Escola do Ministério Teocrático Semana de 16 de junho ‒ Destaques de Levítico 6-9

Referências para a Escola do Ministério Teocrático

Programa para a Escola do Ministério Teocrático: Semana de 16 de junho


ss14 pp. 1-4 Programa da Escola do Ministério Teocrático para 2014

16 de jun. Leitura da Bíblia: Levítico 6-9
N.° 1: Levítico 8:18-30
N.° 2: Por que não oramos aos “santos” (rs p. 350 §§1-3)
N.° 3: Absalão — Rejeite qualquer ambição egoísta e hipocrisia (it-1 p. 32 §1–p. 33 §7)
w14 15/4 pp. 1-2 Sumário

16-22 DE JUNHO DE 2014
Ninguém pode servir a dois amos
PÁGINA 17 • CÂNTICOS: 62, 106
ws14 15/4 pp. 1-2 Sumário

16-22 DE JUNHO DE 2014
Ninguém pode servir a dois amos
PÁGINA 15 • CÂNTICOS: 62, 106


Destaques do livro de Levítico 6-9

Lições para nós:

7:26, 27. Os israelitas não deviam comer sangue. No conceito de Deus, o sangue representa a vida. “A alma [vida] da carne está no sangue”, declara Levítico 17:11. A abstinência do sangue continua sendo a norma hoje para os adoradores verdadeiros. — Atos 15:28, 29.

O SACERDÓCIO SANTO É INSTITUÍDO

(Levítico 8:1-10:20)
A quem se deu a responsabilidade de cuidar dos deveres relacionados com sacrifícios e ofertas? Isso foi confiado aos sacerdotes. Conforme orientado por Deus, Moisés realizou a cerimônia de investidura de Arão, o sumo sacerdote, e dos seus quatro filhos, que seriam subsacerdotes. Pelo visto, a cerimônia durou sete dias, e o sacerdócio passou a funcionar no dia seguinte.

Perguntas bíblicas respondidas:

9:9 — O que é significativo a respeito do derramamento de sangue à base do altar e de pô-lo sobre diversos objetos? Isso demonstrava que Jeová aceitava sangue para fins de expiação. O inteiro arranjo de expiação se baseava em sangue. “Quase todas as coisas são purificadas com sangue, segundo a Lei”, escreveu o apóstolo Paulo, e “a menos que se derrame sangue, não há perdão”. — Hebreus 9:22.

Lev. 6:25; 7:1
8 Os sacrifícios que os israelitas ofertavam a Jeová eram considerados santos. (Lev. 6:25; 7:1) O termo hebraico traduzido “santidade” passa a ideia de separação, exclusividade ou santificação para Deus. Para que os nossos sacrifícios sejam aceitáveis a Jeová eles têm de estar ‘separados’, não contaminados pelas influências do mundo. Não podemos amar nada do que Jeová odeia. (Leia 1 João 2:15-17.) Obviamente, isso significa que temos de evitar toda e qualquer amizade ou envolvimento que nos macularia do ponto de vista de Deus. (Isa. 2:4; Rev. 18:4) Significa também que não podemos permitir que nossos olhos se detenham em coisas impuras ou imorais e que a nossa mente fantasie sobre tais coisas. — Col. 3:5, 6.

Levítico 6:1-7
19 Nossos pecados também podem ter outras conseqüências, em especial se outros foram prejudicados pelas nossas ações. Por exemplo, analise o relato em Levítico, capítulo 6. Ali, a Lei mosaica trata de um erro grave: apossar-se dos bens de outro israelita por meio de roubo, extorsão ou fraude. Se o pecador negasse a culpa, atrevendo-se até mesmo a jurar falsamente, tornava-se um caso da palavra de um contra outro. Porém, mais tarde o ofensor talvez sofresse devido à consciência pesada e confessasse seu pecado. Para obter o perdão de Deus, ele tinha de fazer mais três coisas: devolver o que havia tomado, pagar à vítima uma multa equivalente a 20% do valor dos bens roubados e oferecer um carneiro como oferta pela culpa. Daí, a lei dizia: “O sacerdote tem de fazer expiação por ele perante Jeová, e assim lhe tem de ser perdoado.” — Levítico 6:1-7.
20 Essa lei de Deus era muito misericordiosa, porque favorecia a vítima, cuja propriedade era devolvida e que, sem dúvida, se sentia aliviada quando o ofensor finalmente admitia seu pecado. Ao mesmo tempo, a lei beneficiava aquele cuja consciência por fim o induzia a admitir a culpa e corrigir o erro. De fato, se ele se negasse a fazer isso, não poderia esperar obter o perdão divino.
21 Embora não estejamos sujeitos à Lei mosaica, ela nos ajuda a entender um pouco da mentalidade de Jeová, incluindo o modo como ele encara o perdão. (Colossenses 2:13, 14) Se outros foram prejudicados pelos nossos pecados, Deus se agradará se fizermos o possível para corrigir o erro. (Mateus 5:23, 24) Isso talvez envolva reconhecer nosso pecado, admitir a culpa e até pedir desculpas à vítima. Então podemos apelar para Jeová, à base do sacrifício de Jesus, e ter a certeza de que fomos perdoados por Deus. — Hebreus 10:21, 22.

Lev. 7:20, 21
6 Primeiro, a pessoa tinha de dar o seu melhor. Jeová disse à nação que toda oferta devia ser sadia a fim de “ganhar aprovação”. (Lev. 22:18-20) Se houvesse algum defeito no animal, ele era considerado um sacrifício inaceitável para Jeová. Segundo, a pessoa que oferecia o sacrifício tinha de estar numa condição pura. Caso contrário, ela precisava fazer uma oferta pelo pecado ou uma oferta pela culpa para recuperar sua posição perante Jeová antes de apresentar uma oferta voluntária. (Lev. 5:5, 6, 15) Esse era um assunto sério. Jeová especificou que, se alguém numa condição impura oferecesse um sacrifício de participação em comum, o que incluía ofertas voluntárias, ele seria decepado do povo de Deus. (Lev. 7:20, 21) Por outro lado, quando a pessoa tinha uma boa posição perante Jeová e seu sacrifício não tinha defeito, ela podia sentir satisfação e alegria. — Leia 1 Crônicas 29:9.

Lev. 7:31-33
11 Certos sacrifícios estipulados na Lei mosaica eram considerados ofertas de participação em comum. Significavam paz com Jeová. O ofertante e sua família comiam a carne do animal sacrificado, talvez num dos refeitórios do templo. O sacerdote celebrante e os outros sacerdotes a serviço no templo recebiam uma parte da carne. (Lev. 3:1, nota; 7:31-33) O adorador oferecia seu sacrifício motivado puramente pelo desejo de ter uma boa relação com Deus. Era como se o adorador, sua família, os sacerdotes e o próprio Jeová participassem alegremente numa refeição, em paz.
12 Haveria privilégio maior do que, simbolicamente falando, estender um convite a Jeová para uma refeição assim e ele o aceitar? É óbvio que nesse caso o anfitrião desejaria oferecer o seu melhor para um convidado tão honrado. A provisão dos sacrifícios de participação em comum, como parte da ‘estrutura da verdade’, apontava para o fato de que, por meio do sacrifício maior de Jesus, todos os humanos que desejam podem ter uma relação achegada e pacífica com o Criador. Hoje, podemos ter a amizade e a companhia de Jeová ao sacrificarmos voluntariamente nossos recursos e energias no seu serviço.

Levítico 7:16-18.
‘UM CÓDIGO DE REGRAS DE SAÚDE’
Cerca de 3.500 anos atrás, Israel recebeu a Lei mosaica. Essa lei protegia os israelitas de muitas doenças causadas por alimentos. Veja algumas instruções:
● Não demore a comer as sobras: “No dia seguinte se pode comer o que sobrou dele. Mas o que sobrar da carne do sacrifício no terceiro dia, deve ser queimado no fogo.” — Levítico 7:16-18.
O Dr. A. Rendle Short ficou surpreso com o fato de a Lei mosaica — em comparação com as leis das nações vizinhas daquela época — conter “um código tão sábio e razoável de regras de saúde”.

Levítico 8:15; 9:9
O Poder do Sangue
3 Que papel desempenha o sangue de Cristo na nossa salvação? Desde os dias de Noé, os adoradores verdadeiros encaram o sangue como sagrado. (Gênesis 9:4-6) O sangue cumpre um papel importante no processo da vida, pois a Bíblia diz que “a alma [ou vida] da carne está no sangue”. (Levítico 17:11) Assim, a Lei mosaica exigia que o sangue do animal sacrificado fosse derramado perante Jeová. Às vezes, o sangue era também colocado sobre os chifres do altar. Obviamente, o poder expiador dum sacrifício estava em seu sangue. (Levítico 8:15; 9:9) “Quase todas as coisas são purificadas com sangue, segundo a Lei, e a menos que se derrame sangue, não há perdão.” — Hebreus 9:22.

Le 8:23, 24
Na investidura do sacerdócio em Israel, Moisés tomou parte do sangue do carneiro da investidura e colocou-o sobre a orelha direita, sobre o polegar direito e sobre o dedo grande do pé direito de Arão, e de cada um de seus filhos. (Le 8:23, 24) O sangue do sacrifício sobre este importante membro do pé direito significava que eles tinham de traçar seu rumo e andar sem se desviar, usando da melhor forma suas habilidades nos deveres sacrificiais do sacerdócio. Jesus Cristo, o grande Sumo Sacerdote, cumpriu este tipo profético quando na terra (Mt 16:21-23), e seus subsacerdotes, seus irmãos gerados pelo espírito, precisam seguir de perto as suas pisadas. — He 7:26; 1Pe 2:5, 8; Re 20:6.

Hoje, mais de 1.900 anos depois, ainda nos beneficiamos desses trechos da Bíblia de muitas maneiras. Por exemplo, nem teríamos a Bíblia se Deus não tivesse providenciado que ela fosse escrita e preservada por um povo que ele mesmo havia escolhido. (Romanos 3:1, 2) No Israel antigo, a Lei mosaica não era apenas uma relíquia sagrada a ser preservada para gerações futuras, mas, na verdade, era a constituição da nação. Alguns detalhes da Lei que talvez nos pareçam desnecessários hoje eram essenciais para a sobrevivência e o funcionamento adequado do Israel antigo. Além disso, os registros genealógicos na Bíblia eram necessários para identificar o Messias, que, conforme havia sido predito, seria um descendente direto do Rei Davi. — 2 Samuel 7:12, 13; Lucas 1:32; 3:23-31.

N.° 1: Levítico 8:18-30


N.° 2: Por que não oramos aos “santos” (rs p. 350 §§1-3)

rs p. 350 §§1-3 Santos
Jesus Cristo disse: “Rezai, pois, assim: Pai nosso, que estais nos céus, . . .” Portanto, as orações devem ser dirigidas ao Pai. Jesus também disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. Se pedirdes alguma coisa em meu nome eu o farei.” (Mat. 6:9; João 14:6, 14, MC) Assim, Jesus excluiu a idéia de que qualquer outro pudesse desempenhar o papel de intercessor. O apóstolo Paulo acrescentou com respeito a Cristo: “Aquele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, aquele que está à direita de Deus e que intercede por nós.” “É capaz de salvar totalmente aqueles que, por meio dele, se aproximam de Deus, visto que ele vive para sempre para interceder por eles.” (Rom. 8:34; Heb. 7:25, BJ) Se realmente desejamos que nossas orações sejam ouvidas por Deus, não seria sábio aproximar-nos de Deus do modo como a sua Palavra orienta? (Veja também as páginas 235, 236, sob o tópico “Maria”.)
Efé. 6:18, 19, BJ: “Vigiai com toda perseverança e súplica por todos os santos. Orai também por mim, para que, quando eu abrir os meus lábios, me seja dada a palavra para anunciar com ousadia o mistério do evangelho.” (Grifo acrescentado.) (Dá-se aqui incentivo para que se ore pelos santos, mas não a eles, nem por intermédio deles. A New Catholic Encyclopedia, de 1967, Vol. XI, p. 670, reconhece: “Usualmente, no N[ovo] T[estamento], toda oração, tanto a particular como a oração pública litúrgica, é dirigida a Deus, o Pai, mediante Cristo.”)
Rom. 15:30, BJ: “Eu vos peço, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo, e pelo amor do Espírito, que luteis comigo, nas orações que fazeis a Deus por mim.” (O apóstolo Paulo, ele próprio um santo, pediu a concristãos, que também eram santos, que orassem por ele. Mas, note que Paulo não dirigiu suas orações aos que eram santos com ele, tampouco as orações deles a favor dele substituíram a intimidade pessoal que o próprio Paulo tinha com o Pai por meio da oração. Compare com Efésios 3:11, 12, 14.)

N.° 3: Absalão — Rejeite qualquer ambição egoísta e hipocrisia (it-1 p. 32 §1–p. 33 §7)

it-1 p. 32 §1–p. 33 §7 Absalão
Restauração ao Favor. Quando três anos haviam mitigado a dor da perda de seu primogênito, Davi sentiu saudades paternais de Absalão. Joabe, lendo os pensamentos de seu tio real, abriu, por meio de um estratagema, o caminho para que Davi estendesse um perdão condicional, permitindo que Absalão fosse repatriado, mas sem o direito de aparecer na corte de seu pai. (2Sa 13:39; 14:1-24) Absalão suportou esta condição de banimento por dois anos, e então começou a manobrar para obter pleno perdão. Quando Joabe, qual oficial da corte do rei, recusou-se a visitá-lo, Absalão peremptoriamente mandou incendiar o campo de cevada de Joabe, e, quando o indignado Joabe veio, ele lhe disse que queria uma decisão final do rei e “se houver em mim qualquer erro, então terá de entregar-me à morte”. Quando Joabe transmitiu a mensagem, Davi recebeu seu filho, o qual então se prostrou em terra, em símbolo de completa submissão, e o rei deu-lhe o beijo de pleno perdão. — 2Sa 14:28-33.
Atividade Traiçoeira. Qualquer afeição natural ou filial que Absalão sentia por Davi, contudo, aparentemente se desvanecera nos cinco anos que ficou separado do pai. Três anos de associação com a realeza pagã talvez tivessem cultivado a influência corrosiva da ambição. Absalão talvez se encarasse como destinado ao trono, por descender de realeza tanto por parte do pai como da mãe. Visto que Quileabe (Daniel), que era o segundo em linha dentre os filhos de Davi, não é mais mencionado depois do relato de seu nascimento, é também possível que já tivesse morrido, destarte deixando Absalão como o filho vivo mais velho de Davi. (2Sa 3:3; 1Cr 3:1) Todavia, a promessa de Deus a Davi, de um futuro “descendente” que herdaria o trono, foi feita depois do nascimento de Absalão, e, por isso, este deveria saber que não era o escolhido de Jeová para a realeza. (2Sa 7:12) De qualquer modo, uma vez restaurado à categoria real, Absalão começou a realizar uma campanha política sub-reptícia. Com consumada perícia, fingiu sentir grande preocupação com o bem-estar público e apresentou-se como homem do povo. Insinuou cuidadosamente ao povo, em especial aos das outras tribos, fora da de Judá, que a corte do rei não se interessava por seus problemas e precisava muito de um homem cordial tal como Absalão. — 2Sa 15:1-6.
A frase “ao fim de quarenta anos”, encontrada em 2 Samuel 15:7, tem aplicação incerta, e, na Septuaginta grega (edição de Lagarde), na Pesito siríaca e na Vulgata latina ela é traduzida “quatro anos”. Mas não é provável que Absalão esperasse um total de seis anos para cumprir um voto, se os “quatro anos” fossem considerados como contando desde o tempo de sua readmissão completa. (2Sa 14:28) Visto que uma fome de três anos, uma guerra com os filisteus, e a tentativa de Adonias, de apoderar-se do trono, ocorreram todas durante o reinado de Davi, mas depois dos eventos agora considerados, é evidente que o ponto de partida do escritor, relativo aos “quarenta anos”, teria de iniciar-se bem antes do começo do reinado de 40 anos de Davi, e talvez signifique 40 anos a partir de sua primeira unção por Samuel. Isto permitiria então que Absalão fosse ainda “moço” neste ponto do relato (2Sa 18:5), visto que nasceu em algum tempo entre 1077 e 1070 AEC.
Absalão, satisfeito de ter suscitado muitos seguidores em todo o reino, obteve permissão de seu pai, mediante um pretexto, para ir a Hébron, capital original de Judá. Dali, organizou rápido uma conspiração em plena escala para alcançar o trono, inclusive uma rede nacional de espiões, para proclamarem sua realeza. Depois de invocar a bênção de Deus sobre sua regência por oferecer sacrifícios, granjeou o apoio de Aitofel, o conselheiro mais respeitado de seu pai. Muitos então se bandearam para o lado de Absalão. — 2Sa 15:7-12.
Confrontado com uma grande crise, e prevendo um ataque em larga escala, Davi preferiu deixar o palácio, junto com todos os da sua casa, embora tivesse o apoio leal de grande grupo de homens fiéis, inclusive os principais sacerdotes, Abiatar e Zadoque. Estes dois foram por ele enviados de volta a Jerusalém, para servirem quais agentes de ligação. Enquanto subia ao monte das Oliveiras, descalço, com a cabeça coberta e chorando, Davi encontrou-se com Husai, o “companheiro” do rei, a quem ele semelhantemente enviou a Jerusalém para frustrar o conselho de Aitofel. (2Sa 15:13-37) Assediado por oportunistas, um procurando favores, outro cheio de espírito partidário e dando vazão ao ódio acumulado, Davi se destaca em nítido contraste com Absalão, por sua quieta submissão e sua recusa de retribuir o mal com o mal. Rejeitando o apelo de Abisai, seu sobrinho, de obter permissão para atravessar para o outro lado e ‘arrancar a cabeça’ de Simei, que lhe atirava pedras e o amaldiçoava, Davi arrazoou: “Eis que meu próprio filho que saiu das minhas próprias entranhas está procurando a minha alma; e quanto mais agora um benjaminita! Deixai-o, para que invoque o mal, pois Jeová lhe disse isso! Talvez Jeová veja com o seu olho e Jeová realmente me restitua a bondade em vez de sua invocação do mal neste dia.” — 2Sa 16:1-14.
Ocupando Jerusalém e o palácio, Absalão aceitou a aparente defecção de Husai para seu lado, depois de inicialmente fazer uma referência sarcástica a Husai ser o fiel “companheiro” de Davi. Daí, atuando segundo o conselho de Aitofel, Absalão teve publicamente relações sexuais com as concubinas de seu pai, qual prova do completo rompimento entre ele e Davi, e de sua irredutível determinação de manter o controle do trono. (2Sa 16:15-23) Desta forma, a última parte da profecia inspirada de Natã teve seu cumprimento. — 2Sa 12:11.
Aitofel então instou com Absalão para que lhe concedesse autoridade para liderar uma força contra Davi naquela mesma noite, de modo a aplicar o golpe de morte antes que as forças de Davi se pudessem organizar. Embora satisfeito, Absalão ainda assim achou sábio ouvir a opinião de Husai. Compreendendo a necessidade de Davi ganhar tempo, Husai pintou um quadro vívido, visando possivelmente aproveitar-se de qualquer falta de genuína coragem em Absalão (que, até então, tinha demonstrado mais arrogância e astúcia do que valor varonil), bem como agradar a vaidade de Absalão. Husai recomendou que primeiro se tomasse tempo para organizar uma sobrepujante força de homens a ser então comandada pelo próprio Absalão. Pela direção de Jeová, foi aceito o conselho de Husai. Aitofel, evidentemente reconhecendo que a revolta de Absalão fracassaria, suicidou-se. — 2Sa 17:1-14, 23.
Como precaução, Husai mandou avisar Davi do conselho de Aitofel, e, apesar dos esforços de Absalão, de capturar os correios clandestinos, Davi recebeu o aviso e cruzou o Jordão, e subiu as colinas de Gileade até Maanaim (onde Is-Bosete tivera sua capital). Ali, foi recebido com expressões de generosidade e bondade. Preparando-se para o conflito, Davi organizou suas forças em expansão em três divisões, sob Joabe, Abisai e Itai, o geteu. Instado a permanecer na cidade, visto que sua presença seria de maior valor ali, Davi se submeteu a isso e, novamente, demonstrou surpreendente falta de rancor para com Absalão, por solicitar publicamente a seus três capitães: “Tratai suavemente o moço Absalão, por minha causa.” — 2Sa 17:15-18:5.
Batalha Decisiva e Morte. As forças recém-formadas de Absalão sofreram esmagadora derrota por parte dos combatentes experientes de Davi. A batalha penetrou na floresta de Efraim. Absalão, fugindo montado em seu mulo real, passou sob os ramos baixos duma árvore grande, e, pelo que parece, ficou com a cabeça presa na forquilha dum ramo, de modo que ficou suspenso no ar. O homem que relatou a Joabe que o havia visto disse que não iria desobedecer à solicitação de Davi, matando Absalão, nem por “mil moedas de prata [se forem siclos, c. US$ 2.200]”, mas Joabe não sentiu tal restrição e enfiou três hastes no coração de Absalão, após o que dez de seus homens uniram-se ao seu capitão em assumir a responsabilidade pela morte de Absalão. O corpo de Absalão foi, depois disso, lançado num barranco e coberto com um montão de pedras, como indigno de sepultamento. — 2Sa 18:6-17; compare isso com Jos 7:26; 8:29.
Quando mensageiros chegaram a Davi, em Maanaim, a primeira preocupação dele era com seu filho. Quando soube da morte de Absalão, Davi andou de um lado para o outro pelo piso do quarto do terraço, clamando: “Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Oh! que eu, eu mesmo, tivesse morrido em teu lugar, Absalão, meu filho, meu filho!” (2Sa 18:24-33) Apenas a linguagem e o raciocínio francos e diretos de Joabe fizeram Davi deixar seu grande pesar, devido ao proceder e ao fim trágicos deste moço fisicamente atraente e empreendedor, cuja ambição impetuosa o levara a lutar contra o ungido de Deus, destarte trazendo sobre si a ruína. — 2Sa 19:1-8; compare isso com Pr 24:21, 22.
O Salmo 3 foi escrito por Davi por ocasião da revolta de Absalão, segundo o cabeçalho do salmo.
Monumento de Absalão. Uma coluna fora erguida por Absalão na “Baixada do Rei”, também chamada “Baixada de Savé”, perto de Jerusalém. (2Sa 18:18; Gên 14:17) O monumento fora erigido por ele devido a não ter filhos varões para perpetuar seu nome depois de sua morte. Parece, assim, que seus três filhos, mencionados em 2 Samuel 14:27, tinham morrido quando jovens. Absalão não foi sepultado no local de seu monumento, mas foi deixado num barranco na floresta de Efraim. — 2Sa 18:6, 17.
No vale do Cédron existe uma coluna esculpida em rocha, que tem sido chamada de Túmulo de Absalão, mas sua arquitetura indica que é do período greco-romano, talvez do tempo de Herodes. Assim, não existe base para ligá-la ao nome de Absalão.

Referências consultadas em: Watchtower Library 2013 CD‒ROM

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