Escola do Ministério Teocrático Semana de 14 de abril ‒ Destaques de Êxodo 11-14

Referências para a Escola do Ministério Teocrático

Programa para a Escola do Ministério Teocrático: Semana de 14 de abril


14 de abr. Leitura da Bíblia: Êxodo 11-14
N.° 1: Êxodo 12:37-51
N.° 2: Que eventos estão associados à presença de Cristo? (rs p. 436 §5–p. 437 §4)
N.° 3: Abner — Quem vive pela espada morre pela espada (it-1 pp. 25-26)



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Destaques de Êxodo 11-14

Perguntas bíblicas respondidas:

12:29 — Quem foi considerado primogênito? Os primogênitos eram apenas do sexo masculino. (Números 3:40-51) O próprio Faraó era primogênito, mas não foi morto, porque tinha sua própria família. Não foi o chefe da família, mas seu filho primogênito que morreu em resultado da décima praga.
12:40 — Por quanto tempo os israelitas moraram na terra do Egito? Os 430 anos mencionados aqui incluem o tempo que os filhos de Israel passaram “na terra do Egito e na terra de Canaã”. (nota, NM com Referências) Abraão cruzou o rio Eufrates a caminho de Canaã aos 75 anos, em 1943 AEC. (Gênesis 12:4) Dessa data até o tempo em que Jacó, aos 130 anos, entrou no Egito passaram-se 215 anos. (Gênesis 21:5; 25:26; 47:9) Isso significa que os israelitas passaram um período idêntico, de 215 anos, no Egito.

Lições para nós:

11:2; 12:36. Jeová abençoa seu povo. Evidentemente ele fez com que os israelitas recebessem o salário pelo seu trabalho no Egito. Eles haviam entrado no país como povo livre, não como prisioneiros de guerra destinados à escravidão.
14:30. Podemos ter confiança em que Jeová libertará seus adoradores na vindoura “grande tribulação”. — Mateus 24:20-22; Revelação (Apocalipse) 7:9, 14.
Êxodo 11:1
6 Ocasionalmente, Jeová dava consolo por especificar uma época, próxima ou distante, em que o seu povo seria libertado. Ao se aproximar a libertação deles do Egito, ele disse aos israelitas oprimidos: “Vou trazer mais uma praga sobre Faraó e sobre o Egito. Depois ele vos mandará embora daqui.” (Êxodo 11:1) Quando uma aliança de três nações invadiu Judá nos dias do Rei Jeosafá, Jeová lhes disse que interviria a favor deles “amanhã”. (2 Crônicas 20:1-4, 14-17) Por outro lado, a libertação deles de Babilônia foi registrada por Isaías quase 200 anos antes, e se forneceram pormenores adicionais por meio de Jeremias quase cem anos antes da libertação. Como essas profecias animaram os servos de Deus quando se aproximava o tempo da libertação! — Isaías 44:26-45:3; Jeremias 25:11-14.

Êxodo 12:1-7, 29, 31, 37, 38
8 A seguir, Jeová revelou a Moisés que haveria mais uma praga contra Faraó e todos os egípcios, a última delas. Em 14 de abibe (nisã), todo primogênito dos egípcios e dos animais morreriam. Mas as famílias israelitas podiam ser poupadas por seguirem à risca as instruções de Deus dadas a Moisés. Elas deviam aspergir um pouco do sangue de um cordeiro sobre as duas ombreiras e sobre a parte superior do portal de suas casas e permanecer dentro delas. O que aconteceu naquela noite? Vejamos a descrição de Moisés: “Sucedeu, à meia-noite, que Jeová golpeou todo primogênito na terra do Egito.” A reação de Faraó foi imediata. Convocando Moisés e Arão, ele lhes disse: “Levantai-vos, saí do meio do meu povo, . . . e ide, servi a Jeová, assim como declarastes.” E os israelitas partiram imediatamente, talvez mais de três milhões deles e uma “vasta mistura de gente” de não-israelitas. — Êxodo 12:1-7, 29, 31, 37, 38.
9 A rota mais curta para os israelitas seguirem seria pelo mar Mediterrâneo e através das terras dos filisteus. Mas esse era território inimigo. Por isso, provavelmente para poupar seu povo de se envolver numa guerra, Jeová liderou-os pelo caminho do ermo na região do mar Vermelho. Embora fossem três milhões de pessoas em marcha, não era uma multidão desordenada. O registro bíblico diz: “Foi em formação de batalha que os filhos de Israel subiram da terra do Egito.” — Êxodo 13:17, 18.

Êxodo 12:1-14
4 Jesus morreu no dia 14 de nisã de 33 EC. Em Israel, 14 de nisã era o alegre dia da celebração da Páscoa. Todos os anos, naquele dia, as famílias tomavam juntas uma refeição que incluía um cordeiro sem defeito. Dessa forma, elas recordavam o papel que o sangue de um cordeiro desempenhou na libertação dos primogênitos israelitas, quando o anjo da morte abateu os primogênitos dos egípcios em 14 de nisã de 1513 AEC. (Êxodo 12:1-14) O cordeiro pascoal prefigurava Jesus, a respeito de quem o apóstolo Paulo disse: “Cristo, a nossa páscoa, já tem sido sacrificado.” (1 Coríntios 5:7) Igual ao sangue do cordeiro pascoal, o sangue derramado de Jesus provê salvação para muitos. — João 3:16, 36.

Êxo. 12:8-13, 29-32
5 Mas o que os israelitas deviam fazer antes de ser libertados? Era o ano 1513 AEC, por volta do equinócio da primavera, no mês judaico de abibe, mais tarde chamado nisã.* Deus disse que, no décimo dia daquele mês, os israelitas deviam começar a se preparar para seguir algumas instruções que deveriam ser cumpridas em 14 de nisã. Esse dia começou com o pôr do sol, porque, para os hebreus, o dia começava e terminava com o pôr do sol. Em 14 de nisã, todas as famílias deviam abater um cordeiro ou um cabrito e usar o sangue dele para marcar as ‘ombreiras e a parte superior do portal’ de suas casas. (Êxo. 12:3-7, 22, 23) Deviam também fazer uma refeição em que comeriam o cordeiro assado, além de pães não fermentados e algumas ervas. O anjo de Deus passaria pelo país e mataria os primogênitos do Egito, mas os israelitas obedientes seriam protegidos e daí libertados. — Êxo. 12:8-13, 29-32.

Êxodo 12:5, 6.
8 Visto que Jesus instituiu a Refeição Noturna do Senhor logo depois da Páscoa, essa nova celebração coincidiria com o dia da Páscoa. Mas, como você talvez tenha percebido, a data da Páscoa judaica que aparece em alguns calendários modernos pode ter um ou mais dias de diferença em relação à data em que celebramos a morte de Cristo. Por que essa diferença? A resposta, em parte, tem a ver com a ordem de Deus dada aos israelitas. Depois de dizer que ‘toda a congregação da assembleia de Israel teria de abater’ o cordeiro, Moisés especificou em que período do dia 14 de nisã isso deveria ser feito. — Leia Êxodo 12:5, 6.

Êxodo 12:6
9 O livro The Pentateuch and Haftorahs (O Pentateuco e as Haftorás) destaca que Êxodo 12:6 diz que o cordeiro devia ser abatido “entre as duas noitinhas”. Algumas versões da Bíblia usam exatamente essa expressão. Outras, como a versão judaica Tanakh, usam “crepúsculo”. Ainda outras traduzem esse termo como “ao entardecer”, “ao cair da tarde” e “ao pôr do sol”. Assim, o cordeiro devia ser abatido depois que o Sol tivesse se posto, mas enquanto ainda houvesse luz, no início de 14 de nisã.
10 Em épocas posteriores, alguns judeus achavam que teria levado horas para abater todos os cordeiros levados ao templo. Então, começaram a pensar que Êxodo 12:6 se referia ao final de 14 de nisã — desde o momento em que o Sol começava a baixar (após o meio-dia) até o fim do dia com o pôr do sol. Mas, se esse fosse o caso, quando a refeição teria sido consumida? O professor Jonathan Klawans, especialista em judaísmo antigo, observou: “Visto que o novo dia começa com o pôr do sol, o sacrifício é feito em 14 de nisã, mas o início da Páscoa e a refeição ocorrem na verdade no 15.° dia, embora essa sequência de datas não seja especificada em Êxodo.” Ele também escreveu: “Obras rabínicas . . . nem sequer alegam revelar como o Seder [refeição pascoal] era realizado antes da destruição do Templo” em 70 EC. — O grifo é nosso.
11 Assim, temos motivo para perguntar: que dizer da Páscoa de 33 EC? Bem, em 13 de nisã, à medida que se aproximava o dia “em que se tinha de sacrificar a vítima pascoal”, Cristo disse a Pedro e a João: “Ide e aprontai a páscoa, para que comamos.” (Luc. 22:7, 8) “Por fim . . . chegou a hora” para a refeição pascoal, após o pôr do sol de 14 de nisã, que naquele ano era uma noitinha de quinta-feira. Jesus comeu aquela refeição com seus apóstolos e daí instituiu a Refeição Noturna do Senhor. (Luc. 22:14, 15) Naquela noite, ele foi preso e julgado. Depois, perto do meio-dia de 14 de nisã, ele foi pregado numa estaca e, naquela mesma tarde, morreu. (João 19:14) Desse modo, “Cristo, a nossa páscoa, [foi] sacrificado” no mesmo dia em que o cordeiro pascoal foi abatido. (1 Cor. 5:7; 11:23; Mat. 26:2) Perto do fim daquele dia judaico, Jesus foi sepultado — antes do início de 15 de nisã.* — Lev. 23:5-7; Luc. 23:54

Êxodo 12:24-27
12 Voltemos à situação no Egito. Moisés disse que o povo de Deus deveria guardar a Páscoa; ela se tornaria um regulamento “por tempo indefinido”. Como parte dessa observância anual, seria natural que os filhos fizessem perguntas a seus pais sobre o significado dessa ocasião. (Leia Êxodo 12:24-27; Deut. 6:20-23) Assim, a Páscoa serviria de “recordação” mesmo para as crianças. — Êxo. 12:14.
13 À medida que surgissem novas gerações, lições importantes seriam ensinadas de pai para filho. Umas delas era que Jeová podia proteger seus adoradores. Os filhos aprendiam que ele não era uma deidade irreal, abstrata. Jeová é um Deus real, vivo, que se interessa e age em favor de seu povo. Ele provou isso “quando feriu os egípcios”, mas protegeu os primogênitos israelitas.

Êxodo 12:46
19 Quando os israelitas matavam o cordeiro para a refeição pascoal, eles não deviam quebrar nenhum osso dele. (Êxodo 12:46; Números 9:11, 12) E no caso de Jesus, o “Cordeiro de Deus”, que deu sua vida como resgate? Será que algum osso dele foi quebrado? (João 1:29) Jesus foi pendurado numa estaca de tortura entre dois criminosos. Os judeus pediram que Pilatos mandasse quebrar os ossos de Jesus e dos criminosos. Dessa forma, eles morreriam mais rápido e seus corpos seriam tirados da estaca antes de 15 de nisã, um sábado duplo. Os soldados quebraram as pernas dos dois criminosos, “mas, ao chegarem a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas”. (João 19:31-34) Assim como os ossos do cordeiro pascoal não eram quebrados, os ossos de Jesus também não foram. Portanto, o cordeiro pascoal era como “uma sombra” do sacrifício que Jesus fez em 14 de nisã do ano 33. (Hebreus 10:1) Essas coisas cumpriram as palavras do Salmo 34:20. Isso fortalece nossa confiança nas profecias da Bíblia.

Êxodo 13:18
15 O que mais podemos aprender da saída de Israel do Egito? Que é preciso obedecer a Jeová, independentemente do que ele nos peça para fazer. Os israelitas foram obedientes em cumprir à risca a preparação para a Páscoa. Permaneceram em suas casas durante a noite de 14 de nisã. Quando por fim deixaram o Egito, tiveram de ir “em formação de batalha”. (Êxodo 13:18) Hoje, é muito importante seguirmos as orientações do “escravo fiel e discreto”. (Mateus 24:45) Precisamos ouvir com atenção as palavras de Deus ‘atrás de nós’, dizendo: “‘Este é o caminho. Andai nele’, caso vades para a direita ou caso vades para a esquerda.” (Isaías 30:21) À medida que nos aproximamos do irrompimento da grande tribulação, é bem possível que recebamos instruções detalhadas. Nossa jornada segura nesses dias difíceis que nos aguardam dependerá de acompanharmos o passo de outros servos leais de Jeová.

Êxodo 13:18
16 O povo de Jeová, porém, continuará a desfrutar da segurança de sua “verdadeira habitação” — Jeová Deus. Assim como o profeta Habacuque, eles ‘rejubilarão com o próprio Jeová. Vão jubilar com o Deus de sua salvação’. (Hab. 3:18) De que maneiras Jeová será uma “verdadeira habitação” durante esse período tumultuado? Temos de esperar para ver. Mas podemos ter esta certeza: assim como os israelitas na época do Êxodo, a “grande multidão” permanecerá organizada, sempre alerta às orientações divinas. (Rev. 7:9; Leia Êxodo 13:18.) Essas orientações virão de maneira teocrática, provavelmente por meio das congregações. De fato, os muitos milhares de congregações ao redor do mundo pelo visto se relacionam com os “quartos interiores” de proteção preditos em Isaías 26:20. (Leia.) Você valoriza as reuniões de congregação? Aplica prontamente as orientações que Jeová dá por meio das congregações? — Heb. 13:17.

Êxodo 13:19
11 Moisés foi um dos fortalecidos por esse ato de fé da parte de José. Quando Moisés tinha 80 anos, teve o privilégio de levar os ossos de José para fora do Egito. (Êxodo 13:19) Por volta dessa época, entrou em contato com Josué, que era muito mais novo do que ele. Nos 40 anos que se seguiram, Josué serviu como ajudante pessoal de Moisés. (Números 11:28) Ele subiu com Moisés ao monte Sinai até certa altura e ficou esperando ali até Moisés descer com as tábuas do Testemunho. (Êxodo 24:12-18; 32:15-17) Que rica fonte de conselhos maduros e de sabedoria o idoso Moisés deve ter sido para Josué!

Êxodo 14:1-4
19 Essa situação nos faz lembrar o Êxodo de Israel do Egito. Depois de golpear o Egito com dez pragas devastadoras, Jeová guiou seu povo, não pelo caminho mais curto para a Terra Prometida, mas em direção ao mar Vermelho, onde podia ser facilmente encurralado e atacado. Do ponto de vista militar, parecia ser uma manobra desastrosa. Se você tivesse estado lá, teria obedecido à palavra de Jeová por meio de Moisés e marchado com plena confiança para o mar Vermelho, sabendo que a Terra Prometida ficava em outra direção? — Êxodo 14:1-4.
20 Ao lermos o capítulo 14 de Êxodo, vemos como Jeová livrou seu povo com uma demonstração espantosa de poder. Quanto esses relatos podem fortalecer a nossa fé ao tomarmos tempo para estudá-los e refletir sobre eles! (2 Pedro 2:9) A forte fé, por sua vez, fortalece-nos para obedecer a Jeová, mesmo quando o que ele requer parece ser contrário ao raciocínio humano. (Provérbios 3:5, 6) Portanto, pergunte-se: ‘Esforço-me para aumentar minha fé por meio do estudo diligente da Bíblia, de oração e de meditação, bem como por me associar regularmente com o povo de Deus?’ — Hebreus 10:24, 25; 12:1-3.

Êxodo 14:1-4
10 Em seguida, houve uma surpreendente mudança nos acontecimentos. Jeová disse a Moisés: “Fala aos filhos de Israel que voltem e se acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, à vista de Baal-Zefom.” Por seguirem essas instruções, essa grande multidão ficou confinada entre as montanhas e um braço do mar Vermelho. Parecia não haver saída. Mas Jeová sabia o que estava fazendo. Ele disse a Moisés: “Hei de deixar o coração de Faraó ficar obstinado e ele certamente irá no encalço deles, e eu obterei glória para mim por meio de Faraó e todas as suas forças militares; e os egípcios saberão certamente que eu sou Jeová.” — Êxodo 14:1-4.

Êxo. 14:13, 14, 29-31
9 Às vezes, podemos ficar tão desanimados que corremos o risco de ser vencidos pelos efeitos de emoções negativas. Talvez achemos que não somos capazes de cuidar de determinada responsabilidade bíblica ou privilégio de serviço. Novamente, Jeová pode nos consolar e ajudar. Para ilustrar: quando Josué recebeu a missão de liderar os israelitas contra poderosas nações inimigas, Moisés disse ao povo: “Sede corajosos e fortes. Não tenhais medo nem vos assusteis diante deles, porque Jeová, teu Deus, é quem marcha contigo. Não te desamparará nem te abandonará completamente.” (Deut. 31:6) Com o apoio de Jeová, Josué conseguiu liderar o povo de Deus até a Terra Prometida e vencer seus inimigos. Antes disso, no mar Vermelho, Moisés tinha recebido apoio divino semelhante. — Êxo. 14:13, 14, 29-31.

N.° 1: Êxodo 12:37-51


N.° 2: Que eventos estão associados à presença de Cristo? (rs p. 436 §5–p. 437 §4)

rs p. 436 §5–p. 437 §4 Volta de Cristo
Dan. 7:13, 14: “Aconteceu que chegou com as nuvens dos céus alguém semelhante a um filho de homem [Jesus Cristo]; e ele obteve acesso ao Antigo de Dias [Jeová Deus], e fizeram-no chegar perto perante Este. E foi-lhe dado domínio, e dignidade, e um reino, para que todos os povos, grupos nacionais e línguas o servissem.”
1 Tes. 4:15, 16: “Nós vos dizemos pela palavra de Jeová o seguinte: que nós, os viventes, que sobrevivermos até a presença do Senhor, de modo algum precederemos os que adormeceram na morte; porque o próprio Senhor descerá do céu com uma chamada dominante, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os que estão mortos em união com Cristo se levantarão primeiro.” (Portanto, os que haveriam de reinar com Cristo seriam ressuscitados para estar com ele no céu — primeiro, os que morreram nos anos já passados e depois, os que morreriam após a volta do Senhor.)
Mat. 25:31-33: “Quando o Filho do homem chegar na sua glória, e com ele todos os anjos, então se assentará no seu trono glorioso. E diante dele serão ajuntadas todas as nações, e ele separará uns dos outros assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. E porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à sua esquerda.”
2 Tes. 1:7-9: “A vós, os que sofreis tribulação, alívio junto conosco, por ocasião da revelação do Senhor Jesus desde o céu, com os seus anjos poderosos, em fogo chamejante, ao trazer vingança sobre os que não conhecem a Deus e os que não obedecem às boas novas acerca de nosso Senhor Jesus. Estes mesmos serão submetidos à punição judicial da destruição eterna de diante do Senhor e da glória da sua força.”
Luc. 23:42, 43: “Ele [o malfeitor compassivo que foi pregado na estaca ao lado de Jesus] prosseguiu a dizer: ‘Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino.’ E ele lhe disse: ‘Deveras, eu te digo hoje: Estarás comigo no Paraíso.’” (Sob o governo de Jesus, toda a terra se tornará um paraíso; os mortos que estão na memória de Deus serão ressuscitados com a oportunidade de usufruírem para sempre uma vida perfeita na terra.)

N.° 3: Abner — Quem vive pela espada morre pela espada (it-1 pp. 25-26)

it-1 pp. 25-26 Abner
Abner
[Pai É Uma Lâmpada].
Filho de Ner, da tribo de Benjamim. Primeiro Samuel 14:50, 51, evidentemente, refere-se a Abner como o “tio de Saul”, embora esta frase no hebraico possa ser aplicada quer a Abner quer a Ner, seu pai. Josefo fala de Abner como sendo primo de Saul, e dos pais deles, Ner e Quis, como sendo irmãos. (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], VI, 129, 130 [vi, 6]) No entanto, a história inspirada em 1 Crônicas 8:33 e 1 Crônicas 9:39 parece favorecer grandemente Quis como filho de Ner, e, por isso, irmão de Abner. Isto tornaria Abner o tio de Saul. — Veja também a tabela sob ABIEL N.° 1.
Abner serviu como chefe do exército de Saul, e sua força combatente às vezes assumia grandes proporções, com mais de 200.000 homens. (1Sa 15:4) Em ocasiões especiais, sentava-se ao lado do rei à mesa de banquetes. (1Sa 20:25) Embora, sem dúvida, Abner fosse homem poderoso e valente, foi censurado por Davi, quando este último era fugitivo no ermo de Zife, por ter falhado em proteger devidamente a pessoa de Saul como seu senhor e como “o ungido de Jeová”. — 1Sa 26:14-16.
Depois da morte de Saul na esmagadora derrota imposta pelos filisteus, Abner retirou-se, cruzando o Jordão, para Maanaim, em Gileade, levando consigo Is-Bosete, filho de Saul. Embora Davi tivesse sido proclamado rei em Hébron, pela tribo de Judá, Abner estabeleceu Is-Bosete como rei rival em Maanaim. Abner era, claramente, o poder por trás do trono, e, com o tempo, obteve o apoio de todas as tribos a favor de Is-Bosete, exceto o de Judá. — 2Sa 2:8-10.
Finalmente, os exércitos dos dois reis oponentes se defrontaram numa prova de força junto ao reservatório de Gibeão, no território de Benjamim, a cerca de um terço da distância entre Hébron e Maanaim. Depois de os dois exércitos se avaliarem mutuamente, Abner propôs um combate entre doze jovens guerreiros de cada lado. Os lados se igualavam tanto, que resultou numa matança mútua, provocando um combate em plena escala entre os dois exércitos. As forças de Abner perderam 18 homens para cada baixa entre os soldados de Joabe, e recuaram em direção ao ermo. — 2Sa 2:12-17, 30, 31.
Abner, perseguido por Asael, o ligeiro irmão de Joabe, instou com ele, repetidas vezes, para que voltasse sua atenção para outra parte, e evitasse um encontro mortífero com ele. Quando Asael persistiu em recusar a fazê-lo, Abner finalmente deu poderoso golpe para trás e matou Asael com o conto da sua lança, atravessando-lhe o abdome. (2Sa 2:18-23) Diante do apelo de Abner, Joabe finalmente mandou parar a perseguição, ao pôr-do-sol, e ambos os exércitos iniciaram sua retirada para as suas respectivas capitais. Pode-se ver seu vigor nos 80 km ou mais que as forças de Abner marcharam, descendo à bacia do Jordão, vadeando o rio, então subindo o vale do Jordão até as colinas de Gileade, onde se puseram a caminho de Maanaim. Depois de sepultarem Asael em Belém (talvez no dia seguinte), os homens de Joabe fizeram uma caminhada de mais de 22 km, por toda a noite, através das montanhas, até Hébron. — 2Sa 2:29-32.
Abner apoiou o regime declinante de Is-Bosete, mas também fortaleceu sua própria posição, talvez de olho na realeza, visto que, afinal de contas, era irmão do pai de Saul. Quando repreendido por Is-Bosete, por ter tido relações sexuais com uma das concubinas de Saul (ato somente permitido ao herdeiro do falecido rei), Abner iradamente anunciou que se bandeava para o lado de Davi. (2Sa 3:6-11) Ele fez propostas de paz a Davi, destacando sua própria posição como virtual regente do restante de Israel, exceto Judá. Satisfazendo a exigência de Davi, de devolver-lhe sua esposa Mical, Abner dirigiu-se então em particular aos chefes das onze tribos apartadas de Judá, para consolidar o favor deles para com Davi, o rei designado por Jeová. (2Sa 3:12-19) Depois disso, foi cordialmente recebido por Davi em sua capital, Hébron, e, nesse mesmo dia, empreendeu persuadir todas as tribos a fazerem um pacto com Davi. Mas Joabe, ausente numa incursão, voltou, e, depois de denunciar Abner como espião conspirante, o chamou pessoalmente de volta e engodou Abner a uma situação em que pôde matá-lo. — 2Sa 3:20-27.
Com a morte de Abner, qualquer esperado apoio a Is-Bosete ruiu por terra e Is-Bosete logo foi assassinado por traidores. Com isto, chegou ao fim completo a regência da casa de Saul. — 2Sa 4:1-3, 5-12.
Muitos anos depois, quando se aproximava o tempo de sua própria morte, Davi lembrou-se da morte de Abner (bem como da de Amasa) e incumbiu Salomão da responsabilidade de remover a mancha da culpa de sangue que Joabe trouxera sobre a casa de Davi. (1Rs 2:1, 5, 6) Pouco depois, Joabe, matador de Abner, foi executado por ordens de Salomão. — 1Rs 2:31-34.
Apenas se alista um filho de Abner, Jaasiel, que era um líder na tribo de Benjamim durante o reinado de Davi. (1Cr 27:21) Primeiro Crônicas 26:28 também menciona as contribuições de Abner para o tabernáculo, dentre os despojos obtidos como chefe do exército.

Referências consultadas no site: "Biblioteca On-Line da Torre de Vigia"

Referências ao Biblioteca On-Line da Torre de Vigia

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