1Rs 10:16, 17; 2Cr 9:15, 16) O ma•ghén, assim como o tsin•náh, parece ter constituído parte duma expressão geral para armas de guerra. — 2Cr 14:8; 17:17; 32:5.

*** it-1 p. 457 Casa da floresta do Líbano ***
Depois de Salomão ter terminado a casa, colocou nela 200 escudos grandes de liga de ouro, cada um revestido de 600 siclos de ouro (no valor de c. US$ 77.000), e 300 broquéis de liga de ouro, cada um revestido de três minas de ouro (no valor de c. US$ 19.300). Isto seria ouro no valor de mais de 21 milhões de dólares americanos nos escudos e nos broquéis. Além disso, havia um número não especificado de vasos de ouro usados na casa. (1Rs 10:16, 17, 21; 2Cr 9:15, 16, 20) Esses escudos de ouro foram levados pelo Rei Sisaque, do Egito, durante o reinado do filho de Salomão, Roboão.

(1 REIS 10:22)

“Pois o rei tinha uma frota de navios de Társis no mar junto com a frota de navios de Hirão. Uma vez em cada três anos a frota de navios de Társis vinha trazendo ouro e prata, marfim, e macacos e pavões.”

*** w08 1/11 p. 27 A ascensão e a queda dos “navios de Társis” ***
A “frota de navios de Társis”, do Rei Salomão, funcionava em conjunto com a frota de Hirão, provavelmente tendo como base Eziom-Géber, realizando transações comerciais no mar Vermelho e além. — 1 Reis 10:22.

*** it-2 p. 732 Macaco ***
Macaco
[hebr.: qohf].
Os macacos importados pelo Rei Salomão talvez fossem do tipo de macacos de cauda longa, mencionados por antigos escritores como nativos da Etiópia. (1Rs 10:22; 2Cr 9:21) Ser a palavra hebraica qohf possivelmente aparentada com a palavra sânscrita kapi e serem os pavões considerados nativos do SE da Ásia têm dado margem à conclusão de que os macacos eram trazidos pela frota de Salomão da Índia ou do Ceilão. No entanto, os itens importados não necessariamente tinham de vir diretamente do país de origem, nem da mesma terra, em vista dos indícios de que havia intercâmbio comercial entre a Índia e a África, mesmo já antes do tempo de Salomão. — Veja PAVÃO; TÁRSIS N.° 4.

(1 REIS 10:27)

“E o rei veio a tornar a prata em Jerusalém igual às pedras, e a madeira de cedro ele tornou igual aos sicômoros que há na Sefelá, por causa da grande quantidade.”

*** it-2 p. 613 Judá ***
(Jz 15:5) Logo ao L dela surge uma região colinosa, cortada por numerosos vales, que atinge ao S uma altitude de uns 450 m acima do nível do mar. Esta é a Sefelá (que significa “Terra Baixa”), região antigamente coberta de sicômoros. (1Rs 10:27) É uma terra baixa em comparação com a região montanhosa de Judá, mais ao L, e que tem elevações que variam de uns 600 a mais de 1.000 m acima do nível do mar.

(1 REIS 10:29)

“E um carro costumava subir e era exportado do Egito por seiscentas moedas de prata e um cavalo por cento e cinqüenta; e assim era para todos os reis dos hititas e para os reis da Síria. Era por meio deles que se fazia a exportação.”

*** g 11/10 p. 16 Um livro confiável — Parte 1 ***
Negócios. Jeremias, que escreveu os dois livros dos Reis, deu detalhes sobre o comércio de cavalos e carros entre o Rei Salomão e os egípcios e hititas. A Bíblia diz que um carro custava “seiscentas moedas de prata e um cavalo . . . cento e cinquenta”, ou seja, 25% do preço de um carro. — 1 Reis 10:29.
Segundo o livro Archaeology and the Religion of Israel (Arqueologia e a Religião de Israel), o historiador grego Heródoto e descobertas arqueológicas confirmam que existia um comércio intenso de cavalos e carros durante o reinado de Salomão. De fato, “havia uma taxa de câmbio estabelecida de quatro . . . cavalos para um carro egípcio”, diz o livro, comprovando os valores mencionados na Bíblia.

*** it-1 p. 474 Cavalo ***
Durante o reinado de Salomão, mercadores reais negociavam cavalos e carros. O preço dum cavalo era de 150 peças de prata (US$ 330, se as peças de prata eram siclos), e o preço dum carro era de 600 peças de prata (c. US$ 1.320, se eram siclos). — 1Rs 10:28, 29; 2Cr 1:16, 17.

(1 REIS 11:1)

“E o próprio Rei Salomão amava muitas mulheres estrangeiras além da filha de Faraó, mulheres moabitas, amonitas, edomitas, sidônias [e] hititas,”

*** it-2 p. 225 Reinos ao redor de Israel ***
Fenícia 1Rs 11:1, 2, 5; 16:30, 31

(1 REIS 11:4)

“E sucedeu, no tempo da velhice de Salomão, que as próprias esposas dele lhe haviam inclinado o coração para seguir outros deuses; e seu coração não se mostrou pleno para com Jeová, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai.”

*** w05 1/7 p. 29 Destaques do livro de Primeiro dos Reis ***
11:4 — Salomão tornou-se infiel por causa de algum distúrbio relacionado com a velhice? Pelo visto, esse não foi o caso. Salomão era bem jovem quando começou a reinar, e embora tenha reinado por 40 anos, ele não viveu até ficar muito idoso. Além do mais, ele não abandonou completamente a adoração de Jeová. Aparentemente, ele tentou praticar alguma forma de ecumenismo.

(1 REIS 11:13)

“Apenas não arrancarei todo o reino. Darei uma tribo ao teu filho, por causa de Davi, meu servo, e por causa de Jerusalém que escolhi.””

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
O reino dividido
APENAS 120 anos depois de Saul se tornar o primeiro rei de Israel, a nação foi dividida. Por quê? Por causa da apostasia do Rei Salomão. Desejoso de agradar às suas esposas estrangeiras, Salomão permitiu que se infiltrasse na nação uma flagrante idolatria, e construiu ‘altos’ para falsos deuses. Este ecumenismo era abominável para Jeová. Todavia, leal ao seu pacto com Davi, Deus não interrompeu a dinastia davídica. Antes, decretou que se arrancasse da nação parte dela. — 1Rs 11:7-13.
Isto ocorreu em 997 AEC, quando as ações do teimoso filho de Salomão, Roboão, incitaram dez tribos a se rebelar e a constituir um reino, mormente na parte setentrional do país, mas também incluindo as cidades encravadas de Simeão, espalhadas por Judá. Somente as tribos de Benjamim e de Levi permaneceram leais ao reino meridional em Judá.

(1 REIS 11:26)

“E havia Jeroboão, filho de Nebate, efraimita de Zereda, servo de Salomão, e o nome de sua mãe era Zerua, uma mulher enviuvada. Ele também começou a erguer a mão contra o rei.”

*** it-2 p. 518 Jeroboão ***
1. Primeiro rei do reino das dez tribos de Israel; filho de Nebate, um dos oficiais de Salomão no povoado de Zereda; da tribo de Efraim. Pelo visto, Jeroboão perdeu o pai em tenra idade, sendo criado por Zerua, sua mãe enviuvada. — 1Rs 11:26.

(1 REIS 11:36)

“E ao filho dele darei uma tribo, a fim de que Davi, meu servo, continue a ter sempre uma lâmpada diante de mim em Jerusalém, a cidade que escolhi para mim, a fim de pôr ali o meu nome.”

*** it-2 p. 530 Jerusalém ***
Foi a única cidade em toda a terra em que Jeová Deus colocara seu nome. (1Rs 11:36) Depois que a arca do pacto, associada com a presença de Deus, foi transferida para lá, e, ainda mais, quando o santuário do templo, ou casa de Deus, foi ali construído, Jerusalém tornou-se figuradamente a ‘residência’ de Jeová, seu “lugar de descanso”. (Sal 78:68, 69; 132:13, 14; 135:21; compare isso com 2Sa 7:1-7, 12, 13.)

(1 REIS 11:38)

“E terá de acontecer que, se obedeceres a tudo o que eu te mandar, e se deveras andares nos meus caminhos e realmente fizeres o que é direito aos meus olhos, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, assim como fez Davi, meu servo, então vou mostrar que estou contigo e vou edificar-te uma casa duradoura, assim como edifiquei para Davi, e vou dar-te Israel.”

*** it-2 pp. 518-519 Jeroboão ***
(1Rs 11:28) Subseqüentemente, Aijá, profeta de Deus, chegou-se a Jeroboão com notícias surpreendentes. Depois de rasgar sua própria roupa nova em 12 pedaços, o profeta disse a Jeroboão que tomasse dez deles em símbolo de como Jeová rasgaria em duas partes o reino de Salomão e faria Jeroboão rei sobre dez das tribos. Esta, porém, seria apenas uma divisão governamental e não também um afastamento da adoração verdadeira, centralizada no templo em Jerusalém, capital do reino meridional. Assim, Jeová assegurou a Jeroboão que Ele abençoaria e prosperaria o reinado dele, e lhe edificaria uma casa duradoura de sucessores, desde que guardasse as leis e os mandamentos de Deus. — 1Rs 11:29-38.

(1 REIS 11:40)

“E Salomão começou a procurar entregar Jeroboão à morte. Portanto, Jeroboão se levantou e se pôs em fuga para o Egito, indo ter com Sisaque, rei do Egito, e ficou no Egito até a morte de Salomão.”

*** w05 1/7 p. 30 Destaques do livro de Primeiro dos Reis ***
11:30-40. O rei Salomão tentou matar Jeroboão por causa do que Aijá havia profetizado a respeito de Jeroboão. Como a reação do rei foi diferente uns 40 anos antes, quando se recusou a se vingar de Adonias e outros conspiradores! (1 Reis 1:50-53) Essa mudança de atitude foi o resultado de Salomão ter-se afastado de Jeová.

*** it-2 pp. 518-519 Jeroboão ***
Subseqüentemente, Aijá, profeta de Deus, chegou-se a Jeroboão com notícias surpreendentes. Depois de rasgar sua própria roupa nova em 12 pedaços, o profeta disse a Jeroboão que tomasse dez deles em símbolo de como Jeová rasgaria em duas partes o reino de Salomão e faria Jeroboão rei sobre dez das tribos. Esta, porém, seria apenas uma divisão governamental e não também um afastamento da adoração verdadeira, centralizada no templo em Jerusalém, capital do reino meridional. Assim, Jeová assegurou a Jeroboão que Ele abençoaria e prosperaria o reinado dele, e lhe edificaria uma casa duradoura de sucessores, desde que guardasse as leis e os mandamentos de Deus. — 1Rs 11:29-38.
Foi possivelmente ao tomar conhecimento destes eventos que Salomão procurou matar Jeroboão. No entanto, Jeroboão fugiu para o Egito, e ali, sob a proteção do Faraó Sisaque, permaneceu até a morte de Salomão. — 1Rs 11:40.

(1 REIS 11:43)

“Salomão deitou-se então com os seus antepassados e foi enterrado na Cidade de Davi, seu pai; e Roboão, seu filho, começou a reinar em seu lugar.”

*** w05 15/7 p. 31 Perguntas dos Leitores ***
Os fiéis, aos quais se refere o capítulo 11 de Hebreus, estão no Seol, ou Hades aguardando a ressurreição. Entre eles estão Abraão, Moisés e Davi — todos eles servos fiéis de Deus. Analise agora como a Bíblia fala deles no que diz respeito à sua morte. “Quanto a ti”, diz Jeová a Abraão, “irás em paz para os teus antepassados; serás enterrado numa boa velhice”. (Gênesis 15:15) Jeová disse a Moisés: “Eis que te estás deitando com os teus antepassados.” (Deuteronômio 31:16) A respeito de Davi, pai de Salomão, a Bíblia diz: “Davi deitou-se então com os seus antepassados e foi enterrado na Cidade de Davi.” (1 Reis 2:10) Portanto, a expressão ‘deitar-se com os antepassados’ é outra maneira de dizer que a pessoa foi para o Seol.
O que aconteceu com Salomão quando morreu? A Bíblia responde: “Os dias que Salomão reinou em Jerusalém sobre todo o Israel foram quarenta anos. Salomão deitou-se então com os seus antepassados e foi enterrado na Cidade de Davi, seu pai.” (1 Reis 11:42, 43) Portanto, parece razoável concluir que Salomão está no Seol, ou Hades, de onde será ressuscitado.

SEMANA DE 20 DE JULHO: Leitura da Bíblia: 1 Reis 12-14


(1 REIS 12:1)

“E Roboão passou a ir a Siquém, pois foi a Siquém que todo o Israel veio para fazê-lo rei.”

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
Siquém 1Rs 12:1, 25

(1 REIS 12:5)

“Então ele lhes disse: “Ide-vos por três dias e retornai a mim.” Portanto, o povo foi embora.”

*** it-1 p. 709 Dia ***
Há casos em que os hebreus usavam ‘dia e noite’ para referir-se apenas a uma parte de um dia solar de 24 horas. Por exemplo, 1 Reis 12:5, 12 fala de Roboão pedir a Jeroboão e aos israelitas que ‘fossem embora por três dias’ e então retornassem a ele. Que Roboão não se referia a três dias completos de 24 horas, mas sim, a partes de três dias, pode-se depreender do fato de que o povo retornou a ele “no terceiro dia”.

(1 REIS 12:10)

“Por sua vez, os jovens que haviam crescido com ele falaram-lhe, dizendo: “Isto é o que deves dizer a este povo que te falou, dizendo: ‘Teu pai, da sua parte, fez pesado o nosso jugo, mas tu, alivia-o para nós’; assim deves falar-lhes: ‘Meu próprio dedo mínimo há de ser mais grosso do que os quadris de meu pai.”

*** it-1 p. 679 Dedo da mão ***
Quando uma delegação pediu ao Rei Roboão uma carga de serviço mais leve do que aquela que seu pai Salomão colocara sobre o povo, o rei foi aconselhado pelos seus jovens assistentes a responder que ‘seu próprio dedo mínimo seria mais grosso do que os quadris de seu pai’; significando esta metáfora que ele colocaria sobre o povo uma carga ainda mais pesada. (1Rs 12:4, 10, 11) A palavra hebraica aqui empregada para “dedo mínimo” vem duma raiz que significa “ser miúdo, pequeno, mínimo”.

(1 REIS 12:11)

“E agora, meu pai, da sua parte, carregou-vos dum jugo pesado; mas eu, da minha parte, aumentarei o vosso jugo. Meu pai, da sua parte, castigou-vos com chicotes, mas eu, da minha parte, vos castigarei com azorragues.’””

*** it-1 p. 835 Escorpião ***
Em 1 Reis 12:11, 14, e em 2 Crônicas 10:11, 14, o termo hebraico ʽaq•rab•bím, traduzido “azorragues”, significa literalmente “escorpiões”. O instrumento de punição a que se faz referência talvez fosse um azorrague de pontas afiadas.

*** it-2 p. 19 Espancamento ***
Uso Figurado. O Rei Roboão comparou o modo como pretendia governar ao governo de seu pai Salomão, por metaforicamente se referir à punição mais severa com azorrague em contraste com chicotes. (No hebraico, a palavra para “azorrague” [ʽaq•rab•bím] significa literalmente “escorpiões”, e, pelo visto, era um tipo de chicote com nós, ou com extremidades farpadas, parecidas ao aguilhão do escorpião, ou talvez com galhinhos nodosos ou espinhosos.) — 1Rs 12:11-14 n.

(1 REIS 12:12)

“E Jeroboão e todo o povo passaram a vir a Roboão no terceiro dia, assim como o rei havia falado, dizendo: “Retornai a mim no terceiro dia.””

*** it-1 p. 709 Dia ***
Há casos em que os hebreus usavam ‘dia e noite’ para referir-se apenas a uma parte de um dia solar de 24 horas. Por exemplo, 1 Reis 12:5, 12 fala de Roboão pedir a Jeroboão e aos israelitas que ‘fossem embora por três dias’ e então retornassem a ele. Que Roboão não se referia a três dias completos de 24 horas, mas sim, a partes de três dias, pode-se depreender do fato de que o povo retornou a ele “no terceiro dia”.

(1 REIS 12:14)

“E foi falar-lhes segundo o conselho dos jovens, dizendo: “Meu pai, da sua parte, fez pesado o vosso jugo, mas eu, da minha parte, aumentarei o vosso jugo. Meu pai, da sua parte, castigou-vos com chicotes, mas eu, da minha parte, vos castigarei com azorragues.””

*** it-1 p. 835 Escorpião ***
Em 1 Reis 12:11, 14, e em 2 Crônicas 10:11, 14, o termo hebraico ʽaq•rab•bím, traduzido “azorragues”, significa literalmente “escorpiões”. O instrumento de punição a que se faz referência talvez fosse um azorrague de pontas afiadas.

*** it-2 p. 19 Espancamento ***
Uso Figurado. O Rei Roboão comparou o modo como pretendia governar ao governo de seu pai Salomão, por metaforicamente se referir à punição mais severa com azorrague em contraste com chicotes. (No hebraico, a palavra para “azorrague” [ʽaq•rab•bím] significa literalmente “escorpiões”, e, pelo visto, era um tipo de chicote com nós, ou com extremidades farpadas, parecidas ao aguilhão do escorpião, ou talvez com galhinhos nodosos ou espinhosos.) — 1Rs 12:11-14 n.

(1 REIS 12:25)

“E Jeroboão passou a construir Siquém na região montanhosa de Efraim e a morar nela. Então saiu de lá e construiu Penuel.”

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
Siquém 1Rs 12:1, 25

(1 REIS 12:28)

“Conseqüentemente, o rei tomou conselho e fez dois bezerros de ouro, e disse ao povo: “É demais para vós subir a Jerusalém. Eis o teu Deus, ó Israel, que te fez subir da terra do Egito.””

*** it-1 p. 263 Astrólogos ***
Moloque e a Astrologia em Israel. Há evidência que indica que a astrologia estava intimamente associada com a adoração de Moloque, deus que às vezes era representado com cabeça de touro. O touro era adorado pelos babilônios, cananeus, egípcios e outros, como símbolo das suas deidades — Marduque, Moloque, Baal, e assim por diante. O touro era um dos mais importantes signos do zodíaco, Tauro. O deus-sol freqüentemente era representado por touros, os chifres significando os raios, e o forte poder reprodutivo do touro representava o poder do sol como “dador da vida”. A fêmea, a vaca, recebia honra igual como símbolo de Istar ou Astarte (Astartéia), variantes do seu nome. Portanto, quando Arão e Jeroboão introduziram em Israel tal adoração do touro (a adoração do bezerro), isso era deveras um grande pecado aos olhos de Jeová. — Êx 32:4, 8; De 9:16; 1Rs 12:28-30; 2Rs 10:29.
O apóstata reino de dez tribos de Israel foi denunciado por adotar este culto da astrologia, porque “continuaram a abandonar todos os mandamentos de Jeová, seu Deus, e passaram a fazer para si estátuas fundidas, dois bezerros, e a fazer um poste sagrado, e começaram a curvar-se diante de todo o exército dos céus e a servir a Baal; e continuaram a fazer seus filhos e suas filhas passar pelo fogo e a praticar a adivinhação, e a procurar presságios”. — 2Rs 17:16, 17.

*** it-1 p. 358 Bezerro ***
O primeiro rei do reino de dez tribos, Jeroboão, temendo que seus súditos se revoltassem e voltassem para a casa de Davi, se continuassem a subir a Jerusalém para adoração, mandou fazer dois bezerros de ouro. (1Rs 12:26-28) O registro bíblico não revela até que ponto a escolha de Jeroboão, dum bezerro para representar a Jeová, foi influenciada pela anterior adoração do bezerro em Israel, por aquilo que observara no Egito (1Rs 12:2), ou pela religião dos cananeus e de outros, que freqüentemente representavam seus deuses de pé sobre um animal, tal como um touro.

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
Betel 1Rs 12:28, 29

(1 REIS 12:29)

“Então colocou um em Betel e o outro em Dã.”

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
Betel 1Rs 12:28, 29

(1 REIS 12:30)

“E esta coisa veio a ser causa de pecado, e o povo começou a ir [apresentar-se] perante um até Dã.”

*** it-1 p. 263 Astrólogos ***
Moloque e a Astrologia em Israel. Há evidência que indica que a astrologia estava intimamente associada com a adoração de Moloque, deus que às vezes era representado com cabeça de touro. O touro era adorado pelos babilônios, cananeus, egípcios e outros, como símbolo das suas deidades — Marduque, Moloque, Baal, e assim por diante. O touro era um dos mais importantes signos do zodíaco, Tauro. O deus-sol freqüentemente era representado por touros, os chifres significando os raios, e o forte poder reprodutivo do touro representava o poder do sol como “dador da vida”. A fêmea, a vaca, recebia honra igual como símbolo de Istar ou Astarte (Astartéia), variantes do seu nome. Portanto, quando Arão e Jeroboão introduziram em Israel tal adoração do touro (a adoração do bezerro), isso era deveras um grande pecado aos olhos de Jeová. — Êx 32:4, 8; De 9:16; 1Rs 12:28-30; 2Rs 10:29.
O apóstata reino de dez tribos de Israel foi denunciado por adotar este culto da astrologia, porque “continuaram a abandonar todos os mandamentos de Jeová, seu Deus, e passaram a fazer para si estátuas fundidas, dois bezerros, e a fazer um poste sagrado, e começaram a curvar-se diante de todo o exército dos céus e a servir a Baal; e continuaram a fazer seus filhos e suas filhas passar pelo fogo e a praticar a adivinhação, e a procurar presságios”. — 2Rs 17:16, 17.

(1 REIS 12:32)

“E Jeroboão foi realizar uma festividade no oitavo mês, no décimo quinto dia do mês, igual à festividade que havia em Judá, para fazer ofertas sobre o altar que fizera em Betel, a fim de oferecer sacrifícios aos bezerros que fizera; e estabeleceu em Betel os sacerdotes dos altos que tinha feito.”

*** it-1 p. 381 Bul ***
Depois do Êxodo do Egito, bul tornou-se o oitavo mês no calendário sagrado, e foi durante este mês que Salomão completou a construção do templo em Jerusalém. (1Rs 6:38) Jeroboão, fundador do separatista reino setentrional de Israel, arbitrariamente fez deste mês um mês festivo, como parte do seu plano de desviar a atenção do povo de Jerusalém e das festividades ali. — 1Rs 12:26, 31-33.

*** it-2 p. 124 Festividade das Barracas ***
Um interessante aspecto incidental é que Jeroboão, que rompeu com Roboão, filho de Salomão, e se tornou rei das dez tribos setentrionais, realizava (no oitavo mês, não no sétimo) uma imitação da Festividade das Barracas, evidentemente para manter as tribos afastadas de Jerusalém. Mas, naturalmente, os sacrifícios eram feitos aos bezerros de ouro que ele erigira contrário à ordem de Jeová. — 1Rs 12:31-33.

(1 REIS 12:33)

“E começou a fazer ofertas sobre o altar que fizera em Betel, no décimo quinto dia do oitavo mês, no mês que ele mesmo inventara; e passou a realizar uma festividade para os filhos de Israel e a fazer ofertas sobre o altar para fazer fumaça sacrificial.”

*** it-2 p. 124 Festividade das Barracas ***
Um interessante aspecto incidental é que Jeroboão, que rompeu com Roboão, filho de Salomão, e se tornou rei das dez tribos setentrionais, realizava (no oitavo mês, não no sétimo) uma imitação da Festividade das Barracas, evidentemente para manter as tribos afastadas de Jerusalém. Mas, naturalmente, os sacrifícios eram feitos aos bezerros de ouro que ele erigira contrário à ordem de Jeová. — 1Rs 12:31-33.

(1 REIS 13:1)

“E eis que havia um homem de Deus que pela palavra de Jeová saíra de Judá para Betel, enquanto Jeroboão estava de pé junto ao altar, fazendo fumaça sacrificial.”

*** it-1 p. 102 Altos ***
Cerca de 100 anos depois disso, o fiel Rei Josias, de Judá, derrubou o altar e o alto de Betel e dessagrou o altar por queimar nele ossos humanos. Também removeu todas as casas dos altos nas cidades de Samaria, sacrificou (matou) todos os sacerdotes dos altos e queimou ossos humanos sobre os altares. (2Rs 23:15-20) Isto cumpriu uma profecia proferida mais de 300 anos antes por um anônimo “homem de Deus”. — 1Rs 13:1, 2.

(1 REIS 13:2)

“Ele clamou então contra o altar, pela palavra de Jeová, e disse: “Ó altar, altar, assim disse Jeová: ‘Eis que nasceu à casa de Davi um filho, cujo nome é Josias! E ele há de sacrificar sobre ti os sacerdotes dos altos, que estão fazendo fumaça sacrificial sobre ti, e queimará sobre ti os ossos de homens.’””

*** w14 1/5 p. 5 Quem pode prever o futuro? ***
OSSOS HUMANOS QUEIMADOS: Que pessoa ousaria anunciar — com 300 anos de antecedência — o nome exato e a linhagem específica de um homem que queimaria ossos humanos num altar, bem como a cidade onde isso aconteceria? Se isso se cumprisse, com certeza a pessoa que fez essa previsão ficaria famosa. Um porta-voz de Deus anunciou que na família de Davi nasceria um homem chamado Josias e que ele ‘queimaria ossos de homens’ num altar da cidade de Betel. (1 Reis 13:1, 2) Uns três séculos mais tarde, um rei chamado Josias — um nome incomum na Bíblia — nasceu da linhagem de Davi. Exatamente como previsto, Josias ‘tirou os ossos das sepulturas e os queimou sobre o altar’ localizado em Betel. (2 Reis 23:14-16) Como alguém poderia prever tantos detalhes sem a ajuda de uma força sobre-humana?

*** it-1 p. 102 Altos ***
Cerca de 100 anos depois disso, o fiel Rei Josias, de Judá, derrubou o altar e o alto de Betel e dessagrou o altar por queimar nele ossos humanos. Também removeu todas as casas dos altos nas cidades de Samaria, sacrificou (matou) todos os sacerdotes dos altos e queimou ossos humanos sobre os altares. (2Rs 23:15-20) Isto cumpriu uma profecia proferida mais de 300 anos antes por um anônimo “homem de Deus”. — 1Rs 13:1, 2.

*** it-1 p. 350 Betel ***
Josias destruiu o local da adoração idólatra em Betel, queimando primeiro os ossos dos túmulos próximos sobre o altar, destarte dessagrando-o, em cumprimento da profecia feita pelo “homem do verdadeiro Deus” mais de três séculos antes. O único túmulo poupado foi o do “homem do verdadeiro Deus”, desse modo poupando também os ossos do idoso profeta que ocupava o mesmo túmulo. — 2Rs 22:3; 23:15-18; 1Rs 13:2, 29-32.

(1 REIS 13:7)

“E o rei prosseguiu, dizendo ao homem do [verdadeiro] Deus: “Vem deveras comigo à casa e fortifica-te, e deixa-me dar-te uma dádiva.””

*** w08 15/8 pp. 8-9 pars. 4-7 Mantenha a lealdade com um coração unificado ***
4 Em seguida, Jeroboão disse ao homem do Deus verdadeiro: “Vem deveras comigo à casa e fortifica-te, e deixa-me dar-te uma dádiva.” (1 Reis 13:7) O que o profeta deveria fazer? Aceitar a hospitalidade do rei depois de transmitir-lhe uma mensagem de condenação? (Sal. 119:113) Ou rejeitar o convite do rei, embora este aparentemente estivesse sentindo remorso? Jeroboão com certeza tinha meios de dar presentes caros a seus amigos. Se o profeta de Deus estivesse alimentando um desejo secreto por coisas materiais, a oferta do rei com certeza teria sido uma enorme tentação. Contudo, Jeová havia ordenado ao profeta: “Não deves comer pão nem beber água, e não deves voltar pelo caminho em que foste.” Assim, o profeta respondeu com toda clareza: “Se me desses metade da tua casa não iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste lugar.” E o profeta deixou Betel por outro caminho. (1 Reis 13:8-10) Que lição a decisão do profeta nos ensina sobre lealdade de coração? — Rom. 15:4.
“Estaremos contentes”
5 O materialismo pode não parecer uma questão de lealdade, mas é. Será que confiamos na promessa de Jeová de prover o que realmente precisamos? (Mat. 6:33; Heb. 13:5) Em vez de lutarmos para adquirir a qualquer custo algumas das coisas “melhores” na vida que atualmente estiverem fora de nosso alcance, será que não podemos passar sem elas? (Leia Filipenses 4:11-13.) Somos tentados a recusar privilégios teocráticos a fim de conseguir o que queremos agora? Será que o serviço leal a Jeová tem prioridade na nossa vida? As nossas respostas dependerão em grande parte se servimos, ou não, a Deus de todo o coração. “É meio de grande ganho”, escreveu o apóstolo Paulo, “esta devoção piedosa junto com a auto-suficiência. Pois não trouxemos nada ao mundo, nem podemos levar nada embora. Assim, tendo sustento e com que nos cobrir, estaremos contentes com estas coisas”. — 1 Tim. 6:6-8.
6 Por exemplo, nosso empregador talvez nos ofereça uma promoção com salário maior e outros benefícios. Ou talvez saibamos que ganharemos mais dinheiro se nos mudarmos para trabalhar num outro país ou em outra região. De início, tais oportunidades podem parecer uma bênção de Jeová. Mas, antes de tomarmos uma decisão, não deveríamos examinar nossas motivações? A nossa preocupação principal deve ser: “Como essa decisão afetará minha relação com Jeová?”
7 O sistema de Satanás promove implacavelmente o materialismo. (Leia 1 João 2:15, 16.) O objetivo do Diabo é corromper nosso coração. Portanto, temos de estar alertas para identificar e eliminar desejos materialistas de nosso coração. (Rev. 3:15-17) Não foi difícil para Jesus rejeitar a oferta de Satanás de lhe dar todos os reinos do mundo. (Mat. 4:8-10) Ele alertou: “Mantende os olhos abertos e guardai-vos de toda sorte de cobiça, porque mesmo quando alguém tem abundância, sua vida não vem das coisas que possui.” (Luc. 12:15) A lealdade nos ajudará a confiarmos em Jeová em vez de em nós mesmos.

(1 REIS 13:18)

“A isto ele lhe disse: “Eu também sou profeta igual a ti, e um anjo é que falou comigo pela palavra de Jeová, dizendo: ‘Faze-o voltar contigo à tua casa, para que coma pão e beba água.’” (Enganou-o.)”

*** w08 15/8 pp. 9-10 Mantenha a lealdade com um coração unificado ***
Um profeta idoso “enganou-o”
8 O profeta de Deus teria se saído bem caso tivesse prosseguido na sua viagem de volta para casa. Quase imediatamente, porém, ele enfrentou outro teste. “Em Betel morava certo profeta idoso”, diz a Bíblia, “e seus filhos entraram então e relataram-lhe” tudo o que havia acontecido mais cedo naquele dia. Após ouvir o relato, o homem idoso pediu que lhe selassem um jumento a fim de que pudesse alcançar o profeta de Deus. Não muito tempo depois, ele encontrou o profeta descansando debaixo de uma árvore grande, e disse: “Vem comigo à casa e come pão.” Quando o homem do Deus verdadeiro recusou o convite, o idoso replicou: “Eu também sou profeta igual a ti, e um anjo é que falou comigo pela palavra de Jeová, dizendo: ‘Faze-o voltar contigo à tua casa, para que coma pão e beba água.’” Mas as Escrituras dizem: “Enganou-o.” — 1 Reis 13:11-18.
9 Qualquer que tenha sido a motivação do profeta idoso, ele mentiu. Talvez no passado ele tenha sido um fiel profeta de Jeová. Agora, porém, ele estava enganando. As Escrituras condenam com rigor essa conduta. (Leia Provérbios 3:32.) Os enganadores não prejudicam espiritualmente apenas a si mesmos, mas, muitas vezes, também a outros.
“Voltou com” o homem idoso
10 O profeta de Judá deveria ter discernido a artimanha do profeta idoso. Poderia ter se perguntado: ‘Por que Jeová enviaria um anjo a outra pessoa com novas instruções para mim?’ O profeta poderia ter pedido a Jeová que esclarecesse a instrução, mas as Escrituras não indicam que ele tenha feito isso.

(1 REIS 14:11)

“Quem de Jeroboão morrer na cidade, os cães devorarão, e quem morrer no campo, as aves dos céus comerão, porque o próprio Jeová o falou.”’”

*** it-1 p. 429 Cão ***
Os cães (Canis familiaris), iguais às aves necrófagas, comiam carne em putrefação, especialmente nas cidades. A Lei mandava que se jogasse aos cães a carne dilacerada por um animal selvagem. (Êx 22:31) Às vezes, o julgamento de Jeová contra seus inimigos era que os cadáveres deles fossem consumidos ou seu sangue lambido por cães necrófagos. Por causa do proceder de grave infidelidade seguido pelos reis Jeroboão, Baasa e Acabe, todos os que pertencessem às suas respectivas famílias e que morressem na cidade haviam de ser devorados por cães. (1Rs 14:11; 16:4; 21:24)

(1 REIS 14:13)

“E todo o Israel deveras o lamentará e o enterrará, porque só este de Jeroboão entrará numa sepultura, visto que nele se achou algo de bom para com Jeová, o Deus de Israel, na casa de Jeroboão.”

*** cl cap. 24 p. 244 par. 11 Nada pode “nos separar do amor de Deus” ***
11 Terceiro, quando Jeová nos examina, ele procura cuidadosamente o que temos de bom. Por exemplo, quando decretou que toda a dinastia apóstata do Rei Jeroboão fosse executada, Ele ordenou que Abias, um dos filhos do rei, recebesse um enterro decente. Por quê? “Nele se achou algo de bom para com Jeová, o Deus de Israel.” (1 Reis 14:1, 10-13) Jeová, na verdade, examinou o coração daquele jovem e encontrou “algo de bom” nele. Talvez se tratasse de muito pouca bondade, mas mesmo assim Deus considerou apropriado registrar isso na sua Palavra. Ele até recompensou aquele único membro de uma família apóstata, mostrando-lhe a misericórdia que julgou apropriada.

*** w10 1/7 p. 29 Ele procura o que é bom em nós ***
1 REIS 14:13
“JEOVÁ sonda todos os corações e discerne toda inclinação dos pensamentos.” (1 Crônicas 28:9) Essas palavras inspiradas nos enchem de gratidão pelo grande interesse de Jeová por nós. Ele procura aquilo que é bom em nosso coração apesar de estarmos longe da perfeição. Isso fica bem evidente em suas palavras sobre Abias em 1 Reis 14:13.
Abias era de uma família ruim. Seu pai, Jeroboão, foi o cabeça de uma dinastia de reis apóstatas. Jeová queria acabar com a casa de Jeroboão “assim como se varre o esterco”. (1 Reis 14:10) Mas Deus ordenou que apenas um membro da casa de Jeroboão, Abias — que estava gravemente doente — tivesse um enterro decente. Por quê? Deus explicou: “Nele se achou algo de bom para com Jeová, o Deus de Israel, na casa de Jeroboão.” (1 Reis 14:1, 12, 13) O que essas palavras revelam sobre Abias?
A Bíblia não diz que Abias era um servo fiel de Deus. No entanto, havia “algo de bom” nele, e isso era “para com Jeová”. Talvez envolvesse Sua adoração. Escritores rabínicos sugerem que Abias tenha feito uma peregrinação ao templo em Jerusalém ou retirado os guardas que seu pai havia colocado para impedir os israelitas de ir a Jerusalém.
Embora não saibamos exatamente o que Abias tinha de bom, era algo que se destacava, por pelo menos dois motivos. Primeiro, era genuíno. Estava “nele”, ou seja, em seu coração. Segundo, era algo raro. Abias demonstrou essa atitude apesar de pertencer à “casa de Jeroboão”. Certo erudito disse: “É muito elogiável quando um homem conserva o que tem de bom mesmo vivendo num ambiente ruim ou numa família má.” Um outro disse que a inclinação de Abias para o bem se “sobressaía . . . , assim como as estrelas ficam mais brilhantes num céu escuro, e como os cedros ficam mais bonitos no meio de árvores sem folhas”.
Acima de tudo, as palavras de 1 Reis 14:13 nos dão uma bela lição sobre Jeová e o que ele procura em nós. Lembre-se de que algo de bom “se achou” em Abias. Pelo visto, Jeová fez uma busca em seu coração até achar um pequeno indício de algo bom. Um outro erudito diz que Abias, comparado a sua família, era uma pérola solitária “no meio de um monte de pedras”. Jeová deu valor a essa qualidade de Abias e o recompensou, estendendo certa medida de misericórdia a esse membro de uma família ruim.
Não é reconfortante saber que Jeová procura e valoriza o que temos de bom apesar de nossas imperfeições? (Salmo 130:3) Isso deve nos motivar a nos achegar mais a Jeová, o Deus que examina nosso coração à procura daquilo que é bom, por menor que seja.
[Nota(s) de rodapé]
Jeroboão havia estabelecido a adoração idólatra de bezerros no Reino de Israel de dez tribos, no norte da Terra Prometida, para impedir que o povo fosse adorar a Jeová no templo em Jerusalém.
Nos tempos bíblicos, não ter um enterro decente era encarado como expressão de desaprovação divina. — Jeremias 25:32, 33.

*** w05 1/7 p. 31 Destaques do livro de Primeiro dos Reis ***
14:13. Jeová nos examina cuidadosamente com o objetivo de encontrar algo de bom em nós. Independentemente de quão insignificante essa qualidade possa ser, ele pode fazer com que ela se desenvolva, se fizermos o máximo para servi-lo.

*** w95 1/4 p. 12 par. 11 Você é precioso aos olhos de Deus! ***
11 Por exemplo, quando Jeová decretou que toda a dinastia apóstata do Rei Jeroboão devia ser executada, eliminada como “esterco”, Ele ordenou que apenas um dos filhos do rei, Abias, recebesse um enterro decente. Por quê? “Nele se achou algo de bom para com Jeová, o Deus de Israel.” (1 Reis 14:10, 13) Significava isso que Abias era um adorador fiel de Jeová? Não necessariamente, visto que morreu, assim como os demais da sua família iníqua. (Deuteronômio 24:16) Ainda assim, Jeová deu valor ao “algo de bom” que notou no coração de Abias e agiu de acordo. O Matthew Henry’s Commentary on the Whole Bible (Comentário de Matthew Henry Sobre a Bíblia Inteira) observa: “Se houver apenas alguma coisa boa desta espécie, será encontrada: Deus que a procura, a reconhece, não importa quão pequena seja, e se agrada dela.” E não se esqueça de que, se Deus encontra mesmo que apenas um pouco de boa qualidade em você, ele a pode fazer desenvolver-se ao passo que você o serve fielmente.

(1 REIS 14:14)

“E Jeová certamente suscitará para si um rei sobre Israel, o qual decepará a casa de Jeroboão naquele dia, e quem sabe, agora mesmo?”

*** ip-1 cap. 11 pp. 133-134 pars. 1-3 Ai dos rebeldes ***
QUANDO o povo pactuado de Jeová foi dividido em dois reinos, o reino setentrional de dez tribos veio a ser governado por Jeroboão. O novo rei era um governante capaz e dinâmico. Mas faltava-lhe verdadeira fé em Jeová. Isso o levou a cometer um erro terrível, que maculou toda a história do reino setentrional. Sob a Lei mosaica, os israelitas tinham de viajar três vezes por ano ao templo em Jerusalém, que ficava então no reino meridional de Judá. (Deuteronômio 16:16) Temendo que tais viagens periódicas levassem seus súditos a pensar numa reunificação com seus irmãos do sul, Jeroboão “fez dois bezerros de ouro, e disse ao povo: ‘É demais para vós subir a Jerusalém. Eis o teu Deus, ó Israel, que te fez subir da terra do Egito.’ Então colocou um em Betel e o outro em Dã”. — 1 Reis 12:28, 29.
2 A curto prazo, o plano de Jeroboão parecia funcionar. Aos poucos, o povo deixou de ir a Jerusalém e passou a adorar os dois bezerros. (1 Reis 12:30) No entanto, essa prática religiosa apóstata corrompeu o reino de dez tribos. Em anos posteriores, até mesmo Jeú, que havia demonstrado um zelo tão elogiável em eliminar de Israel a adoração de Baal, curvava-se diante dos bezerros de ouro. (2 Reis 10:28, 29) O que mais resultou da decisão tão tragicamente errada de Jeroboão? Instabilidade política e sofrimento do povo.
3 Visto que Jeroboão se tornara apóstata, Jeová disse que a descendência dele não reinaria sobre o país, e que o reino setentrional acabaria sofrendo um desastre terrível. (1 Reis 14:14, 15) A palavra de Jeová se cumpriu. Sete dos reis de Israel reinaram por dois anos, ou menos — alguns por apenas dias. Um rei se suicidou, e seis foram assassinados por homens ambiciosos que usurparam o trono. Especialmente depois do reinado de Jeroboão II, que findou por volta de 804 AEC (enquanto Uzias reinava em Judá), Israel foi afligido por insurreições, violência e assassinatos.

(1 REIS 14:15)

“E Jeová deveras golpeará Israel, assim como a cana balança na água; e ele certamente desarraigará Israel deste solo bom que deu aos seus antepassados e deveras os espalhará além do Rio, por terem feito os postes sagrados deles, ofendendo assim a Jeová.”

*** ip-1 cap. 11 pp. 133-134 pars. 1-3 Ai dos rebeldes ***
QUANDO o povo pactuado de Jeová foi dividido em dois reinos, o reino setentrional de dez tribos veio a ser governado por Jeroboão. O novo rei era um governante capaz e dinâmico. Mas faltava-lhe verdadeira fé em Jeová. Isso o levou a cometer um erro terrível, que maculou toda a história do reino setentrional. Sob a Lei mosaica, os israelitas tinham de viajar três vezes por ano ao templo em Jerusalém, que ficava então no reino meridional de Judá. (Deuteronômio 16:16) Temendo que tais viagens periódicas levassem seus súditos a pensar numa reunificação com seus irmãos do sul, Jeroboão “fez dois bezerros de ouro, e disse ao povo: ‘É demais para vós subir a Jerusalém. Eis o teu Deus, ó Israel, que te fez subir da terra do Egito.’ Então colocou um em Betel e o outro em Dã”. — 1 Reis 12:28, 29.
2 A curto prazo, o plano de Jeroboão parecia funcionar. Aos poucos, o povo deixou de ir a Jerusalém e passou a adorar os dois bezerros. (1 Reis 12:30) No entanto, essa prática religiosa apóstata corrompeu o reino de dez tribos. Em anos posteriores, até mesmo Jeú, que havia demonstrado um zelo tão elogiável em eliminar de Israel a adoração de Baal, curvava-se diante dos bezerros de ouro. (2 Reis 10:28, 29) O que mais resultou da decisão tão tragicamente errada de Jeroboão? Instabilidade política e sofrimento do povo.
3 Visto que Jeroboão se tornara apóstata, Jeová disse que a descendência dele não reinaria sobre o país, e que o reino setentrional acabaria sofrendo um desastre terrível. (1 Reis 14:14, 15) A palavra de Jeová se cumpriu. Sete dos reis de Israel reinaram por dois anos, ou menos — alguns por apenas dias. Um rei se suicidou, e seis foram assassinados por homens ambiciosos que usurparam o trono. Especialmente depois do reinado de Jeroboão II, que findou por volta de 804 AEC (enquanto Uzias reinava em Judá), Israel foi afligido por insurreições, violência e assassinatos.

(1 REIS 14:21)

“Quanto a Roboão, filho de Salomão, tornara-se rei em Judá. Roboão tinha quarenta e um anos de idade quando começou a reinar e reinou dezessete anos em Jerusalém, a cidade que Jeová escolhera dentre todas as tribos de Israel para pôr ali seu nome. E o nome de sua mãe era Naamá, a amonita.”

*** w11 15/12 p. 10 par. 11 Ele serve de bom exemplo ou de alerta? ***
11 Salomão reinou por 40 anos. (2 Crô. 9:30) Assim, o que você pode concluir de 1 Reis 14:21? (Leia.) Segundo esse versículo, depois da morte de Salomão seu filho Roboão tornou-se rei aos 41 anos de idade; sua mãe era “Naamá, a amonita”. Isso significa que, antes de Salomão se tornar rei, ele se casou com uma estrangeira de uma nação inimiga que prestava culto a ídolos. (Juí. 10:6; 2 Sam. 10:6) Será que essa mulher os adorava? Mesmo se os adorasse antes, talvez tenha se desviado desses ídolos e aceitado a adoração verdadeira, como fizeram Raabe e Rute. (Rute 1:16; 4:13-17; Mat. 1:5, 6) Ainda assim, Salomão provavelmente veio a ter parentes amonitas que não serviam a Jeová.

(1 REIS 14:25)

“E sucedeu no quinto ano do Rei Roboão que Sisaque, rei do Egito, subiu contra Jerusalém.”

*** si p. 295 Estudo número 3 — Localização dos eventos na corrente do tempo ***
993 AEC Sisaque invade Judá e leva 1 Reis 14:25
tesouros do templo 1 Reis 14:26

*** it-1 p. 198 Arqueologia ***
Em Carnac (antiga Tebas), às margens do rio Nilo, um enorme templo egípcio contém uma inscrição em seu muro S, confirmando a campanha do rei egípcio, Sisaque (Xexonque I), na Palestina, descrita em 1 Reis 14:25, 26, e 2 Crônicas 12:1-9. O gigantesco relevo que representa suas vitórias mostra 156 prisioneiros palestinos manietados, cada um representando uma cidade ou aldeia, cujo nome é fornecido em hieróglifos. Entre os nomes identificáveis acham-se os de Rabite (Jos 19:20), Taanaque, Bete-Seã e Megido (onde foi escavada parte de uma estela, ou coluna inscrita, de Sisaque) (Jos 17:11), Suném (Jos 19:18), Reobe (Jos 19:28), Hafaraim (Jos 19:19), Gibeão (Jos 18:25), Bete-Horom (Jos 21:22), Aijalom (Jos 21:24), Socó (Jos 15:35) e Arade (Jos 12:14). Ele até mesmo alista o “Campo de Abrão” como uma de suas capturas, sendo esta a mais antiga referência a Abraão nos registros egípcios.

*** it-1 p. 778 Egito, egípcio ***
Sisaque (conhecido como Xexonque I nos registros egípcios) fundara uma dinastia líbia de faraós (a “Dinastia XXII”), tendo por capital Bubástis, na região oriental do delta. No quinto ano do reinado de Roboão, filho de Salomão (993 AEC), Sisaque invadiu Judá com uma poderosa força de carros, cavalaria e soldados de infantaria, incluindo líbios e etíopes; ele capturou muitas cidades e até ameaçou Jerusalém. Graças à misericórdia de Jeová, Jerusalém não foi devastada, mas a sua grande riqueza foi entregue a Sisaque. (1Rs 14:25, 26; 2Cr 12:2-9) Um relevo num muro do templo em Carnac ilustra a campanha de Sisaque e alista, como capturadas, numerosas cidades em Israel e Judá.

*** it-2 p. 231 Nações inimigas que atacavam Israel ***
Egito 1Rs 14:25, 26; 2Cr 36:2-4

*** it-2 p. 232 Nações inimigas que atacavam Israel ***
[Foto na página 232]
Inscrição egípcia gabando-se da conquista de cidades judéias pelo Faraó Sisaque.

(1 REIS 14:29)

“E o resto dos assuntos de Roboão e tudo o que ele fez, não estão escritos no livro dos assuntos dos tempos dos reis de Judá?”

*** w09 15/3 p. 32 Perguntas dos Leitores ***
Por outro lado, certas referências podem ser a livros que têm nomes similares aos livros da Bíblia, mas que na realidade não fazem parte dela. Podemos exemplificar isso com quatro livros antigos: o “livro dos assuntos dos tempos dos reis de Judá”, o “Livro dos Reis de Judá e de Israel”, o “Livro dos Reis de Israel” e o “Livro dos Reis de Israel e de Judá”. Embora os nomes desses livros soem parecido com os nomes dos livros bíblicos conhecidos como 1 Reis e 2 Reis, esses quatro livros não foram inspirados e não fazem parte do cânon bíblico. (1 Reis 14:29; 2 Crô. 16:11; 20:34; 27:7) Provavelmente eram apenas escritos históricos disponíveis quando o profeta Jeremias e Esdras escreveram os relatos que lemos na Bíblia.

SEMANA DE 27 DE JULHO: Leitura da Bíblia: 1 Reis 15-17


(1 REIS 15:12)

“Conseqüentemente, fez os homens que se prostituíam no serviço dum templo passar para fora do país e removeu todos os ídolos sórdidos que seus antepassados haviam feito.”

*** w12 15/8 p. 8 “Há uma recompensa pela vossa atividade” ***
1 Reis 15:12,

*** w12 15/8 p. 8 “Há uma recompensa pela vossa atividade” ***
Além disso, expulsou do reino de Judá “os homens que se prostituíam no serviço dum templo”, praticantes de sodomia em nome da religião.

(1 REIS 15:13)

“Quanto a Maacá, sua avó, passou a removê-la de [ser] senhora, porque ela tinha feito um ídolo horrível ao poste sagrado; depois, Asa decepou o ídolo horrível dela e o queimou no vale da torrente do Cédron.”

*** it-1 p. 224 Asa ***
Removeu sua avó, Maacá, da posição duma espécie de ‘primeira dama’ do país, por ela ter feito “um ídolo horrível” para o poste sagrado, ou Axerá, e queimou o ídolo religioso. — 1Rs 15:11-13.

(1 REIS 15:14)

“E não removeu os altos. Não obstante, o próprio coração de Asa mostrou-se pleno para com Jeová em todos os seus dias.”

*** it-1 p. 102 Altos ***
Asa, que sucedeu a Abijão no trono, serviu a Jeová em fidelidade e fez empenhos decisivos para eliminar do reino todos os acessórios da adoração falsa. (1Rs 15:11-13) “Removeu de todas as cidades de Judá os altos e os pedestais-incensários.” (2Cr 14:2-5) Todavia, 1 Reis 15:14 e 2 Crônicas 15:17 aparentemente indicam que os altos não foram removidos. Pode ser que Asa, embora removesse os altos da adoração de falsos deuses, deixasse aqueles onde o povo adorava a Jeová. Ou, talvez surgissem novamente os altos perto do fim do seu reinado, existindo assim para seu sucessor Jeosafá destruí-los. No entanto, nem mesmo durante o reinado de Jeosafá os altos desapareceram completamente. (1Rs 22:42, 43; 2Cr 17:5, 6; 20:31-33) A adoração que Judá praticava nos altos estava tão arraigada, que as reformas tanto de Asa como de Jeosafá não conseguiram eliminar todos eles permanentemente.

*** it-1 p. 224 Asa ***
O registro em 2 Crônicas 14:2-5 declara que Asa “removeu os altares estrangeiros e os altos, e destroçou as colunas sagradas, e cortou os postes sagrados”. No entanto, 1 Reis 15:14 e 2 Crônicas 15:17 indicam que ele ‘não removeu os altos’. Por conseguinte, pode ser que os altos a que o relato anterior de Crônicas se refere fossem os da adoração pagã adotada, que infetava Judá, ao passo que o relato de Reis se refere aos altos em que o povo se empenhava na adoração a Jeová. Mesmo depois de ser erguido o tabernáculo e do posterior estabelecimento do templo, ocasionalmente se ofereciam sacrifícios a Jeová em altos, o que era aceitável a Ele em circunstâncias especiais, como nos casos de Samuel, Davi e Elias. (1Sa 9:11-19; 1Cr 21:26-30; 1Rs 18:30-39) Todavia, o lugar costumeiro, aprovado para sacrifícios, era o autorizado por Jeová. (Núm 33:52; De 12:2-14; Jos 22:29) Formas impróprias de adoração nos altos talvez tenham continuado, apesar da remoção dos altos pagãos, talvez porque o rei não procurou eliminá-las com o mesmo vigor com que removeu os locais pagãos. Ou é possível que Asa realmente tenha feito a completa remoção de todos os altos; mas, neste caso, estes surgiram de novo no decorrer do tempo, e não haviam sido removidos no término de seu reinado, o que permitiu que fossem despedaçados pelo seu sucessor, Jeosafá.

(1 REIS 15:16)

“E sucedeu haver mesmo guerra entre Asa e Baasa, rei de Israel, em todos os seus dias.”

*** it-1 p. 241 Asa ***
Assim, também, a aparente discrepância entre a declaração em 2 Crônicas 15:19, no sentido de que, quanto à “uma guerra, não ocorreu até o trigésimo quinto [realmente o décimo quinto] ano do reinado de Asa”, e a declaração em 1 Reis 15:16, no sentido de que “sucedeu haver mesmo guerra entre Asa e Baasa, rei de Israel, em todos os seus dias”, pode ser explicada no sentido de que, uma vez iniciados os conflitos entre os dois reis, eles depois foram contínuos, assim como Hanani predissera. — 2Cr 16:9.

(1 REIS 15:17)

“Subiu, pois, Baasa, rei de Israel, contra Judá e começou a construir Ramá, para não deixar ninguém sair nem entrar até Asa, rei de Judá.”

*** it-2 p. 524 Jerusalém ***
Durante o reinado do fiel Rei Asa, o Rei Baasa, do reino setentrional, fez uma tentativa fracassada de fortalecer sua posição na fronteira setentrional de Judá, visando vedá-la e impedir as comunicações com Jerusalém (e, possivelmente, expressões de lealdade ao reino de Judá por parte de quaisquer de seus súditos). (1Rs 15:17-22)

(1 REIS 15:19)

““Há um pacto entre mim e ti, entre meu pai e teu pai. Eis que te enviei um presente de prata e de ouro. Vem, rompe o teu pacto com Baasa, rei de Israel, para que se retire de mim.””

*** it-1 p. 241 Asa ***
Intriga e Guerra Contra Baasa. O Rei Baasa, de Israel, passou a bloquear o caminho de qualquer pessoa inclinada a voltar a Judá, por fortificar a cidade fronteiriça de Ramá, situada na estrada principal para Jerusalém e apenas a curta distância ao N daquela cidade. Asa, por algum processo de raciocínio humano, ou devido a acatar maus conselhos, deixou então de estribar-se unicamente em Jeová, e recorreu à diplomacia e a manobras conspiratórias para remover tal ameaça. Tomou os tesouros do templo, e os da casa real, e os enviou como suborno ao Rei Ben-Hadade I, da Síria, a fim de induzi-lo a desviar a atenção de Baasa mediante um ataque contra a fronteira N de Israel. Ben-Hadade I aceitou isso, e sua incursão contra cidades israelitas ao N interrompeu a obra de construção de Baasa, e provocou a retirada de suas forças de Ramá. Asa recrutou então todo o potencial humano disponível no inteiro reino de Judá, e removeu todos os estoques de materiais de construção de Baasa, usando-os para reforçar as cidades de Geba e Mispá. — 1Rs 15:16-22; 2Cr 16:1-6.

(1 REIS 15:23)

“Quanto ao resto de todos os assuntos de Asa e toda a sua potência, e tudo o que ele fez, e as cidades que construiu, não estão escritos no livro dos assuntos dos dias dos reis de Judá? Somente no tempo da sua velhice ficou doente dos pés.”

*** it-1 p. 241 Asa ***
Doença e Morte. Os últimos três anos de Asa trouxeram-lhe sofrimento devido a uma enfermidade dos pés (talvez gota) e ele insensatamente procurou antes a cura física do que a espiritual.

(1 REIS 15:33)

“No terceiro ano de Asa, rei de Judá, Baasa, filho de Aijá, tornou-se rei sobre todo o Israel em Tirza, por vinte e quatro anos.”

*** it-1 p. 241 Asa ***
A declaração em 2 Crônicas 16:1, de que Baasa subiu contra Judá “no trigésimo sexto ano do reinado de Asa”, tem suscitado algumas dúvidas, visto que o governo de Baasa, que começou no terceiro ano de Asa e que durou apenas 24 anos, já tinha terminado uns 10 anos antes do 36.° ano do governo de Asa. (1Rs 15:33) Ao passo que alguns sugerem ter havido um erro de escriba e crêem que a referência seja ao 16.° ou 26.° ano do reinado de Asa, não é preciso presumir que houve erro para harmonizar os relatos. Comentadores judaicos citam o Seder Olam, que sugere que o 36.° ano foi contado desde a existência do reino separado de Judá (997 AEC), e correspondia ao 16.° ano de Asa (Roboão governando 17 anos, Abias 3 anos e Asa estando então no seu 16.° ano). (Soncino Books of the Bible [Livros da Bíblia, de Soncino], Londres, 1952, n. sobre 2Cr 16:1.) Este era também o ponto de vista do arcebispo Ussher.

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
Tirza 1Rs 15:33

(1 REIS 16:4)

“Quem de Baasa morrer na cidade, os cães devorarão; e quem dele morrer no campo, as aves dos céus comerão.””

*** it-1 p. 429 Cão ***
Os cães (Canis familiaris), iguais às aves necrófagas, comiam carne em putrefação, especialmente nas cidades. A Lei mandava que se jogasse aos cães a carne dilacerada por um animal selvagem. (Êx 22:31) Às vezes, o julgamento de Jeová contra seus inimigos era que os cadáveres deles fossem consumidos ou seu sangue lambido por cães necrófagos. Por causa do proceder de grave infidelidade seguido pelos reis Jeroboão, Baasa e Acabe, todos os que pertencessem às suas respectivas famílias e que morressem na cidade haviam de ser devorados por cães. (1Rs 14:11; 16:4; 21:24)

(1 REIS 16:9)

“E seu servo Zinri, chefe da metade dos carros, começou a conspirar contra ele enquanto este estava em Tirza, bebendo até ficar bêbedo na casa de Arza, que estava sobre os da casa, em Tirza.”

*** it-1 p. 452 Carro ***
Após a morte de Salomão, eram comuns os carros, tanto no reino setentrional como no meridional. O reino setentrional possuía um “chefe da metade dos carros”, indicando que havia duas divisões principais de carros. (1Rs 16:9)

(1 REIS 16:23)

“No trigésimo primeiro ano de Asa, rei de Judá, Onri tornou-se rei sobre Israel por doze anos. Reinou em Tirza por seis anos.”

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
Samaria 1Rs 16:23, 24

(1 REIS 16:24)

“E ele passou a comprar de Semer o monte de Samaria por dois talentos de prata e começou a construir [no] monte, e a cidade que construiu ele chamou pelo nome de Semer, o senhor do monte: Samaria.”

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
Samaria 1Rs 16:23, 24

(1 REIS 16:31)

“E sucedeu que, [como se fosse] a coisa mais trivial andar ele nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, tomou então por esposa a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios, e começou a ir e a servir Baal, e a curvar-se diante dele.”

*** it-1 p. 34 Acabe ***
Tolera a Adoração Falsa. A história da atuação de Acabe é uma das piores com relação ao campo vital da adoração verdadeira. Não só continuou a corrompida adoração a Jeová por meio dos bezerros de ouro de Jeroboão, mas Acabe permitiu também que a adoração de Baal contaminasse Israel numa escala sem precedentes, devido ao seu casamento, logo cedo, com Jezabel, a filha de Etbaal, rei de Sídon. Josefo, citando o antigo historiador Menandro, refere-se a Etbaal como Itobal, e o relato (Against Apion [Contra Apião], I, 123 [18]) conta que ele era o sacerdote de Astartéia antes de ascender ao trono por assassinar o rei.
Acabe permitiu que Jezabel, sua esposa pagã, o levasse à adoração de Baal, a construir um templo para Baal, e a erigir um poste sagrado em honra a Astorete (Astartéia). (1Rs 16:30-33) Não demorou muito até haver 450 profetas de Baal e 400 profetas do poste sagrado, todos sendo alimentados à mesa real de Jezabel. (1Rs 18:19)

*** it-1 p. 289 Baal ***
Um culto diferente a Baal foi introduzido em Israel nos dias do Rei Acabe (c. 940-920 AEC), o de Melcart, o Baal de Tiro. (FOTO, Vol. 2, p. 644) Acabe entrou numa aliança matrimonial com a filha do rei de Tiro, chamado Etbaal (que significa: “Com Baal”). Isto resultou em a filha de Etbaal, Jezabel, introduzir em Israel este culto mais viril, com muitos sacerdotes e ajudantes. (1Rs 16:31-33)

*** it-2 p. 59 Etbaal ***
Etbaal
[Com Baal].
Rei dos sidônios, pai de Jezabel, esposa do Rei Acabe. (1Rs 16:31) Por dar sua filha a Acabe em casamento, Etbaal entrou numa aliança política com ele. Evidentemente, Etbaal é o Itobalo mencionado na citação que Josefo faz do historiador Menandro, como sacerdote da deusa Astartéia (Astorete). Este sacerdote conseguiu o reinado por assassinar Feles, descendente de Hirão, rei de Tiro, com quem Salomão tivera relações comerciais com respeito à construção do templo. Diz-se que Etbaal governou durante 32 dos 48 anos da sua vida. (Against Apion [Contra Apião], I, 123 [18]) Um indício da expansão comercial ocorrida durante o seu reinado é a referência de Menandro à construção de Auza, na Líbia, por Etbaal. Menandro menciona também que, durante o reinado de Etbaal, houve uma seca que durou um ano. — Jewish Antiquities (Antiguidades Judaicas), VIII, 324 (xiii, 2).

(1 REIS 16:34)

“Nos seus dias, Hiel, o betelita, construiu Jericó. Lançou os alicerces dela com a perda de Abirão, seu primogênito, e com a perda de Segube, seu mais moço, pôs-lhe as portas, segundo a palavra de Jeová, que este havia falado por intermédio de Josué, filho de Num.”

*** w98 15/9 pp. 21-22 Deus é real para você? ***
Por exemplo, leia a profecia sobre a pena pela reconstrução de Jericó e depois considere seu cumprimento. Josué 6:26 declara: “Naquele tempo específico, Josué fez proclamar um juramento, dizendo: ‘Maldito perante Jeová seja o homem que se levantar e reconstruir esta cidade, sim, Jericó. Lance ele os alicerces dela pagando com a perda de seu primogênito e ponha-lhe as portas pagando com a perda de seu filho mais jovem.’” O cumprimento se deu uns 500 anos mais tarde, pois lemos em 1 Reis 16:34: “Nos [dias do Rei Acabe], Hiel, o betelita, construiu Jericó. Lançou os alicerces dela com a perda de Abirão, seu primogênito, e com a perda de Segube, seu mais moço, pôs-lhe as portas, segundo a palavra de Jeová, que este havia falado por intermédio de Josué, filho de Num.” Somente um Deus real poderia inspirar essas profecias e cuidar para que se cumprissem.

*** si p. 42 par. 4 Livro bíblico número 6 — Josué ***
4 Na ocasião da destruição de Jericó, Josué proferiu uma maldição profética sobre os que reconstruíssem a cidade, que teve cumprimento notável uns 500 anos mais tarde, nos dias de Acabe, rei de Israel. (Jos. 6:26; 1 Reis 16:33, 34)

*** it-1 p. 22 Abirão ***
2. Filho primogênito de Hiel, o betelita. Em Josué 6:26 registra-se o juramento de Josué a respeito da destruída cidade de Jericó, predizendo que aquele que porventura a reconstruísse sofreria a perda de seu filho primogênito. O pai de Abirão, Hiel, desconsiderou este juramento, e, durante o reinado do Rei Acabe (c. 940-920 AEC), uns cinco séculos depois do tempo de Josué, ele lançou os alicerces de Jericó. Abirão, seu filho, morreu, evidentemente de modo prematuro, como historicamente registrado cumprimento da profecia. — 1Rs 16:34.

*** it-1 p. 36 Acabe ***
Inscrições Moabitas e Assírias. Faz-se menção da reconstrução de Jericó durante o reinado de Acabe, talvez como parte dum programa de fortalecimento do controle de Israel sobre Moabe. (1Rs 16:34; compare isso com 2Cr 28:15.) A Pedra Moabita, do Rei Mesa de Moabe, fala da dominação de Moabe pelo Rei Onri e seu filho.

*** it-2 p. 330 Hiel ***
Hiel
[forma abreviada de Ahiel, que significa “Meu Irmão É Deus; Irmão de Deus”].
Betelita que reconstruiu Jericó durante o reinado de Acabe, no décimo século AEC. Em cumprimento do juramento que Josué havia feito por ocasião da destruição de Jericó, mais de 500 anos antes, Hiel lançou o alicerce da cidade com a perda de Abirão, seu primogênito, e assentou-lhe as portas com a perda de Segube, seu filho mais moço. — Jos 6:26; 1Rs 16:33, 34.

(1 REIS 17:1)

“E Elias, o tisbita, dos habitantes de Gileade, passou a dizer a Acabe: “Assim como vive Jeová, o Deus de Israel, perante quem deveras estou de pé, não ocorrerá durante estes anos nem orvalho nem chuva, a não ser à ordem da minha palavra!””

*** w92 1/4 p. 17 Tem fé igual à de Elias? ***
Elias Proclama Uma Seca
Foi provavelmente no fim de uma longa estação sem chuvas, no verão — exatamente quando as pessoas começavam a esperar que Baal enviasse as chuvas vitalizadoras —, que Elias apareceu no cenário. Ele entra no relato bíblico subitamente, como o estrondo de um trovão. Pouco se fala de sua formação, nada sobre seus pais. Mas, dessemelhante de um trovão, Elias não pressagiava uma tempestade acompanhada de chuva. Ele anunciou a Acabe: “Assim como vive Jeová, o Deus de Israel, perante quem deveras estou de pé, não ocorrerá durante estes anos nem orvalho nem chuva, a não ser à ordem da minha palavra!” — 1 Reis 17:1.
Imagine esse homem, trajado de vestimenta rústica de pêlos. Ele é natural dos montes escabrosos de Gileade, criado provavelmente entre humildes pastores de rebanhos. Posta-se diante do poderoso Rei Acabe, talvez lá mesmo no seu enorme palácio, com a famosa casa de marfim, as ricas e exóticas decorações e os imponentes ídolos. Ali, na movimentada cidade fortificada de Samaria, onde a adoração de Jeová está quase esquecida, ele diz a Acabe que esse seu deus, esse Baal, é impotente, inexistente. Neste e nos próximos anos, diz Elias, não haverá chuva nem orvalho.
Onde obteve ele tal fé? Não se sentia intimidado, diante desse rei arrogante e apóstata? Talvez. Mais de mil anos depois, Tiago, meio-irmão de Jesus, assegura-nos que Elias “era homem com sentimentos iguais aos nossos”. (Tiago 5:17) Mas observe as palavras de Elias: “Assim como vive Jeová, o Deus de Israel, perante quem deveras estou de pé.” Elias tinha em mente que, como servo de Jeová, ele estava de pé perante um trono muito mais elevado do que o de Acabe — o trono do Soberano Senhor do Universo! Ele era representante, emissário, deste trono. Ciente disto, o que poderia ele temer de Acabe, insignificante monarca humano que perdera o favor de Jeová?

*** it-1 p. 289 Baal ***
É provável que, por Baal ser considerado pelos seus adoradores como dador de chuvas e de fertilidade, por se acreditar ser ele o dono do céu, Elias ordenou em nome de Jeová uma seca. (1Rs 17:1)

(1 REIS 17:3)

““Vai-te embora daqui, e tens de virar-te, indo para o leste, e esconder-te no vale da torrente de Querite, que está ao leste do Jordão.”

*** w92 1/4 p. 18 Tem fé igual à de Elias? ***
Manifestou Sua Fé Seguindo Instruções
Naquele momento, porém, a proclamação de Elias o colocou em perigo mortal. Era ocasião para que outro aspecto de sua fé se manifestasse. Para se manter vivo, ele tinha de seguir fielmente as instruções de Jeová: “Vai-te embora daqui, e tens de virar-te, indo para o leste, e esconder-te no vale da torrente de Querite, que está ao leste do Jordão. E tem de se dar que deves beber do vale da torrente, e eu certamente ordenarei aos corvos que te supram ali de alimento.” — 1 Reis 17:3, 4.
Elias obedeceu imediatamente. Se quisesse sobreviver à seca e à fome que sobrevieram ao país, ele tinha de depender das provisões que Jeová fizesse, quaisquer que fossem. Isso não era nada fácil. Significava esconder-se, viver totalmente isolado por meses a fio. Significava comer carne e pão levados a ele por corvos — aves necrófagas, consideradas impuras pela Lei mosaica — e confiar em Jeová que tal carne não fosse carniça, mas carne devidamente sangrada segundo a lei. Este prolongado milagre parece tão improvável para alguns comentaristas bíblicos, que eles sugerem que a palavra original neste caso deve ter significado “árabes” e de forma alguma “corvos”. Mas os corvos eram a escolha ideal. Ninguém suspeitaria que essas simples aves impuras, ao voarem para o ermo com restos de comida, estivessem na realidade alimentando Elias, a quem Acabe e Jezabel procuravam em todos os reinos ao redor! — 1 Reis 18:3, 4, 10.
Ao persistir a seca, Elias tinha bons motivos para se preocupar com seu suprimento de água no vale da torrente de Querite. A maioria dos vales de torrente em Israel seca em tempos de estiagem, e, “ao fim de alguns dias”, este também secou. Pode imaginar como se sentia Elias ao ver a água gradualmente tornar-se um escasso fio e os charcos baixarem dia após dia? Certamente, deve ter-se perguntado o que iria acontecer ao acabar a água. Entretanto, Elias fielmente permaneceu onde estava.

(1 REIS 17:4)

“E tem de se dar que deves beber do vale da torrente, e eu certamente ordenarei aos corvos que te supram ali de alimento.””

*** w92 1/4 p. 18 Tem fé igual à de Elias? ***
Manifestou Sua Fé Seguindo Instruções
Naquele momento, porém, a proclamação de Elias o colocou em perigo mortal. Era ocasião para que outro aspecto de sua fé se manifestasse. Para se manter vivo, ele tinha de seguir fielmente as instruções de Jeová: “Vai-te embora daqui, e tens de virar-te, indo para o leste, e esconder-te no vale da torrente de Querite, que está ao leste do Jordão. E tem de se dar que deves beber do vale da torrente, e eu certamente ordenarei aos corvos que te supram ali de alimento.” — 1 Reis 17:3, 4.
Elias obedeceu imediatamente. Se quisesse sobreviver à seca e à fome que sobrevieram ao país, ele tinha de depender das provisões que Jeová fizesse, quaisquer que fossem. Isso não era nada fácil. Significava esconder-se, viver totalmente isolado por meses a fio. Significava comer carne e pão levados a ele por corvos — aves necrófagas, consideradas impuras pela Lei mosaica — e confiar em Jeová que tal carne não fosse carniça, mas carne devidamente sangrada segundo a lei. Este prolongado milagre parece tão improvável para alguns comentaristas bíblicos, que eles sugerem que a palavra original neste caso deve ter significado “árabes” e de forma alguma “corvos”. Mas os corvos eram a escolha ideal. Ninguém suspeitaria que essas simples aves impuras, ao voarem para o ermo com restos de comida, estivessem na realidade alimentando Elias, a quem Acabe e Jezabel procuravam em todos os reinos ao redor! — 1 Reis 18:3, 4, 10.
Ao persistir a seca, Elias tinha bons motivos para se preocupar com seu suprimento de água no vale da torrente de Querite. A maioria dos vales de torrente em Israel seca em tempos de estiagem, e, “ao fim de alguns dias”, este também secou. Pode imaginar como se sentia Elias ao ver a água gradualmente tornar-se um escasso fio e os charcos baixarem dia após dia? Certamente, deve ter-se perguntado o que iria acontecer ao acabar a água. Entretanto, Elias fielmente permaneceu onde estava.

(1 REIS 17:6)

“E os próprios corvos traziam-lhe pão e carne de manhã, e pão e carne à noitinha, e ele bebia do vale da torrente.”

*** it-1 p. 574 Corvo ***
O corvo tem também por hábito armazenar sobras de alimento em fendas de rochas ou enterrá-las debaixo de folhas. Estas aves foram assim uma escolha apropriada quando Deus as usou milagrosamente para levar pão e carne duas vezes por dia a Elias, enquanto o profeta se escondia no vale da torrente de Querite. — 1Rs 17:2-6.

(1 REIS 17:9)

““Levanta-te, vai a Sarefá, que pertence a Sídon, e lá tens de morar. Eis que lá hei de mandar a uma mulher, uma viúva, que te supra de alimento.””

*** w14 15/2 p. 13 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
Depois de Elias ter anunciado que a seca aconteceria, Deus o escondeu do rei e milagrosamente usou corvos para levar pão e carne ao profeta. Então, Jeová disse a Elias: “Levanta-te, vai a Sarefá, que pertence a Sídon, e lá tens de morar. Eis que lá hei de mandar [que] uma mulher, uma viúva, . . . te supra de alimento.” — 1 Reis 17:1-9.

*** w14 15/2 p. 14 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
Ela morava em Sarefá, cidade fenícia que, pelo visto, era dependente de Sídon. É bem provável que os habitantes de Sarefá fossem adoradores de Baal. Ainda assim, Jeová tinha visto algo especial nessa mulher.
Embora morasse entre idólatras, a viúva de Sarefá demonstrou ter fé em Jeová. Deus se preocupou tanto com o bem-estar dela, quanto com o bem-estar de Elias, quando o enviou a Sarefá. Isso nos ensina uma importante lição.
Nem todos os adoradores de Baal que moravam em Sarefá eram totalmente ruins. Por enviar Elias à viúva, Jeová mostrou que repara nas pessoas de coração sincero que ainda não servem a Ele. Realmente, “em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável”. — Atos 10:35.

*** w92 1/4 pp. 18-19 Tem fé igual à de Elias? ***
Só depois de secar a corrente Jeová lhe deu novas instruções. O profeta recebeu ordens de ir a Sarefá. Ali encontraria sustento na casa de uma viúva. — 1 Reis 17:7-9.
Sarefá! Esse vilarejo pertencia à cidade de Sídon, de onde procedia Jezabel e onde o próprio pai dela fora rei! Seria seguro? Elias deve ter-se perguntado isto. Mas “ele se levantou e foi”. — 1 Reis 17:10.

(1 REIS 17:10)

“Por conseguinte, ele se levantou e foi a Sarefá, e chegou à entrada da cidade; e eis que uma mulher, viúva, ajuntava ali gravetos. Chamou-a, pois, e disse: “Por favor, dá-me um gole de água num vaso para que eu beba.””

*** w14 15/2 p. 13 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
Quando Elias chegou a Sarefá, avistou uma viúva pobre apanhando madeira. Talvez ele tenha pensado: ‘Será que essa é a mulher de quem Jeová falou? Como é que ela vai me dar alimento, sendo tão pobre?’ Mesmo que tivesse dúvidas, Elias começou a conversar com a mulher: “Por favor, dá-me um gole de água . . . para que eu beba.”

(1 REIS 17:11)

“Quando ela começou a ir para buscá-la, foi chamá-la e disse: “Por favor, traze-me um pedaço de pão na tua mão.””

*** w14 15/2 pp. 13-14 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
Quando ela estava indo buscar a água, Elias disse: “Por favor, traze-me um pedaço de pão.” (1 Reis 17:10, 11) Para a viúva, não era difícil conseguir um pouco de água, mas conseguir pão já não seria tão fácil.

(1 REIS 17:12)

“A isto ela disse: “Assim como vive Jeová, teu Deus, não tenho bolo redondo, mas tenho um punhado de farinha num jarro grande e um pouco de azeite numa bilha pequena; e eis que estou ajuntando uns gravetos, e tenho de ir e fazer algo para mim e para meu filho, e vamos ter de comê-lo e morrer.””

*** w14 15/2 p. 14 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
Ela respondeu: “Assim como vive Jeová, teu Deus, não tenho [pão], mas tenho um punhado de farinha num jarro grande e um pouco de azeite numa bilha pequena; e eis que estou ajuntando uns gravetos, e tenho de ir e fazer algo para mim e para meu filho, e vamos ter de comê-lo e morrer.” (1 Reis 17:12) O que essa conversa revela?
A viúva identificou Elias como um israelita que servia a Deus. Ela disse: “Assim como vive Jeová, teu Deus.” Parece que a viúva tinha algum conhecimento sobre o Deus de Israel, mas não a ponto de chamar Jeová de “meu Deus”.

*** it-2 p. 763 Mão ***
“punhado” pode significar apenas um pouco (1Rs 17:12) ou uma porção pequena (Ec 4:6), segundo o contexto.

(1 REIS 17:13)

“Então lhe disse Elias: “Não tenhas medo. Entra, segundo a tua palavra. Apenas faze-me primeiro daquilo que houver um pequeno bolo redondo e tens de trazer-mo para fora, e depois podes fazer alguma coisa para ti e para teu filho.”

*** w14 15/2 p. 14 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
‘PRIMEIRO, FAÇA PARA MIM UM PEQUENO PÃO REDONDO’
Pense bem no que Elias pediu à viúva. Ela havia acabado de dizer que só tinha o suficiente para uma última refeição antes que ela e seu filho morressem de fome. Mesmo sabendo disso, o que Elias falou? “Não tenhas medo. Entra, segundo a tua palavra. Apenas faze-me primeiro daquilo que houver um pequeno [pão] redondo e tens de trazer-mo para fora, e depois podes fazer alguma coisa para ti e para teu filho. Pois assim disse Jeová, o Deus de Israel: ‘O próprio jarro grande de farinha não se esgotará, e a própria bilha pequena de azeite não ficará carente até o dia em que Jeová der um aguaceiro sobre a superfície do solo.’” — 1 Reis 17:11-14.
‘Abrir mão de nossa última refeição? Nem pensar!’, diriam alguns. Mas essa viúva não reagiu assim. Apesar de não conhecer bem a Jeová, ela acreditou no que Elias disse e fez o que ele pediu. Que enorme prova de fé — e como foi sábia a decisão que essa mulher tomou!

(1 REIS 17:14)

“Pois assim disse Jeová, o Deus de Israel: ‘O próprio jarro grande de farinha não se esgotará e a própria bilha pequena de azeite não ficará carente até o dia em que Jeová der um aguaceiro sobre a superfície do solo.’””

*** w14 15/2 p. 14 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
‘PRIMEIRO, FAÇA PARA MIM UM PEQUENO PÃO REDONDO’
Pense bem no que Elias pediu à viúva. Ela havia acabado de dizer que só tinha o suficiente para uma última refeição antes que ela e seu filho morressem de fome. Mesmo sabendo disso, o que Elias falou? “Não tenhas medo. Entra, segundo a tua palavra. Apenas faze-me primeiro daquilo que houver um pequeno [pão] redondo e tens de trazer-mo para fora, e depois podes fazer alguma coisa para ti e para teu filho. Pois assim disse Jeová, o Deus de Israel: ‘O próprio jarro grande de farinha não se esgotará, e a própria bilha pequena de azeite não ficará carente até o dia em que Jeová der um aguaceiro sobre a superfície do solo.’” — 1 Reis 17:11-14.
‘Abrir mão de nossa última refeição? Nem pensar!’, diriam alguns. Mas essa viúva não reagiu assim. Apesar de não conhecer bem a Jeová, ela acreditou no que Elias disse e fez o que ele pediu. Que enorme prova de fé — e como foi sábia a decisão que essa mulher tomou!

(1 REIS 17:15)

“Portanto, ela foi e fez segundo a palavra de Elias; e continuou a comer, ela junto com ele e os da sua casa, por dias.”

*** w14 15/2 pp. 14-15 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
Apesar de não conhecer bem a Jeová, ela acreditou no que Elias disse e fez o que ele pediu. Que enorme prova de fé — e como foi sábia a decisão que essa mulher tomou!
Deus não abandonou aquela viúva pobre. Assim como Elias prometeu, Jeová multiplicou aqueles poucos mantimentos para que ela, seu filho e Elias tivessem o que comer até a seca passar. De fato, “o próprio jarro grande de farinha não se esgotou, e a própria bilha pequena de azeite não ficou carente, segundo a palavra de Jeová, que ele havia falado por intermédio de Elias”. (1 Reis 17:16; 18:1) Se essa mulher tivesse tomado outra decisão, o pequeno pão redondo feito com a farinha e o azeite restantes poderia ter sido sua última refeição. Mas ela teve fé, confiou em Jeová e alimentou Elias primeiro.
O que aprendemos disso? Aprendemos que Deus abençoa os que mostram ter fé nele. Então, se você demonstrar ter fé quando sua integridade for provada, Jeová vai cuidar de você. Ele será seu Provisor, Protetor e Amigo, e vai ajudá-lo a lidar com as provações. — Êxo. 3:13-15.
Em 1898, a revista Zion’s Watch Tower (A Torre de Vigia de Sião) fez a seguinte aplicação da história da viúva: “Se a mulher tivesse a fé necessária para obedecer, então seria considerada digna de receber a ajuda do Senhor por meio do Profeta; se ela não exercesse tal fé, é possível que outra viúva que mostrasse ter fé fosse escolhida. Assim se dá conosco; nas várias etapas da jornada da vida, o Senhor nos leva a uma situação onde nossa fé é provada. Se exercermos fé, nós receberemos uma bênção; se não, perderemos essa bênção.”
Toda vez que enfrentamos uma provação, precisamos buscar a orientação divina contida nas Escrituras e em nossas publicações bíblicas. Daí, devemos agir de acordo com a orientação de Jeová, mesmo que aceitá-la seja difícil. Com certeza, seremos abençoados se agirmos conforme este sábio provérbio: “Confia em Jeová de todo o teu coração e não te estribes na tua própria compreensão. Nota-o em todos os teus caminhos, e ele mesmo endireitará as tuas veredas.” — Pro. 3:5, 6.

(1 REIS 17:16)

“O próprio jarro grande de farinha não se esgotou e a própria bilha pequena de azeite não ficou carente, segundo a palavra de Jeová, que ele havia falado por intermédio de Elias.”

*** w14 15/2 pp. 14-15 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
Apesar de não conhecer bem a Jeová, ela acreditou no que Elias disse e fez o que ele pediu. Que enorme prova de fé — e como foi sábia a decisão que essa mulher tomou!
Deus não abandonou aquela viúva pobre. Assim como Elias prometeu, Jeová multiplicou aqueles poucos mantimentos para que ela, seu filho e Elias tivessem o que comer até a seca passar. De fato, “o próprio jarro grande de farinha não se esgotou, e a própria bilha pequena de azeite não ficou carente, segundo a palavra de Jeová, que ele havia falado por intermédio de Elias”. (1 Reis 17:16; 18:1) Se essa mulher tivesse tomado outra decisão, o pequeno pão redondo feito com a farinha e o azeite restantes poderia ter sido sua última refeição. Mas ela teve fé, confiou em Jeová e alimentou Elias primeiro.
O que aprendemos disso? Aprendemos que Deus abençoa os que mostram ter fé nele. Então, se você demonstrar ter fé quando sua integridade for provada, Jeová vai cuidar de você. Ele será seu Provisor, Protetor e Amigo, e vai ajudá-lo a lidar com as provações. — Êxo. 3:13-15.
Em 1898, a revista Zion’s Watch Tower (A Torre de Vigia de Sião) fez a seguinte aplicação da história da viúva: “Se a mulher tivesse a fé necessária para obedecer, então seria considerada digna de receber a ajuda do Senhor por meio do Profeta; se ela não exercesse tal fé, é possível que outra viúva que mostrasse ter fé fosse escolhida. Assim se dá conosco; nas várias etapas da jornada da vida, o Senhor nos leva a uma situação onde nossa fé é provada. Se exercermos fé, nós receberemos uma bênção; se não, perderemos essa bênção.”
Toda vez que enfrentamos uma provação, precisamos buscar a orientação divina contida nas Escrituras e em nossas publicações bíblicas. Daí, devemos agir de acordo com a orientação de Jeová, mesmo que aceitá-la seja difícil. Com certeza, seremos abençoados se agirmos conforme este sábio provérbio: “Confia em Jeová de todo o teu coração e não te estribes na tua própria compreensão. Nota-o em todos os teus caminhos, e ele mesmo endireitará as tuas veredas.” — Pro. 3:5, 6.

(1 REIS 17:18)

“Então ela disse a Elias: “Que tenho eu contigo, ó homem do [verdadeiro] Deus? Chegaste a mim para lembrar-me do meu erro e para fazer morrer meu filho.””

*** w14 15/2 p. 15 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
‘CHEGASTE PARA FAZER MORRER MEU FILHO’
A fé da viúva seria novamente posta à prova. O relato bíblico continua: “Depois destas coisas, aconteceu que o filho da mulher, dona da casa, ficou doente, e a sua doença tornou-se tão severa que não sobrou nele fôlego.” A mãe, aflita e procurando uma explicação para essa tragédia, disse a Elias: “Que tenho eu contigo, ó homem do verdadeiro Deus? Chegaste a mim para lembrar-me do meu erro e para fazer morrer meu filho.” (1 Reis 17:17, 18) O que essas palavras de angústia significam?
Será que a mulher se lembrou de algum pecado que perturbava sua consciência? Será que ela pensou que a morte do seu filho tinha sido um castigo divino e que Elias era o mensageiro da morte enviado por Deus? A Bíblia não entra em detalhes, mas uma coisa é certa: em nenhum momento a viúva acusou a Deus de ser injusto.
Elias deve ter ficado muito abalado quando soube da morte do menino e quando percebeu que a viúva relacionou a presença dele com aquele acontecimento trágico.

(1 REIS 17:19)

“Mas ele lhe disse: “Dá-me teu filho.” Então o tomou do colo dela e o carregou para cima ao quarto de terraço onde morava, e deitou-o no seu próprio leito.”

*** it-1 p. 456 Casa ***
Com freqüência se construía no alto da casa um quarto de terraço ou de andar superior. Este era um aposento agradável e fresco, que freqüentemente servia de quarto de hóspede. (Jz 3:20; 1Rs 17:19; 2Rs 1:2; 4:10)

(1 REIS 17:20)

“E começou a clamar a Jeová e a dizer: “Ó Jeová, meu Deus, é também à viúva com que resido como forasteiro que tens de trazer prejuízo, fazendo-lhe morrer o filho?””

*** w14 15/2 p. 15 A viúva de Sarefá foi recompensada por sua fé ***
Depois de carregar o corpo inerte do menino para o quarto no terraço da casa, Elias exclamou: “Ó Jeová, meu Deus, é também à viúva com que resido como forasteiro que tens de trazer prejuízo, fazendo-lhe morrer o filho?” Para o profeta, era insuportável pensar que falariam mal do nome de Deus se Ele permitisse que essa mulher bondosa e hospitaleira sofresse ainda mais. Então, Elias implorou a Jeová que fizesse o menino voltar a viver. — 1 Reis 17:20, 21.

(1 REIS 17:21)

“E passou a estender-se três vezes sobre o menino e a clamar a Jeová, e a dizer: “Ó Jeová, meu Deus, por favor, faze a alma deste menino voltar para dentro dele.””

*** it-1 p. 92 Alma ***
Similarmente, quando o profeta Elias realizou um milagre a respeito do filho morto da viúva de Sarefá, a né•fesh (“alma” ou vida como criatura) do filho retornou a ele e ele “reviveu”, tornando-se de novo uma criatura viva. — 1Rs 17:17-23.

(1 REIS 17:22)

“Jeová escutou finalmente a voz de Elias, de modo que a alma do menino voltou para dentro dele e este reviveu.”

*** w07 15/7 pp. 4-5 Você tem uma alma imortal? ***
Mas que dizer de textos bíblicos que falam de a alma ‘partir’ e ‘voltar’? Sobre o que aconteceu com Raquel quando ela deu à luz um filho, a Bíblia diz: “Enquanto a sua alma partia (porque estava morrendo), ela chamou-o pelo nome de Ben-Oni; mas o seu pai chamou-o de Benjamim.” (Gênesis 35:18) Referente à ressurreição do filho de uma viúva, 1 Reis 17:22 declara: “Jeová escutou . . . a voz de Elias, de modo que a alma do menino voltou para dentro dele e este reviveu.” Será que esses textos indicam que a alma é uma parte invisível e imaterial que pode sair de um corpo ou entrar nele?
Bem, lembre-se de que um dos sentidos da palavra “alma” é “vida”. Assim, a alma de Raquel estava partindo no sentido de que sua vida estava partindo, ou acabando. De fato, em vez de “sua alma partia”, algumas Bíblias dizem “ela estava morrendo” (Bíblia na Linguagem de Hoje) e “no seu último suspiro” (Tradução Ecumênica). De modo similar, no caso do filho da viúva, foi a vida que retornou ao menino. — 1 Reis 17:23.

*** w99 1/4 p. 16 par. 10 Vida após a morte, o que diz a Bíblia? ***
10 Algo similar se deu com a ressurreição do filho duma viúva, registrada no capítulo 17 de 1 Reis. Lemos no versículo 22 que, enquanto Elias orava sobre o menino, “Jeová escutou . . . a voz de Elias, de modo que a alma do menino voltou para dentro dele e este reviveu”. Novamente, a palavra “alma” significa “vida”. De modo que a versão Almeida, Edição Contemporânea, reza: “A vida do menino tornou a entrar nele, e reviveu.” Sim, foi a vida, não alguma forma indistinta que retornou ao menino. Isso está em harmonia com o que Elias disse à mãe do menino: “Vê, teu filho [a pessoa como um todo] está vivo.” — 1 Reis 17:23.

*** ie p. 23 par. 7 Que acontece à alma por ocasião da morte? ***
7 Algo similar se deu com a ressurreição do filho duma viúva, registrada no capítulo 17 de 1 Reis. Lemos no versículo 22 que, enquanto Elias orava sobre o menino, “Jeová escutou . . . a voz de Elias, de modo que a alma do menino voltou para dentro dele e este reviveu”. Novamente, a palavra “alma” significa “vida”. De modo que a versão Almeida, Edição Contemporânea, reza: “A vida do menino tornou a entrar nele, e reviveu.” Sim, foi a vida, não alguma forma indistinta que retornou ao menino. Isso está em harmonia com o que Elias disse à mãe do menino: “Vê, teu filho [a pessoa como um todo] está vivo.” — 1 Reis 17:23.

*** it-1 p. 92 Alma ***
Similarmente, quando o profeta Elias realizou um milagre a respeito do filho morto da viúva de Sarefá, a né•fesh (“alma” ou vida como criatura) do filho retornou a ele e ele “reviveu”, tornando-se de novo uma criatura viva. — 1Rs 17:17-23.

*** it-1 p. 790 Elias ***
Durante a permanência de Elias na sua casa, o filho dela morre. Elias ora a Deus, que faz esse retornar à vida, sendo esta a primeira ressurreição registrada, e o terceiro dos oito milagres de Elias. — 1Rs 17.

SEMANA DE 3 DE AGOSTO: Leitura da Bíblia: 1 Reis 18-20


(1 REIS 18:1)

“E sucedeu, [depois de] muitos dias, que a própria palavra de Jeová veio a Elias no terceiro ano, dizendo: “Vai, mostra-te a Acabe, visto que estou decidido a dar chuva sobre a superfície do solo.””

*** w08 1/4 p. 19 Ele observou e esperou ***
[Quadro/Foto na página 19]
Quanto tempo durou a seca nos dias de Elias?
O profeta de Jeová, Elias, anunciou ao Rei Acabe que a longa seca logo acabaria. Isso foi “no terceiro ano” — pelo visto contando a partir do dia em que Elias anunciou a seca. (1 Reis 18:1) Jeová fez chover pouco depois de Elias ter dito que Ele faria isso. Assim, alguns talvez concluam que a seca terminou no decorrer do terceiro ano e que, portanto, durou menos de três anos. No entanto, tanto Jesus como Tiago disseram que a seca durou “três anos e seis meses”. (Lucas 4:25; Tiago 5:17) Será que isso é uma contradição?
De forma alguma. Veja bem, a estação seca no Israel antigo era bastante longa, durando até seis meses. Sem dúvida, Elias foi até Acabe para anunciar a seca quando o período de estiagem já era incomumente longo e severo. Na verdade, a seca tinha começado quase meio ano antes. Assim, quando Elias anunciou o fim da seca “no terceiro ano” após ele ter dado o primeiro anúncio, a seca já tinha durado quase três anos e meio. Os “três anos e seis meses” completos já tinham passado quando todo o povo se reuniu para presenciar o grande teste no monte Carmelo.
Considere, então, a ocasião em que Elias visitou o Rei Acabe pela primeira vez. O povo acreditava que Baal era “o cavaleiro das nuvens”, o deus que traria chuvas para acabar com a estação seca. Se a estação seca foi incomumente longa, é provável que as pessoas se perguntassem: ‘Onde está Baal? Quando ele trará as chuvas?’ O anúncio de Elias, de que não choveria nem cairia orvalho até que ele desse a ordem, deve ter sido arrasador para aqueles adoradores de Baal. — 1 Reis 17:1.
[Crédito]
Pictorial Archive (Near Eastern History) Est.

*** w92 1/4 p. 17 Tem fé igual à de Elias? ***
Tanto Jesus como Tiago dizem que não choveu no país por “três anos e seis meses”. Contudo, diz-se que Elias se apresentou diante de Acabe para pôr fim à seca “no terceiro ano” — sem dúvida a contar do dia em que anunciou a seca. Assim, deve ter sido depois de uma longa estação seca, sem chuvas, que ele se apresentou perante Acabe. — Lucas 4:25; Tiago 5:17; 1 Reis 18:1.

(1 REIS 18:3)

“Entrementes, Acabe chamou a Obadias, que estava sobre os da casa. (Ora, o próprio Obadias mostrara ser alguém que temia grandemente a Jeová.”

*** w06 1/10 p. 20 par. 18 Corajosos por meio da fé e do temor piedoso ***
18 Obadias foi cauteloso e discreto em sua adoração a Jeová. Contudo, não transigiu. De fato, 1 Reis 18:3 nos diz: “Obadias mostrara ser alguém que temia grandemente a Jeová.” Era com certeza um temor fora do comum! Esse temor sadio, por sua vez, deu-lhe notável coragem, conforme demonstrou logo após Jezabel ter assassinado os profetas de Jeová.

(1 REIS 18:4)

“Por isso, aconteceu que, quando Jezabel decepou os profetas de Jeová, Obadias passou a tomar cem profetas e a mantê-los escondidos aos cinqüenta numa caverna, e ele os supriu de pão e de água.)”

*** w06 1/10 p. 20 par. 19 Corajosos por meio da fé e do temor piedoso ***
19 Lemos: “Aconteceu que, quando Jezabel decepou os profetas de Jeová, Obadias passou a tomar cem profetas e a mantê-los escondidos aos cinqüenta numa caverna, e ele os supriu de pão e de água.” (1 Reis 18:4) Como pode imaginar, alimentar secretamente cem homens era uma tarefa muito perigosa. Obadias não apenas tinha de evitar ser apanhado por Acabe e Jezabel como também tinha de evitar ser descoberto pelos 850 falsos profetas que freqüentavam o palácio. Além disso, muitos outros no país que praticavam a adoração falsa, desde os pobres até os mais ricos, sem dúvida teriam aproveitado qualquer oportunidade para denunciar Obadias e assim agradar ao rei e à rainha. No entanto, bem debaixo do nariz de todos aqueles idólatras, Obadias corajosamente providenciou o que os profetas de Jeová precisavam. O temor a Deus pode ser realmente muito poderoso!

(1 REIS 18:19)

“E agora, manda reunir todo o Israel a mim no monte Carmelo, e também os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas do poste sagrado, que estão comendo à mesa de Jezabel.””

*** it-2 p. 227 O reino dividido ***
Carmelo (Mte.) 1Rs 18:19-40

*** it-2 p. 229 As atividades proféticas de Elias e de Eliseu ***
Carmelo (Mte.) 1Rs 18:19-40

*** it-2 p. 230 As atividades proféticas de Elias e de Eliseu ***
[Foto na página 230]
Monte Carmelo, local da prova de fogo que atestou que o verdadeiro Deus não era Baal, mas sim Jeová. (1Rs 18:21-39)

(1 REIS 18:21)

“Elias aproximou-se então de todo o povo e disse: “Até quando ficareis mancando em duas opiniões diferentes? Se Jeová é o [verdadeiro] Deus, ide segui-lo; mas se é Baal, ide segui-lo.” E o povo não lhe disse uma palavra em resposta.”

*** ia cap. 10 pp. 86-87 Ele defendeu a adoração pura ***
‘Mancar’ em que sentido?
9 Do cume do monte Carmelo é possível ter uma vista ampla — desde o vale da torrente do Quisom, abaixo, até o Grande Mar (mar Mediterrâneo) nas proximidades, e até os montes do Líbano, no horizonte do extremo norte. Mas, à medida que o Sol nascia nesse dia decisivo, a vista era sinistra. A terra anteriormente fértil que Jeová tinha dado aos filhos de Abraão parecia estar morrendo. Agora era uma terra endurecida pelo sol causticante, arruinada por causa da tolice do próprio povo de Deus. Enquanto as pessoas se ajuntavam, Elias se aproximou e disse: “Até quando ficareis mancando em duas opiniões diferentes? Se Jeová é o verdadeiro Deus, ide segui-lo; mas se é Baal, ide segui-lo.” — 1 Reis 18:21.
10 O que Elias queria dizer com a expressão “mancando em duas opiniões diferentes”? Bem, aquelas pessoas não se davam conta de que precisavam escolher entre a adoração de Jeová e a adoração de Baal. Elas pensavam que podiam fazer as duas coisas — manter a paz com Baal por meio de seus rituais repugnantes e ao mesmo tempo pedir favores a Jeová Deus. Talvez pensassem que Baal abençoaria suas plantações e seus rebanhos, ao passo que “Jeová dos exércitos” os protegeria nas batalhas. (1 Sam. 17:45) Mas tinham se esquecido de uma verdade básica, uma verdade que muitos ainda hoje despercebem: Jeová não divide sua adoração com ninguém. Ele exige e merece devoção exclusiva. Para ele, qualquer adoração que esteja misturada com outra forma de adoração é inaceitável, até mesmo ofensiva! — Leia Êxodo 20:5.
11 Portanto, aqueles israelitas estavam “mancando” como alguém tentando seguir dois caminhos ao mesmo tempo. Hoje muitos cometem um erro parecido, permitindo que outros “baals” se infiltrem aos poucos em sua vida, deixando de lado a adoração a Deus. Acatar o apelo alto e claro de Elias para parar de mancar pode nos ajudar a reavaliar nossas prioridades e nossa adoração.

*** w08 1/1 p. 19 Ele defendeu a adoração pura ***
‘Mancar’ em que sentido?
Do cume do monte Carmelo é possível ter uma vista ampla de Israel — desde o vale da torrente do Quisom abaixo até o Grande Mar (mar Mediterrâneo) nas proximidades, até os montes do Líbano no horizonte do extremo norte. Mas, à medida que o sol nascia nesse dia decisivo, a vista era sinistra. Um manto mortífero pairava sobre a terra anteriormente fértil que Jeová tinha dado aos filhos de Abraão. Era agora uma terra endurecida pelo sol causticante, arruinada por causa da tolice do próprio povo de Deus. Enquanto as pessoas se ajuntavam, Elias se aproximou e disse: “Até quando ficareis mancando em duas opiniões diferentes? Se Jeová é o verdadeiro Deus, ide segui-lo; mas se é Baal, ide segui-lo.” — 1 Reis 18:21.
O que Elias queria dizer com a expressão “mancando em duas opiniões diferentes”? Bem, aquelas pessoas não se davam conta de que precisavam escolher entre a adoração a Jeová e a adoração a Baal. Elas pensavam que podiam fazer as duas coisas — manter a paz com Baal por meio de seus rituais repugnantes e ao mesmo tempo pedir favores a Jeová Deus. Talvez pensassem que Baal abençoaria suas plantações e seus rebanhos, ao passo que “Jeová dos exércitos” os protegeria nas batalhas. (1 Samuel 17:45) Mas haviam se esquecido de uma verdade básica — uma verdade que muitos ainda hoje despercebem — que Jeová não divide sua adoração com ninguém. Ele exige e é digno de devoção exclusiva. Para ele, qualquer adoração que esteja misturada com outra forma de adoração é inaceitável, até mesmo ofensiva! — Êxodo 20:5.
Portanto, aqueles israelitas estavam “mancando” como um homem tentando seguir dois caminhos ao mesmo tempo. Hoje, muitos cometem um erro parecido, permitindo que outros “baals” se infiltrem aos poucos em sua vida, deixando de lado a adoração a Deus. O apelo alto e claro de Elias, de parar de mancar, pode nos ajudar a reavaliar nossas prioridades e nossa adoração.

*** w05 1/7 pp. 30-31 Destaques do livro de Primeiro dos Reis ***
18:21 — Por que o povo ficou calado quando Elias os incentivou a seguir ou a Jeová ou a Baal? Pode ser que eles tenham se dado conta de que não estavam dando a Jeová a devoção exclusiva que ele exige, sentindo-se, portanto, culpados. Ou talvez a consciência deles tenha endurecido a ponto de não verem nada de errado em adorar a Baal ao mesmo tempo em que afirmavam ser adoradores de Jeová. Foi apenas depois de Jeová demonstrar seu poder que eles disseram: “Jeová é o verdadeiro Deus! Jeová é o verdadeiro Deus!” — 1 Reis 18:39.

*** w05 15/12 pp. 24-29 Agora é o tempo para tomar uma decisão ***
Agora é o tempo para tomar uma decisão
“Até quando ficareis mancando em duas opiniões diferentes?” — 1 REIS 18:21.
VOCÊ acredita que Jeová é o único Deus verdadeiro? Acredita também que, segundo as profecias bíblicas, estamos vivendo nos “últimos dias” do mundo mau de Satanás? (2 Timóteo 3:1) Em caso positivo, certamente concordará que agora, mais do que nunca, é tempo para tomar uma decisão. Nunca antes na história humana tantas vidas estiveram em jogo.
2 No décimo século AEC, a nação de Israel precisou tomar uma séria decisão. A quem serviriam? O Rei Acabe, influenciado pela sua esposa pagã, Jezabel, promoveu a adoração de Baal no reino de Israel, de dez tribos. Baal era deus da fertilidade, supostamente responsável pelas chuvas e boas safras. Muitos adoradores de Baal provavelmente atiravam beijos à imagem de seu deus, ou se curvavam diante dela. Para que Baal abençoasse as safras e o gado, seus adoradores realizavam orgias sexuais com prostitutas de templo. Costumavam também fazer cortes em si mesmos para provocar sangramento. — 1 Reis 18:28.
3 Um grupo de uns 7 mil israelitas recusou-se a participar nessa adoração idólatra, imoral e violenta. (1 Reis 19:18) Permaneceram leais à sua relação pactuada com Jeová, e foram perseguidos por isso. Por exemplo, a Rainha Jezabel assassinou muitos profetas de Jeová. (1 Reis 18:4, 13) Por causa dessa dificuldade, a maioria dos israelitas praticava o ecumenismo, tentando agradar tanto a Jeová como a Baal. Mas um israelita abandonar a Jeová e adorar um deus falso era apostasia. Jeová prometeu abençoar os israelitas, se eles o amassem e obedecessem aos seus mandamentos. Mas ele os advertiu de que, se não lhe dessem “devoção exclusiva”, seriam aniquilados. — Deuteronômio 5:6-10; 28:15, 63.
4 Existe hoje uma situação semelhante na cristandade. Os membros de igreja afirmam ser cristãos, mas os feriados e dias santos que comemoram, sua conduta e suas crenças são contrários aos ensinos da Bíblia. Como Jezabel, o clero da cristandade lidera a perseguição contra as Testemunhas de Jeová. Esse clero tem também uma longa história de apoio a guerras e, portanto, é responsável pela morte de incontáveis milhões de religiosos. A Bíblia classifica de fornicação espiritual esse apoio a governos do mundo. (Revelação [Apocalipse] 18:2, 3) Além disso, a cristandade tolera cada vez mais a fornicação literal, mesmo entre o clero. Jesus Cristo e seus apóstolos predisseram essa grande apostasia. (Mateus 13:36-43; Atos 20:29, 30; 2 Pedro 2:1, 2) Qual será o resultado final para os mais de um bilhão de membros da cristandade? E qual é a responsabilidade dos verdadeiros adoradores de Jeová com relação a esses e a todos os outros que têm sido enganados pela religião falsa? Encontramos uma resposta clara a essas perguntas examinando os eventos dramáticos que levaram à ‘aniquilação de Baal em Israel’. — 2 Reis 10:28.
O amor de Deus por seu povo desobediente
5 Jeová não tem prazer em punir os que lhe são infiéis. Como Pai amoroso, ele deseja que os maus se arrependam e voltem para ele. (Ezequiel 18:32; 2 Pedro 3:9) Como prova disso, nos dias de Acabe e Jezabel Jeová usou muitos profetas para alertar seu povo das conseqüências da adoração de Baal. Elias foi um deles. Depois de uma seca devastadora, que havia sido prevista, Elias disse ao Rei Acabe que reunisse os israelitas e os profetas de Baal no monte Carmelo. — 1 Reis 18:1, 19.
6 A reunião aconteceu onde antes se localizava um altar de Jeová que havia sido “derrubado”, com certeza para agradar a Jezabel. (1 Reis 18:30) Infelizmente, os israelitas presentes não estavam muito certos sobre quem — Jeová ou Baal — podia produzir a tão necessária chuva. Baal estava representado por 450 profetas, ao passo que Elias era o único profeta que representava a Jeová. Tocando na raiz do problema, Elias perguntou ao povo: “Até quando ficareis mancando em duas opiniões diferentes?” Daí, em termos ainda mais claros, ele apresentou-lhes a questão: “Se Jeová é o verdadeiro Deus, ide segui-lo; mas se é Baal, ide segui-lo.” Para mover os israelitas indecisos a prestar devoção exclusiva a Jeová, Elias propôs um teste para ver quem era o Deus verdadeiro. Deviam ser abatidos dois novilhos como sacrifício, um para Jeová e o outro para Baal. O Deus verdadeiro consumiria o sacrifício com fogo. Os profetas de Baal aprontaram seu sacrifício e daí, por horas a fio, clamaram: “Ó Baal, responde-nos!” Quando Elias começou a zombar deles, eles fizeram cortes em si mesmos até sangrar e gritaram a plenos pulmões. Mas sem resposta. — 1 Reis 18:21, 26-29.
7 Daí chegou a vez de Elias. Primeiro, ele reconstruiu o altar de Jeová e colocou nele os pedaços do novilho. Em seguida, ordenou que se derramassem sobre o sacrifício quatro jarros grandes de água. Isso foi feito três vezes, até que a valeta ao redor do altar ficou cheia de água. Então, Elias orou: “Ó Jeová, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, saiba-se hoje que tu és Deus em Israel e que eu sou o teu servo, e que é pela tua palavra que fiz todas estas coisas. Responde-me, ó Jeová, responde-me, para que este povo saiba que tu, Jeová, és o verdadeiro Deus e que tu mesmo fizeste o coração deles voltar atrás.” — 1 Reis 18:30-37.
8 O Deus verdadeiro atendeu à oração, consumindo com fogo do céu tanto o sacrifício como o altar. O fogo consumiu até mesmo a água na valeta ao redor do altar. Imagine o efeito disso sobre os israelitas. “Lançaram-se imediatamente com as suas faces por terra e disseram: ‘Jeová é o verdadeiro Deus! Jeová é o verdadeiro Deus!’” A seguir, Elias tomou outra decisão, ordenando aos israelitas: “Pegai os profetas de Baal! Não deixeis escapar nem sequer um deles!” Todos os 450 profetas de Baal foram então executados no sopé do monte Carmelo. — 1 Reis 18:38-40.
9 Nesse mesmo dia inesquecível, Jeová fez com que chovesse no país depois de três anos e meio de seca. (Tiago 5:17, 18) É possível imaginar a conversa entre os israelitas ao voltarem para casa; Jeová havia provado ser o Deus verdadeiro. Mas os adoradores de Baal não desistiram. Jezabel continuou a perseguir os servos de Jeová. (1 Reis 19:1, 2; 21:11-16) Assim, a integridade do povo de Deus foi novamente posta à prova. Estariam dando devoção exclusiva a Jeová quando chegasse Seu dia de executar os adoradores de Baal?
Tome uma decisão agora
10 Nos tempos modernos, os cristãos ungidos têm feito um trabalho semelhante ao de Elias. Verbalmente e pela página impressa, eles têm alertado pessoas de todas as nações, de dentro e de fora da cristandade, a respeito do perigo da religião falsa. Em resultado disso, milhões decidiram cancelar sua afiliação à religião falsa. Dedicaram a vida a Jeová e tornaram-se discípulos batizados de Jesus Cristo. Eles acataram o urgente apelo divino com relação à religião falsa: “Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas.” — Revelação 18:4.
11 Outros milhões, embora se agradem da mensagem bíblica divulgada pelas Testemunhas de Jeová, ainda estão inseguros quanto ao que fazer. Alguns desses assistem esporadicamente a reuniões cristãs, como a celebração da Refeição Noturna do Senhor, ou a partes de um congresso de distrito. Exortamos a todos esses a pensar seriamente nas palavras de Elias: “Até quando vocês vão ficar em dúvida sobre o que vão fazer?” (1 Reis 18:21, Bíblia na Linguagem de Hoje) Em vez de adiarem o assunto, devem tomar uma decisão agora e se esforçar zelosamente em se tornar adoradores dedicados e batizados de Jeová. Suas perspectivas de vida eterna estão em jogo. — 2 Tessalonicenses 1:6-9.
12 Infelizmente, alguns cristãos batizados tornaram-se irregulares ou inativos na adoração. (Hebreus 10:23-25; 13:15, 16) Alguns perderam o zelo por causa do medo de perseguição, das preocupações com o sustento, dos esforços para enriquecer ou da busca de prazeres egoístas. Jesus advertiu que justamente essas coisas fariam tropeçar, sufocar e enlaçar alguns de seus seguidores. (Mateus 10:28-33; 13:20-22; Lucas 12:22-31; 21:34-36) Em vez de ‘mancar em duas opiniões’, por assim dizer, tais pessoas deviam ‘ser zelosas e se arrepender’, tomando medidas firmes para cumprir sua dedicação a Deus. — Revelação 3:15-19.
O fim repentino da religião falsa
13 O motivo pelo qual é urgente que os humanos tomem uma decisão agora pode-se ver do que aconteceu em Israel, uns 18 anos depois que a questão de quem é o Deus verdadeiro foi resolvida no monte Carmelo. Jeová eliminou a adoração de Baal de modo súbito e inesperado durante o ministério do sucessor de Elias, Eliseu. Quem governava em Israel era Jeorão, filho do Rei Acabe; e a rainha-mãe Jezabel ainda vivia. Sem alarde, Eliseu enviou seu assistente para ungir o chefe do exército de Israel, Jeú, como novo rei. Naquela ocasião, Jeú estava no lado leste do Jordão, em Ramote-Gileade, comandando uma guerra contra inimigos de Israel. O Rei Jeorão estava em Jezreel, na planície perto de Megido, recuperando-se de um ferimento de batalha. — 2 Reis 8:29-9:4.
14 Jeová deu esta ordem a Jeú: “Tens de golpear a casa de Acabe, teu senhor, e eu tenho de vingar o sangue dos meus servos, os profetas, e o sangue de todos os servos de Jeová da mão de Jezabel. E tem de perecer toda a casa de Acabe; . . . A Jezabel os cães devorarão no pedaço de terreno de Jezreel, e não haverá quem a enterre.” — 2 Reis 9:7-10.
15 Jeú era um homem decidido. Sem demora, dirigiu-se velozmente a Jezreel no seu carro de guerra. Um vigia em Jezreel percebeu que o condutor do carro era Jeú e informou isso ao Rei Jeorão, que, por sua vez, foi no seu carro de guerra ao encontro do chefe de seu exército. Ao se encontrarem, Jeorão perguntou: “Há paz, Jeú?” Jeú respondeu: “Que paz pode haver enquanto há as fornicações de Jezabel, tua mãe, e as suas muitas feitiçarias?” Daí, antes que o Rei Jeorão pudesse fugir, Jeú o matou com uma flecha que varou seu coração. — 2 Reis 9:20-24.
16 Sem perder tempo, Jeú foi rapidamente à cidade em seu carro de guerra. Olhando de uma janela, Jezabel, toda maquiada e adornada, saudou Jeú com um desafio ameaçador. Ignorando-a, Jeú pediu apoio: “Quem é comigo? Quem?” Os assistentes de Jezabel tinham de tomar uma decisão. Dois ou três oficiais da corte olharam pela janela. Imediatamente, sua lealdade foi posta à prova. ‘Joguem-na daí!’, ordenou Jeú. Os oficiais jogaram Jezabel para baixo, onde foi pisoteada pelos cavalos do carro de Jeú. Assim, a instigadora da adoração de Baal em Israel chegou ao seu merecido fim. Antes que pudesse ser enterrada, cães comeram sua carne, conforme predito. — 2 Reis 9:30-37.
17 Um semelhante fim estarrecedor terá a simbólica meretriz chamada “Babilônia, a Grande”. Ela simboliza o conjunto de religiões falsas do mundo de Satanás, originárias da antiga cidade de Babilônia. Depois do fim das religiões falsas, Jeová voltará sua atenção para todos os humanos que compõem os segmentos seculares do mundo de Satanás. Esses também serão destruídos, abrindo o caminho para um novo mundo justo. — Revelação 17:3-6; 19:19-21; 21:1-4.
18 Após a morte de Jezabel, o Rei Jeú, sem demora, executou todos os descendentes e principais apoiadores de Acabe. (2 Reis 10:11) Mas restaram no país muitos israelitas adoradores de Baal. A respeito desses, Jeú tomou uma ação resoluta para mostrar que ‘não tolerava rivalidade com Jeová’. (2 Reis 10:16) Simulando ser adorador de Baal, Jeú organizou uma grande festa no templo de Baal que Acabe havia construído em Samaria. Todos os adoradores de Baal em Israel foram à festa. Encurralados no templo, todos foram mortos pelos homens de Jeú. A Bíblia conclui o relato dizendo: “Assim aniquilou Jeú a Baal em Israel.” — 2 Reis 10:18-28.
19 A adoração de Baal foi erradicada de Israel. Com a mesma certeza, as religiões falsas deste mundo terão um fim súbito e estarrecedor. De que lado você estará naquele grande dia de execução? Tome uma decisão agora, e poderá ser privilegiado de vir a estar entre a “grande multidão” de humanos que sobreviverão à “grande tribulação”. Daí você poderá recordar o passado com alegria, e louvará a Deus por ter executado a “grande meretriz que corrompia a terra com a sua fornicação”. Unido com outros adoradores verdadeiros, você concordará com as emocionantes palavras cantadas por vozes celestiais: “Louvai a Jah, porque Jeová, nosso Deus, o Todo-poderoso, tem começado a reinar.” — Revelação 7:9, 10, 14; 19:1, 2, 6.

*** w98 1/1 p. 30 Elias enaltece o Deus verdadeiro ***
Alguns eruditos sugerem que Elias talvez tenha feito alusão às danças rituais dos adoradores de Baal. A palavra “mancar” é usada de forma similar em 1 Reis 18:26 e descreve a dança dos profetas de Baal.

*** w98 1/1 p. 30 Elias enaltece o Deus verdadeiro ***
Depois, Elias falou à multidão: “Até quando ficareis mancando em duas opiniões diferentes? Se Jeová é o verdadeiro Deus, ide segui-lo; mas se é Baal, ide segui-lo.” — 1 Reis 18:17-21.

*** it-1 pp. 578-579 Coxo, claudicação ***
Numa ocasião posterior, Elias perguntou aos israelitas: “Até quando ficareis mancando em duas opiniões diferentes? Se Jeová é o verdadeiro Deus, ide segui-lo; mas se é Baal, ide segui-lo.” Naquela ocasião, os israelitas afirmavam adorar a Jeová, mas ao mesmo tempo adoravam a Baal. Seu rumo era instável e vacilante, como o dum homem coxo. Na competição resultante, quando os profetas de Baal tentaram em vão, desde a manhã até o meio-dia, conseguir uma resposta de seu deus, “eles continuaram a mancar em volta do altar que tinham feito”. Isto talvez fosse uma descrição zombeteira da ritualística dança ou coxeadura dos fanáticos adoradores de Baal, ou talvez manquejassem de cansaço em vista do seu longo e fútil rito. — 1Rs 18:21-29.

(1 REIS 18:23)

“Agora dêem-se-nos dois novilhos, e escolham eles para si um novilho e cortem-no em pedaços, e coloquem-no sobre a lenha, mas não lhe devem pôr fogo. E eu mesmo prepararei o outro novilho e terei de colocá-lo sobre a lenha, mas não lhe porei fogo.”

*** ia cap. 10 p. 87 Ele defendeu a adoração pura ***
É curioso que Elias tenha lhes dito: ‘Não deveis pôr fogo’ no sacrifício. Alguns eruditos dizem que esses idólatras às vezes usavam altares com uma abertura secreta por baixo para parecer que o fogo tinha sido aceso de modo sobrenatural.

*** w08 1/1 p. 19 Ele defendeu a adoração pura ***
É curioso que Elias tenha lhes dito: ‘Não deveis pôr fogo’ no sacrifício. Alguns eruditos dizem que tais idólatras às vezes usavam altares com uma abertura secreta por baixo para parecer que o fogo tinha sido aceso de modo sobrenatural.

(1 REIS 18:26)

“Concordemente, tomaram o novilho que lhes deu. Prepararam-no então e continuaram a invocar o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: “Ó Baal, responde-nos!” Mas não havia voz e não havia quem respondesse. E eles continuaram a mancar em volta do altar que tinham feito.”

*** it-1 p. 638 Dança ***
A adoração de Baal estava associada com danças frenéticas, desenfreadas. No tempo de Elias houve tal demonstração por parte dos sacerdotes de Baal, os quais, no decorrer da dança demoníaca, cortaram-se com facas, ao passo que continuaram “a mancar em volta” do altar. (1Rs 18:26-29) Outras traduções dizem que “rodeavam manquejando” (VB), “dançavam dobrando o joelho” (BJ; BV), “dançavam com genuflexões” (BMD).

(1 REIS 18:27)

“E sucedeu, ao meio-dia, que Elias começou a mofar deles e a dizer: “Clamai ao máximo da vossa voz, pois ele é deus; porque deve estar preocupado com algum assunto, e tem excremento e precisa ir à privada. Ou talvez esteja dormindo e precise acordar!””

*** ia cap. 10 p. 88 par. 14 Ele defendeu a adoração pura ***
Ao meio-dia, Elias começou a zombar deles dizendo de modo sarcástico que Baal devia estar muito ocupado para lhes responder, que estava satisfazendo suas necessidades ou tirando uma soneca e precisava que alguém o acordasse. “Clamai ao máximo da vossa voz”, exortou Elias àqueles impostores. Fica claro que ele encarava a adoração de Baal como uma fraude ridícula, e queria que o povo de Deus visse isso claramente. — 1 Reis 18:26, 27.

*** w08 1/1 p. 20 Ele defendeu a adoração pura ***
Ao meio-dia, Elias começou a zombar deles dizendo de modo sarcástico que Baal devia estar muito ocupado para lhes responder, que estava satisfazendo suas necessidades ou tirando uma soneca e precisava que alguém o acordasse. “Clamai ao máximo da vossa voz”, exortou Elias àqueles impostores. Fica claro que ele encarava a adoração a Baal como uma fraude ridícula, e queria que o povo de Deus visse isso claramente. — 1 Reis 18:26, 27.

(1 REIS 18:28)

“E começaram a clamar ao máximo da sua voz e a fazer cortes em si mesmos com punhais e com lanças, segundo o seu costume, até derramarem sangue sobre si.”

*** w98 1/1 p. 30 Elias enaltece o Deus verdadeiro ***
Os profetas de Baal começavam até a fazer cortes em si mesmos com punhais e com lanças, uma prática muito usada pelos pagãos para suscitar a piedade de seus deuses. — 1 Reis 18:28.

*** w98 1/1 p. 30 Elias enaltece o Deus verdadeiro ***
Alguns acham que a automutilação tinha relação com sacrifícios humanos. Agir assim dava a entender que era possível obter favor divino por meio de sofrimento físico ou derramamento de sangue.

*** it-1 p. 572 Cortes ***
Infligir lacerações na carne, porém, não se limitava a ritos de luto. Na esperança de que seu deus respondesse a seus apelos, os profetas de Baal cortaram-se “com punhais e com lanças, segundo o seu costume, até derramarem sangue sobre si”. (1Rs 18:28) Ritos similares também eram praticados por outros povos antigos. Por exemplo, Heródoto (II, 61) menciona que durante a festa de Ísis, os carianos, ou cários, residentes no Egito cortavam a fronte com facas ou espadas.

(1 REIS 18:29)

“E sucedeu que, assim que passou o meio-dia e eles continuaram a comportar-se como profetas, até a ascensão da oferta de cereais, não havia voz e não havia quem respondesse, e não se dava atenção.”

*** it-2 p. 345 Hora ***
Deus ordenou que se fizessem as ofertas queimadas no altar “pela manhã” e “entre as duas noitinhas”. Junto com estas, fazia-se uma oferta de cereais. (Êx 29:38-42) De modo que expressões tais como “a ascensão da oferta de cereais”, quando o contexto indicava a manhã ou a noitinha (como em 1Rs 18:29, 36), e o “tempo da oferenda da noitinha” (Da 9:21), se referiam a períodos bem específicos.

(1 REIS 18:30)

“Por fim, Elias disse a todo o povo: “Aproximai-vos de mim.” Assim, todo o povo aproximou-se dele. Então ele passou a restaurar o altar de Jeová que havia sido derrubado.”

*** ia cap. 10 p. 88 par. 16 Ele defendeu a adoração pura ***
16 No fim da tarde, chegou a vez de Elias oferecer um sacrifício. Ele reconstruiu um altar a Jeová, que sem dúvida tinha sido derrubado por inimigos da adoração pura.

*** w08 1/1 p. 20 Ele defendeu a adoração pura ***
No fim da tarde chegou a vez de Elias. Ele reconstruiu um altar a Jeová, que sem dúvida havia sido derrubado por inimigos da adoração pura.

*** w05 15/12 p. 26 par. 6 Agora é o tempo para tomar uma decisão ***
6 A reunião aconteceu onde antes se localizava um altar de Jeová que havia sido “derrubado”, com certeza para agradar a Jezabel. (1 Reis 18:30)

(1 REIS 18:31)

“Portanto, Elias tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacó, a quem tinha chegado a palavra de Jeová, dizendo: “Israel é o que o teu nome virá a ser.””

*** ia cap. 10 pp. 88-90 par. 16 Ele defendeu a adoração pura ***
Usou 12 pedras, talvez fazendo com que muitos da nação de Israel, de dez tribos, se lembrassem que a Lei dada a todas as 12 tribos ainda estava em vigor.

*** w08 1/1 p. 20 Ele defendeu a adoração pura ***
Usou 12 pedras, talvez fazendo com que muitos da nação de Israel, de dez tribos, se lembrassem que a Lei dada a todas as 12 tribos ainda vigorava.

(1 REIS 18:32)

“E ele prosseguiu, construindo com as pedras um altar em nome de Jeová e fazendo um rego, de aproximadamente a área semeada com dois seás de semente, em todo o redor do altar.”

*** it-1 p. 790 Elias ***
Chega então a vez de Elias. Usando 12 pedras, ele restaura um altar que tinha sido derrubado, provavelmente às instâncias de Jezabel. Daí, faz com que o povo ensope de água, por três vezes, a oferta e o altar; até mesmo o rego ao redor do altar, delimitando uma área quadrada de talvez uns 32 m de cada lado, é enchido de água. (1Rs 18:30-35)

(1 REIS 18:33)

“Depois pôs a lenha em ordem, e cortou o novilho em pedaços, e colocou-o sobre a lenha. Então disse: “Enchei quatro jarros grandes com água e despejai-a sobre a oferta queimada e sobre a lenha.””

*** w98 1/1 p. 31 Elias enaltece o Deus verdadeiro ***
Depois, o novilho, o altar e a madeira foram completamente encharcados com água e o rego foi enchido de água (sem dúvida água do Mar Mediterrâneo).

*** ba p. 17 Pode-se confiar nesse livro? ***
Há casos em que a omissão de certos detalhes apenas aumenta a credibilidade do escritor bíblico. Por exemplo, o escritor de 1 Reis fala de uma grave seca em Israel. Era tão grave que o rei não encontrava água e capim suficientes para manter vivos os seus cavalos e mulos. (1 Reis 17:7; 18:5) Todavia, o mesmo relato diz que o profeta Elias ordenou que lhe trouxessem água ao monte Carmelo (para uso num sacrifício) suficiente para encher um rego que circundava uma área de talvez uns mil metros quadrados. (1 Reis 18:33-35) No meio da seca, de onde veio toda essa água? O escritor de 1 Reis não se preocupou em explicar. Contudo, quem morava em Israel sabia que o Carmelo ficava no litoral do mar Mediterrâneo, conforme indica uma observação casual feita mais adiante na narrativa. (1 Reis 18:43) Portanto, a água do mar estaria à disposição. Se esse livro, normalmente detalhista, fosse mera ficção mascarada de fato, por que o seu escritor, que nesse caso teria sido um esperto forjador, teria deixado no texto essa evidente dificuldade?

(1 REIS 18:34)

“Então ele disse: “Fazei-o outra vez.” Portanto, fizeram-no outra vez. Mas ele disse: “Fazei-o pela terceira vez.” Portanto, fizeram-no pela terceira vez.”

*** ba p. 17 Pode-se confiar nesse livro? ***
Há casos em que a omissão de certos detalhes apenas aumenta a credibilidade do escritor bíblico. Por exemplo, o escritor de 1 Reis fala de uma grave seca em Israel. Era tão grave que o rei não encontrava água e capim suficientes para manter vivos os seus cavalos e mulos. (1 Reis 17:7; 18:5) Todavia, o mesmo relato diz que o profeta Elias ordenou que lhe trouxessem água ao monte Carmelo (para uso num sacrifício) suficiente para encher um rego que circundava uma área de talvez uns mil metros quadrados. (1 Reis 18:33-35) No meio da seca, de onde veio toda essa água? O escritor de 1 Reis não se preocupou em explicar. Contudo, quem morava em Israel sabia que o Carmelo ficava no litoral do mar Mediterrâneo, conforme indica uma observação casual feita mais adiante na narrativa. (1 Reis 18:43) Portanto, a água do mar estaria à disposição. Se esse livro, normalmente detalhista, fosse mera ficção mascarada de fato, por que o seu escritor, que nesse caso teria sido um esperto forjador, teria deixado no texto essa evidente dificuldade?

(1 REIS 18:35)

“A água ficou assim toda em volta do altar, e também o rego ele encheu de água.”

*** ba p. 17 Pode-se confiar nesse livro? ***
Há casos em que a omissão de certos detalhes apenas aumenta a credibilidade do escritor bíblico. Por exemplo, o escritor de 1 Reis fala de uma grave seca em Israel. Era tão grave que o rei não encontrava água e capim suficientes para manter vivos os seus cavalos e mulos. (1 Reis 17:7; 18:5) Todavia, o mesmo relato diz que o profeta Elias ordenou que lhe trouxessem água ao monte Carmelo (para uso num sacrifício) suficiente para encher um rego que circundava uma área de talvez uns mil metros quadrados. (1 Reis 18:33-35) No meio da seca, de onde veio toda essa água? O escritor de 1 Reis não se preocupou em explicar. Contudo, quem morava em Israel sabia que o Carmelo ficava no litoral do mar Mediterrâneo, conforme indica uma observação casual feita mais adiante na narrativa. (1 Reis 18:43) Portanto, a água do mar estaria à disposição. Se esse livro, normalmente detalhista, fosse mera ficção mascarada de fato, por que o seu escritor, que nesse caso teria sido um esperto forjador, teria deixado no texto essa evidente dificuldade?

(1 REIS 18:36)

“E aconteceu, na hora em que ascende a oferta de cereais, que Elias, o profeta, começou a aproximar-se e a dizer: “Ó Jeová, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, saiba-se hoje que tu és Deus em Israel e que eu sou o teu servo, e que é pela tua palavra que fiz todas estas coisas.”

*** ia cap. 10 p. 90 par. 17 Ele defendeu a adoração pura ***
17 Quando tudo estava pronto, Elias fez uma oração simples, mas expressiva, que deixou claro o que era mais importante para ele. Primeiro de tudo, ele queria mostrar que Jeová, não aquele tal de Baal, era “Deus em Israel”. Segundo, queria que todos soubessem que ele era apenas um servo de Jeová; toda glória e todo crédito deviam ser dados a Deus. Por fim, mostrou que ainda se preocupava com seu povo, pois estava ansioso para ver Jeová fazer “o coração deles voltar atrás”. (1 Reis 18:36, 37) Elias ainda os amava, apesar de todo o sofrimento que a infidelidade deles tinha causado. Em nossas orações, será que podemos mostrar similar humildade, interesse no nome de Deus e compaixão por outros que precisam de ajuda?

*** w10 1/10 pp. 4-5 2 A quem? ***
Depois que ele terminou de orar, seu Deus respondeu imediatamente, enviando fogo do céu para consumir sua oferta. Qual foi a diferença entre as duas orações? A resposta está na própria oração de Elias, em 1 Reis 18:36, 37. A oração é bem curta — apenas umas 30 palavras no hebraico original. Ainda assim, nessas poucas linhas, Elias se dirigiu a Deus usando três vezes seu nome pessoal, Jeová.
Baal, que significa “dono” ou “amo”, era o deus dos cananeus, e havia muitas versões desse deus, dependendo da região. No entanto, Jeová é um nome ímpar, que se aplica apenas a um Personagem em todo o Universo. Esse Deus disse a seu povo: “Eu sou Jeová. Este é meu nome; e a minha própria glória não darei a outrem.” — Isaías 42:8.
Será que a oração de Elias e as orações dos profetas de Baal chegaram ao mesmo lugar? A adoração de Baal degradava as pessoas com seus rituais de prostituição e até sacrifícios humanos. Em contraste, a adoração de Jeová enobrecia seu povo, Israel, libertando-o dessas práticas degradantes. Pense um pouco: se você enviasse uma carta a um amigo muito respeitado, gostaria que ela fosse entregue a outra pessoa, cuja má reputação fosse de encontro a todos os valores de seu amigo? É claro que não!

*** w08 1/1 p. 20 Ele defendeu a adoração pura ***
Quando tudo estava pronto, Elias fez uma oração simples, mas expressiva, que mostrou claramente o que era mais importante para ele. Primeiro de tudo, queria deixar claro que Jeová, não esse tal de Baal, era “Deus em Israel”. Segundo, queria que todos soubessem que ele era apenas um servo de Jeová; toda glória e todo crédito deviam ser dados a Deus. Por fim, mostrou que ainda se preocupava com seu povo, pois estava ansioso para ver Jeová fazer “o coração deles voltar atrás”. (1 Reis 18:36, 37) Elias ainda os amava, apesar de todo o sofrimento que a infidelidade deles tinha causado. Em nossas orações a Deus, será que podemos mostrar interesse similar no nome de Deus, bem como humildade e compaixão para com outros que precisam de ajuda?

*** it-2 p. 345 Hora ***
Deus ordenou que se fizessem as ofertas queimadas no altar “pela manhã” e “entre as duas noitinhas”. Junto com estas, fazia-se uma oferta de cereais. (Êx 29:38-42) De modo que expressões tais como “a ascensão da oferta de cereais”, quando o contexto indicava a manhã ou a noitinha (como em 1Rs 18:29, 36), e o “tempo da oferenda da noitinha” (Da 9:21), se referiam a períodos bem específicos.

(1 REIS 18:37)

“Responde-me, ó Jeová, responde-me, para que este povo saiba que tu, Jeová, és o [verdadeiro] Deus e que tu mesmo fizeste o coração deles voltar atrás.””

*** ia cap. 10 p. 90 par. 17 Ele defendeu a adoração pura ***
17 Quando tudo estava pronto, Elias fez uma oração simples, mas expressiva, que deixou claro o que era mais importante para ele. Primeiro de tudo, ele queria mostrar que Jeová, não aquele tal de Baal, era “Deus em Israel”. Segundo, queria que todos soubessem que ele era apenas um servo de Jeová; toda glória e todo crédito deviam ser dados a Deus. Por fim, mostrou que ainda se preocupava com seu povo, pois estava ansioso para ver Jeová fazer “o coração deles voltar atrás”. (1 Reis 18:36, 37) Elias ainda os amava, apesar de todo o sofrimento que a infidelidade deles tinha causado. Em nossas orações, será que podemos mostrar similar humildade, interesse no nome de Deus e compaixão por outros que precisam de ajuda?

*** w10 1/10 pp. 4-5 2 A quem? ***
Depois que ele terminou de orar, seu Deus respondeu imediatamente, enviando fogo do céu para consumir sua oferta. Qual foi a diferença entre as duas orações? A resposta está na própria oração de Elias, em 1 Reis 18:36, 37. A oração é bem curta — apenas umas 30 palavras no hebraico original. Ainda assim, nessas poucas linhas, Elias se dirigiu a Deus usando três vezes seu nome pessoal, Jeová.
Baal, que significa “dono” ou “amo”, era o deus dos cananeus, e havia muitas versões desse deus, dependendo da região. No entanto, Jeová é um nome ímpar, que se aplica apenas a um Personagem em todo o Universo. Esse Deus disse a seu povo: “Eu sou Jeová. Este é meu nome; e a minha própria glória não darei a outrem.” — Isaías 42:8.
Será que a oração de Elias e as orações dos profetas de Baal chegaram ao mesmo lugar? A adoração de Baal degradava as pessoas com seus rituais de prostituição e até sacrifícios humanos. Em contraste, a adoração de Jeová enobrecia seu povo, Israel, libertando-o dessas práticas degradantes. Pense um pouco: se você enviasse uma carta a um amigo muito respeitado, gostaria que ela fosse entregue a outra pessoa, cuja má reputação fosse de encontro a todos os valores de seu amigo? É claro que não!

*** w08 1/1 p. 20 Ele defendeu a adoração pura ***
Quando tudo estava pronto, Elias fez uma oração simples, mas expressiva, que mostrou claramente o que era mais importante para ele. Primeiro de tudo, queria deixar claro que Jeová, não esse tal de Baal, era “Deus em Israel”. Segundo, queria que todos soubessem que ele era apenas um servo de Jeová; toda glória e todo crédito deviam ser dados a Deus. Por fim, mostrou que ainda se preocupava com seu povo, pois estava ansioso para ver Jeová fazer “o coração deles voltar atrás”. (1 Reis 18:36, 37) Elias ainda os amava, apesar de todo o sofrimento que a infidelidade deles tinha causado. Em nossas orações a Deus, será que podemos mostrar interesse similar no nome de Deus, bem como humildade e compaixão para com outros que precisam de ajuda?

(1 REIS 18:40)

“Elias disse-lhes então: “Pegai os profetas de Baal! Não deixeis escapar nem sequer um deles!” Pegaram-nos imediatamente, e Elias os fez levar para baixo ao vale da torrente do Quisom e os abateu ali.”

*** ia cap. 10 pp. 90-91 par. 19 Ele defendeu a adoração pura ***
Mas ainda não haviam mostrado nenhuma fé. Convenhamos, reconhecer que Jeová é o verdadeiro Deus depois de ver fogo descer do céu em resposta a uma oração não é uma demonstração impressionante de fé. Por isso, Elias esperava mais deles. Pediu que fizessem o que deveriam ter feito muitos anos antes — obedecer à Lei de Jeová. A Lei de Deus dizia que falsos profetas e idólatras deviam ser mortos. (Deut. 13:5-9) Esses sacerdotes de Baal eram inimigos declarados de Jeová Deus e agiam deliberadamente contra Seus propósitos. Será que mereciam misericórdia? Pense bem: que misericórdia eles tinham concedido a todas as crianças inocentes que foram queimadas vivas em sacrifício a Baal? (Leia Provérbios 21:13; Jer. 19:5) Esses homens não mereciam nenhuma misericórdia! Assim, Elias ordenou que fossem executados, e foi isso o que aconteceu. — 1 Reis 18:40.

*** w08 1/1 p. 21 Ele defendeu a adoração pura ***
Mas ainda não haviam mostrado fé. Convenhamos, reconhecer que Jeová é o verdadeiro Deus depois de ver fogo descer do céu em resposta a uma oração não é uma demonstração impressionante de fé. Por isso, Elias esperava mais deles. Pediu que fizessem o que deveriam ter feito muitos anos antes — obedecer a Lei de Jeová. A Lei de Deus dizia que falsos profetas e idólatras deviam ser mortos. (Deuteronômio 13:5-9) Esses sacerdotes de Baal eram inimigos declarados de Jeová Deus e agiam deliberadamente contra Seus propósitos. Será que mereciam misericórdia? Pense bem: que misericórdia se concedeu a todas as crianças inocentes que foram queimadas vivas em sacrifício a Baal? (Provérbios 21:13; Jeremias 19:5) Não, esses homens não mereciam nenhuma misericórdia. Assim, Elias ordenou que fossem executados, e foi isso o que aconteceu. — 1 Reis 18:40.

*** it-1 p. 432 Carmelo ***
Depois desta prova, Elias mandou levar os falsos profetas para o vale da torrente do Quisom, que corre ao longo do sopé oriental do Carmelo, antes de terminar na baía de Aco, e ali os abateu. (1Rs 18:40)

(1 REIS 18:41)

“Elias disse então a Acabe: “Sobe, come e bebe; pois há o ruído da turbulência dum aguaceiro.””

*** ia cap. 11 p. 93 par. 5 Ele observou e esperou ***
5 Elias se aproximou de Acabe e disse: “Sobe, come e bebe; pois há o ruído da turbulência dum aguaceiro.”

*** ia cap. 11 p. 95 pars. 10-11 Ele observou e esperou ***
Lembre-se que Elias tinha acabado de dizer ao Rei Acabe: “Há o ruído da turbulência dum aguaceiro.” Como o profeta podia dizer isso se não havia nenhuma nuvem?
11 Elias conhecia a promessa de Jeová. Como seu profeta e representante, ele tinha certeza de que seu Deus cumpriria Sua palavra. Elias tinha tanta confiança que era como se já estivesse ouvindo o aguaceiro. Talvez nos lembremos da descrição que a Bíblia faz de Moisés: “[Ele] permanecia constante como que vendo Aquele que é invisível.” Será que Deus é tão real assim para você? Ele fornece muitos motivos para termos esse tipo de fé nele e em suas promessas. — Heb. 11:1, 27.

*** w08 1/4 p. 17 Ele observou e esperou ***
Elias se aproximou de Acabe e disse: “Sobe, come e bebe; pois há o ruído da turbulência dum aguaceiro.” (Versículo 41)

*** w08 1/4 p. 18 Ele observou e esperou ***
Lembre-se que Elias tinha acabado de dizer ao Rei Acabe: “Há o ruído da turbulência dum aguaceiro.” Como o profeta podia dizer isso se não havia nenhuma nuvem?
Elias conhecia a promessa de Jeová. Como Seu profeta e representante, ele tinha certeza de que seu Deus cumpriria Sua palavra. Elias tinha tanta confiança que era como se já estivesse ouvindo o aguaceiro. Talvez nos lembremos da descrição que a Bíblia faz de Moisés: “[Ele] permanecia constante como que vendo Aquele que é invisível.” Será que Deus é tão real assim para você? Ele fornece muitos motivos para termos esse tipo de fé nele e em suas promessas. — Hebreus 11:1, 27.

(1 REIS 18:42)

“E Acabe passou a subir para comer e beber. Quanto a Elias, subiu ao cume do Carmelo e começou a agachar-se no chão e a manter a face entre os joelhos.”

*** ia cap. 11 pp. 93-94 pars. 5-8 Ele observou e esperou ***
Não, Acabe simplesmente “passou a subir para comer e beber”. (1 Reis 18:41, 42) Que dizer de Elias?
6 “Quanto a Elias, subiu ao cume do Carmelo e começou a agachar-se no chão e a manter a face entre os joelhos.” Enquanto Acabe foi encher o estômago, Elias teve a oportunidade de orar ao seu Pai celestial. Note a postura humilde mencionada aqui — Elias, no chão, com a cabeça tão abaixada que seu rosto chegava perto dos joelhos. O que ele estava pedindo? Não precisamos adivinhar. Em Tiago 5:18, a Bíblia diz que Elias orou pelo fim da seca. Provavelmente, ele fez essa oração no cume do monte Carmelo.
7 Antes disso, Jeová tinha dito: “Estou decidido a dar chuva sobre a superfície do solo.” (1 Reis 18:1) Portanto, Elias orou para que se realizasse a vontade de Jeová, assim como Jesus ensinou seus seguidores a fazer uns mil anos mais tarde. — Mat. 6:9, 10.
8 O exemplo de Elias nos ensina muito sobre a oração. Para ele, o mais importante era a realização da vontade de Deus. Quando oramos, é bom nos lembrar do seguinte: “Não importa o que peçamos segundo a sua vontade [de Deus], ele nos ouve.” (1 João 5:14) Fica claro então que, para nossas orações serem aceitas, precisamos saber qual é a vontade de Deus — um bom motivo para fazer do estudo da Bíblia parte da nossa vida diária. Com certeza, Elias também queria ver o fim da seca por causa de todo o sofrimento que as pessoas de seu país estavam passando. É provável que ele se sentisse muito grato depois de ter visto o milagre que Jeová realizou naquele dia. Da mesma forma, queremos que nossas orações reflitam gratidão sincera e preocupação pelo bem-estar de outros. — Leia 2 Coríntios 1:11; Filipenses 4:6.

*** w08 1/4 pp. 17-18 Ele observou e esperou ***
Não, Acabe simplesmente “passou a subir para comer e beber”. (Versículo 42) Que dizer de Elias?
“Quanto a Elias, subiu ao cume do Carmelo e começou a agachar-se no chão e a manter a face entre os joelhos.” Enquanto Acabe foi encher o estômago, Elias teve a oportunidade de orar ao seu Pai. Note a postura humilde mencionada aqui — Elias, no chão, com a cabeça tão abaixada que seu rosto chegava perto dos joelhos. O que ele estava pedindo? Não precisamos adivinhar. A Bíblia, em Tiago 5:18, nos diz que Elias orou pelo fim da seca. Sem dúvida, ele fez essa oração do cume do monte Carmelo.
Antes disso, Jeová tinha dito: “Estou decidido a dar chuva sobre a superfície do solo.” (1 Reis 18:1) Portanto, Elias orou para que se cumprisse a vontade de seu Pai, assim como Jesus ensinou seus seguidores a orar uns mil anos mais tarde. — Mateus 6:9, 10.
O exemplo de Elias nos ensina muito sobre a oração. Para ele, o mais importante era a realização da vontade de seu Pai. Quando oramos, é bom nos lembrarmos do seguinte: “Não importa o que peçamos segundo a sua vontade [de Deus], ele nos ouve.” (1 João 5:14) Fica claro então que, para nossas orações serem aceitas, precisamos saber qual é a vontade de Deus — um bom motivo para fazer do estudo da Bíblia parte de nossa vida diária. Com certeza, Elias também queria ver o fim da seca por causa de todo o sofrimento que as pessoas de seu país passavam. É provável que ele estivesse muito grato depois do milagre que tinha visto Jeová realizar naquele dia. A preocupação com o bem-estar de outros e o agradecimento sincero também devem fazer parte de nossas orações. — 2 Coríntios 1:11; Filipenses 4:6.

*** it-1 p. 268 Atitudes, posturas e gestos ***
Sentar-se e prostrar-se. Sentar-se era outra postura adotada na oração, sendo que o suplicante evidentemente se ajoelhava e depois se sentava sobre os calcanhares. (1Cr 17:16) Nesta posição, ele podia curvar a cabeça ou encostá-la no peito. Ou, assim como fez Elias, podia inclinar-se para a terra e pôr o rosto entre os joelhos. (1Rs 18:42)

(1 REIS 18:43)

“Então ele disse ao seu ajudante: “Por favor, sobe. Olha na direção do mar.” Ele subiu, pois, e olhou, e então disse: “Não há absolutamente nada.” E ele prosseguiu, dizendo: “Volta”, por sete vezes.”

*** ia cap. 11 pp. 94-95 Ele observou e esperou ***
Confiante e vigilante
9 Elias tinha certeza de que Jeová acabaria com a seca, mas não sabia quando ele faria isso. Assim, o que o profeta fez nesse meio-tempo? Note o que o relato diz: “Ele disse ao seu ajudante: ‘Por favor, sobe. Olha na direção do mar.’ Ele subiu, pois, e olhou, e então disse: ‘Não há absolutamente nada.’ E ele prosseguiu, dizendo: ‘Volta’, por sete vezes.” (1 Reis 18:43) O exemplo de Elias nos ensina pelo menos duas lições. Primeiro, veja a confiança desse profeta. Depois, considere a sua vigilância.
10 Visto que Elias tinha confiança na promessa de Jeová, ele ansiosamente procurou evidências de que Jeová estava prestes a agir. Ele enviou seu ajudante a um ponto alto para verificar no horizonte se havia qualquer sinal de chuva. Ao voltar, o ajudante trouxe esta notícia nem um pouco animadora: “Não há absolutamente nada.” O horizonte estava claro, e o céu, pelo visto, sem nuvens. Mas você notou algo estranho? Lembre-se que Elias tinha acabado de dizer ao Rei Acabe: “Há o ruído da turbulência dum aguaceiro.” Como o profeta podia dizer isso se não havia nenhuma nuvem?
11 Elias conhecia a promessa de Jeová. Como seu profeta e representante, ele tinha certeza de que seu Deus cumpriria Sua palavra. Elias tinha tanta confiança que era como se já estivesse ouvindo o aguaceiro. Talvez nos lembremos da descrição que a Bíblia faz de Moisés: “[Ele] permanecia constante como que vendo Aquele que é invisível.” Será que Deus é tão real assim para você? Ele fornece muitos motivos para termos esse tipo de fé nele e em suas promessas. — Heb. 11:1, 27.
12 A seguir, veja como Elias era vigilante. Ele mandou seu ajudante voltar não uma nem duas vezes, mas sete vezes! Podemos imaginar o ajudante ficando cansado de realizar essa tarefa repetitiva, mas Elias continuou ansioso por um sinal e não desistiu.

*** w08 1/4 pp. 18-19 Ele observou e esperou ***
Confiante e vigilante
Elias tinha certeza de que Jeová acabaria com a seca, mas não sabia quando ele faria isso. Assim, o que o profeta fez nesse meio-tempo? Note o que o versículo 43 diz: “Ele disse ao seu ajudante: ‘Por favor, sobe. Olha na direção do mar.’ Ele subiu, pois, e olhou, e então disse: ‘Não há absolutamente nada.’ E ele prosseguiu, dizendo: ‘Volta’, por sete vezes.” O exemplo de Elias nos ensina pelo menos duas lições. Primeiro, veja a confiança desse profeta. Depois, considere a sua vigilância.
Elias ansiosamente procurava evidências de que Jeová estava prestes a agir, de modo que enviou seu ajudante a um ponto alto para verificar no horizonte se havia qualquer sinal de chuva. Ao voltar, o ajudante trouxe esta notícia nem um pouco animadora: “Não há absolutamente nada.” O horizonte estava claro, e o céu, pelo visto, sem nuvens. Mas você notou algo estranho? Lembre-se que Elias tinha acabado de dizer ao Rei Acabe: “Há o ruído da turbulência dum aguaceiro.” Como o profeta podia dizer isso se não havia nenhuma nuvem?
Elias conhecia a promessa de Jeová. Como Seu profeta e representante, ele tinha certeza de que seu Deus cumpriria Sua palavra. Elias tinha tanta confiança que era como se já estivesse ouvindo o aguaceiro. Talvez nos lembremos da descrição que a Bíblia faz de Moisés: “[Ele] permanecia constante como que vendo Aquele que é invisível.” Será que Deus é tão real assim para você? Ele fornece muitos motivos para termos esse tipo de fé nele e em suas promessas. — Hebreus 11:1, 27.
A seguir, veja como Elias era vigilante. Ele mandou seu ajudante voltar não uma ou duas vezes, mas sete vezes! Podemos imaginar o ajudante ficando cansado dessa tarefa repetitiva, mas Elias continuou ansioso por um sinal e não desistiu.

(1 REIS 18:44)

“E sucedeu, na sétima vez, que ele passou a dizer: “Eis que sobe do mar uma nuvem pequena, como a palma da mão dum homem.” Ele disse então: “Sobe, dize a Acabe: ‘Atrela! E desce para que o aguaceiro não te detenha!’””

*** ia cap. 11 pp. 95-97 pars. 12-14 Ele observou e esperou ***
Finalmente, depois da sétima vez que voltou, o ajudante disse: “Eis que sobe do mar uma nuvem pequena, como a palma da mão dum homem.” Consegue visualizar o ajudante com o braço estendido e usando a palma da mão para medir o tamanho de uma pequena nuvem subindo no horizonte do Grande Mar? Talvez ele não tenha ficado muito impressionado. Mas para Elias aquela nuvem significava muito. Então ele deu uma tarefa urgente ao ajudante: “Sobe, dize a Acabe: ‘Atrela! E desce para que o aguaceiro não te detenha!’” — 1 Reis 18:44.
13 Mais uma vez Elias deixou um excelente exemplo para nós. Também vivemos numa época em que Deus em breve agirá para cumprir o seu propósito. Elias esperava o fim de uma seca; os servos de Deus hoje esperam o fim de um corrupto sistema mundial. (1 João 2:17) Até Jeová Deus agir, devemos nos manter sempre vigilantes, como Elias. O próprio Filho de Deus, Jesus, aconselhou seus seguidores: “Portanto, mantende-vos vigilantes, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.” (Mat. 24:42) Será que Jesus queria dizer que seus seguidores não teriam a mínima ideia de quando viria o fim? Não, pois ele falou extensivamente sobre como o mundo seria quando o fim estivesse próximo. Todos nós podemos observar o cumprimento desse sinal detalhado da “terminação do sistema de coisas”. — Leia Mateus 24:3-7.
14 Cada aspecto desse sinal fornece provas fortes e convincentes. Será que essas provas são suficientes para nos motivar a agir com urgência em nosso serviço a Jeová? Uma pequena nuvem subindo no horizonte foi suficiente para convencer Elias de que Jeová estava prestes a agir.

*** w09 1/1 pp. 15-16 Seja grato pela chuva ***
Menos de um século depois da época de Salomão, o profeta de Deus, Elias, mostrou que sabia de que direção devia esperar a chuva. Nos seus dias, houve no país uma grande seca de mais de três anos. (Tiago 5:17) Jeová Deus causou essa calamidade ao seu povo porque eles o haviam rejeitado em favor do deus da chuva cananeu, Baal. Mas Elias ajudou os israelitas a se arrepender e, por isso, ele estava agora disposto a orar pedindo chuva. Enquanto orava, Elias pediu a seu ajudante que olhasse “na direção do mar”. Elias ficou sabendo que sua oração havia sido respondida quando foi informado de que ‘subia do mar uma nuvem pequena, como a palma da mão dum homem’. Logo, “os próprios céus se enegreceram com nuvens e vento, e começou a haver um grande aguaceiro”. (1 Reis 18:43-45) Assim, Elias mostrou que conhecia o ciclo da água. Ele sabia que nuvens se formariam acima do mar e seriam sopradas sobre a Terra Prometida por ventos que viriam do leste. Até hoje, esse é o método que proporciona chuva para a terra.

*** w08 1/4 pp. 19-20 Ele observou e esperou ***
Finalmente, depois da sétima vez que voltou, o ajudante disse: “Eis que sobe do mar uma nuvem pequena, como a palma da mão dum homem.” (Versículo 44) Consegue visualizar o ajudante com o braço estendido e usando a palma da mão para medir o tamanho de uma pequena nuvem subindo no horizonte do Grande Mar? Talvez ele não tenha ficado impressionado. Mas para Elias, aquela nuvem significava muito. Ele deu então orientações urgentes ao ajudante: “Sobe, dize a Acabe: ‘Atrela! E desce para que o aguaceiro não te detenha!’”
Mais uma vez Elias deixou um excelente exemplo para nós. Também vivemos numa época em que Deus em breve agirá para cumprir o seu propósito. Elias esperou o fim de uma seca; os servos de Deus hoje esperam o fim de um corrupto sistema mundial. (1 João 2:17) Até Jeová Deus agir, precisamos nos manter vigilantes como Elias. O próprio Filho de Deus, Jesus, aconselhou seus seguidores: “Portanto, mantende-vos vigilantes, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.” (Mateus 24:42) Será que Jesus queria dizer que seus seguidores não teriam a mínima idéia de quando viria o fim? Não, pois ele falou extensivamente sobre como seria o mundo nos dias pouco antes do fim. Todos nós podemos aprender sobre o sinal detalhado da “terminação do sistema de coisas”. — Mateus 24:3-7.
Cada faceta desse sinal fornece provas fortes e convincentes. Será que essas provas são suficientes para nos motivar a agir com urgência? Uma pequena nuvem subindo no horizonte bastou para convencer Elias de que Jeová estava prestes a agir.

(1 REIS 18:45)

“E no ínterim sucedeu que os próprios céus se enegreceram com nuvens e vento, e começou a haver um grande aguaceiro. E Acabe seguiu [no carro] e foi para Jezreel.”

*** ia cap. 11 pp. 97-98 Ele observou e esperou ***
Jeová traz alívio e bênçãos
15 O relato continua dizendo: “No ínterim sucedeu que os próprios céus se enegreceram com nuvens e vento, e começou a haver um grande aguaceiro. E Acabe seguiu no carro e foi para Jezreel.” (1 Reis 18:45) As coisas começaram a acontecer muito rápido. Enquanto o ajudante de Elias estava transmitindo a mensagem do profeta a Acabe, aquela pequena nuvem se tornou muitas, deixando o céu coberto e escuro. Soprou um vento forte. Finalmente, depois de três anos e meio, caiu chuva no solo de Israel. O solo seco absorvia toda a água. À medida que a chuva se tornava um aguaceiro, o rio Quisom foi enchendo, sem dúvida levando embora o sangue dos profetas de Baal que tinham sido executados. Deu-se também aos israelitas desobedientes uma oportunidade de se livrar da terrível mancha da adoração de Baal no país.
16 Com certeza, Elias esperava que isso acontecesse! Talvez ele se perguntasse como Acabe reagiria àqueles acontecimentos dramáticos. Será que Acabe se arrependeria e se desviaria da poluída adoração de Baal? Os acontecimentos do dia tinham fornecido razões convincentes para se fazer essas mudanças. É claro que não temos como saber o que Acabe estava pensando naquele momento. O relato diz simplesmente que o rei “seguiu no carro e foi para Jezreel”. Será que ele aprendeu alguma lição? Estava decidido a mudar seu modo de agir? O que aconteceu mais tarde indica que não. Mas o dia ainda não tinha terminado para Acabe — nem para Elias.

*** w08 1/4 p. 20 Ele observou e esperou ***
Jeová traz alívio e bênçãos
O relato continua dizendo: “No ínterim sucedeu que os próprios céus se enegreceram com nuvens e vento, e começou a haver um grande aguaceiro. E Acabe seguiu no carro e foi para Jezreel.” (Versículo 45) As coisas começaram a acontecer muito rápido. Enquanto o ajudante de Elias estava transmitindo a mensagem do profeta a Acabe, aquela pequena nuvem se tornou muitas, deixando o céu coberto e escuro. Soprou um vento forte. Finalmente, depois de três anos e meio caiu chuva no solo de Israel. O solo seco ficou encharcado. À medida que a chuva se tornava um aguaceiro, o rio Quisom foi enchendo, sem dúvida levando embora o sangue dos profetas de Baal que haviam sido executados. Deu-se também aos israelitas desobedientes uma oportunidade de se livrar da terrível mancha da adoração de Baal no país.
Com certeza, Elias esperava que isso acontecesse! Será que Acabe se arrependeria e se desviaria da poluída adoração a Baal? Os acontecimentos do dia tinham fornecido razões convincentes para se fazer tais mudanças. É claro que não temos como saber o que Acabe estava pensando naquele momento. O relato diz simplesmente que o rei “seguiu no carro e foi para Jezreel”. Será que ele aprendeu alguma lição? Estava decidido a mudar sua maneira de agir? Os eventos posteriores indicam que não. Mas o dia ainda não tinha terminado para Acabe — nem para Elias.

(1 REIS 18:46)

“E a própria mão de Jeová mostrou estar sobre Elias, de modo que ele cingiu seus quadris e foi correr adiante de Acabe até Jezreel.”

*** ia cap. 11 p. 98 pars. 17-19 Ele observou e esperou ***
17 O profeta de Jeová começou a viajar pela mesma estrada que Acabe. Sua viagem seria longa, no escuro e debaixo de chuva. Mas algo incomum aconteceu a seguir.
18 “A própria mão de Jeová mostrou estar sobre Elias, de modo que ele cingiu seus quadris e foi correr adiante de Acabe até Jezreel.” (1 Reis 18:46) É óbvio que “a própria mão de Jeová” estava agindo sobre Elias de maneira sobrenatural. Jezreel ficava a 30 quilômetros de distância, e Elias não era mais jovem. Visualize o profeta pegando suas vestes compridas, prendendo-as nos quadris para ter liberdade de movimento nas pernas e correndo por aquela estrada encharcada — tão rápido que chega a alcançar, ultrapassar e ir mais depressa que a carruagem real!
19 Que bênção isso deve ter sido para Elias! Sentir essa força, vitalidade e resistência — talvez até mais do que quando era jovem — deve ter sido uma experiência empolgante. Talvez nos lembremos das profecias que garantem aos fiéis saúde perfeita e vigor no futuro Paraíso terrestre. (Leia Isaías 35:6; Luc. 23:43) Enquanto corria por aquela estrada molhada, Elias com certeza sabia que tinha a aprovação de seu Pai, o único Deus verdadeiro, Jeová!

*** ia cap. 12 p. 99 par. 1 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
ELIAS estava correndo na chuva enquanto a noite caía. Ele tinha um longo caminho a percorrer até Jezreel, e não era mais jovem. Mesmo assim, correu sem parar, porque “a própria mão de Jeová” estava sobre ele. A energia que fluía pelo seu corpo sem dúvida era diferente de tudo o que já tinha sentido na vida. Afinal, ele havia acabado de ultrapassar os cavalos que puxavam a carruagem do Rei Acabe. — Leia 1 Reis 18:46.

*** w11 1/7 p. 18 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
ELIAS estava correndo na chuva enquanto a noite caía. Ele tinha um longo caminho a percorrer até Jezreel, e não era mais jovem. Mesmo assim, correu sem parar, porque “a própria mão de Jeová” estava sobre ele. A energia que fluía pelo seu corpo sem dúvida era diferente de tudo o que já tinha sentido na vida. Afinal, ele havia acabado de ultrapassar os cavalos que puxavam a carruagem do Rei Acabe. — 1 Reis 18:46.

*** w08 1/4 p. 20 Ele observou e esperou ***
O profeta de Jeová começou a viajar pela mesma estrada que Acabe. Sua viagem seria longa, no escuro e debaixo de chuva. Mas algo incomum aconteceu a seguir.
“A própria mão de Jeová mostrou estar sobre Elias, de modo que ele cingiu seus quadris e foi correr adiante de Acabe até Jezreel.” (Versículo 46) É óbvio que “a própria mão de Jeová” estava agindo sobre Elias de maneira sobrenatural. Jezreel ficava a uns 30 quilômetros de distância, e Elias não era nenhum jovem. Visualize o profeta pegando suas vestes longas, amarrando-as aos quadris para ter liberdade de movimento nas pernas e daí correndo por aquela estrada encharcada — tão rápido que chega a alcançar, ultrapassar e ir mais rápido que a carruagem real!
Que bênção isso deve ter sido para Elias! Sentir essa força, vitalidade e resistência — talvez até mais do que quando era jovem — deve ter sido uma experiência empolgante. Talvez nos lembremos das profecias que garantem aos fiéis saúde perfeita e vigor no vindouro Paraíso terrestre. (Isaías 35:6; Lucas 23:43) Enquanto corria por aquela estrada molhada, Elias com certeza sabia que tinha a aprovação de seu Pai, o único Deus verdadeiro, Jeová!

*** w08 1/4 p. 20 Ele observou e esperou ***
Pouco depois disso, Jeová designaria Elias para treinar Eliseu, que ficaria conhecido como aquele “que despejava água sobre as mãos de Elias”. (2 Reis 3:11) Eliseu serviu como ajudante de Elias, evidentemente dando ajuda prática a esse homem mais velho.

*** it-1 p. 191 Armas, armadura ***
Cinto. O cinto militar dos tempos antigos era uma faixa de couro usada em volta da cintura ou dos quadris. Variava de largura entre 5 e 15 cm, e muitas vezes estava revestido de placas de ferro, prata ou ouro. A espada do guerreiro pendia dele, e às vezes o cinto era segurado por um suspensório. (1Sa 18:4; 2Sa 20:8) Ao passo que um cinto solto indicava descontração (1Rs 20:11), cingir os lombos ou os quadris indicava prontidão para a ação ou para a batalha. — Êx 12:11; 1Rs 18:46; 1Pe 1:13 n.

*** it-1 p. 432 Carmelo ***
Dali Elias correu pelo menos 30 km até Jezreel, em todo o caminho, com a ajuda de Jeová, sempre à frente do carro de Acabe. — 1Rs 18:46.

*** it-1 p. 790 Elias ***
Pelo poder de Jeová, Elias corre então adiante do carro de Acabe, talvez tantos quantos 30 km, até Jezreel. — 1Rs 18:39-46.

(1 REIS 19:1)

“Acabe contou então a Jezabel tudo o que Elias tinha feito e tudo sobre como tinha matado todos os profetas à espada.”

*** ia cap. 12 p. 101 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
Uma virada nos acontecimentos
5 Quando Acabe chegou ao seu palácio em Jezreel, será que ele mostrou que havia mudado? O relato diz: “Acabe contou então a Jezabel tudo o que Elias tinha feito e tudo sobre como tinha matado todos os profetas à espada.” (1 Reis 19:1) Note que Acabe nem sequer mencionou o Deus de Elias, Jeová. Por ser um homem de mentalidade carnal, ele descreveu aqueles acontecimentos milagrosos em termos estritamente humanos: “O que Elias tinha feito.” Fica claro que ele não tinha aprendido a respeitar a Jeová Deus. E como sua esposa vingativa reagiu?

*** w11 1/7 p. 18 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Uma virada nos acontecimentos
Quando Acabe chegou ao seu palácio em Jezreel, será que ele mostrou que havia mudado e se tornado um homem mais espiritual? O relato diz: ‘Acabe contou a Jezabel tudo o que Elias tinha feito e tudo sobre como tinha matado todos os profetas à espada.’ (1 Reis 19:1) Note que Acabe nem sequer mencionou o Deus de Elias, Jeová. Por ser um homem de mentalidade carnal, ele descreveu aqueles acontecimentos milagrosos em termos estritamente humanos: “O que Elias tinha feito.” Fica claro que ele não tinha aprendido a respeitar a Jeová Deus. E como a vingativa Jezabel reagiu?

(1 REIS 19:2)

“Em vista disso, Jezabel enviou um mensageiro a Elias, dizendo: “Assim façam os deuses e assim lhe acrescentem mais, se nesta hora, amanhã, eu não fizer a tua alma igual à alma de cada um deles!””

*** ia cap. 12 p. 101 par. 6 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
6 Jezabel ficou tão furiosa que enviou a seguinte mensagem a Elias: “Assim façam os deuses e assim lhe acrescentem mais, se nesta hora, amanhã, eu não fizer a tua alma igual à alma de cada um deles!” (1 Reis 19:2) Isso era uma terrível ameaça de morte. Na verdade, Jezabel estava jurando que ela mesma deveria morrer se não matasse Elias no dia seguinte para vingar os profetas de Baal. Imagine a cena naquela noite de tempestade: Elias é acordado de repente em algum alojamento em Jezreel e ouve as palavras aterrorizantes trazidas pelo mensageiro da rainha.

*** w11 1/7 pp. 18-19 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Ela ficou tão furiosa que enviou a seguinte mensagem a Elias: “Assim façam os deuses e assim lhe acrescentem mais, se nesta hora, amanhã, eu não fizer a tua alma igual à alma de cada um deles!” (1 Reis 19:2) Isso era uma terrível ameaça de morte. Na verdade, Jezabel estava jurando que ela mesma deveria morrer se não matasse Elias no dia seguinte para vingar os profetas de Baal. Imagine a cena naquela noite de tempestade: Elias, em algum alojamento em Jezreel, acordando de repente com as palavras aterrorizantes trazidas pelo mensageiro da rainha.

(1 REIS 19:3)

“E ele ficou com medo. Por conseguinte, levantou-se e começou a ir embora, pela sua alma, e chegou a Berseba, que pertence a Judá. Ali deixou então seu ajudante para trás.”

*** ia cap. 12 pp. 101-102 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
Vencido pelo medo e pela falta de coragem
7 Se Elias achava que a guerra contra a adoração de Baal estava para acabar, suas esperanças foram por água abaixo naquele momento. Jezabel estava irredutível. Muitos outros profetas fiéis, amigos de Elias, já tinham sido executados às ordens dela, e agora parecia que ele seria o próximo. Como Elias se sentiu diante da ameaça feita por Jezabel? A Bíblia nos diz: “Ele ficou com medo.” Será que Elias visualizou a morte terrível que Jezabel planejava para ele? Se ele ficou pensando nisso, não é de admirar que tenha sentido medo. Seja como for, Elias ‘foi embora pela sua alma’ — ele fugiu para salvar a vida. — 1 Reis 18:4; 19:3.
8 Elias não foi o único homem de fé a ser vencido pelo medo. Muito tempo depois, o apóstolo Pedro teve um problema similar. Quando Jesus fez com que Pedro andasse com ele sobre as águas, o apóstolo começou a ‘olhar para a ventania’. Então ficou com medo e começou a afundar. (Leia Mateus 14:30.) Assim, o que aconteceu com Elias e Pedro nos ensina uma lição valiosa. Se queremos continuar corajosos, não podemos ficar pensando nos perigos que nos amedrontam. Precisamos nos concentrar na Fonte de nossa esperança e força.
“Basta!”
9 O medo fez com que Elias fugisse para o sudoeste. Ele andou uns 150 quilômetros até Berseba, uma cidade perto da fronteira sul de Judá. Deixou seu ajudante ali e entrou no deserto sozinho.

*** w11 1/7 p. 19 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Vencido pelo desânimo e pelo medo
Se Elias achava que a guerra contra a adoração de Baal estava para acabar, suas esperanças foram por água abaixo naquele momento. Jezabel estava irredutível. Muitos outros profetas fiéis, amigos de Elias, já tinham sido executados às ordens dela, e agora parecia que ele seria o próximo. A Bíblia nos diz: “Ele ficou com medo.” Será que Elias visualizou a morte terrível que Jezabel planejava para ele? Caso tenha se concentrado nisso, não é de admirar que tenha ficado com medo. Assim, Elias ‘foi embora pela sua alma’ — ele fugiu para salvar sua vida. — 1 Reis 18:4; 19:3.
Elias não foi o único homem de fé a ser vencido pelo medo. Muito mais tarde, o apóstolo Pedro teve um problema similar. Quando Jesus fez com que Pedro andasse com ele sobre as águas, o apóstolo começou a ‘olhar para a ventania’. Então, perdeu a confiança e começou a afundar. (Mateus 14:30) Assim, o que aconteceu com Pedro e Elias nos ensina uma lição valiosa. Se queremos continuar destemidos, não podemos nos concentrar nos perigos que nos amedrontam. Precisamos focalizar a mente na Fonte de nossa esperança e força.
“Basta!”
O medo fez com que Elias fugisse para o sudoeste. Ele andou uns 150 quilômetros até Berseba, uma cidade perto da fronteira sul de Judá. Deixou seu ajudante ali e entrou no deserto sozinho.

*** it-1 p. 790 Elias ***
Foge de Jezabel. Ao ser informada da morte dos seus profetas de Baal, a Rainha Jezabel faz um voto de mandar matar Elias. Com medo, Elias foge uns 150 km para o SO, até Berseba, ao O do mar Morto inferior. (MAPA, Vol. 2, p. 229)

(1 REIS 19:4)

“E ele mesmo entrou no ermo, caminho de um dia, e por fim chegou e sentou-se debaixo de certa giesta-das-vassouras. E começou a pedir que a sua alma morresse e a dizer: “Basta! Agora, ó Jeová, tira a minha alma, pois não sou melhor do que os meus antepassados.””

*** w14 15/3 p. 15 Como manter uma atitude positiva ***
“TIRA A MINHA ALMA”
12 O profeta Elias era leal a Jeová e tinha forte fé. Mesmo assim, certa vez ele se sentiu tão deprimido que pediu que Jeová tirasse sua vida, dizendo: “Basta! Agora, ó Jeová, tira a minha alma.” (1 Reis 19:4) Aqueles que nunca passaram por uma situação desesperadora como essa talvez se sintam tentados a achar que a oração de Elias não era nada mais que uma “conversa irrefletida”. (Jó 6:3) No entanto, seus sentimentos eram reais. Mas note que, em vez de condenar Elias por querer morrer, Jeová o ajudou.
13 O que levou Elias a se sentir assim? Pouco antes, ele havia tomado a liderança num teste decisivo em Israel que provou que Jeová é o Deus verdadeiro, resultando na execução de 450 profetas de Baal. (1 Reis 18:37-40) Elias provavelmente esperava que o povo de Deus retornasse à adoração verdadeira, mas isso não aconteceu. A perversa Rainha Jezabel enviou uma mensagem a Elias dizendo que ela estava planejando a morte do profeta. Temendo por sua vida, Elias fugiu para o sul, atravessando Judá, e foi para o deserto, um lugar inóspito e desolado. — 1 Reis 19:2-4.
14 Sozinho, Elias refletiu na aparente futilidade de seu serviço como profeta. Ele disse a Jeová: “Não sou melhor do que os meus antepassados.” Ele quis dizer que se sentia tão inútil como os restos mortais de seus ancestrais. Pelo visto, ele havia feito uma avaliação de si mesmo segundo seus próprios padrões e concluído que era um fracasso, sem nenhum valor para Jeová nem para qualquer outra pessoa.

*** ia cap. 12 pp. 102-103 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
“Basta!”
9 O medo fez com que Elias fugisse para o sudoeste. Ele andou uns 150 quilômetros até Berseba, uma cidade perto da fronteira sul de Judá. Deixou seu ajudante ali e entrou no deserto sozinho. O registro diz que ele percorreu o “caminho de um dia”, por isso podemos imaginar Elias saindo ao nascer do sol, pelo visto sem levar nenhuma provisão. Abatido e impelido pelo medo, Elias seguiu caminho, enfrentando o calor causticante daquela região árida e inóspita. À medida que o Sol, em tom avermelhado, mergulhava no horizonte, as forças de Elias se esgotavam. Exausto, ele se sentou à sombra de um arbusto — o que havia de mais parecido a um abrigo naquela terra estéril. — 1 Reis 19:4.
10 Desesperado, Elias orou a Jeová pedindo para morrer. Ele disse: “Não sou melhor do que os meus antepassados.” Ele sabia que seus antepassados eram apenas pó e ossos na sepultura. Não podiam fazer nada por ninguém. (Ecl. 9:10) Elias se sentia tão inútil quanto eles. Não é de admirar que tenha clamado: “Basta!” Em outras palavras, por que continuar vivendo?
11 Deveríamos ficar chocados de saber que um homem de Deus ficou tão abatido assim? Não necessariamente. A Bíblia fala de muitos homens e mulheres fiéis que ficaram tão tristes que desejaram morrer — entre esses estão Rebeca, Jacó, Moisés e Jó. — Gên. 25:22; 37:35; Núm. 11:13-15; Jó 14:13.
12 Hoje vivemos em “tempos críticos, difíceis de manejar”. Por isso, não nos surpreende que muitos, até mesmo servos fiéis de Deus, às vezes se sintam desanimados. (2 Tim. 3:1) Se você algum dia se sentir assim, siga o exemplo de Elias: derrame seu coração a Deus. Afinal, Jeová é “o Deus de todo o consolo”. (Leia 2 Coríntios 1:3, 4.) Será que ele consolou Elias?

*** w11 1/7 pp. 19-20 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
“Basta!”
O medo fez com que Elias fugisse para o sudoeste. Ele andou uns 150 quilômetros até Berseba, uma cidade perto da fronteira sul de Judá. Deixou seu ajudante ali e entrou no deserto sozinho. O registro diz que ele percorreu o “caminho de um dia”, por isso, podemos imaginar Elias saindo ao nascer do sol, pelo visto, sem levar nenhuma provisão. Abatido e impelido pelo medo, Elias seguiu caminho, enfrentando o calor causticante daquela região árida e agreste. À medida que o Sol, em tom avermelhado, mergulhava no horizonte, as forças de Elias se esgotavam. Exausto, ele se sentou à sombra de um arbusto — a coisa mais parecida a um abrigo naquela terra estéril. — 1 Reis 19:4.
Desesperado, Elias orou a Jeová pedindo para morrer: Ele disse: “Não sou melhor do que os meus antepassados.” Ele sabia que seus antepassados eram apenas pó e ossos na sepultura. Não podiam fazer nada por ninguém. (Eclesiastes 9:10) Assim, Elias estava dizendo que era tão inútil quanto eles. Não é de admirar que tenha clamado: “Basta!” Por que continuar vivendo?
Deveríamos ficar chocados de saber que um homem de Deus podia ficar tão abatido assim? Não necessariamente. A Bíblia fala de muitos homens e mulheres fiéis que ficaram tão tristes que desejaram morrer — entre esses estão Rebeca, Jacó, Moisés e Jó. — Gênesis 25:22; 37:35; Números 11:13-15; Jó 14:13.
Hoje vivemos em “tempos críticos, difíceis de manejar”. Por isso, não nos surpreende que muitas pessoas, até mesmo servos fiéis de Deus, às vezes se sintam desanimados. (2 Timóteo 3:1) Se você algum dia se sentir assim, siga o exemplo de Elias: Derrame seu coração a Deus. Afinal, Jeová é “o Deus de todo o consolo”. (2 Coríntios 1:3) Será que ele consolou Elias?

*** w97 15/5 p. 13 par. 17 Quando Jesus vem na glória do Reino ***
17 Além disso, o Israel de Deus passou por algo comparável ao que aconteceu a Elias no monte Horebe. Assim como Elias na época em que fugia da Rainha Jezabel, o temeroso restante ungido pensava que sua obra tinha terminado no fim da Primeira Guerra Mundial. Então, assim como Elias, tiveram um encontro com Jeová, que viera julgar as organizações que afirmavam ser “a casa de Deus”. (1 Pedro 4:17; Malaquias 3:1-3) Ao passo que a cristandade foi achada deficiente, o restante ungido foi reconhecido como “o escravo fiel e discreto” e foi designado sobre todos os bens terrestres de Jesus. (Mateus 24:45-47) No monte Horebe, Elias ouviu “uma voz calma, baixa”, que mostrou ser a de Jeová, dando-lhe mais trabalho. Na calmaria do após-guerra, os fiéis servos ungidos de Jeová ouviram a voz dele procedente das páginas da Bíblia. Perceberam também que tinham uma comissão a cumprir. — 1 Reis 19:4, 9-18; Revelação 11:7-13.

*** it-2 p. 217 Giesta(-das-vassouras) ***
Quando Elias fugiu para o ermo, a fim de escapar da ira de Jezabel, o registro em 1 Reis 19:4, 5, diz que ele “sentou-se debaixo de certa giesta-das-vassouras” e então dormiu ali. Ao passo que as giestas-das-vassouras menores dariam muito pouca sombra contra o escaldante sol do ermo, uma de bom tamanho daria um agradável alívio. Este arbusto do ermo servia também de combustível. A madeira da giesta-das-vassouras fornece um excelente carvão vegetal, que queima com calor intenso.

(1 REIS 19:5)

“Por fim ele se deitou e adormeceu debaixo da giesta-das-vassouras. Mas, eis que aí tocou nele um anjo. Ele lhe disse então: “Levanta-te, come.””

*** ia cap. 12 p. 103 par. 13 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
Depois de Elias cair no sono, Jeová enviou um anjo. Com um toque suave, o anjo o acordou e disse: “Levanta-te, come.”

*** ia cap. 12 p. 103 par. 13 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
1 Reis 19:5

*** w11 1/7 p. 20 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Depois de Elias cair no sono, Jeová enviou um anjo. Com um toque suave, o anjo o acordou e disse: “Levanta-te, come.”

*** w11 1/7 p. 20 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
1 Reis 19:5

*** it-2 p. 217 Giesta(-das-vassouras) ***
Quando Elias fugiu para o ermo, a fim de escapar da ira de Jezabel, o registro em 1 Reis 19:4, 5, diz que ele “sentou-se debaixo de certa giesta-das-vassouras” e então dormiu ali. Ao passo que as giestas-das-vassouras menores dariam muito pouca sombra contra o escaldante sol do ermo, uma de bom tamanho daria um agradável alívio. Este arbusto do ermo servia também de combustível. A madeira da giesta-das-vassouras fornece um excelente carvão vegetal, que queima com calor intenso.

(1 REIS 19:6)

“Quando olhou, ora, eis que havia junto à sua cabeça um bolo redondo sobre pedras aquecidas e uma bilha de água. E ele começou a comer e a beber, deitando-se depois outra vez.”

*** ia cap. 12 p. 103 par. 13 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
Elias fez isso, pois o anjo tinha providenciado para ele uma refeição simples — pão quente e água fresca. Será que ele pelo menos agradeceu ao anjo? O relato diz apenas que o profeta comeu, bebeu e voltou a dormir. Será que ele estava tão deprimido que nem conseguia falar?

*** ia cap. 12 p. 103 par. 13 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
1 Reis 19:5-7.

*** w11 1/7 p. 20 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Elias fez isso, pois o anjo tinha providenciado uma refeição simples — pão quente e água fresca. Ele agradeceu ao anjo? O relato diz apenas que o profeta comeu e bebeu, e voltou a dormir. Será que ele estava tão deprimido que nem conseguia falar?

*** w11 1/7 p. 20 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
1 Reis 19:5-7

*** it-1 p. 580 Cozer (assar), padeiro ***
O pão, nos tempos bíblicos, era geralmente cozido em fornos. (Veja FORNO.) Ocasionalmente, porém, o cozimento era feito por se acender um fogo sobre pedras ajuntadas. Quando estas estavam bem quentes, retiravam-se as cinzas e colocava-se a massa nas pedras. Depois de um tempo, a massa era virada e deixada nas pedras até que o pão estivesse cabalmente cozido. (Os 7:8) Os viajantes talvez cozessem pão simples em covas rasas cheias de pedrinhas quentes, sobre as quais se acendera um fogo. Depois de remover as brasas, colocava-se a massa nas pedras quentes, sendo talvez virada diversas vezes enquanto o pão cozia. — 1Rs 19:6.

(1 REIS 19:7)

“Mais tarde voltou o anjo de Jeová pela segunda vez, e tocou nele e disse: “Levanta-te, come, porque a viagem é demais para ti.””

*** ia cap. 12 p. 103 pars. 13-14 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
Seja como for, o anjo o acordou pela segunda vez, talvez ao amanhecer. Mais uma vez ele disse a Elias: “Levanta-te, come”, e acrescentou estas palavras tocantes: “Porque a viagem é demais para ti.” — 1 Reis 19:5-7.
14 Graças ao discernimento dado por Deus, o anjo sabia para onde Elias estava indo. Ele também sabia que a viagem era difícil demais para Elias fazer nas suas próprias forças. Como é consolador servir a um Deus que conhece nossos objetivos e limitações melhor do que nós mesmos! (Leia Salmo 103:13, 14.)

*** w11 1/7 p. 20 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Seja como for, o anjo o acordou pela segunda vez, talvez ao amanhecer. Mais uma vez ele disse a Elias: “Levanta-te, come”, e acrescentou estas palavras tocantes: “Porque a viagem é demais para ti.” — 1 Reis 19:5-7.
O anjo, graças ao discernimento dado por Deus, sabia para onde Elias estava indo. Ele também sabia que a viagem era demais para Elias fazer nas suas próprias forças. Como é consolador servir a um Deus que conhece nossos objetivos e limitações melhor do que nós mesmos! (Salmo 103:13, 14)

(1 REIS 19:8)

“Levantou-se, pois, e comeu e bebeu, e foi indo no poder desta nutrição por quarenta dias e quarenta noites, até o monte do [verdadeiro] Deus, Horebe.”

*** ia cap. 12 pp. 103-104 pars. 15-17 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
15 O relato diz: “Levantou-se . . . e comeu e bebeu, e foi indo no poder desta nutrição por quarenta dias e quarenta noites, até o monte do verdadeiro Deus, Horebe.” (1 Reis 19:8) Assim como aconteceu com Moisés uns seis séculos antes e com Jesus quase dez séculos depois, Elias jejuou por 40 dias e 40 noites. (Êxo. 34:28; Luc. 4:1, 2) Aquela refeição não resolveu todos os seus problemas, mas o sustentou de maneira milagrosa. Imagine aquele homem idoso andando com esforço por aquele deserto sem estradas dia após dia, semana após semana, por quase um mês e meio!
16 Jeová também sustenta seus servos hoje, não com refeições milagrosas, mas de uma forma muito mais importante: ele faz provisões espirituais. (Mat. 4:4) Aprender sobre Deus por meio de sua Palavra e de publicações cuidadosamente baseadas na Bíblia nos sustenta em sentido espiritual. Absorver essa nutrição talvez não resolva todos os nossos problemas, mas nos ajuda a suportar o que seria insuportável. Esse alimento espiritual nos conduz à “vida eterna”. — João 17:3.
17 Elias caminhou quase 320 quilômetros até finalmente chegar ao monte Horebe (monte Sinai). Aquele era um lugar de grande importância, pois foi ali que Jeová Deus, muito tempo antes, havia aparecido a Moisés no espinheiro ardente por meio de um anjo, e onde mais tarde Jeová havia feito o pacto da Lei com Israel. Ali, Elias se abrigou numa caverna.

*** w11 1/7 pp. 20-21 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
O relato diz: “Levantou-se . . . e comeu e bebeu, e foi indo no poder desta nutrição por quarenta dias e quarenta noites, até o monte do verdadeiro Deus, Horebe.” (1 Reis 19:8) Assim como aconteceu com Moisés uns seis séculos antes e com Jesus quase dez séculos depois, Elias jejuou por 40 dias e 40 noites. (Êxodo 34:28; Lucas 4:1, 2) Aquela refeição não resolveu todos os seus problemas, mas o sustentou de maneira milagrosa. Imagine aquele homem idoso andando com esforço por aquele deserto sem estradas dia após dia, semana após semana, por quase um mês e meio!
Jeová também sustenta seus servos hoje, não com refeições milagrosas, mas de uma forma muito mais importante: ele faz provisões espirituais. (Mateus 4:4) Aprender sobre Deus por meio de sua Palavra e de publicações cuidadosamente baseadas na Bíblia nos sustenta em sentido espiritual. Absorver essa nutrição talvez não resolva todos os nossos problemas, mas nos ajuda a suportar o que seria insuportável. Esse alimento espiritual nos conduz à “vida eterna”. — João 17:3.
Elias caminhou quase 320 quilômetros até finalmente chegar ao monte Horebe. Foi ali que Jeová Deus, muito tempo antes, havia aparecido a Moisés no espinheiro ardente por meio de um anjo, e onde mais tarde Jeová havia feito o pacto da Lei com Israel. Elias se abrigou numa caverna.

*** it-1 p. 790 Elias ***
Ali lhe aparece o anjo de Jeová, a fim de prepará-lo para a longa jornada até “o monte do verdadeiro Deus”, Horebe. Sustentado para a jornada de 40 dias pelo que come então, ele empreende essa viagem de mais de 300 km.

*** it-2 p. 230 As atividades proféticas de Elias e de Eliseu ***
[Foto na página 230]
Região do monte Sinai. Elias fugiu uns 450 km para esta região a fim de escapar da ira de Jezabel. (1Rs 19:1-18)

(1 REIS 19:9)

“Por fim entrou ali numa caverna para passar ali a noite; e eis que havia para ele a palavra de Jeová e ela foi dizer-lhe: “Que estás fazendo aqui, Elias?””

*** ia cap. 12 p. 104 par. 18 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
18 No monte Horebe, Elias ouviu a “palavra” de Jeová, pelo visto por meio de um anjo: “Que estás fazendo aqui, Elias?” É provável que essa pergunta tenha sido feita de uma forma gentil, pois Elias a entendeu como um convite para desabafar.

*** ia cap. 12 p. 104 par. 18 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
1 Reis 19:9,

*** w11 1/7 p. 21 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
No monte Horebe, Elias ouviu a “palavra” de Jeová, pelo visto por meio de um anjo: “Que estás fazendo aqui, Elias?” É provável que essa pergunta tenha sido feita de uma forma gentil, pois Elias a entendeu como um convite para desabafar.

*** w11 1/7 p. 21 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
(1 Reis 19:9

(1 REIS 19:10)

“A isto ele disse: “Fui absolutamente ciumento por Jeová, o Deus dos exércitos; pois os filhos de Israel abandonaram o teu pacto, derrubaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada, de modo que só eu fiquei; e estão começando a procurar a minha alma para a tirar.””

*** ia cap. 12 p. 104 pars. 18-19 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
Ele disse: “Fui absolutamente ciumento por Jeová, o Deus dos exércitos; pois os filhos de Israel abandonaram o teu pacto, derrubaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada, de modo que só eu fiquei; e estão começando a procurar a minha alma para a tirar.” (1 Reis 19:9, 10) As palavras de Elias revelam pelo menos três motivos para seu desânimo.
19 Primeiro, Elias achava que seu trabalho tinha sido em vão. Apesar de ter sido “absolutamente ciumento” no serviço de Jeová durante anos, colocando o nome sagrado de Deus e Sua adoração acima de tudo, Elias viu que as coisas pareciam estar piorando. O povo ainda não mostrava fé e era rebelde, ao passo que a religião falsa prosperava. Segundo, Elias se sentia sozinho. “Só eu fiquei”, disse ele, achando que era o único homem em Israel que ainda servia a Jeová. Terceiro, Elias estava com medo. Muitos de seus amigos, também profetas, já haviam sido mortos, e ele tinha certeza de que seria o próximo. Não deve ter sido fácil para Elias admitir esses sentimentos, mas ele não permitiu que o orgulho ou a vergonha o impedissem de fazer isso. Por abrir seu coração a Deus em oração, ele deu um excelente exemplo a todos os servos fiéis de Deus. — Sal. 62:8.

*** w11 1/7 p. 21 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Ele disse: “Fui absolutamente ciumento por Jeová, o Deus dos exércitos; pois os filhos de Israel abandonaram o teu pacto, derrubaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada, de modo que só eu fiquei; e estão começando a procurar a minha alma para a tirar.” (1 Reis 19:9, 10) As palavras de Elias revelam pelo menos três motivos para seu desânimo.
Primeiro, Elias achava que seu trabalho tinha sido em vão. Apesar de ter sido “absolutamente ciumento” no serviço de Jeová durante anos, colocando o nome sagrado de Deus e Sua adoração acima de tudo, Elias viu que as coisas pareciam ir de mal a pior. O povo ainda não mostrava fé e era rebelde, ao passo que a religião falsa prosperava. Segundo, Elias se sentia sozinho. “Só eu fiquei”, disse ele, achando que era o único homem em Israel que ainda servia a Jeová. Terceiro, Elias estava com medo. Muitos de seus amigos, também profetas, já haviam sido mortos, e ele tinha certeza de que seria o próximo. Não deve ter sido fácil para Elias admitir que se sentia assim, mas ele não permitiu que o orgulho ou a vergonha o impedissem de fazer isso. Por abrir seu coração a Deus em oração, ele deu um excelente exemplo a todos os servos fiéis de Deus. — Salmo 62:8.

(1 REIS 19:11)

“Mas ela disse: “Sai, e tens de ficar de pé no monte diante de Jeová.” E eis que Jeová estava passando, e um vento grande e forte estava rompendo montes e destroçando rochedos diante de Jeová. (Jeová não estava no vento.) E depois do vento houve um tremor. (Jeová não estava no tremor.)”

*** cl cap. 4 p. 37 “Jeová é . . . grande em poder” ***
Capítulo 4
“Jeová é . . . grande em poder”
ELIAS já havia visto coisas espantosas: corvos lhe trouxeram comida duas vezes por dia, enquanto vivia num esconderijo; dois recipientes supriram farinha e azeite sem nunca esvaziar durante uma fome prolongada; até mesmo fogo caiu do céu em resposta à sua oração. (1 Reis, capítulos 17, 18) Mas Elias nunca havia visto nada como o que se segue.
2 Abrigado à entrada de uma caverna no monte Horebe, ele presenciou uma série de eventos espetaculares. Primeiro, um vento. Deve ter causado um ruído ensurdecedor, pois, de tão forte, ‘rompia montes e destroçava rochedos’. Depois houve um terremoto, que liberou forças tremendas confinadas na crosta terrestre. Em seguida, fogo. Enquanto esse ardia, Elias deve ter sentido o sopro de seu calor escaldante. — 1 Reis 19:8-12.
3 Todos esses eventos de naturezas diversas, presenciados por Elias, tiveram algo em comum — eram demonstrações do grande poder de Jeová.

*** cl cap. 4 p. 43 par. 15 “Jeová é . . . grande em poder” ***
O que aconteceu com Elias, conforme mencionado no início, ilustra isso. Por que Jeová lhe fez aquelas demonstrações assombrosas de poder divino? Bem, a perversa Rainha Jezabel havia jurado matar Elias. O profeta estava fugindo para salvar a vida. Ele se sentia sozinho, assustado e desanimado — como se todo o seu trabalho árduo tivesse sido em vão. Para consolar esse homem aflito, Jeová lembrou-o vividamente da grandeza do poder divino. O vento, o terremoto e o fogo indicavam que o Ser mais poderoso do Universo apoiava Elias. Por que deveria ter medo de Jezabel, tendo o apoio do Deus Todo-Poderoso? — 1 Reis 19:1-12.

*** cl cap. 4 p. 43 “Jeová é . . . grande em poder” ***
A Bíblia diz que ‘Jeová não estava no vento, no tremor ou no fogo’. Ao contrário dos adoradores de míticos deuses da natureza, os servos de Jeová não o procuram dentro das forças da natureza. Ele é grandioso demais para ficar confinado em algo que ele mesmo criou. — 1 Reis 8:27.

*** ia cap. 12 pp. 104-106 pars. 20-21 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
20 Como Jeová lidou com os temores e as preocupações de Elias? O anjo disse a Elias para ele ficar na entrada da caverna. Ele obedeceu, sem ter ideia do que estava para acontecer. De repente, começou a soprar um vento forte! O som deve ter sido ensurdecedor, pois esse vento era tão forte que partia montes e rochedos. Imagine Elias tentando proteger seus olhos e segurando sua capa rústica de pelo, que batia nele por causa das fortes rajadas de vento. Depois ele teve de lutar para manter o equilíbrio, pois o chão começou a tremer — era um terremoto! Ele mal tinha se recuperado quando surgiu um grande fogo, forçando-o a voltar à caverna para se proteger do calor intenso. — 1 Reis 19:11, 12.
21 O relato nos traz à atenção que Jeová não estava em nenhuma dessas demonstrações espetaculares do poder da natureza. Elias sabia que Jeová não é um deus mítico da natureza, como Baal, que na ilusão de seus adoradores era considerado o “cavaleiro das nuvens”, ou aquele que trazia as chuvas. Jeová é a verdadeira Fonte de todo o espantoso poder encontrado na natureza, mas ele é muito maior do que qualquer coisa que tenha criado. Nem mesmo os céus físicos o podem conter! (1 Reis 8:27) Como tudo isso ajudou Elias? Lembre-se que ele estava com medo. Com um Deus como Jeová do seu lado, um Deus que tem todo esse imenso poder à disposição, Elias não precisava temer Acabe nem Jezabel. — Leia Salmo 118:6.

*** w11 1/7 pp. 21-22 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Como Jeová lidou com os temores e as preocupações de Elias? O anjo disse a Elias para ele ficar na entrada da caverna. Ele obedeceu, sem ter ideia do que estava para acontecer. De repente, começou a soprar um forte vento! O som deve ter sido ensurdecedor, pois esse vento era tão poderoso que rachava montes e rochedos. Consegue imaginar Elias tentando proteger seus olhos e segurando sua capa rústica de pelo, enquanto as rajadas de vento o fustigavam? Depois ele teve de lutar para manter o equilíbrio, pois o chão começou a tremer — era um terremoto! Ele mal tinha se recuperado quando surgiu um grande fogo, forçando-o a voltar à caverna para se proteger do intenso calor. — 1 Reis 19:11, 12.
O relato nos traz à atenção que Jeová não estava em nenhuma dessas demonstrações espetaculares do poder da natureza. Elias sabia que Jeová não é um tipo de deus mítico da natureza, como Baal, cujos adoradores, na sua ilusão, o encaravam como o “Cavaleiro das Nuvens”, ou aquele que trazia as chuvas. Jeová é a verdadeira Fonte de todo o espantoso poder encontrado na natureza, mas ele é muito maior do que qualquer coisa que tenha criado. Nem mesmo os céus físicos o podem conter! (1 Reis 8:27) Mas como tudo isso ajudou Elias? Lembre-se de que ele estava com medo. Com um Deus como Jeová do seu lado, que tem todo esse imenso poder à disposição, Elias não precisava temer Acabe nem Jezabel. — Salmo 118:6.

*** it-1 pp. 790-791 Elias ***
Em Horebe, Jeová lhe fala depois de uma espantosa demonstração de poder num vendaval, num terremoto e num fogo. Jeová não está nestas manifestações; ele não é deus da natureza, ou apenas forças naturais, personificadas. Estas forças naturais são apenas expressões da sua força ativa, não o próprio Jeová.

(1 REIS 19:12)

“E depois do tremor houve fogo. (Jeová não estava no fogo.) E depois do fogo houve uma voz calma, baixa.”

*** cl cap. 4 p. 37 “Jeová é . . . grande em poder” ***
Capítulo 4
“Jeová é . . . grande em poder”
ELIAS já havia visto coisas espantosas: corvos lhe trouxeram comida duas vezes por dia, enquanto vivia num esconderijo; dois recipientes supriram farinha e azeite sem nunca esvaziar durante uma fome prolongada; até mesmo fogo caiu do céu em resposta à sua oração. (1 Reis, capítulos 17, 18) Mas Elias nunca havia visto nada como o que se segue.
2 Abrigado à entrada de uma caverna no monte Horebe, ele presenciou uma série de eventos espetaculares. Primeiro, um vento. Deve ter causado um ruído ensurdecedor, pois, de tão forte, ‘rompia montes e destroçava rochedos’. Depois houve um terremoto, que liberou forças tremendas confinadas na crosta terrestre. Em seguida, fogo. Enquanto esse ardia, Elias deve ter sentido o sopro de seu calor escaldante. — 1 Reis 19:8-12.
3 Todos esses eventos de naturezas diversas, presenciados por Elias, tiveram algo em comum — eram demonstrações do grande poder de Jeová.

*** cl cap. 4 p. 43 “Jeová é . . . grande em poder” ***
A Bíblia diz que ‘Jeová não estava no vento, no tremor ou no fogo’. Ao contrário dos adoradores de míticos deuses da natureza, os servos de Jeová não o procuram dentro das forças da natureza. Ele é grandioso demais para ficar confinado em algo que ele mesmo criou. — 1 Reis 8:27.

*** cl cap. 4 p. 43 par. 15 “Jeová é . . . grande em poder” ***
O que aconteceu com Elias, conforme mencionado no início, ilustra isso. Por que Jeová lhe fez aquelas demonstrações assombrosas de poder divino? Bem, a perversa Rainha Jezabel havia jurado matar Elias. O profeta estava fugindo para salvar a vida. Ele se sentia sozinho, assustado e desanimado — como se todo o seu trabalho árduo tivesse sido em vão. Para consolar esse homem aflito, Jeová lembrou-o vividamente da grandeza do poder divino. O vento, o terremoto e o fogo indicavam que o Ser mais poderoso do Universo apoiava Elias. Por que deveria ter medo de Jezabel, tendo o apoio do Deus Todo-Poderoso? — 1 Reis 19:1-12.

*** ia cap. 12 p. 106 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
A origem dessa “voz calma, baixa”, talvez tenha sido o mesmo espírito usado para transmitir “a palavra de Jeová” mencionada em 1 Reis 19:9. No versículo 15, esse espírito é descrito simplesmente como “Jeová”. Isso talvez nos lembre do anjo que Jeová usou para guiar Israel no deserto e de quem ele disse: “Meu nome está nele.” (Êxo. 23:21) É claro que não podemos ser categóricos nesse assunto, mas vale a pena ressaltar que, em sua existência pré-humana, Jesus atuou como “a Palavra”, o Porta-Voz especial para os servos de Jeová. — João 1:1.

*** ia cap. 12 p. 106 pars. 20-22 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
Ele mal tinha se recuperado quando surgiu um grande fogo, forçando-o a voltar à caverna para se proteger do calor intenso. — 1 Reis 19:11, 12.
21 O relato nos traz à atenção que Jeová não estava em nenhuma dessas demonstrações espetaculares do poder da natureza. Elias sabia que Jeová não é um deus mítico da natureza, como Baal, que na ilusão de seus adoradores era considerado o “cavaleiro das nuvens”, ou aquele que trazia as chuvas. Jeová é a verdadeira Fonte de todo o espantoso poder encontrado na natureza, mas ele é muito maior do que qualquer coisa que tenha criado. Nem mesmo os céus físicos o podem conter! (1 Reis 8:27) Como tudo isso ajudou Elias? Lembre-se que ele estava com medo. Com um Deus como Jeová do seu lado, um Deus que tem todo esse imenso poder à disposição, Elias não precisava temer Acabe nem Jezabel. — Leia Salmo 118:6.
22 Depois do fogo, veio uma calmaria, e Elias ouviu “uma voz calma, baixa”. Essa voz convidou Elias a falar novamente. Então, pela segunda vez, Elias expressou suas preocupações.

*** w11 1/7 p. 22 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
A origem dessa “voz calma, baixa” talvez tenha sido o mesmo espírito usado para transmitir “a palavra de Jeová” mencionada em 1 Reis 19:9. No versículo 15, esse espírito é descrito simplesmente como “Jeová”. Isso talvez nos lembre do anjo que Jeová usou para guiar Israel no deserto e de quem ele disse: “Meu nome está nele.” (Êxodo 23:21) É claro que não podemos ser categóricos nesse assunto, mas vale a pena ressaltar que, em sua existência pré-humana, Jesus atuou como “a Palavra”, o Porta-Voz especial para os servos de Jeová. — João 1:1.

*** w11 1/7 p. 22 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Ele mal tinha se recuperado quando surgiu um grande fogo, forçando-o a voltar à caverna para se proteger do intenso calor. — 1 Reis 19:11, 12.
O relato nos traz à atenção que Jeová não estava em nenhuma dessas demonstrações espetaculares do poder da natureza. Elias sabia que Jeová não é um tipo de deus mítico da natureza, como Baal, cujos adoradores, na sua ilusão, o encaravam como o “Cavaleiro das Nuvens”, ou aquele que trazia as chuvas. Jeová é a verdadeira Fonte de todo o espantoso poder encontrado na natureza, mas ele é muito maior do que qualquer coisa que tenha criado. Nem mesmo os céus físicos o podem conter! (1 Reis 8:27) Mas como tudo isso ajudou Elias? Lembre-se de que ele estava com medo. Com um Deus como Jeová do seu lado, que tem todo esse imenso poder à disposição, Elias não precisava temer Acabe nem Jezabel. — Salmo 118:6.
Depois do fogo, veio uma calmaria, e Elias ouviu “uma voz calma, baixa”. Essa voz convidou Elias a falar novamente. Então, pela segunda vez, Elias expressou suas preocupações.

*** w97 15/5 p. 13 par. 17 Quando Jesus vem na glória do Reino ***
17 Além disso, o Israel de Deus passou por algo comparável ao que aconteceu a Elias no monte Horebe. Assim como Elias na época em que fugia da Rainha Jezabel, o temeroso restante ungido pensava que sua obra tinha terminado no fim da Primeira Guerra Mundial. Então, assim como Elias, tiveram um encontro com Jeová, que viera julgar as organizações que afirmavam ser “a casa de Deus”. (1 Pedro 4:17; Malaquias 3:1-3) Ao passo que a cristandade foi achada deficiente, o restante ungido foi reconhecido como “o escravo fiel e discreto” e foi designado sobre todos os bens terrestres de Jesus. (Mateus 24:45-47) No monte Horebe, Elias ouviu “uma voz calma, baixa”, que mostrou ser a de Jeová, dando-lhe mais trabalho. Na calmaria do após-guerra, os fiéis servos ungidos de Jeová ouviram a voz dele procedente das páginas da Bíblia. Perceberam também que tinham uma comissão a cumprir. — 1 Reis 19:4, 9-18; Revelação 11:7-13.

*** it-1 pp. 790-791 Elias ***
Em Horebe, Jeová lhe fala depois de uma espantosa demonstração de poder num vendaval, num terremoto e num fogo. Jeová não está nestas manifestações; ele não é deus da natureza, ou apenas forças naturais, personificadas. Estas forças naturais são apenas expressões da sua força ativa, não o próprio Jeová.

(1 REIS 19:13)

“E sucedeu que, assim que Elias a ouviu, envolveu imediatamente a face no seu manto oficial e saiu, e ficou de pé à entrada da caverna; e eis que houve uma voz para ele, e ela passou a dizer-lhe: “Que estás fazendo aqui, Elias?””

*** it-2 p. 99 Face ***
Esconder ou cobrir um humano ou um anjo a sua face pode expressar humildade, ou temor e respeito reverentes. (Êx 3:6; 1Rs 19:13; Is 6:2)

*** it-2 p. 755 Manto oficial ***
A Septuaginta, ao traduzir ʼad•dé•reth, referente ao manto oficial usado por Elias e Eliseu, usa a palavra grega me•lo•té (que significa pele de ovelha, ou qualquer áspera pele lanosa). (1Rs 19:13) Isto sugere que o manto era feito de peles ainda com o pêlo nelas, similar à veste usada por certos beduínos. A descrição que Paulo fez dos perseguidos servos de Deus, que “andavam vestidos de peles de ovelhas e de peles de cabras”, talvez se refira à veste de tais profetas de Jeová. (He 11:37)

(1 REIS 19:15)

“Jeová disse-lhe então: “Vai, volta pelo teu caminho ao ermo de Damasco; e tens de entrar e ungir Hazael como rei sobre a Síria.”

*** ia cap. 12 pp. 106-107 par. 22 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
Mas, sem dúvida, Elias se sentiu muito mais consolado com o que aquela “voz calma, baixa”, disse a seguir. Jeová garantiu a Elias que ele tinha muito valor. Como? Deus revelou muitas coisas que faria mais tarde contra a adoração de Baal em Israel. Com certeza, o trabalho de Elias não tinha sido em vão, visto que o propósito de Jeová estava em andamento e nada impediria o seu avanço. Além disso, Elias ainda fazia parte desse propósito, pois Jeová disse para ele retomar seu serviço, dando-lhe instruções específicas. — 1 Reis 19:12-17.

*** w11 1/7 p. 22 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Mas sem dúvida Elias se sentiu muito mais consolado com o que aquela “voz calma, baixa” disse a seguir. Jeová garantiu a Elias que ele tinha muito valor. Como? Ele revelou muitas coisas que faria mais tarde contra a adoração de Baal em Israel. Com certeza, o trabalho de Elias não tinha sido em vão, visto que o propósito de Jeová estava em andamento e nada impediria o seu avanço. Além disso, Elias ainda fazia parte desse propósito, pois Jeová disse para ele retomar seu serviço, dando-lhe instruções específicas. — 1 Reis 19:12-17.

*** w97 15/5 p. 13 par. 17 Quando Jesus vem na glória do Reino ***
17 Além disso, o Israel de Deus passou por algo comparável ao que aconteceu a Elias no monte Horebe. Assim como Elias na época em que fugia da Rainha Jezabel, o temeroso restante ungido pensava que sua obra tinha terminado no fim da Primeira Guerra Mundial. Então, assim como Elias, tiveram um encontro com Jeová, que viera julgar as organizações que afirmavam ser “a casa de Deus”. (1 Pedro 4:17; Malaquias 3:1-3) Ao passo que a cristandade foi achada deficiente, o restante ungido foi reconhecido como “o escravo fiel e discreto” e foi designado sobre todos os bens terrestres de Jesus. (Mateus 24:45-47) No monte Horebe, Elias ouviu “uma voz calma, baixa”, que mostrou ser a de Jeová, dando-lhe mais trabalho. Na calmaria do após-guerra, os fiéis servos ungidos de Jeová ouviram a voz dele procedente das páginas da Bíblia. Perceberam também que tinham uma comissão a cumprir. — 1 Reis 19:4, 9-18; Revelação 11:7-13.

*** it-1 pp. 14-15 Abel-Meolá ***
E, no que se refere à viagem de Elias ao ermo de Damasco, o registro mostra que ela não foi realizada imediatamente, mas, em vez disso, foi feita algum tempo depois pelo seu sucessor, Eliseu. (1Rs 19:15-19; 2Rs 8:7-13) Em vista disso, alguns textos geográficos continuam a recomendar um lugar ao O do Jordão, em vez de ao L dele. (The Geographical and Topographical Texts of the Old Testament [Os Textos Geográficos e Topográficos do Antigo Testamento], de J. Simons, Leiden, 1959; The Geography of the Bible [A Geografia da Bíblia], de D. Baly, 1957; e o Atlas of the Bible [Atlas da Bíblia], de L. H. Grollenberg, 1956) Tanto Jerônimo como Eusébio, dos primeiros séculos da Era Comum, identificaram Abel-Meolá com um lugar a 10 milhas romanas (15 km) ao S de Bete-Seã (ao O do Jordão). The Land of the Bible (A Terra da Bíblia), de Y. Aharoni, declara: “Abel-Meolá foi agora identificada com muita segurança com o Tell Abu Sus, na margem [ocidental] do Jordão, a 15 km ao sul de Bete-Seã.” (Traduzido para o inglês e editado por A. Rainey, 1979, p. 313)

*** it-1 p. 14 Abel-Meolá ***
Outro argumento aduzido para esta identificação tem sido que Elias, depois de partir de Horebe, parou em Abel-Meolá para ungir Eliseu, e tinha a comissão adicional de viajar “ao ermo de Damasco” para ungir Hazael como rei da Síria. (1Rs 19:15) A principal estrada antiga que levava de Horebe a Damasco existia ao L do Jordão, embora às vezes esta rota fosse controlada por nômades.

*** it-2 p. 291 Hazael ***
Anos antes do reinado de Hazael, Jeová mandara Elias “ungir Hazael como rei sobre a Síria”. O motivo desta designação era que Israel havia pecado contra Deus e Hazael devia executar a punição nessa nação. — 1Rs 19:15-18.

(1 REIS 19:16)

“E a Jeú, neto de Ninsi, deves ungir como rei sobre Israel; e a Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, deves ungir como profeta em teu lugar.”

*** w97 15/5 p. 13 par. 17 Quando Jesus vem na glória do Reino ***
17 Além disso, o Israel de Deus passou por algo comparável ao que aconteceu a Elias no monte Horebe. Assim como Elias na época em que fugia da Rainha Jezabel, o temeroso restante ungido pensava que sua obra tinha terminado no fim da Primeira Guerra Mundial. Então, assim como Elias, tiveram um encontro com Jeová, que viera julgar as organizações que afirmavam ser “a casa de Deus”. (1 Pedro 4:17; Malaquias 3:1-3) Ao passo que a cristandade foi achada deficiente, o restante ungido foi reconhecido como “o escravo fiel e discreto” e foi designado sobre todos os bens terrestres de Jesus. (Mateus 24:45-47) No monte Horebe, Elias ouviu “uma voz calma, baixa”, que mostrou ser a de Jeová, dando-lhe mais trabalho. Na calmaria do após-guerra, os fiéis servos ungidos de Jeová ouviram a voz dele procedente das páginas da Bíblia. Perceberam também que tinham uma comissão a cumprir. — 1 Reis 19:4, 9-18; Revelação 11:7-13.

*** it-1 p. 270 Atitudes, posturas e gestos ***
Eliseu foi ‘ungido’ por ser designado, mas nunca foi literalmente ungido com óleo. (1Rs 19:16, 19)

*** it-2 p. 556 Jeú ***
3. Filho de Jeosafá (não do Rei Jeosafá, de Judá), e neto de Ninsi. (2Rs 9:14) Jeú governou qual rei de Israel de cerca de 904 a 877 AEC. Durante o reinado do Rei Acabe, de Israel, o profeta Elias fugira para o monte Horebe, a fim de escapar da morte às mãos de Jezabel, esposa de Acabe. Deus ordenou que Elias retornasse e ungisse três homens: Eliseu, como sucessor de Elias; Hazael, como rei da Síria; e Jeú, como rei de Israel. (1Rs 19:15, 16) Elias ungiu Eliseu (ou, designou-o; veja UNGIDO, UNÇÃO). No entanto, a unção de Jeú realmente ficou para ser feita pelo sucessor de Elias, Eliseu.
Será que foi por procrastinação da parte de Elias que a unção de Jeú ficou para ser feita por Eliseu? Não. Depois de dar tal ordem a Elias, Jeová lhe disse que a calamidade sobre a casa de Acabe (a ser executada por Jeú) não ocorreria nos dias de Acabe, mas nos dias do filho de Acabe. (1Rs 21:27-29) Assim, torna-se evidente que essa delonga se deu por orientação de Jeová, e não por negligência da parte de Elias. Jeová, porém, cronometrou com perfeita exatidão tal unção, quando a ocasião era oportuna para Jeú agir imediatamente em conformidade com a unção. E, em harmonia com a personalidade decidida e dinâmica de Jeú, ele não perdeu um instante sequer, mas agiu imediatamente.

(1 REIS 19:18)

“E deixei sete mil remanescer em Israel, todos os joelhos que não se dobraram diante de Baal e toda boca que não o beijou.””

*** ia cap. 12 p. 107 par. 23 Ele foi consolado pelo seu Deus ***
Segundo, Jeová lhe deu esta emocionante notícia: “Deixei sete mil remanescer em Israel, todos os joelhos que não se dobraram diante de Baal e toda boca que não o beijou.” (1 Reis 19:18) Elias não estava sozinho! Ele deve ter ficado muito feliz de saber que milhares de pessoas fiéis tinham se recusado a adorar Baal. Elas precisavam que Elias continuasse seu serviço fiel e fosse um exemplo de lealdade inabalável a Jeová naqueles tempos difíceis. Elias deve ter ficado profundamente emocionado de ouvir aquelas palavras do representante de Jeová, a “voz calma, baixa”. Para Elias, era como se o próprio Deus tivesse falado com ele.

*** w11 1/7 p. 22 Ele aceitou o consolo de seu Deus ***
Segundo, Jeová deu esta emocionante notícia: “Deixei sete mil remanescer em Israel, todos os joelhos que não se dobraram diante de Baal e toda boca que não o beijou.” (1 Reis 19:18) Elias não estava sozinho! Ele deve ter ficado muito feliz de saber que milhares de pessoas fiéis se recusaram a adorar Baal. Elas precisavam que Elias mantivesse seu serviço fiel e que fosse um exemplo de lealdade inabalável a Jeová naqueles tempos difíceis. Sem dúvida, Elias ficou profundamente emocionado de ouvir aquelas palavras do representante de Jeová, a “voz calma, baixa”.

(1 REIS 19:19)

“Conseqüentemente, ele se foi dali e achou Eliseu, filho de Safate, enquanto arava com doze juntas diante de si e estava com a décima segunda. Assim, Elias passou por ele e lançou sobre ele seu manto oficial.”

*** w14 1/2 p. 12 Ele perseverou apesar de injustiças ***
Seja como for, a Bíblia diz: “Elias passou por ele e lançou sobre ele seu manto oficial.” (1 Reis 19:19) A veste oficial de Elias — provavelmente feita de couro de cabra ou de carneiro — era usada como um manto e simbolizava a designação especial que ele havia recebido de Jeová. Por isso, colocar esse manto sobre o ombro de Eliseu teve um grande significado. Elias se submeteu de boa vontade à ordem de Jeová de designar Eliseu como seu sucessor.

*** w97 1/11 p. 30 Um exemplo de abnegação e de lealdade ***
PARA um jovem lavrador de nome Eliseu, o dia que começou de forma rotineira arando o campo passou a ser o mais significativo na sua vida. Enquanto estava trabalhando na roça, Eliseu recebeu uma visita inesperada de Elias, profeta mais destacado de Israel. ‘Que é que ele está querendo de mim?’ talvez se perguntasse Eliseu. Não teve de esperar muito para receber a resposta. Elias lançou o seu manto oficial sobre Eliseu, indicando que algum dia Eliseu seria o seu sucessor. Eliseu não tratou levianamente esta chamada. Ele abandonou imediatamente seu campo para se tornar ajudante de Elias. — 1 Reis 19:19-21.

*** w97 1/11 pp. 30-31 Um exemplo de abnegação e de lealdade ***
Quando Eliseu recebeu o convite para prestar serviço especial junto com Elias, ele deixou imediatamente seu campo para ministrar ao mais destacado profeta de Israel. Pelo visto, alguns dos seus deveres eram servis, porque ficou conhecido como aquele que “despejava água sobre as mãos de Elias”. (2 Reis 3:11) Não obstante, Eliseu encarava seu trabalho como privilégio, e continuou lealmente ao lado de Elias.
Muitos dos servos de Deus demonstram hoje um espírito similar de abnegação. Alguns têm deixado seus “campos”, seu meio de vida, para pregar as boas novas em territórios distantes ou para servir como membros duma família de Betel. Outros têm viajado a países estrangeiros para trabalhar em projetos de construção da Sociedade. Muitos têm aceitado o que poderia ser classificado como tarefas humildes. No entanto, ninguém que trabalha como escravo para Jeová presta um serviço insignificante. Jeová aprecia todos os que o servem voluntariamente e abençoa o espírito abnegado deles. — Marcos 10:29, 30.

*** it-1 p. 176 Arar (lavrar) ***
Vários homens, cada um com uma junta ou parelha de bovinos, talvez trabalhassem juntos, arando fileiras paralelas, um atrás do outro. No caso de Eliseu, conforme relatado em 1 Reis 19:19, ele era o 12.° e último, de modo que pôde parar sem perturbar outros que o seguissem. Ele deixou o campo e usou seus implementos de arar, de madeira, como lenha para oferecer os touros como sacrifício. (1Rs 19:21) Em The Land and the Book (A Terra e o Livro, revisado por J. Grande, 1910, p. 121), W. M. Thomson relata que um único homem podia facilmente semear a área lavrada por um grupo de homens.

*** it-1 p. 796 Eliseu ***
Eliseu
[Deus É Salvação].
Filho de Safate e profeta de Jeová no décimo e no nono século AEC; sucessor do profeta Elias. Jeová mandou Elias ungir Eliseu, que era de Abel-Meolá. Encontrando Eliseu a arar, Elias lançou sobre ele seu manto oficial, indicando uma designação. (1Rs 19:16) Eliseu arava atrás de doze juntas de touros “e estava com a décima segunda”. É de interesse notar que William Thomson, no século 19, em The Land and the Book (A Terra e o Livro; 1887, p. 144), relatou que era costumeiro, entre os árabes, que diversos lavradores trabalhassem juntos com seus pequenos arados, e um semeador podia facilmente semear toda a área lavrada por eles num dia. Eliseu, na retaguarda do grupo, pôde parar sem perturbar o trabalho dos demais. Ter ele sacrificado uma junta de touros e usado a apeiragem como lenha revela a prontidão, a determinação e o apreço de Eliseu pela convocação por parte de Jeová. Depois de preparar uma refeição, Eliseu partiu imediatamente para seguir Elias. — 1Rs 19:19-21.

(1 REIS 19:20)

“Em vista disso, este deixou os touros e saiu correndo atrás de Elias, e disse: “Por favor, deixa-me beijar meu pai e minha mãe. Então irei seguir-te.” A isto lhe disse ele: “Vai, volta; pois, que te tenho feito?””

*** w97 1/11 p. 30 Um exemplo de abnegação e de lealdade ***
PARA um jovem lavrador de nome Eliseu, o dia que começou de forma rotineira arando o campo passou a ser o mais significativo na sua vida. Enquanto estava trabalhando na roça, Eliseu recebeu uma visita inesperada de Elias, profeta mais destacado de Israel. ‘Que é que ele está querendo de mim?’ talvez se perguntasse Eliseu. Não teve de esperar muito para receber a resposta. Elias lançou o seu manto oficial sobre Eliseu, indicando que algum dia Eliseu seria o seu sucessor. Eliseu não tratou levianamente esta chamada. Ele abandonou imediatamente seu campo para se tornar ajudante de Elias. — 1 Reis 19:19-21.

*** w97 1/11 pp. 30-31 Um exemplo de abnegação e de lealdade ***
Quando Eliseu recebeu o convite para prestar serviço especial junto com Elias, ele deixou imediatamente seu campo para ministrar ao mais destacado profeta de Israel. Pelo visto, alguns dos seus deveres eram servis, porque ficou conhecido como aquele que “despejava água sobre as mãos de Elias”. (2 Reis 3:11) Não obstante, Eliseu encarava seu trabalho como privilégio, e continuou lealmente ao lado de Elias.
Muitos dos servos de Deus demonstram hoje um espírito similar de abnegação. Alguns têm deixado seus “campos”, seu meio de vida, para pregar as boas novas em territórios distantes ou para servir como membros duma família de Betel. Outros têm viajado a países estrangeiros para trabalhar em projetos de construção da Sociedade. Muitos têm aceitado o que poderia ser classificado como tarefas humildes. No entanto, ninguém que trabalha como escravo para Jeová presta um serviço insignificante. Jeová aprecia todos os que o servem voluntariamente e abençoa o espírito abnegado deles. — Marcos 10:29, 30.

(1 REIS 19:21)

“Portanto, ele retornou de segui-lo e tomou então uma junta de touros e os ofereceu em sacrifício, e com a apeiragem dos touros cozinhou a carne deles e deu-a então ao povo, e passaram a comer. Depois se levantou e foi seguir Elias, e começou a ministrar-lhe.”

*** w97 1/11 p. 30 Um exemplo de abnegação e de lealdade ***
PARA um jovem lavrador de nome Eliseu, o dia que começou de forma rotineira arando o campo passou a ser o mais significativo na sua vida. Enquanto estava trabalhando na roça, Eliseu recebeu uma visita inesperada de Elias, profeta mais destacado de Israel. ‘Que é que ele está querendo de mim?’ talvez se perguntasse Eliseu. Não teve de esperar muito para receber a resposta. Elias lançou o seu manto oficial sobre Eliseu, indicando que algum dia Eliseu seria o seu sucessor. Eliseu não tratou levianamente esta chamada. Ele abandonou imediatamente seu campo para se tornar ajudante de Elias. — 1 Reis 19:19-21.

*** w97 1/11 pp. 30-31 Um exemplo de abnegação e de lealdade ***
Quando Eliseu recebeu o convite para prestar serviço especial junto com Elias, ele deixou imediatamente seu campo para ministrar ao mais destacado profeta de Israel. Pelo visto, alguns dos seus deveres eram servis, porque ficou conhecido como aquele que “despejava água sobre as mãos de Elias”. (2 Reis 3:11) Não obstante, Eliseu encarava seu trabalho como privilégio, e continuou lealmente ao lado de Elias.
Muitos dos servos de Deus demonstram hoje um espírito similar de abnegação. Alguns têm deixado seus “campos”, seu meio de vida, para pregar as boas novas em territórios distantes ou para servir como membros duma família de Betel. Outros têm viajado a países estrangeiros para trabalhar em projetos de construção da Sociedade. Muitos têm aceitado o que poderia ser classificado como tarefas humildes. No entanto, ninguém que trabalha como escravo para Jeová presta um serviço insignificante. Jeová aprecia todos os que o servem voluntariamente e abençoa o espírito abnegado deles. — Marcos 10:29, 30.

*** it-1 p. 796 Eliseu ***
Eliseu
[Deus É Salvação].
Filho de Safate e profeta de Jeová no décimo e no nono século AEC; sucessor do profeta Elias. Jeová mandou Elias ungir Eliseu, que era de Abel-Meolá. Encontrando Eliseu a arar, Elias lançou sobre ele seu manto oficial, indicando uma designação. (1Rs 19:16) Eliseu arava atrás de doze juntas de touros “e estava com a décima segunda”. É de interesse notar que William Thomson, no século 19, em The Land and the Book (A Terra e o Livro; 1887, p. 144), relatou que era costumeiro, entre os árabes, que diversos lavradores trabalhassem juntos com seus pequenos arados, e um semeador podia facilmente semear toda a área lavrada por eles num dia. Eliseu, na retaguarda do grupo, pôde parar sem perturbar o trabalho dos demais. Ter ele sacrificado uma junta de touros e usado a apeiragem como lenha revela a prontidão, a determinação e o apreço de Eliseu pela convocação por parte de Jeová. Depois de preparar uma refeição, Eliseu partiu imediatamente para seguir Elias. — 1Rs 19:19-21.

(1 REIS 20:1)

“Quanto a Ben-Hadade, rei da Síria, ele reuniu todas as suas forças militares e também trinta e dois reis consigo, e cavalos e carros, e passou a subir e a sitiar Samaria, e a lutar contra ela.”

*** it-1 p. 334 Ben-Hadade ***
2. A próxima menção de um rei sírio chamado Ben-Hadade ocorre durante o reinado do Rei Acabe, de Israel (c. 940-920 AEC). Por volta do quinto ano antes da morte de Acabe, “Ben-Hadade, rei da Síria”, liderou as forças coligadas de 32 reis, evidentemente vassalos, contra Samaria, cercando a cidade e exigindo que o Rei Acabe se rendesse incondicionalmente. (1Rs 20:1-6) Acabe convocou um conselho dos anciãos do país, que lhe recomendaram resistir. Daí, ao passo que as forças sírias se preparavam para um ataque contra a cidade, e enquanto Ben-Hadade e os outros reis estavam embebedando-se nas barracas que armaram, Acabe, seguindo o conselho divino, usou de estratégia para lançar um ataque de surpresa contra o acampamento sírio e teve êxito em desbaratá-los. — 1Rs 20:7-21.

*** it-2 p. 231 Nações inimigas que atacavam Israel ***
Síria 1Rs 20:1-6, 26; 2Rs 12:17, 18; 16:5-9

(1 REIS 20:11)

“O rei de Israel, por sua vez, respondeu e disse: “Falai [com ele]: ‘Não se jacte aquele que se cinge como quem se descinge.’””

*** w05 1/7 p. 31 Destaques do livro de Primeiro dos Reis ***
20:11. Quando Ben-Hadade se gabou de que destruiria Samaria, o rei de Israel respondeu: “Não se jacte aquele que se cinge [de sua armadura em preparação para a batalha] como quem se descinge” de sua armadura depois de voltar vitorioso da batalha. Quando nos deparamos com uma nova tarefa, precisamos evitar ter o excesso de confiança próprio de alguém arrogante. — Provérbios 27:1; Tiago 4:13-16.

*** it-1 p. 191 Armas, armadura ***
Cinto. O cinto militar dos tempos antigos era uma faixa de couro usada em volta da cintura ou dos quadris. Variava de largura entre 5 e 15 cm, e muitas vezes estava revestido de placas de ferro, prata ou ouro. A espada do guerreiro pendia dele, e às vezes o cinto era segurado por um suspensório. (1Sa 18:4; 2Sa 20:8) Ao passo que um cinto solto indicava descontração (1Rs 20:11), cingir os lombos ou os quadris indicava prontidão para a ação ou para a batalha. — Êx 12:11; 1Rs 18:46; 1Pe 1:13 n.

(1 REIS 20:23)

“Quanto aos servos do rei da Síria, disseram-lhe: “O Deus deles é um Deus de montes. É por isso que se mostraram mais fortes do que nós. Assim, ao contrário, lutemos contra eles na planície [e vejamos] se não nos mostraremos mais fortes do que eles.”

*** it-1 pp. 473-474 Cavalo ***
Os cavalos, porém, não se prestam bem para uso militar em terreno montanhoso, escabroso. (Am 6:12) Por isso, quando o Rei Acabe, de Israel, derrotou o exército da Síria, os servos de Ben-Hadade apresentaram a desculpa de que isso aconteceu porque o Deus de Israel era “um Deus de montes”, não de planícies, onde os cavalos e os carros operam com vantagem. Não obstante, Jeová deu a Israel a vitória mesmo nas planícies. — 1Rs 20:23-29.

(1 REIS 20:24)

“E faze a seguinte coisa: Remove os reis, cada um do seu lugar, e põe em lugar deles governadores.”

*** it-1 p. 334 Ben-Hadade ***
As forças sírias tinham sido reorganizadas, os 32 reis sendo substituídos por governadores como chefes das tropas, evidentemente por se pensar que os governadores lutariam mais unida e obedientemente, e, talvez, também teriam mais forte incentivo para obter uma promoção a um posto superior do que os reis mais independentes. As teorias religiosas e militares de Ben-Hadade, porém, mostraram-se inúteis contra as forças israelitas que, embora sobrepujadas grandemente em número, foram avisadas de antemão desse ataque, por um profeta, e tinham o apoio do Rei do universo, Jeová Deus. As forças sírias foram destroçadas, e Ben-Hadade fugiu para Afeque. Acabe, porém, permitiu que este perigoso inimigo fosse embora livre, fazendo Ben-Hadade a seguinte promessa: “As cidades que meu pai tomou ao teu pai, eu restituirei; e designarás para ti ruas em Damasco, assim como meu pai designou em Samaria.” — 1Rs 20:22-34.
Há considerável diferença de opinião quanto a se este Ben-Hadade é o mesmo rei sírio dos dias de Baasa e de Asa, ou se ele é, ao invés, um filho ou neto daquele rei. Para que Ben-Hadade I (do tempo de Asa) fosse o Ben-Hadade dos dias de Acabe e até mesmo do tempo de Jeorão (c. 917-905 AEC) seria necessário um reinado de cerca de 45 anos, ou mais. Isto, naturalmente, não seria impossível.
No entanto, aqueles que sustentam que o rei sírio dos dias de Acabe devia ser chamado Ben-Hadade II, indicam a promessa feita por Ben-Hadade a Acabe, citada acima. (1Rs 20:34) À primeira vista, parece que o pai de Ben-Hadade havia tomado cidades de Onri, pai de Acabe. Mas, se a captura mencionada fora feita por Ben-Hadade I, durante o governo de Baasa, isso faria com que Ben-Hadade I fosse o pai (ou talvez simples predecessor) do Ben-Hadade II do reinado de Acabe. Igualmente, “pai” de Acabe poderia referir-se a um predecessor real no trono, embora não fosse parente consanguíneo como antepassado de sua linhagem. — Veja BELSAZAR.
Todavia, ter a promessa de Ben-Hadade a Acabe feito referência a Samaria pareceria limitar a captura de cidades israelitas pela Síria ao reinado de Onri, visto que Samaria foi construída por ele e, depois disso, tornou-se a capital de Israel. As “ruas” designadas, pelo que parece, destinavam-se ao estabelecimento de bazares, ou mercados, para promover interesses comerciais.
Sejam quais forem as circunstâncias e o tempo da captura das cidades israelitas, a evidência bíblica parece indicar um diferente Ben-Hadade como governando no tempo de Acabe, e, por isso, pode ser mencionado como Ben-Hadade II. Parece que a promessa de Ben-Hadade, de devolver as cidades tomadas de Israel por seu pai, não foi inteiramente cumprida, porque, no último ano do governo de Acabe, este rei israelita fez uma aliança com Jeosafá, na vã tentativa de recuperar dos sírios Ramote-Gileade (ao L do Jordão). Ben-Hadade II é evidentemente o anônimo “rei da Síria” que ordenou que seus “trinta e dois chefes dos carros” concentrassem seu ataque naquela batalha em Acabe. (1Rs 22:31-37)

(1 REIS 20:26)

“E sucedeu, pela volta do ano, que Ben-Hadade pôs-se a passar em revista os sírios e a subir a Afeque para a batalha contra Israel.”

*** g94 8/3 p. 29 Observando o Mundo ***
Descoberta uma cidade bíblica
Le Figaro, um jornal francês, diz que uma equipe de arqueólogos japoneses descobriu as ruínas de uma das cinco cidades bíblicas antigas chamadas de Afeque. Durante anos, os especialistas tentaram sem êxito relacionar a localização dessa antiga cidade com a moderna aldeia de Afriq, ou Fiq, cinco quilômetros ao leste do mar da Galiléia. No entanto, o arqueólogo Hiroshi Kanaseki acredita que a descoberta de parte de uma antiga muralha em ʽEn Gev, às margens do mar da Galiléia, prova que o sítio é mesmo o local em que ficava essa específica cidade bíblica de Afeque. Ela é mencionada na Bíblia em 1 Reis 20:26 como o lugar em que o rei sírio Ben-Hadade II foi derrotado pelas forças israelitas sob o Rei Acabe.

*** it-1 p. 61 Afeque ***
5. Cidade mencionada em 1 Reis 20:26 como lugar da derrota do sírio Ben-Hadade II. Os sírios em retirada recuaram até esta cidade, mas a muralha dela desabou sobre 27.000 deles. (1Rs 20:29, 30) Parece também ser o lugar profeticamente indicado ao Rei Jeoás, pelo moribundo profeta Eliseu, como ponto em que os sírios sofreriam futuras derrotas às mãos dos israelitas. (2Rs 13:17-19, 25) Alguns peritos situariam a Afeque mencionada nestes textos a cerca de 5 km ao L do mar da Galiléia, onde se encontra a moderna aldeia de Afiq ou Fiq. Todavia, neste local não se encontraram nenhuns restos mais antigos do que o quarto século AEC. No entanto, na vizinha ʽEn Gev, às margens do mar da Galiléia, descobriram-se os restos duma grande cidade fortificada, do décimo ao oitavo século AEC.

(1 REIS 20:27)

“Quanto aos filhos de Israel, foram passados em revista e munidos, e começaram a sair ao encontro deles; e os filhos de Israel foram acampar-se defronte deles como dois minúsculos rebanhos de caprídeos, ao passo que os sírios, da sua parte, enchiam a terra.”

*** it-1 p. 35 Acabe ***
As forças israelitas avançaram para o local da batalha, mas pareciam “dois minúsculos rebanhos de caprídeos”, comparadas com o maciço acampamento sírio. Tranqüilizadas pela promessa de Jeová, de demonstrar que Seu poder não era controlado pela topografia, as forças de Acabe impuseram uma esmagadora derrota ao inimigo. (1Rs 20:26-30)

(1 REIS 20:28)

“Aproximou-se então o homem do [verdadeiro] Deus e disse ao rei de Israel, sim, ele prosseguiu, dizendo: “Assim disse Jeová: ‘Visto que os sírios disseram: “Jeová é Deus de montes e não é Deus de baixadas”, terei de entregar na tua mão toda esta grande massa de gente e certamente sabereis que eu sou Jeová.’””

*** it-1 pp. 473-474 Cavalo ***
Os cavalos, porém, não se prestam bem para uso militar em terreno montanhoso, escabroso. (Am 6:12) Por isso, quando o Rei Acabe, de Israel, derrotou o exército da Síria, os servos de Ben-Hadade apresentaram a desculpa de que isso aconteceu porque o Deus de Israel era “um Deus de montes”, não de planícies, onde os cavalos e os carros operam com vantagem. Não obstante, Jeová deu a Israel a vitória mesmo nas planícies. — 1Rs 20:23-29.

(1 REIS 20:31)

“Disseram-lhe, pois, os seus servos: “Ora, eis que ouvimos [dizer] que os reis da casa de Israel são reis de benevolência. Por favor, usemos de serapilheira sobre os nossos lombos e de cordas sobre as nossas cabeças, e saiamos ao rei de Israel. Talvez ele preserve viva a tua alma.””

*** it-1 p. 268 Atitudes, posturas e gestos ***
Curvar-se podia também ser símbolo do reconhecimento de derrota. (Is 60:14) Os derrotados talvez comparecessem perante seu conquistador trajados de serapilheira, e, além disso, com cordas na cabeça, numa súplica de misericórdia. (1Rs 20:31, 32) Alguns acham que as cordas mencionadas eram postas em volta do pescoço, para simbolizar cativeiro e submissão.

*** it-1 p. 561 Cordão, corda ***
Num ato evidentemente simbólico de servil sujeição e humilhação, os sírios derrotados “cingiram-se de serapilheira sobre os seus lombos, com cordas sobre as suas cabeças, e entraram até o rei de Israel”, procurando a indulgência de Acabe para com o rei sírio Ben-Hadade II. Cada um deles talvez usasse uma corda como tira em volta da cabeça ou do pescoço. — 1Rs 20:31-34.

(1 REIS 20:32)

“Por conseguinte, cingiram-se de serapilheira sobre os seus lombos, com cordas sobre as suas cabeças, e entraram até o rei de Israel e disseram: “Teu servo Ben-Hadade disse: ‘Por favor, deixa a minha alma viver.’” A isto ele disse: “Ainda está vivo? Ele é meu irmão.””

*** it-1 p. 268 Atitudes, posturas e gestos ***
Curvar-se podia também ser símbolo do reconhecimento de derrota. (Is 60:14) Os derrotados talvez comparecessem perante seu conquistador trajados de serapilheira, e, além disso, com cordas na cabeça, numa súplica de misericórdia. (1Rs 20:31, 32) Alguns acham que as cordas mencionadas eram postas em volta do pescoço, para simbolizar cativeiro e submissão.

(1 REIS 20:34)

“[Ben-Hadade] disse-lhe então: “As cidades que meu pai tomou ao teu pai, eu restituirei; e designarás para ti ruas em Damasco, assim como meu pai designou em Samaria.” “E eu, da minha parte, te mandarei embora num pacto.” Com isso concluiu com ele um pacto e o mandou embora.”

*** w05 1/7 p. 31 Destaques do livro de Primeiro dos Reis ***
20:34 — Por que Acabe poupou Ben-Hadade, rei dos sírios, depois de Jeová ter-lhe dado a vitória? Em vez de matar Ben-Hadade, Acabe fez um pacto com ele, por meio do qual ruas de Damasco, capital da Síria, seriam designadas a Acabe, evidentemente com o objetivo de estabelecer mercados ali. Algum tempo antes, o pai de Ben-Hadade de forma similar tinha designado ruas em Samaria para si próprio com o mesmo objetivo. Portanto, Ben-Hadade foi solto para que Acabe investisse no comércio de Damasco.

*** it-1 p. 35 Acabe ***
No entanto, bem semelhante ao que o Rei Saul fez com Agague, o amalequita, Acabe permitiu que Ben-Hadade sobrevivesse e concluiu com ele um pacto, pelo qual as cidades capturadas seriam devolvidas a Israel e se designariam a Acabe ruas em Damasco, evidentemente visando o estabelecimento de bazares ou mercados para promover os interesses comerciais de Acabe naquela capital síria. (1Rs 20:31-34) Similar a Saul, Acabe foi condenado por Jeová por causa disso, sendo predita a calamidade futura para ele e seu povo. — 1Rs 20:35-43.

*** it-1 p. 334 Ben-Hadade ***
As forças sírias tinham sido reorganizadas, os 32 reis sendo substituídos por governadores como chefes das tropas, evidentemente por se pensar que os governadores lutariam mais unida e obedientemente, e, talvez, também teriam mais forte incentivo para obter uma promoção a um posto superior do que os reis mais independentes. As teorias religiosas e militares de Ben-Hadade, porém, mostraram-se inúteis contra as forças israelitas que, embora sobrepujadas grandemente em número, foram avisadas de antemão desse ataque, por um profeta, e tinham o apoio do Rei do universo, Jeová Deus. As forças sírias foram destroçadas, e Ben-Hadade fugiu para Afeque. Acabe, porém, permitiu que este perigoso inimigo fosse embora livre, fazendo Ben-Hadade a seguinte promessa: “As cidades que meu pai tomou ao teu pai, eu restituirei; e designarás para ti ruas em Damasco, assim como meu pai designou em Samaria.” — 1Rs 20:22-34.
Há considerável diferença de opinião quanto a se este Ben-Hadade é o mesmo rei sírio dos dias de Baasa e de Asa, ou se ele é, ao invés, um filho ou neto daquele rei. Para que Ben-Hadade I (do tempo de Asa) fosse o Ben-Hadade dos dias de Acabe e até mesmo do tempo de Jeorão (c. 917-905 AEC) seria necessário um reinado de cerca de 45 anos, ou mais. Isto, naturalmente, não seria impossível.
No entanto, aqueles que sustentam que o rei sírio dos dias de Acabe devia ser chamado Ben-Hadade II, indicam a promessa feita por Ben-Hadade a Acabe, citada acima. (1Rs 20:34) À primeira vista, parece que o pai de Ben-Hadade havia tomado cidades de Onri, pai de Acabe. Mas, se a captura mencionada fora feita por Ben-Hadade I, durante o governo de Baasa, isso faria com que Ben-Hadade I fosse o pai (ou talvez simples predecessor) do Ben-Hadade II do reinado de Acabe. Igualmente, “pai” de Acabe poderia referir-se a um predecessor real no trono, embora não fosse parente consanguíneo como antepassado de sua linhagem. — Veja BELSAZAR.
Todavia, ter a promessa de Ben-Hadade a Acabe feito referência a Samaria pareceria limitar a captura de cidades israelitas pela Síria ao reinado de Onri, visto que Samaria foi construída por ele e, depois disso, tornou-se a capital de Israel. As “ruas” designadas, pelo que parece, destinavam-se ao estabelecimento de bazares, ou mercados, para promover interesses comerciais.
Sejam quais forem as circunstâncias e o tempo da captura das cidades israelitas, a evidência bíblica parece indicar um diferente Ben-Hadade como governando no tempo de Acabe, e, por isso, pode ser mencionado como Ben-Hadade II. Parece que a promessa de Ben-Hadade, de devolver as cidades tomadas de Israel por seu pai, não foi inteiramente cumprida, porque, no último ano do governo de Acabe, este rei israelita fez uma aliança com Jeosafá, na vã tentativa de recuperar dos sírios Ramote-Gileade (ao L do Jordão). Ben-Hadade II é evidentemente o anônimo “rei da Síria” que ordenou que seus “trinta e dois chefes dos carros” concentrassem seu ataque naquela batalha em Acabe. (1Rs 22:31-37)

*** it-1 p. 636 Damasco ***
As “ruas” que Ben-Hadade II ofereceu designar a Acabe em Damasco evidentemente se destinavam ao estabelecimento de bazares, ou mercados, para promover os interesses comerciais de Acabe na capital síria. — 1Rs 20:34.

(1 REIS 20:40)

“E sucedeu que, estando teu servo ativo por cá e por lá, ora, ele sumiu.” Então lhe disse o rei de Israel: “Assim é o teu próprio julgamento. Tu mesmo decidiste.””

*** it-2 p. 373 Ilustrações ***
(4) Mesmo quando usadas para corrigir uma pessoa, as ilustrações podem ser usadas para contornar preconceitos por parte do ouvinte, impedindo que sua mente fique ofuscada por tal preconceito, e, assim, conseguindo mais do que se conseguiria com uma simples declaração de fatos. Isto se deu quando Natã foi ouvido ao reprovar o Rei Davi pelo pecado deste, relacionado com Bate-Seba e Urias. (2Sa 12:1-14) Foi assim também quando se usou uma ilustração para fazer com que o iníquo Rei Acabe, sem se aperceber, pesasse os princípios envolvidos em sua própria ação desobediente de poupar a vida do Rei Ben-Hadade, da Síria, um inimigo de Deus, e proferisse um julgamento que condenava a ele próprio. — 1Rs 20:34, 38-43.

SEMANA DE 10 DE AGOSTO: Leitura da Bíblia: 1 Reis 21-22


(1 REIS 21:3)

“Mas Nabote disse a Acabe: “É inconcebível da minha parte, do ponto de vista de Jeová, dar-te a propriedade hereditária dos meus antepassados.””

*** w14 1/2 p. 13 Ele perseverou apesar de injustiças ***
Acabe o convocou e lhe ofereceu dinheiro ou uma troca pelo vinhedo. Mas Nabote disse: “É inconcebível da minha parte, do ponto de vista de Jeová, dar-te a propriedade hereditária dos meus antepassados.” (1 Reis 21:3) Será que Nabote estava sendo teimoso ou imprudente? Muitos poderiam achar que sim. Mas na verdade ele estava obedecendo a Lei de Jeová, que não permitia a um israelita vender uma propriedade hereditária de sua família. (Levítico 25:23-28) Para Nabote era inconcebível agir contra a Lei de Deus. Ele era um homem de fé e coragem, pois com certeza sabia que era perigoso contrariar Acabe.

*** w97 1/8 p. 13 par. 18 Sirva lealmente com a organização de Jeová ***
18 Às vezes, os ataques de Satanás à nossa lealdade são diretos. Considere o caso de Nabote. Quando o Rei Acabe o pressionou para que lhe vendesse seu vinhedo, ele respondeu: “É inconcebível da minha parte, do ponto de vista de Jeová, dar-te a propriedade hereditária dos meus antepassados.” (1 Reis 21:3) Nabote não estava sendo obstinado; estava sendo leal. A Lei mosaica ordenava que nenhum israelita vendesse perpetuamente uma propriedade hereditária de terra. (Levítico 25:23-28) Nabote certamente sabia que esse rei violento podia mandar matá-lo, porque Acabe já permitira que sua esposa, Jezabel, matasse muitos dos profetas de Jeová! Mas Nabote se manteve firme. — 1 Reis 18:4.

(1 REIS 21:19)

“E tens de falar-lhe, dizendo: ‘Assim disse Jeová: “Assassinaste e também tomaste posse?”’ E tens de falar-lhe, dizendo: ‘Assim disse Jeová: “No lugar onde os cães lamberam o sangue de Nabote, os cães lamberão o teu sangue, sim, o teu.”’””

*** w14 1/2 p. 15 Ele perseverou apesar de injustiças ***
Pouco tempo depois, a sentença de Jeová foi executada. Ferido em combate, Acabe sangrou até a morte em seu carro de guerra. O relato acrescenta um detalhe repugnante: quando seu carro foi lavado, alguns cães lamberam o sangue do rei. As palavras de Jeová, que Elias proferiu a Acabe, se cumpriram à vista de todos: “No lugar onde os cães lamberam o sangue de Nabote, os cães lamberão o teu sangue, sim, o teu.” — 1 Reis 21:19; 22:19-22, 34-38.

*** it-1 p. 35 Acabe ***
Assim como os cães lamberam o sangue de Nabote, assim também os cães lamberiam o sangue de Acabe, e a própria Jezabel e os descendentes de Acabe se tornariam comida para cães e aves necrófagas. Essas palavras calaram fundo, e, com profundo pesar, Acabe jejuou vestido de saco, alternadamente sentando-se e andando de um lado para o outro, abatido. À base disto, certa medida de misericórdia lhe foi estendida com respeito ao tempo em que a calamidade sobreviria à sua casa. — 1Rs 21:1-29.

*** it-1 p. 36 Acabe ***
Seu corpo foi levado a Samaria, para ser ali enterrado, e, quando “começaram a lavar o carro de guerra junto ao reservatório de Samaria . . . os cães lambiam o sangue dele”. Escavou-se um grande tanque existente no canto NO do espaçoso pátio do palácio em Samaria, e este talvez seja o local do cumprimento da profecia. — 1Rs 22:1-38.

*** it-1 p. 429 Cão ***
Às vezes, o julgamento de Jeová contra seus inimigos era que os cadáveres deles fossem consumidos ou seu sangue lambido por cães necrófagos. Por causa do proceder de grave infidelidade seguido pelos reis Jeroboão, Baasa e Acabe, todos os que pertencessem às suas respectivas famílias e que morressem na cidade haviam de ser devorados por cães. (1Rs 14:11; 16:4; 21:24) Em cumprimento da palavra de Jeová, os cães lamberam o sangue de Acabe, e a carne de sua esposa Jezabel tornou-se alimento para cães. (1Rs 21:19; 22:38; 21:23; 2Rs 9:10, 35, 36)

*** it-1 p. 791 Elias ***
Elias encontra-se com Acabe no vinhedo e diz a Acabe que o sangue deste será lambido pelos cães no mesmo lugar em que lamberam o sangue de Nabote. Anuncia também um fim similar para Jezabel. — 1Rs 19:19; 21:1-26.
Cerca de três anos depois, Acabe morre em batalha. Seu carro de guerra é lavado junto ao reservatório de Samaria, e os cães lambem o sangue dele. A execução de Jezabel, porém, demora talvez mais uns 15 anos. Acabe foi sucedido pelo seu filho Acazias. Este rei segue as pisadas do seu iníquo pai, pois, quando ferido num acidente, ele se volta para o deus falso Baal-Zebube, o deus de Ecrom, para indagar sobre o resultado da sua doença. Elias envia-lhe a palavra de Jeová, de que, por causa disso, positivamente morrerá. Quando Acazias manda sucessivamente três grupos para trazer Elias, cada grupo composto de um chefe e de 50 homens, o profeta invoca fogo do céu para aniquilar os primeiros dois grupos, mas, atendendo à súplica do terceiro chefe, retorna com este para expressar em pessoa o julgamento contra Acazias. — 1Rs 22:1, 37, 38; 2Rs 1:1-17.

(1 REIS 21:20)

“E Acabe passou a dizer a Elias: “Achaste-me, inimigo meu?” a que ele disse: “Achei-te. ‘Visto que te vendeste para fazer o que é mau aos olhos de Jeová,”

*** w14 1/2 pp. 14-15 Ele perseverou apesar de injustiças ***
Imagine seu semblante de satisfação ao passar um tempo naquele vinhedo, cheio de planos sobre a bela horta que plantaria ali. Mas, de repente, Elias apareceu. A felicidade de Acabe se transformou em ódio e aversão quando ele exclamou: “Achaste-me, inimigo meu?” — 1 Reis 21:20.
As palavras de Acabe revelam duas formas tolas de pensar. Primeira, ao dizer a Elias “achaste-me, inimigo meu”, Acabe mostrou que estava espiritualmente cego. Jeová já o havia ‘achado’. Ele viu Acabe abusar de seu livre-arbítrio e se beneficiar do plano perverso de Jezabel. Deus viu no coração de Acabe que o amor pelas coisas materiais havia destruído todo seu senso de bondade, justiça e compaixão. Segunda, ao dizer a Elias “inimigo meu”, Acabe mostrou que odiava um amigo de Jeová Deus, um homem que poderia ajudá-lo a abandonar aquele proceder desastroso.
Podemos aprender uma importante lição da atitude de Acabe. Nunca devemos nos esquecer de que Jeová vê tudo. Como um pai amoroso, ele sabe se estamos inclinados a fazer o que é errado e deseja que mudemos de proceder. Para nos ajudar, ele muitas vezes usa seus amigos — homens fiéis que, assim como Elias, nos aconselham à base da Palavra de Deus. Seria um erro encarar um amigo de Deus como nosso inimigo! — Salmo 141:5.
Imagine Elias respondendo a Acabe: “Achei-te.” Ele viu quem Acabe realmente era: um ladrão, assassino e rebelde que se opunha a Jeová Deus. Elias foi muito corajoso por confrontar aquele homem perverso.

(1 REIS 21:21)

“eis que trago sobre ti calamidade; e hei de fazer uma varredura depois de ti e decepar de Acabe todo aquele que urina contra o muro, bem como o incapacitado e o rejeitado em Israel.”

*** w14 1/2 p. 15 Ele perseverou apesar de injustiças ***
Ele continuou a pronunciar a sentença de Deus contra Acabe. Jeová estava a par de tudo — a perversidade daquela família se espalhava e contaminava o povo. Então, Elias disse a Acabe que Deus havia ordenado “uma varredura”, o extermínio de toda aquela dinastia. E Jezabel também receberia o que merecia. — 1 Reis 21:20-26.

*** it-1 p. 264 Atalia ***
Quando Jeoás atingiu sete anos de idade, Jeoiada, o sumo sacerdote temente a Deus, tirou o menino do esconderijo e o coroou como legítimo herdeiro do trono. Ouvindo o tumulto, Atalia correu para o templo, e, ao ver o que estava acontecendo, bradou: “Conspiração! Conspiração!” O sumo sacerdote Jeoiada ordenou que fosse retirada do local do templo, a fim de ser executada no portão dos cavalos do palácio; ela foi, talvez, a última pessoa da casa abominável de Acabe. (2Rs 11:1-20; 2Cr 22:1-23:21) Quão veraz se mostrou que: “Nada da palavra de Jeová, que Jeová falou contra a casa de Acabe, cairá sem cumprimento por terra”! — 2Rs 10:10, 11; 1Rs 21:20-24.

*** it-1 p. 799 Eliseu ***
Há ainda um trabalho inacabado para Elias, a ser completado por Eliseu, a saber, a unção de Jeú como executor de Deus contra a casa iníqua de Acabe. (2Rs 9:1-10) Ele o realiza uns 18 anos depois de Jeová ter dado a ordem a Elias. Eliseu chega a ver o cumprimento das profecias de 1 Reis 19:15-17 e 21:21-24.

(1 REIS 21:23)

“E Jeová falou também referente a Jezabel, dizendo: ‘Os próprios cães devorarão Jezabel no lote de terreno de Jezreel.”

*** jr cap. 10 pp. 120-121 par. 15 Você pergunta diariamente: “Onde está Jeová?” ***
15 Jeremias registrou o relato de Jezabel, a perversa esposa do Rei Acabe de Samaria. Esse relato inclui a declaração de Elias de que cães comeriam Jezabel no lote de terreno de Jezreel. (1 Reis 21:23) E segundo o que Jeremias escreveu, sabemos que uns 14 anos mais tarde, Jezabel foi atirada de uma janela, pisoteada pelo cavalo de Jeú e comida por cães. (2 Reis 9:31-37) A pesquisa da profecia de Elias e seu cumprimento em detalhes devem ter fortalecido a fé de Jeremias na palavra de Deus.

*** it-1 p. 429 Cão ***
Às vezes, o julgamento de Jeová contra seus inimigos era que os cadáveres deles fossem consumidos ou seu sangue lambido por cães necrófagos. Por causa do proceder de grave infidelidade seguido pelos reis Jeroboão, Baasa e Acabe, todos os que pertencessem às suas respectivas famílias e que morressem na cidade haviam de ser devorados por cães. (1Rs 14:11; 16:4; 21:24) Em cumprimento da palavra de Jeová, os cães lamberam o sangue de Acabe, e a carne de sua esposa Jezabel tornou-se alimento para cães. (1Rs 21:19; 22:38; 21:23; 2Rs 9:10, 35, 36)

(1 REIS 21:24)

“Quem de Acabe morrer na cidade, os cães devorarão; e quem morrer no campo, as aves dos céus comerão.”

*** it-1 p. 264 Atalia ***
Quando Jeoás atingiu sete anos de idade, Jeoiada, o sumo sacerdote temente a Deus, tirou o menino do esconderijo e o coroou como legítimo herdeiro do trono. Ouvindo o tumulto, Atalia correu para o templo, e, ao ver o que estava acontecendo, bradou: “Conspiração! Conspiração!” O sumo sacerdote Jeoiada ordenou que fosse retirada do local do templo, a fim de ser executada no portão dos cavalos do palácio; ela foi, talvez, a última pessoa da casa abominável de Acabe. (2Rs 11:1-20; 2Cr 22:1-23:21) Quão veraz se mostrou que: “Nada da palavra de Jeová, que Jeová falou contra a casa de Acabe, cairá sem cumprimento por terra”! — 2Rs 10:10, 11; 1Rs 21:20-24.

*** it-1 p. 429 Cão ***
Os cães (Canis familiaris), iguais às aves necrófagas, comiam carne em putrefação, especialmente nas cidades. A Lei mandava que se jogasse aos cães a carne dilacerada por um animal selvagem. (Êx 22:31) Às vezes, o julgamento de Jeová contra seus inimigos era que os cadáveres deles fossem consumidos ou seu sangue lambido por cães necrófagos. Por causa do proceder de grave infidelidade seguido pelos reis Jeroboão, Baasa e Acabe, todos os que pertencessem às suas respectivas famílias e que morressem na cidade haviam de ser devorados por cães. (1Rs 14:11; 16:4; 21:24)

(1 REIS 21:27)

“E sucedeu que, assim que Acabe ouviu estas palavras, passou a rasgar as suas vestes e a pôr serapilheira sobre a sua carne; e foi fazer um jejum e ficou deitado em serapilheira, e andava acabrunhado.”

*** w14 1/2 p. 15 Ele perseverou apesar de injustiças ***
Elias talvez tenha ficado surpreso com a reação de Acabe ao julgamento divino. O relato diz: “Assim que Acabe ouviu estas palavras, passou a rasgar as suas vestes e a pôr serapilheira sobre a sua carne; e foi fazer um jejum e ficou deitado em serapilheira, e andava acabrunhado.” (1 Reis 21:27) Acabe havia se arrependido?
Pode-se dizer que ele tomou uma atitude correta. Acabe se humilhou — com certeza algo muito difícil para alguém orgulhoso e arrogante como ele. Mas será que ele estava realmente arrependido? Veja a diferença entre ele e Manassés, um rei talvez mais perverso. Quando Jeová o puniu, Manassés se humilhou e recorreu a Jeová em busca de ajuda. Mas não foi só isso. Ele deixou totalmente seu proceder anterior por destruir os ídolos que ele mesmo havia feito, por se esforçar em servir a Jeová e até por incentivar o povo a fazer o mesmo. (2 Crônicas 33:1-17) Vemos uma atitude assim no caso de Acabe? Infelizmente, não.

(1 REIS 21:29)

““Viste como Acabe se humilhou por minha causa? Uma vez que se humilhou por minha causa, não trarei a calamidade nos seus próprios dias. Nos dias de seu filho trarei a calamidade sobre a sua casa.””

*** w14 1/2 p. 15 Ele perseverou apesar de injustiças ***
Será que Jeová notou essa demonstração pública da tristeza de Acabe? Jeová disse a Elias: “Viste como Acabe se humilhou por minha causa? Uma vez que se humilhou por minha causa, não trarei a calamidade nos seus próprios dias. Nos dias de seu filho trarei a calamidade sobre a sua casa.” (1 Reis 21:29) Será que Jeová estava perdoando Acabe? Não. Apenas o verdadeiro arrependimento teria recebido a misericórdia divina. (Ezequiel 33:14-16) Mas, visto que Acabe mostrou certo grau de arrependimento, Jeová lhe deu o correspondente grau de misericórdia. Acabe seria poupado da terrível experiência de ver toda sua família ser destruída.
Ainda assim, Jeová não havia alterado seu julgamento contra ele. Mais tarde, Jeová convidou seus anjos a dar sugestões sobre a melhor maneira de enganar Acabe para que ele fosse a uma batalha, na qual morreria. Pouco tempo depois, a sentença de Jeová foi executada.

(1 REIS 22:22)

“A isto ele disse: ‘Sairei e certamente me tornarei um espírito enganoso na boca de todos os seus profetas.’ De modo que ele disse: ‘Tu o lograrás, e ainda mais, sairás vencedor. Sai e faze assim.’”

*** it-2 p. 808 Mentira ***
Jeová Deus permite a “operação do erro” para com aqueles que preferem a falsidade, “para que fiquem acreditando na mentira” em vez de nas boas novas sobre Jesus Cristo. (2Te 2:9-12) Este princípio é ilustrado pelo que aconteceu séculos antes no caso do Rei Acabe, de Israel. Profetas mentirosos asseguraram a Acabe êxito na guerra contra Ramote-Gileade, ao passo que o profeta de Jeová, Micaías, predisse o desastre. Conforme revelado numa visão a Micaías, Jeová permitiu que uma criatura espiritual se tornasse “um espírito enganoso” na boca dos profetas de Acabe. Quer dizer, esta criatura espiritual usou os seus poderes sobre eles de modo que não falaram a verdade, mas sim o que eles mesmos queriam dizer e o que Acabe queria ouvir deles. Embora avisado de antemão, Acabe preferiu ser enganado por essas mentiras e pagou com a vida. — 1Rs 22:1-38; 2Cr 18.

(1 REIS 22:23)

“E agora, eis que Jeová pôs um espírito enganoso na boca de todos estes profetas teus; mas o próprio Jeová falou de calamidade a teu respeito.””

*** it-2 p. 808 Mentira ***
Jeová Deus permite a “operação do erro” para com aqueles que preferem a falsidade, “para que fiquem acreditando na mentira” em vez de nas boas novas sobre Jesus Cristo. (2Te 2:9-12) Este princípio é ilustrado pelo que aconteceu séculos antes no caso do Rei Acabe, de Israel. Profetas mentirosos asseguraram a Acabe êxito na guerra contra Ramote-Gileade, ao passo que o profeta de Jeová, Micaías, predisse o desastre. Conforme revelado numa visão a Micaías, Jeová permitiu que uma criatura espiritual se tornasse “um espírito enganoso” na boca dos profetas de Acabe. Quer dizer, esta criatura espiritual usou os seus poderes sobre eles de modo que não falaram a verdade, mas sim o que eles mesmos queriam dizer e o que Acabe queria ouvir deles. Embora avisado de antemão, Acabe preferiu ser enganado por essas mentiras e pagou com a vida. — 1Rs 22:1-38; 2Cr 18.

(1 REIS 22:26)

“Disse então o rei de Israel: “Toma a Micaías e faze-o voltar a Amom, chefe da cidade, e a Joás, filho do rei.”

*** it-2 p. 580 Joás ***
6. Um daqueles a quem o fiel profeta Micaías foi entregue por Acabe para ser encarcerado. Ele é chamado de “filho do rei”. (1Rs 22:26, 27; 2Cr 18:25, 26) Esta expressão talvez se refira a um descendente do Rei Acabe, ou pode denotar um oficial de descendência real ou alguém intimamente associado com a família real.

(1 REIS 22:31)

“Quanto ao rei da Síria, tinha ordenado aos trinta e dois chefes dos carros que eram dele, dizendo: “Não deveis lutar nem com pequeno nem com grande, mas somente com o rei de Israel.””

*** it-1 p. 334 Ben-Hadade ***
As forças sírias tinham sido reorganizadas, os 32 reis sendo substituídos por governadores como chefes das tropas, evidentemente por se pensar que os governadores lutariam mais unida e obedientemente, e, talvez, também teriam mais forte incentivo para obter uma promoção a um posto superior do que os reis mais independentes. As teorias religiosas e militares de Ben-Hadade, porém, mostraram-se inúteis contra as forças israelitas que, embora sobrepujadas grandemente em número, foram avisadas de antemão desse ataque, por um profeta, e tinham o apoio do Rei do universo, Jeová Deus. As forças sírias foram destroçadas, e Ben-Hadade fugiu para Afeque. Acabe, porém, permitiu que este perigoso inimigo fosse embora livre, fazendo Ben-Hadade a seguinte promessa: “As cidades que meu pai tomou ao teu pai, eu restituirei; e designarás para ti ruas em Damasco, assim como meu pai designou em Samaria.” — 1Rs 20:22-34.
Há considerável diferença de opinião quanto a se este Ben-Hadade é o mesmo rei sírio dos dias de Baasa e de Asa, ou se ele é, ao invés, um filho ou neto daquele rei. Para que Ben-Hadade I (do tempo de Asa) fosse o Ben-Hadade dos dias de Acabe e até mesmo do tempo de Jeorão (c. 917-905 AEC) seria necessário um reinado de cerca de 45 anos, ou mais. Isto, naturalmente, não seria impossível.
No entanto, aqueles que sustentam que o rei sírio dos dias de Acabe devia ser chamado Ben-Hadade II, indicam a promessa feita por Ben-Hadade a Acabe, citada acima. (1Rs 20:34) À primeira vista, parece que o pai de Ben-Hadade havia tomado cidades de Onri, pai de Acabe. Mas, se a captura mencionada fora feita por Ben-Hadade I, durante o governo de Baasa, isso faria com que Ben-Hadade I fosse o pai (ou talvez simples predecessor) do Ben-Hadade II do reinado de Acabe. Igualmente, “pai” de Acabe poderia referir-se a um predecessor real no trono, embora não fosse parente consanguíneo como antepassado de sua linhagem. — Veja BELSAZAR.
Todavia, ter a promessa de Ben-Hadade a Acabe feito referência a Samaria pareceria limitar a captura de cidades israelitas pela Síria ao reinado de Onri, visto que Samaria foi construída por ele e, depois disso, tornou-se a capital de Israel. As “ruas” designadas, pelo que parece, destinavam-se ao estabelecimento de bazares, ou mercados, para promover interesses comerciais.
Sejam quais forem as circunstâncias e o tempo da captura das cidades israelitas, a evidência bíblica parece indicar um diferente Ben-Hadade como governando no tempo de Acabe, e, por isso, pode ser mencionado como Ben-Hadade II. Parece que a promessa de Ben-Hadade, de devolver as cidades tomadas de Israel por seu pai, não foi inteiramente cumprida, porque, no último ano do governo de Acabe, este rei israelita fez uma aliança com Jeosafá, na vã tentativa de recuperar dos sírios Ramote-Gileade (ao L do Jordão). Ben-Hadade II é evidentemente o anônimo “rei da Síria” que ordenou que seus “trinta e dois chefes dos carros” concentrassem seu ataque naquela batalha em Acabe. (1Rs 22:31-37)

(1 REIS 22:34)

“E havia um homem que entesou o arco na sua inocência, mas foi atingir o rei de Israel entre as peças acessórias e a cota de malha, de modo que este disse ao condutor do seu carro: “Dá volta com a tua mão e leva-me para fora do acampamento, porque fui seriamente ferido.””

*** it-1 p. 191 Armas, armadura ***
Cota de malha. Uma capa usada como proteção na batalha. A cota de malha (hebr.: shir•yóhn ou shir•yán) consistia numa capa de pano ou de couro, em cuja superfície se prendiam centenas de pedacinhos escalonados de metal (parecidos às escamas de peixe). Freqüentemente cobria o peito, as costas e os ombros, embora às vezes chegasse até os joelhos ou mesmo os tornozelos. — 1Sa 17:5.
Entre os hebreus, a cota de malha muitas vezes era feita de couro recoberto de escamas ou placas metálicas. O usuário gozava assim de considerável proteção, mas, não obstante, era vulnerável nos pontos de junção das escamas ou onde a cota de malha se ligava a outras partes da armadura. Assim, o Rei Acabe foi mortalmente ferido por um arqueiro que “foi atingir o rei de Israel entre as peças acessórias e a cota de malha”. — 1Rs 22:34-37.

(1 REIS 22:38)

“E começaram a lavar o carro de guerra junto ao reservatório de Samaria, e os cães lambiam o sangue dele (e ali se banhavam as próprias prostitutas), segundo a palavra de Jeová, que ele havia falado.”

*** w14 1/2 p. 15 Ele perseverou apesar de injustiças ***
Pouco tempo depois, a sentença de Jeová foi executada. Ferido em combate, Acabe sangrou até a morte em seu carro de guerra. O relato acrescenta um detalhe repugnante: quando seu carro foi lavado, alguns cães lamberam o sangue do rei. As palavras de Jeová, que Elias proferiu a Acabe, se cumpriram à vista de todos: “No lugar onde os cães lamberam o sangue de Nabote, os cães lamberão o teu sangue, sim, o teu.” — 1 Reis 21:19; 22:19-22, 34-38.

*** it-1 p. 35 Acabe ***
Assim como os cães lamberam o sangue de Nabote, assim também os cães lamberiam o sangue de Acabe, e a própria Jezabel e os descendentes de Acabe se tornariam comida para cães e aves necrófagas. Essas palavras calaram fundo, e, com profundo pesar, Acabe jejuou vestido de saco, alternadamente sentando-se e andando de um lado para o outro, abatido. À base disto, certa medida de misericórdia lhe foi estendida com respeito ao tempo em que a calamidade sobreviria à sua casa. — 1Rs 21:1-29.

*** it-1 p. 36 Acabe ***
Seu corpo foi levado a Samaria, para ser ali enterrado, e, quando “começaram a lavar o carro de guerra junto ao reservatório de Samaria . . . os cães lambiam o sangue dele”. Escavou-se um grande tanque existente no canto NO do espaçoso pátio do palácio em Samaria, e este talvez seja o local do cumprimento da profecia. — 1Rs 22:1-38.

*** it-1 p. 201 Arqueologia ***
No canto NO do cume encontrou-se um grande reservatório cimentado, medindo cerca de 10 m de comprimento e uns 5 m de largura. Poderia ser o “reservatório de Samaria” em que se lavou o carro de Acabe, removendo-se o seu sangue. — 1Rs 22:38.

*** it-1 p. 429 Cão ***
Às vezes, o julgamento de Jeová contra seus inimigos era que os cadáveres deles fossem consumidos ou seu sangue lambido por cães necrófagos. Por causa do proceder de grave infidelidade seguido pelos reis Jeroboão, Baasa e Acabe, todos os que pertencessem às suas respectivas famílias e que morressem na cidade haviam de ser devorados por cães. (1Rs 14:11; 16:4; 21:24) Em cumprimento da palavra de Jeová, os cães lamberam o sangue de Acabe, e a carne de sua esposa Jezabel tornou-se alimento para cães. (1Rs 21:19; 22:38; 21:23; 2Rs 9:10, 35, 36)

*** it-1 p. 791 Elias ***
Elias encontra-se com Acabe no vinhedo e diz a Acabe que o sangue deste será lambido pelos cães no mesmo lugar em que lamberam o sangue de Nabote. Anuncia também um fim similar para Jezabel. — 1Rs 19:19; 21:1-26.
Cerca de três anos depois, Acabe morre em batalha. Seu carro de guerra é lavado junto ao reservatório de Samaria, e os cães lambem o sangue dele. A execução de Jezabel, porém, demora talvez mais uns 15 anos. Acabe foi sucedido pelo seu filho Acazias. Este rei segue as pisadas do seu iníquo pai, pois, quando ferido num acidente, ele se volta para o deus falso Baal-Zebube, o deus de Ecrom, para indagar sobre o resultado da sua doença. Elias envia-lhe a palavra de Jeová, de que, por causa disso, positivamente morrerá. Quando Acazias manda sucessivamente três grupos para trazer Elias, cada grupo composto de um chefe e de 50 homens, o profeta invoca fogo do céu para aniquilar os primeiros dois grupos, mas, atendendo à súplica do terceiro chefe, retorna com este para expressar em pessoa o julgamento contra Acazias. — 1Rs 22:1, 37, 38; 2Rs 1:1-17.

(1 REIS 22:39)

“Quanto ao resto dos assuntos de Acabe e tudo o que ele fez, e a casa de marfim que construiu e todas as cidades que construiu, não estão escritos no livro dos assuntos dos dias dos reis de Israel?”

*** si p. 149 par. 5 Livro bíblico número 30 — Amós ***
Encontraram-se numerosos objetos de marfim nas escavações feitas em Samaria. A Encyclopedia of Archaeological Excavations in the Holy Land (Enciclopédia de Escavações Arqueológicas na Terra Santa) diz: “Podem-se distinguir dois grupos principais: 1. Placas esculpidas em alto-relevo, . . . 2. Placas esculpidas em baixo-relevo e decoradas com pedras preciosas, vidro colorido, lâminas de ouro etc. . . . Os marfins são considerados produtos da arte fenícia e, provavelmente, eram usados como materiais embutidos na mobília palaciana dos reis israelitas. A Bíblia menciona a ‘casa de marfim’ construída por Acabe (1 Reis 22:39)

*** it-1 p. 35 Acabe ***
Crê-se que as construções de Acabe incluíram a conclusão das fortificações da cidade de Samaria, reveladas pela arqueologia como consistindo em três muralhas imensamente fortes, de primorosa execução. As escavações revelaram uma plataforma palaciana, retangular, de cerca de 90 m por 180 m, com um muro circundante de excelentes pedras de cantaria. Encontraram-se numerosos painéis de marfim para decoração de mobília e painéis de parede, talvez relacionados com a “casa de marfim” de Acabe, mencionada em 1 Reis 22:39. — FOTO, Vol. 2, p. 228; veja também Am 3:15; 6:4.

*** it-1 p. 201 Arqueologia ***
Encontraram-se grandes quantidades de peças, placas e painéis de marfim na área do palácio, e estes talvez se relacionem com a casa de marfim de Acabe, mencionada em 1 Reis 22:39. (Veja Am 6:4.)

*** it-1 p. 456 Casa ***
As “casas de marfim” de alguns abastados evidentemente possuíam aposentos revestidos de madeira incrustrada de marfim. (1Rs 22:39; Am 3:15)

(1 REIS 22:49)

“Foi então que Acazias, filho de Acabe, disse a Jeosafá: “Deixa os meus servos ir com os teus servos nos navios”, mas Jeosafá não consentiu nisso.”

*** it-1 p. 41 Acazias ***
O relato de 1 Reis 22:48, 49, mostra que Acazias desejava a autorização de Jeosafá para que os marujos israelitas tripulassem os navios junto com os de Judá, solicitação esta recusada por Jeosafá. Caso tal solicitação tenha sido feita antes do naufrágio dos navios, a recusa talvez simplesmente indicasse falta de confiança de Jeosafá em Acazias, e a precaução contra uma intrusão por parte do reino setentrional. Caso tal solicitação tenha sido feita depois do fracasso da frota, bem poderia ter sido uma insinuação, da parte de Acazias, de que faltava habilidade aos homens de Jeosafá, e de que eram os responsáveis pelo naufrágio dos navios, e daí a sugestão de os navios serem reparados e enviados de novo com marujos israelitas também a bordo. Neste caso, a recusa de Jeosafá pode ter sido em reconhecimento da manifesta desaprovação de Deus a tal projeto.

Nota: Não está disponível para download.
Você pode baixar informações específicas para cada semana em arquivo digital que é fornecido para a escola do Ministério teocrática.

Destaques do livro de: Primeiro dos Reis

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